segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Professores sabem mexer menos no computador do que alunos



A atual geração de professores enfrenta o desafio de aprender a mexer na internet e ensinar com poucos recursos disponíveis.

Pesquisa realizada pelo Cetic.br (Centro de estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação) aponta que 64% dos professores de português e matemática de 497 escolas públicas brasileiras acham que sabem mexer menos no computador que os alunos, informa reportagem de Patrícia Gomes publicada na Folha desta segunda-feira. 

Foram entrevistados 1.541 professores, 4.987 alunos, 497 diretores e 428 coordenadores pedagógicos.

Para Adriana Martinelli, coordenadora de Educação e Tecnologia do Instituto Ayrton Senna, pela primeira vez o papel do professor, como único detentor do conhecimento, está sendo questionado.
"Alunos e professores transitam entre os papéis de ensinar e aprender, principalmente quando trabalhamos com as novas tecnologias".

Dados da pesquisa mostram ainda que as atividades em que os professores mais usam tecnologia são as que têm o centro no docente, sem interação, como exercícios de fixação e aula expositiva, o que é questionado por especialistas.

"A educação tem que ser cada vez mais trabalhada no sentido de partilhar", diz Marc Prensky, educador americano autor dos termos "imigrantes" e "nativos digitais".

Fonte: Folha.com

As culturas e as "drogas"




Com o lançamento do livro Drogas e Cultura: novas perspectivas, editado em parceira com a Universidade Federal da Bahia, o Ministério da Cultura espera contribuir para uma maior eficácia das políticas públicas sobre “drogas” em nosso País. Não poderíamos nos furtar a esta discussão, especialmente pela gravidade crescente de que se reveste. Sobretudo porque dela a dimensão cultural da questão não pode estar ausente, se quisermos desenvolver uma ação responsável sobre o assunto.
O consumo de “drogas” sempre remeteu a várias esferas da vida humana. Fatores de ordem moral e cultural possuem uma ação determinante na constituição de padrões reguladores ou estruturantes do consumo de todos os tipos de “drogas”.
A cultura não é apenas um componente a mais, ela é de fundamental importância. Sentimos que a sociedade não está sabendo tratar o tema das drogas. Ele não é apenas um caso de polícia e de saúde pública. Com “droga”, ou sem “droga”, os seres humanos, ao longo do tempo, têm buscado ampliar o horizonte do real. Parece ser algo intrínseco à sua natureza.
Não podemos continuar tendo uma visão simplista e superficial sobre o assunto. Não se trata de desconsiderar os riscos e as complexidades bioquímicas do uso dessas substâncias, mas de abrir mais espaço para este tipo de reflexão na discussão sobre as “drogas”.
A militarização no combate às “drogas” está perdendo a batalha em todo o Ocidente, e no Oriente. Esta ação não tem diferenciado o usuário do traficante, para ela o consumidor é um cúmplice.
Não basta a descriminalização. Algumas drogas, como o crack, viciam e geram dependências com conseqüências devastadoras; inclusive, parte das drogas legais. A bebida, por exemplo, tem presença maciça nos acidentes de trânsito e muitos remédios causam níveis altos de dependência. Entretanto, não podemos imputar à cultura a possibilidade de solucionar o problema. A cultura entra como um componente a mais de uma análise multidisciplinar, mas de fundamental importância.  
A diferenciação entre o consumo próprio – individual ou coletivo – e o tráfico ainda não foi totalmente estabelecida. A ausência de tal distinção acarreta um tratamento de desconfiança moral, policial e legal frente a todos os usuários de substâncias psicoativas, independente de seus hábitos e dos contextos culturais.
Existem drogas legais, e drogas ilegais. Drogas leves e pesadas. Drogas que criam dependência e drogas que não criam.
Precisamos balizar de um modo mais atento e detalhado as relações entre os usos, os consumos, a circulação e os direitos privados dos cidadãos.
Devemos incorporar uma compreensão “antropológica” sobre as substâncias psicoativas, uma abordagem mais voltada para a atenção aos comportamentos e aos bens simbólicos despertados pelos diversos usos culturais das “drogas”, tanto no nível individual quanto social. Precisamos exercer um papel propositivo na elaboração da atual política nacional sobre a matéria, buscando sempre a ênfase na redução dos danos.
Ao desconhecer certas singularidades e ignorar os diversos contextos culturais, acabamos por tratar de modo estanque e indiferenciado as distintas apreensões culturais e nos tornamos incapazes de distinguir as implicações dos múltiplos usos das “drogas”.
As “drogas” estão na sociedade e nas culturas e, portanto, não podem ser entendidas fora delas. Nossos pesquisadores e nossa legislação devem, em alguma medida, levar em consideração a dimensão cultural para cunhar políticas públicas mais eficazes e mais adequadas à contemporaneidade.   
Juca Ferreira
Ministro de Estado da Cultura

O último post de José Saramago



No dia 18 de junho de 2011, no seu blog "Outros Cadernos", o escritor português José Saramago publicava sua última postagem. Em seu breve texto, Saramago nos deixou um alerta a respeito da necessidade da filosofia e da reflexão nos dias de hoje.

