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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Pesquisa comprova que ioga melhora a memória


  • Os participantes do estudo que praticaram ioga tiveram até 20% de aumento na memória de longo prazo
    Os participantes do estudo que praticaram ioga tiveram até 20% de aumento na memória de longo prazo
A ioga traz benefícios cognitivos e afetivos importantes para quem a pratica, como melhora da memória e redução dos níveis de estresse. Essas são as conclusões de um estudo científico brasileiro sobre o tema, conduzido pelo Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

A nova pesquisa, publicada em uma revista científica internacional, preenche uma lacuna nos estudos sobre o impacto neuropsicológico da ioga, uma vez que a maioria das investigações sobre a prática carece de controles adequados que garantam o rigor científico ou a aplicação universal dos resultados. Neste estudo, foram utilizados voluntários saudáveis que não praticavam ioga. Eles foram recrutados no Batalhão Visconde de Taunay, em Natal (RN).

Os cientistas conseguiram autorização do coronel Odilon Mazzine Junior para realizar uma atividade atípica para o grupo de 17 soldados que participaram do estudo: uma hora de ioga, duas vezes por semana, durante um semestre. Outros 19 militares não participavam das aulas e serviram como grupo de controle, para que os resultados pudessem ser comparados.

A bióloga Regina Helena da Silva, coordenadora do estudo, pratica ioga há cerca de uma década, mas nunca tinha colocado o exercício sob a lente da psicobiologia, sua área de pesquisa. Animou-se, no entanto, quando o também biólogo Kliger Kissinger Fernandes Rocha pediu que ela o orientasse no doutorado. Ele é professor de ioga e reconhecia as limitações dos estudos sobre o tema. Por isso, sugeriu abordá-lo em uma tese. O trabalho, publicado na revista científicaConsciousness and Cognition, é fruto deste interesse.

Os militares foram avaliados no início e no fim do estudo. Foram aplicados testes de memória e formulários para averiguar o nível de estresse e outras condições psicológicas, bem como testes fisiológicos. "Notamos uma melhora de 20% na memória de longo prazo nos militares que praticaram ioga", afirma Rocha. "É um porcentual que indica um considerável ganho cognitivo", completa. 

Fonte: Notícias Uol/Agência Estado/Jornal da Tarde.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Morre cientista que alertou sobre riscos do buraco da camada de ozônio


Foto: AP
F. Sherwood Rowland em foto tirada em 1989

Morreu neste sábado (10) o cientista F. Sherwood Rowland , prêmio Nobel de química que alertou o mundo sobre o buraco da camada de ozônio. Rowland era professor da Universidade da Califórnia, tinha 84 e morreu em decorrência do mal de Parkinson.
Em 1995, juntamente com três cientistas ele foi laureado com o prêmio Nobel de química por explicar como a camada de ozônio é formada e como processos químicos na atmosfera proviocam a sua decomposição.
O prêmio foi concedido mais de duas décadas depois de Rowland e o pós-doutorando Mario Molina calcularem que se o uso humano de clorofluorocarbonos - um subproduto de aerossóis, desodorantes e outros produtos domésticos - continuassem, a camada de ozônio seria esgotada em questão de décadas. O trabalho foi desenvolvido a partir da descoberta feita pelo cientista Paul Crutzen.
O prognóstico da dupla de pesquisadores chamou muita atenção e foi duramente questionado, pois as propriedades não tóxicas do CFC eram consideradas benéficas para o meio ambiente. O trabalho só ganhou reconhecimento mais de uma década depois de sua publicação com a descoberta de que havia um buraco na camada de ozônio sobre as regiões polares. 
Fonte: Último Segundo IG

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Mulheres atualizam status no Facebook muito mais que os homens


Por Renato Rodrigues, do IDG Now!

    Pesquisa nos EUA revela também que o usuário comum do Facebook tem 245 amigos, e que apenas 10% têm mais de 780 amizades.
Um estudo do Pew Research Center divulgado na sexta (2) revela uma série de dados interessantes sobre o comportamento dos usuários no Facebook.
Eis as principais conclusões:
  • As pessoas comentam mais do que fazem updates: nove atualizações por mês, e 21 comentários.
  • No entanto, mulheres atualizam muito mais que os homens. Enquanto elas postam em média 21 vezes por mês, eles apenas seis.
  • Durante um mês típico no Facebook, 40% dos membros fazem um pedido de amizade, mas 63% deles recebem um.
  • Seus amigos costumam ter mais amizades que você. O usuário comum do Facebook tem 245 amigos, mas seu amigo médio, 359. Esseparadoxo é matemático, e também acontece nas relações off-line.
  • Apenas 10% dos usuários têm mais de 780 amigos.
  • No mês, os usuários clicam em "Curtir" no conteúdo de outros membros uma média de 14 vezes, enquanto suas postagens recebem 20 "Like".
  • Em média, os usuários enviam nove mensagens pessoais por mês, e recebem 12.
  • O mesmo vale para marcação de fotos: 12% marcam pessoas em fotos todo mês, contra 35% que são marcados por outros.
Por que essas discrepâncias existem? Duas palavras: 'usuários avançados', explica o principal autor do estudo, Keith Hampton. Embora representem apenas cerca de 20% a 30% do Facebook, seus níveis de atividade são muito maiores do que o usuário típico, então eles distorcem as médias.
Além disso, esses hard users tendem a se focar em torno de atividades específicas do Facebook. Por exemplo, um membro pode ser forte em fazer pedidos de amizade, mas não em Curtir ou marcar pessoas. Por isso, cada atividade tem seu conjunto de usuários avançados.
Os pesquisadores não notaram sinais de fadiga no uso da rede. Quanto mais amigos as pessoas fazem, mais fazem updates e comentários e clicam em "Curtir".
A pesquisa envolveu 877 usuários americanos, dos quais 269 deram autorização para acesso aos seus logs (registros de atividades) na rede.
Fonte: IDG Now

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