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SÃO LUÍS, MARANHÃO, Brazil

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA


A partir da década de 1870, como consequência da Guerra do Paraguai (também chamada de Guerra da Tríplice Aliança) (1864-1870), foi tomando corpo a ideia de alguns setores da elite de alterar o regime político vigente. Fatores que influenciaram esse movimento:

  • O imperador dom Pedro II não tinha filhos, apenas filhas. O trono seria ocupado, após a sua morte, por sua filha mais velha, a princesa Isabel, casada com um francêsGastão de Orléans, Conde d'Eu, o que gerava o receio em parte da população de que o país fosse governado por um estrangeiro.
  • O fato de os negros terem ajudado o exército na Guerra do Paraguai e, quando retornaram ao país, permaneceram como escravos, ou seja, não ganharam a alforria de seus donos.

Durante a Guerra do Paraguai, o contato dos militares brasileiros com a realidade dos seus vizinhos sul-americanos levou-os a refletir sobre a relação existente entre regimes políticos e problemas sociais. A partir disso, começou a desenvolver-se, tanto entre os militares de carreira quanto entre os civis convocados para lutar no conflito, um interesse maior pelo ideal republicano e pelo desenvolvimento econômico e social brasileiro.

Dessa forma, não foi casual que a propaganda republicana tenha tido, por marco inicial, a publicação do manifesto Republicano em 1870 (ano em que terminou a Guerra do Paraguai), seguido pela Convenção de Itu em 1873 e pelo surgimento dos clubes republicanos, que se multiplicaram, a partir de então, pelos principais centros no país.
Ficheiro:Republica1889.jpg
Além disso, vários grupos foram fortemente influenciados pela maçonaria (Deodoro da Fonseca era maçom, assim como todo seu ministério) e pelo positivismo de Auguste Comte, especialmente, após 1881, quando surgiu a igreja Positivista do Brasil. Seus diretores, Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes, iniciaram uma forte campanha abolicionista e republicana.

A propaganda republicana era realizada pelos que, depois, foram chamados de "republicanos históricos" (em oposição àqueles que se tornaram republicanos apenas após o 15 de novembro, chamados de "republicanos de 16 de novembro").
Ficheiro:Rodrigues-republica-mab.jpg
Alegoria da República, quadro de Manuel Lopes Rodrigues

As ideias de muitos dos republicanos eram veiculadas pelo periódico A República. Segundo alguns pesquisadores, os republicanos dividiam-se em duas correntes principais:

  • Os evolucionistas, que admitiam que a proclamação da república era inevitável, não justificando uma luta armada;
  • Os revolucionistas, que defendiam a possibilidade de pegar em armas para conquistá-la, com mobilização popular e com reformas sociais e econômicas.

Embora houvesse diferenças entre cada um desses grupos no tocante às estratégias políticas para a implementação da república e também quanto ao conteúdo substantivo do regime a instituir, a ideia geral, comum aos dois grupos, era a de que a república deveria ser um regime progressista, contraposto à exausta monarquia. Dessa forma, a proposta do novo regime revestia-se de um caráter social revolucionário e não apenas do de uma mera troca dos governantes.



Apesar da mais ampla liberdade de opinião vigente no Segundo Reinado, nunca se havia pensado, antes de 1870, da criação de um Partido Republicano. Somente no ano do término da Guerra do Paraguai, alguns liberais aliados a alguns jovens que ainda não haviam participado de atividades políticas assinaram, em 3 de dezembro de 1870, um manifesto republicano, fundando um clube e um jornal com essa tendência política. Elites civis e militares brasileiras endossaram as idéias políticas de Auguste Comte (1798-1857) que preconizava, entre outros pontos, a separação da igreja e do estado, a educação universal e o fim do poder monárquico hereditário; e proclamaram a república em 15 de novembro de 1889.

Ao ser deposto pelo movimento republicano, em 15 de novembro de 1889, D. Pedro II deixou o país expressando seu "ardente desejo de grandeza e prosperidade para o Brasil". Embora Dom Pedro II tivesse conhecimento da movimentação em prol da república, o mesmo não tentou impedí-la. O Imperador demostrou mais uma vez ser um governante magnânimo e profundo admirador do presidente Abrahan Lincoln (1809-1865) e suas idéias de liberdade.