"Acho que na sociedade atual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, não vamos a parte nenhuma."

Bob Esponja canta "Sweet Victory"

Um dos episódios do conhecido personagem Bob Esponja que assisti recentemente trouxe um momento muito bacana. O Lula Molusco teve que bancar o professor de música e ensinar alguns de seus amigos, moradores da Fenda do Biquini, a tocar um instrumento musical para um show marcado de última hora. Ao final, para surpresa de todos, não só conseguiu seu intento como deu nisso que vocês podem ver no vídeo abaixo.


sábado, 8 de outubro de 2011

Aquele momento...

Discurso de Steve Jobs em Stanford


Discurso de Steve Jobs na cerimônia de formatura da Universidade Stanford, na Califórnia, em 12 de junho de 2005, onde fez um balanço de sua vida, falando de sua doença, da perspectiva da morte, de sua visão do futuro, suas intuições, das dificuldades pelas quais passou (e superou) e de suas motivações, num belo exemplo de força, coragem e determinação de quem veio, viu e venceu.

O Eterno "Expresso da Vitória"


O tempo dos “camisas pretas” era coisa do passado. Mas estava nascendo outro apelido, que se tornaria ainda mais notório: criava-se a base para o “Expresso da Vitória”. Sob o comando de Flávio Costa, com Djalma, Maneca, Friaça, Chico, a equipe marcou 40 gols em dez partidas e, invicta, foi campeã com sete pontos a mais do que o Botafogo de Heleno de Freitas. O título valeu aos vascaínos o convite para participar do Torneio dos Campeões Sul-Americanos, no Chile, no ano seguinte: contra o Nacional de Atílio Garcia e o River Plate de Di Stéfano, Barbosa brilhou e o Vasco se tornou o primeiro clube brasileiro a conquistar um título internacional. 
Com aquela base, mais a arrojada contratação de Heleno de Freitas, o Vasco de 49 foi uma covardia: 84 gols em 20 jogos e novo título invicto. O time foi a base da Seleção que esteve a um passo de ganhar a Copa de 50 – da qual Ademir foi o artilheiro. Era apenas o primeiro artilheiro de Copa do Mundo saído do clube: oito anos depois, quando o Brasil conquistou seu primeiro título mundial, na Suécia, os vascaínos tiveram participação decisiva: Bellini foi o primeiro brasileiro a levantar a taça Jules Rimet e Vavá foi o artilheiro do torneio. Naquele mesmo ano, quando o futebol se tornou uma verdadeira coqueluche no País, o Vasco conquistou o “super-supercampeonato”: após um empate tríplice, superou Flamengo e Botafogo para ficar com o título. Foi a última conquista antes de dias difíceis durante a década de 60, em que o Botafogo dominou o futebol do Estado.

Fonte: História do Vasco (esporte.ig)

Everton Lopes fatura ouro inédito no Mundial de Boxe


Foto: AP
Nas semifinais, o brasileiro Everton Lopes (de vermelho) bateu o italiano Vincenzo Mangiacapre

O baiano Everton Lopes fez história no boxe amador brasileiro neste sábado ao se sagrar campeão mundial na categoria meio médio ligeiro (até 64kg), em Baku, no Azerbaijão. O pugilista de 21 anos faturou a medalha de ouro ao vencer na final o ucraniano Denys Berinchyc por 26 a 23.
"Graças a Deus. Me sinto muito feliz. É um oponente muito forte, eu sabia que ele vinha para dentro e usei uma estratégia para manter a luta no corpo a corpo e vencer", comemorou o primeiro brasileiro a faturar uma medalha de ouro em um Mundial de Boxe.
Antes da competição no Azerbaijão, a única medalha brasileira num evento deste nível tinha sido conquistada com Hamilton Rodrigues, bronze na edição de 1986, nos Estados Unidos. Além do ouro de Everton Lopes, o Brasil também faturou um bronze na sexta-feira em Baku, com Esquiva Falcão Florentino, na categoria médio (até 75 kg).
Na decisão deste sábado, Lopes dominou o ucraniano desde o início e abriu boa vantagem no placar ainda no primeiro round. O rival chegou a se recuperar no segundo e terceiro round, mas não o suficiente para reduzir a diferença estabelecida pelo brasileiro, já garantido nos Jogos Olímpicos de Londres, por ter chegado às quartas de final em Baku. Além de Lopes, Florentino e o peso leve Robson Conceição também estão garantidos.
Fonte: Esporte.ig

Fábrica do Toddynho é autuada após falha


A PepsiCo, fabricante do Toddynho, foi autuada ontem pela Vigilância Sanitária do Estado de SP na fábrica de Guarulhos (Grande SP). O valor da multa pode chegar a R$ 175 mil e só será estipulado após se esgotarem as possibilidades de recursos por parte da empresa. A PepsiCo disse que não se manifestaria sobre a autuação porque não havia sido notificada ontem.Uma falha na linha de produção fez com que unidades do Toddynho fossem vendidas com produtos de limpeza em vez de achocolatado. Até ontem, havia subido para 37 o número de pessoas que relataram ter ingerido Toddynho com conteúdo comprometido no Rio Grande do Sul -em 14 cidades.A maioria dos consumidores relata ter tido queimadura e feridas na boca, cólicas e náuseas.


