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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

MERCHANDISING: O QUE É? PARA QUE SERVE? QUANDO COMEÇOU?



Fonte: IBOPE

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Para que serve o sexo?


Na opinião de alguns biólogos, o sexo só atrapalha. Os animais que se valem dele para procriar gastam uma parcela enorme do seu tempo à procura da cara-metade, em vez de se dedicar a atividades mais úteis. E ainda correm o perigo de acabar na barriga de um predador. Bem mais espertos seriam, por esse raciocínio, os seres assexuados, como as bactérias e alguns bichos do mar, que se reproduzem por clonagem. Um pedaço da esponja-mãe se separa e vira uma esponja-filha, e assim por diante.
A maioria dos cientistas, no entanto, vê o sexo como uma ferramenta essencial para a sobrevivência das espécies. Ele garante que cada indivíduo seja ao menos um pouquinho diferente dos seus pais, irmãos e primos, pois cada encontro sexual gera uma combinação genética única. A diferença conta, sobretudo, quando algo ameaça a comunidade inteira. Uma praga, por exemplo. Os assexuados, todos iguaizinhos, são dizimados, pois seus genes estão despreparados para resistir ao ataque. Entre os seres gerados pelo sexo, é mais provável que alguns indivíduos sobrevivam e tenham descendentes, graças à diversidade genética.
Não é à toa que 95% dos seres vivos se reproduzem sexualmente, ou seja, pela fusão entre um óvulo e um espermatozóide. Os 5% restantes são espécies muito primitivas. Sem o menor charme de sedução. Sem sexo, não existiriam baleias, borboletas, orquídeas, cegonhas. Nem você.
No caso dos seres humanos, o sexo apresenta ainda algumas vantagens extras. Só o Homo sapiens – além de uma espécie de macacos, os bonobos – é capaz de fazer sexo em qualquer dia do ano, enquanto os demais mamíferos se acasalam apenas nas épocas de cio. Só ele mantém relações sexuais por puro prazer. O sexo, para o bicho homem, tornou-se um fim em si mesmo, sem uma ligação obrigatória com a geração de filhos. Isso acontece porque o bem-estar que resulta do encontro sexual entre o homem e a mulher – o orgasmo – é uma experiência incrivelmente gostosa. As esponjas nem desconfiam.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O que é e para que serve o sono?





Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficarmos acordados no dia seguinte, mas para mantermo-nos saudáveis, com melhor qualidade de vida e até aumento da longevidade.

Os médicos sabem que o processo do sono é regido por um relógio biológico ajustado num ciclo de 24 horas. Os ponteiros desse mecanismo são moldados geneticamente e sua sincronia depende de fatores externos, como iluminação, ruídos, odores, hábitos, tipos de colchões, vida social, etc.


Os especialistas acreditam que a principal peça dessa engrenagem é a melatonina - hormônio produzido no cérebro pela glândula pineal. Ele começa a ser secretado assim que o sol se põe, como um aviso para o organismo se preparar para "dormir".

Quando o processo tem início, a temperatura cai de 1 a 2º C e a pressão arterial também sofre uma leve queda. Daí ao primeiro cochilo é um piscar de olhos.

Em 1953, descobriu-se a existência de uma fase de sono profundo, justamente quando sonhamos. A novidade foi batizada de REM (Rapid Eyes Moviment - Movimento Rápido dos Olhos). Hoje os cientistas já sabem que o sono se divide em cinco fases, repetidas em ciclos, durante a noite. 


Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida. Ou seja: sem o merecido descanso, o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas.

Em estudo realizado pela Universidade de Chicago - EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparável ao de uma pessoa de mais de 60 anos. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes. 

                          
Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não aguentaram mais de dez dias sem dormir. A consequência: morte por infecção generalizada.

Enquanto ficamos na cama, uma espécie de exército de reconstrução atua recuperando as "baixas" acumuladas no período em que ficamos acordados. Isso prepara o corpo para a guerra do dia seguinte.

Durante o sono profundo, as proteínas são sintetizadas em grande escala. Isso tem o objetivo de manter ou expandir as redes de neurônios ligados à memória e ao aprendizado. Nesse processo, o cérebro comanda a produção e a liberação de hormônios, como a melatonina e o próprio hormônio do crescimento. Este garante ao indivíduo longevidade com maior jovialidade. Também regula os níveis de outras substâncias responsáveis pela regeneração de células e cicatrização da pele.

Fonte: Manual do Sono (Ed. 011/Ano 2011)

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