Nas principais províncias crescia o número de adeptos da República: em São Paulo, Francisco Glicério (1846-1916), Américo Brasiliense e dois futuros presidentes, Prudente José de Morais (1841-1902) e Manuel Ferraz de Campos Sales (1841-1913); em Minas Gerais, Antônio Olinto dos Santos Pires e João Pinheiro; no Rio Grande do Sul, Júlio de Castilhos e Assis Brasil; em Pernambuco, Martins Junior. No Rio de Janeiro, dentre os republicanos, salientam-se Quintino Bocaiúva, Silva Jardim e Lopes Trovão, e na Escola Militar tinha adeptos entre seus discípulos o professor positivista Benjamin Constant Botelho de Magalhães.

Em novembro de 1889 articulou-se uma conspiração entre os republicanos do Rio de Janeiro e de São Paulo, que resolveram que se proclamaria a república no dia 20, quando se reunisse a Assembléia Geral. No dia 11 reuniram-se em casa do Marechal Deodoro da Fonseca para discutir a proclamação. No dia 14, porém, espalharam-se boatos de uma prisão iminente de Deodoro e de Benjamin Constant.

Essa notícia, apesar de não ter fundamentos precipitou os acontecimentos, pondo-se em prontidão alguns corpos da guarnição do Rio de Janeiro. Assumindo o comando desses corpos, na manhã de 15 de novembro o Marechal Deodoro dirigiu-se ao Campo da Aclamação (hoje Praça da República), onde mandou prender o Ministro da Marinha, Chefe da Esquadra, o Barão de Ladário, que, resistindo à ordem de prisão dada por uma tenente, foi por este baleado. Deodoro penetrou no edifício do Quartel General do Exército e aí depôs o ministério. D. Pedro II tendo descido de Petrópolis reuniu o Conselho de Estado no Paço e aceitou o pedido de exoneração do ministério do Visconde de Ouro Preto, encarregando de substituí-lo na chefia do governo o Conselheiro José Antônio Saraiva.

Quando este, à noite, dirigiu-se por escrito a Deodoro, comunicando o ocorrido, já o chefe da revolta havia concordado em assinar os primeiros atos que declaravam instaurado o novo regime, sob a forma republicana e federativa.


Proclamada a República, estabeleceu-se o Governo Provisório chefiado pelo Marechal Deodoro da Fonseca e constituído pelos ministros: Aristides Lobo, do Interior; Campos Sales, da Justiça; Rui Barbosa, da Fazenda; Quintino Bocaiúva, das Relações Exteriores; Benjamim Constant, da Guerra; Eduardo Wanderkolk, da Marinha, e Demétrio Ribeiro, da Agricultura.

O novo governo dirigiu uma proclamação ao país, anunciando a instauração do novo regime. Pelo 1° decreto era adotado o sistema republicano federativo, até que o Congresso Constituinte resolvesse a respeito.

D.Pedro II recebendo a comunicação oficial da Proclamação da República

O governo provisório preocupou-se com a situação da família imperial. Foi solicitada sua retirada do país a que aquiesceu o ex-imperador. Não aceitou, porém, que lhe pagassem 5.000 contos de réis para suas despesas no exílio. Na madrugada de 17 de novembro, a família imperial embarcou para a Europa.

Em relação à ausência de participação popular no movimento de 15 de novembro, um documento que teve grande repercussão foi o artigo de Aristides Lobo, que fora testemunha ocular da proclamação da República, no Diário Popular de São Paulo, em 18 de novembro, no qual dizia:
Cquote1.svgPor ora, a cor do governo é puramente militar e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só porque a colaboração do elemento civil foi quase nula. O povo assistiu àquilo tudo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada!




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Aristides Lobo

Na reunião na casa de Deodoro, na noite de 15 de novembro de 1889, foi decidido que se faria um referendo popular, para que o povo brasileiro aprovasse ou não, por meio do voto, a república. Porém esse plebiscito só ocorreu 104 anos depois, determinado pelo artigo segundo do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988.

No dia 21 de abril de 1993, a opção "república" obteve 86 por cento dos votos válidos, conferindo, finalmente, legitimidade popular ao regime republicano brasileiro. No mesmo plebiscito, o sistema presidencialista de governo foi legitimado pelo voto popular.

Referências: 

The Library of Congress
Wikipedia
FREIRE, Gilberto, Ordem e Progresso. 5.ed. Editora Record, pp. 180-81.