'FALHA PONTUAL'
A equipe de fiscalização disse que "houve falha pontual que envolveu um equipamento de esterilização da fábrica". Esse equipamento é o que fica entre o tanque que guarda o Toddynho e as máquinas de envasamento.Folha mostrou ontem que uma das falhas no processo de produção foi em um dispositivo que faz com que o envase seja interrompido quando os tanques estão sendo lavados.A PepsiCo admite que 80 embalagens foram distribuídas com detergente. Segundo os fiscais, não houve necessidade de interdição da fábrica ou de equipamentos, porque a própria PepsiCo já havia tomado medidas necessárias.Folha procurou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas o órgão não respondeu até o fechamento desta edição. 


Fonte: Folha.com

Bélgica conclui reforma do Estado para pôr fim à crise política

DA EFE
Crise EconômicaOs oito partidos políticos que negociam a formação de um governo na Bélgica conseguiram acertar na madrugada deste sábado os últimos detalhes da reforma do Estado, após uma longa crise política que se prolongou por 482 dias.
Os representantes políticos de todos os grupos negociadores qualificaram o pacto obtido como "um acordo histórico" e "a maior reforma do Estado na história da Bélgica", informou a imprensa local neste sábado.
O pacto solucionou os três pontos que seguiam impedindo o acordo, começando pela realização das eleições federais e regionais, que a partir de 2014 acontecerão simultaneamente, a cada cinco anos.
Além disso, ficou definido que os assuntos de segurança civil e os serviços de bombeiros seguirão sendo de competência federal, assim como a maior parte das disposições reguladas no código de circulação.
O acordo, que marcará a sexta reforma estatal no país, será anunciado formalmente no Parlamento na próxima terça-feira.
Participaram das negociações, pelo lado flamengo, o partido liberal Open Vld, o socialista SP.A, o democrata-cristão CD&V e o ecologista Groen, enquanto a parte francófona foi representada pelo ecologista Ecolo, o liberal MR, o democrata-cristão CDH e o socialista PS.
Muitos negociadores destacaram a importância de demonstrar que o país é capaz de tomar decisões em um momento em que a crise em torno do banco franco-belga Dexia põe em risco a imagem da Bélgica no cenário internacional, indica a agência "Belga".
Ainda ficam pendentes antes da formação de governo várias questões sobre a entrada em vigor dos elementos previstos na reforma, relacionados com a política socioeconômica e o orçamento de 2012.
A questão mais premente a resolver será, no entanto, quais partidos farão parte da coalizão governamental, e especialmente se os ecologistas flamengos (Groen) e francófonos (Ecolo) estarão na mesma.
O socialista Elio di Rupo, que dirige as negociações, promoverá em breve reuniões bilaterais com os diferentes grupos para tratar da futura coalizão de governo.
A fase final das negociações, que segundo diferentes negociadores podem prolongar-se por até três semanas, terá início nos próximos dias.

Fonte: Folha.com

Momento filosófico (por Leônidas Hegenberg)

imagem:Leonidas.jpg
Leônidas Hegenberg
"Nasce o homem num mundo, numa circunstância interpretada, e passa a contar com os objetos que encontra, segundo a interpretação vigente. Contamos com, e essa é uma das mais elementares relações que mantemos com as coisas. Contamos com a existência da rua, quando abrimos a porta de casa para irmos à escola ou ao trabalho. Contamos com encontrar, no lugar em que vimos ontem, as pedras, as casas e as árvores. Prova disso é a surpresa que provocaria a ausência da rua, o deslocamento das árvores ou o desaparecimento das casas, no momento em que abríssemos a porta. Há, em nosso comportamento, um objeto, alvo de nossa atenção. Atrás dele - sem que disso tenhamos nítida consciência - há um sistema sui generis de relações, em virtude do qual os objetos do contorno se vinculam aos objetos de nossa atenção: contamos com eles, acreditamos que se comportam dessa ou daquela maneira, segundo a interpretação em que nascemos". (Leônidas Hegenberg - filósofo brasileiro)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Questão de interpretação


'Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:


'Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. '


Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.


1O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.


2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:

Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.


3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.


4) Aí, chegaram os descamisados da cidade.. Um deles, sabido, fez esta interpretação
:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.


Moral da história:


"A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras.
Nós é que fazemos sua pontuação.
 
E isso faz toda a diferença..."

Texto enviado pela colega Sandra Portugal.

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