1. Em 1889 oficiais militares, liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca destituíram o imperador Dom Pedro II durante uma demonstração armada. A derrota do regime foi apoiada pelas elites, pois os mesmos sentiam que não precisavam do império para proteger seus interesses.
2. A família real recebeu do governo provisório (República) a nota oficial do exílio. A nota justificou a destituição da mornaquia e ordenou Dom Pedro II e sua família a deixar o país em 24 horas.
3. Depois de muitos anos no controle do Brasil, Dom Pedro II deixou o país para o exílio na França, onde morreu 2 anos mais tarde. O ex-imperador foi acompanhado de sua esposa, sua filha e genro, e seu neto mais velho.
4. No Período de 1889 até 1894 a Velha ou Primeira República foi dominada pelas forças armadas. O Marechal Deodoro da Fonseca liderou o governo provisório em 1889 e se tornou o primeiro presidente do Brasil em 1891.

Fifa descarta gol épico de Ibra em votação: "fica para 2013"

 Foto:   / Getty Images
Gol espetacular de Ibrahimovic só poderá concorrer como mais bonito de 2013
Foto: Getty Images

O lance espetacular de Zlatan Ibrahimovic na vitória da Suécia por 4 a 2 sobre a Inglaterra nesta quarta-feira não será incluído pela Fifa no Prêmio Ferenc Puskas de 2012, que elege o gol mais bonito da temporada. Como a votação popular para a escolha já havia sido iniciado quando o astro do Paris Saint-Germain anotou o quarto gol diante dos britânicos, a entidade máxima do futebol mundial informou que poderá somente entrar na nomeação para o ano que vem.
“A votação pública para escolher o gol mais bonito de 2012 havia sido iniciada às 15h (horário europeu, ou 12h de Brasília) do dia 14 de novembro. O gol de Zlatan Ibrahimovic foi marcado depois desse horário”, esclareceu a Fifa, em comunicado enviado ao Terra.
O inacreditável gol de bicicleta marcado de fora da área pelo sueco no amistoso contra a Inglaterra saiu aproximadamente cinco horas depois do início da votação da Fifa, realizada no site oficial da entidade. Muitos votos já haviam sido feitos, o que inviabilizou a nomeação extraordinária da jogada de Ibrahimovic.
“Dado o número de votos que já haviam sido computados, o comitê do Prêmio Puskas não poderia, a essa altura, incluir um nome à lista dos dez gols indicados desta temporada”, acrescentou a Fifa, que, por outro lado, admitiu nomear a jogada na edição seguinte da premiação.
“O comitê de seleção pode ser nomeado para decidir se incluirá o gol de Zlatan Ibrahimovic como uma nominação especial para 2013”, concluiu a Fifa, que havia informado na manhã de quarta os dez indicados para o prêmio desta temporada. O atacante brasileiro Neymar concorre ao bi, uma vez que um de seus gols na vitória por 3 a 1 sobre o Internacional, pela fase de grupos da Copa Libertadores da América, ficou entre os finalistas.
Fonte: Portal Terra

Eurozona volta à recessão, arrastada por Espanha e Grécia


A Eurozona está oficialmente em recessão, pela segunda vez em três anos, arrastada pelos resultados ruins de Espanha, Itália e Grécia, que tentam cumprir com a política de austeridade ditada desde Bruxelas.
"Durante o terceiro trimestre do ano, o PIB caiu 0,1% na Eurozona", indicou a primeira estimativa do Eurostat. Os técnicos definem uma recessão quando são registrados seis meses consecutivos de contração da atividade econômica.
Na Espanha, quarta economia da união monetária, o PIB registrou uma queda de 0,3%, segundo a Eurostat, coincidindo com os números divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) espanhol.
Em ritmo interanual, a contração do PIB na Eurozona foi de 0,4%, indicou a Eurostat.
"Tudo isso não faz mais do que confirmar uma 'double dip recession' (uma recaída na recessão logo depois de sair de uma), muito temida pelos mercados há meses", considerou Martin Van Vliet, do banco ING. Imediatamente após a crise financeira de 2008, que eclodiu nos Estados Unidos, a Eurozona caiu em recessão, mas havia recuperado o crescimento no terceiro trimestre de 2009.
Segundo as autoridades gregas, o PIB caiu 7,2% no terceiro trimestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior.
O país, que atravessa seu quinto ano consecutivo de recessão, com uma queda acumulada do PIB de 22% desde 2008, prevê em seu orçamento para 2013 um sexto ano consecutivo de recessão com um retrocesso de 4,5% em relação aos 6,5% previstos neste ano.
A economia da Grécia, que se apoia principalmente no consumo interno, se viu duramente afetada pela queda acentuada do poder aquisitivo provocado pela austeridade aplicada desde 2010, após a explosão da crise da dívida.
Os dados despertam o alarme e dúvidas sobre as receitas impostas por Bruxelas e chamam a atenção de alguns países, como Alemanha e Holanda, para recuperar o crescimento e o emprego no bloco, após mais de dois anos da crise de dívida europeia.
Por enquanto, estas medidas - que alguns países, como a Espanha, cumprem rigorosamente - só trouxeram mais recessão, desemprego, queda do consumo, falta de confiança na recuperação econômica e mal-estar social. Para 2013, o governo espanhol prevê uma queda do PIB de 0,5%.
Elas também arrastam para baixo os países mais ricos da Eurozona. A Alemanha, por exemplo, registrou um crescimento de 0,2% no terceiro trimestre. Mas no trimestre anterior seu PIB havia sido de +0,3%. A Holanda, que registrou um leve crescimento de 0,1% no trimestre passado, passou agora a uma contração de -1,1%. A Áustria passou de 0,1% ao vermelho, -0,1%.
Ao menos a França se recuperou, ao passar de -0,1% para um número positivo de 0,2%. A Itália também melhorou, embora tenha se mantido na escala negativa (de -0,7% no trimestre anterior a -0,2% neste).
A queda na Itália é inferior às previsões dos economistas, que estimavam uma contração entre 0,4% e 0,5% do PIB no trimestre, o que foi considerado "uma boa surpresa".
Os cidadãos europeus já perderam a paciência. Centenas de milhares de pessoas protestaram na quarta-feira em Madri, assim como em muitas cidades da Espanha, em um dia de greve geral convocada pelos sindicatos contra a política de austeridade do governo de Mariano Rajoy.
Essas mobilizações fizeram parte de um dia de protestos convocados em vários países europeus contra a austeridade, o desemprego e a precariedade.
O vice-ministro grego das Finanças, Christos Staikouras, explicou recentemente que os credores do país, e em particular o Fundo Monetário Internacional (FMI), se equivocaram sobre o impacto das políticas de austeridade sobre a recessão.
Desde 2009, "o coeficiente multiplicador" das medidas sobre a redução do PIB foi de "aproximadamente 1, em vez de 0,5" que a UE e o FMI levaram em conta quando impuseram medidas à Grécia em troca de seu resgate, explicou o ministro, e disse que o FMI reconheceu seu erro de cálculo.
Recentemente, a Comissão Europeia divulgou suas previsões de outono, nas quais previu que o PIB dos países da Eurozona se contrairá 0,4% neste ano e o crescimento estará em ponto morto em 2013 (+0,1%) até se consolidar gradualmente em 2014.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Zeca Baleiro, Diogo Nogueira e Rita Benneditto - 400 anos de São Luis do...

Pra quem perdeu, aqui vai o programa da TV Brasil, apresentado pelo cantor Diogo Nogueira, com a participação especial de Rita Beneditto e Zeca Baleiro. Músicos maranhenses de grande valor.

sábado, 10 de novembro de 2012

Maranhão 66, o documentário de Glauber Rocha

São Luís - Maranhão: Uma Viagem no Tempo

São Luís - Maranhão - Brasil

A new Atlantic alliance


Brazilian companies are heading for Africa, laden with capital and expertise



IN THE sweaty heat of northern Mozambique, Vale, a Brazilian mining giant, is digging up coal at its mine near the village of Moatize. A 400,000-tonne mound sits ready to burn. The mine can churn out 4,000 tonnes an hour but the railways and ports cannot cope. Vale is working to improve a line through Malawi to take the coal for export. OAS Construtora, another Brazilian firm, has signed a deal with the miner to build part of a new port at Nacala, 1,000km (620 miles) to the north-east, to do the same.
The continent is an important part of Vale’s future, enthuses Ricardo Saad, the firm’s Africa boss. He is not alone in his excitement about Brazil’s prospects. Relations with Africa flourished during the presidency of Luiz Inácio Lula da Silva. He travelled there a dozen times and African leaders flocked to Brazil. His zeal was in part ideological: he devoted much of his diplomacy to “south-south” relations—at the cost, critics say, of neglecting more powerful (and richer) trade partners, such as the United States.

Brazilian businesses seem keen. In 2001 Brazil invested $69 billion in Africa. By 2009, the latest figures available, that had swelled to $214 billion. At first Brazilian firms focused their efforts on Lusophone Africa, Angola and Mozambique in particular, capitalising on linguistic and cultural affinity to gain a foothold. Now they are spreading across the continent.Lula stressed his country’s “historic debt” to Africa, a reference to the 3.5m Africans shipped to Brazil as slaves. Outside Nigeria, Brazil has the world’s biggest black population. Dilma Rousseff, Brazil’s current president, is continuing those policies—though with more emphasis on how the relationship benefits Brazil. There are many ways that it can. Africa needs infrastructure and Brazil has lots of construction firms. Africa sits on oil and minerals in abundance; Brazil has the firms to get them out. Its agribusiness giants are also eyeing up Africa. If the continent’s economy continues to grow as it has in recent years, it will produce millions of customers much like Brazil’s new middle class.

So far a few large firms dominate. Vale’s coal mine in Mozambique is its biggest operation outside Brazil. Odebrecht has been building things in Africa since the 1980s. Early on it was involved in construction of the vast Capanda dam in Angola. It erected the country’s first shopping mall in the capital, Luanda. In Ghana, where demand for homes is so fierce that tenants have to pay up to two years’ rent in advance, OAS, a contractor of Camargo Corrêa, a big conglomerate, is putting up social housing.
Andrade Gutierrez, another construction firm, works on everything from ports to housing and sanitation projects in Angola, Algeria, Congo and Guinea. Petrobras, Brazil’s state-owned oil behemoth, is already pumping oil in Angola and Nigeria and is on the hunt for more in Benin, Gabon, Libya, Nigeria and Tanzania. Consumer companies are setting their sights on a growing market, too. O Boticário, a Brazilian cosmetics firm, has been peddling its products in Angola since 2006.
Brazil v China
Since Brazil cannot compete with the likes of China in the scale of its investment, it has to offer something extra: in particular, technical expertise. With similar climates, agriculture has been a fruitful field of collaboration. In 2008 Embrapa, a Brazilian agricultural-research institute, set up an office in Ghana. Through Embrapa, Brazil has provided technical assistance to the cotton industry in Benin, Burkina Faso, Chad and Mali. Brazilian companies that produce soya, sugar cane, corn and cotton were sniffing out investments in Tanzania earlier this year.
Brazilian firms hope that their reputation will ensure that opportunities keep coming. They are keen to distinguish themselves from competitors, especially the Chinese. They do not want to be seen as grabbing everything they can, says Rodrigo da Costa Fonseca, Andrade Gutierrez’s president in Africa. Whereas Chinese firms are lambasted for their working practices, their Brazilian counterparts emphasise that they play by the rules, are good employers and want to build enduring relationships by offering development aid as well as private investment.
In particular, Brazilians stress that in Africa they employ Africans (Chinese firms are often criticised for shipping in their own people). Around 90% of Odebrecht’s employees in Angola are locals, as are 85% of Vale’s employees in Mozambique.
The Brazilians have not managed to avoid all criticism. Vale has come under fire for its resettlement of over 1,000 families to make way for its coal mine. Most have been moved to a brand-new village at Cateme, 40km away from Moatize. Disgruntled villagers say the cost of living has soared because of the added expense of getting to Tete, the provincial capital. The ground is less fertile and water less plentiful at the new location, say inhabitants, and the houses provided by Vale are shoddily built. In January angry villagers blocked a nearby railway line in protest.
Vale says it is dealing with these problems—fixing the houses and putting on a bus into town. The company is paying the price for being first in, says Altiberto Brandão, who runs Vale’s mine at Moatize. Vale has a 35-year concession so it needs to keep locals on its side: “we don’t want 35 years of problems,” Mr Brandão insists.
Brazil is still enjoying its honeymoon in Africa, says Oliver Stuenkel of the Global Public Policy Institute, a think-tank. Still, Brazil should learn from the mistakes of others, he says. With its prominence in mining, there is always a danger that Brazil is seen as a new colonial power. Though its presence is growing, it is still paltry compared with China’s. Unlike China, Brazil does not need Africa’s resources but is more interested in diversifying its markets. There is no construction in Europe—there is nothing left to build there, laughs OAS’s Africa head, Leonardo Calado de Brito. “Africa is the place to be.”

Paul McCartney - "My Love"

George Harrison and Eric Clapton - 'While my guitar gently weeps'

O inesquecível George Harrison e super banda no The Princes Trust de 1987.

Microsoft está desenvolvendo uma nova tecnologia para tradução simultânea

Fernanda Santos
Para o TechTudo
A Microsoft está desenvolvendo uma nova tecnologia que permite a tradução simultânea de fala em qualquer idioma. A novidade foi apresentada ao público pelo diretor chefe do setor de pesquisa da empresa, Rick Rashid, em outubro durante o evento Microsoft Research Asia’s 21t Century Computing, realizado Tianjin, China. Na ocasião Rashid demonstrou como o aparelho funciona fazendo um discurso em inglês, que era traduzido em tempo real, em texto e também por voz, para mandarim.
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Rick Rashid demonstrando o novo serviço em vídeo (Foto: Reprodução)
A tecnologia apresentada pela Microsoft usa a técnica chamada Deep Neural Network (Redes Neurais Profundas), que foi desenvolvida pela empresa em parceria com a Universidade de Toronto há dois anos. Esta tecnologia “padroniza o comportamento do cérebro humano” e oferece a possibilidade de “treinar mais características e obter um melhor reconhecimento da fala”, se apresentando mais eficiente que as técnicas anteriores.
Na palestra o representante da Microsoft afirma que eles já conseguiram diminuir em 30% a tacha de erro no reconhecimento de palavras em um discurso, “Isso significa que, ao invés de ter uma palavra incorreta entre outras quatro ou cinco, teremos uma errada em sete ou oito”, diz o diretor chefe. Mesmo que o resultado esteja um pouco longe de ser perfeito, a empresa acredita que este é um avanço significativo desde os anos de 1970 e, como irão adicionar mais dados à tecnologia, eles pretendem conseguir obter resultados melhores.
Em sua apresentação, Rashid também falou sobre os avanços da tecnologia de fala até os dias atuais, começando pela forma de ondas simples desenvolvido há 60 anos atrás, abordando também um pouco sobre a técnica conhecida como “escondidos de Markov”, desenvolvida no final dos anos 1970.
O que chamou a atenção durante a apresentação da novidade na China é que o aparelho imita a voz de Rashid enquanto ele discursa, o que foi possível ser feito com a gravação de dados de sua fala em inglês feita uma hora antes da apresentação. Em uma brincadeira durante sua palestra, Rashid diz que o tradutor universal de Star Trek agora é mais do que nunca uma realidade. Confira a seguir a apresentação da tecnologia na íntegra em um vídeo (em inglês) divulgado pela Microsoft:
Fonte: Tech Tudo

PRESSÃO PARA HOMENS SEREM DOMINANTES NO SEXO PODE ATRAPALHAR RELACIONAMENTOS


Ainda há um senso comum de que homens pensam mais em sexo, querem mais sexo, são mais experientes em sexo. E, por mais que, de vez em quando, faça bem para o homem se sentir dessa forma, a expectativa de que ele deve ser o dominante na vida sexual do casal pode atrapalhar o relacionamento.
É isso que revela uma pesquisa da Universidade de Yale, que analisou 357 mulheres e 126 homens. O estudo buscava entender como andava a confiança sexual de jovens sexualmente ativos. Para isso, eles respondiam a perguntas sobre sua vida ‘entre quatro paredes’ em um computador. Ao lado da máquina, havia uma bacia de preservativos femininos (com uma placa instruindo as pessoas a levarem quantos quisessem e mostrando como usá-los). Além das respostas, os pesquisadores analisaram também quantos preservativos os voluntários levavam para casa.
O resultado mostrou que, quanto mais o voluntário (tanto homens quanto mulheres) acreditava que a vida sexual do casal era responsabilidade do homem, menos confiantes eles se sentiam em situações íntimas – e menos preservativos femininos levavam para casa. Segundo os cientistas, os homens que acreditam serem dominantes acabam se sentindo menos confortáveis para discutir o relacionamento e a dinâmica sexual, prejudicando seus relacionamentos.
Mulheres que acreditavam na mesma coisa também discutiam menos suas preferências – embora os cientistas notem que é a minoria das moças que acredita que o homem deva se sentir responsável pela vida sexual do casal.
E você, qual é sua opinião sobre o assunto? 
Fonte: Revista Galileu

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