No
decorrer dos séculos, algumas famílias ganharam destaque na História
mundial pelo seu grande poder e renome. Elas mudaram o destino de suas
nações ou mesmo da economia internacional. As famílias foram listadas
pelo fundador do site List Verse,
que esclareceu que ela dá uma visão ampla de algumas das mais poderosas
famílias históricas, não excluindo as casas reais. Confira abaixo.
8 – Família Rothschild
A família Rothschild — muitas vezes referida como Os Rothschilds — é
uma dinastia de origem judaica alemã que comanda o sistema bancário e
financeiro internacional, estabelecendo operações em toda a Europa e
sendo enobrecida pelos governos da Áustria e do Reino Unido.
A ascensão da família à proeminência internacional começou com Mayer
Amschel Rothschild (1744-1812 — foto acima), cuja estratégia para o
sucesso era manter o controle de seus negócios nas mãos da família,
permitindo-lhes manter total discrição sobre o tamanho de sua riqueza e
realizações de negócios.
Mayer Rothschild manteve com sucesso a fortuna com casamentos
arranjados com cuidado entre os membros estreitamente relacionados à
família. O quarto filho dele, Nathan Mayer Rothschild, começou seu
negócio em Londres em 1811, onde o império ainda perdura até hoje. Seus
negócios foram tão importantes que até evitaram grandes crises
financeiras na Inglaterra.
Atualmente, temos até alguns membros da família Rothschild radicados
no Brasil, como o Barão Philippe de Nicolay Rothschild, banqueiro
francês e proprietário de uma exclusivíssima vinícola de champanhe, na
região francesa de mesmo nome (Champagne).
7 – Plantageneta
A Casa de Plantageneta foi uma casa real fundada por Henrique II da
Inglaterra, filho de Godofredo V de Anjou e de Matilde (filha de
Henrique I). Os reis de Plantageneta foram os primeiros a governar o
Reino da Inglaterra no século 12.
No total, 15 monarcas da família governaram a Inglaterra de 1154 até
1485. Uma cultura inglesa distinta e um impulso nas artes surgiram
durante a era Plantageneta, incentivados por alguns dos monarcas que
eram patronos do "pai da poesia inglesa", Geoffrey Chaucer. A
arquitetura também ganhou características específicas, como a
apresentada na Abadia de Westminster.
Houve também progressos duradouros no setor social, quando João I da
Inglaterra assinou a Magna Carta (foto acima), que influenciou no
desenvolvimento do direito comum e direito constitucional. As
instituições políticas, como o Parlamento da Inglaterra, tiveram origem
na era Plantageneta assim como instituições de ensino renomadas
mundialmente, incluindo a Universidade de Cambridge e de Oxford.
6 – Família Nehru-Gandhi
A Nehru-Gandhi é uma família política indiana, que dominou o
Congresso Nacional Indiano na maior parte do início da história da Índia
independente. Três membros da família (Pandit Jawaharlal Nehru, sua
filha Indira Gandhi e seu filho Rajiv Gandhi) foram primeiros-ministros
da Índia, sendo que Indira e Rajiv Gandhi foram assassinados.
Um quarto membro da família, Sonia Gandhi (viúva de Rajiv), é
atualmente a presidente do Congresso, enquanto seu filho, Rahul Gandhi, é
o mais novo membro da família a entrar na política ativa quando
concorreu e ganhou um cargo na câmara do Parlamento da Índia em 2004.
Vale destacar que a família Nehru-Gandhi não está relacionada ao líder da independência indiana Mahatma Gandhi.
5 – Família Khan
Genghis Khan foi o fundador, governante e imperador do Império
Mongol, o maior império em área contígua da História, que se estendia a
partir da Ásia Central, Europa Central até o Mar do Japão, Sibéria,
Índia, Indochina e o planalto iraniano e, por fim, ao oeste até o
Levante e Arábia.
Ele chegou ao poder unindo muitas das tribos nômades do nordeste da
Ásia. Depois de fundar o Império Mongol e ser proclamado "Genghis Khan"
(Khan = governante), começou as invasões e ataques de Kara-Khitan
Canato, Cáucaso, Império Khwarezmid, Xia Ocidental e dinastias Jin.
Durante sua existência, o Império Mongol eventualmente ocupou uma
porção substancial da Ásia Central. Antes de Genghis Khan morrer, ele
nomeou Ogedei Khan como seu sucessor e dividiu seu império entre seus
filhos e netos. Ele morreu em 1227 depois de derrotar os Tangutes.
A figura foi enterrada em uma cova anônima em algum lugar na
Mongólia, em um local desconhecido. Seus descendentes passaram a dominar
outras regiões para o Império Mongol nas áreas citadas acima.
4 – Dinastia Júlio-Claudiana
A dinastia Júlio-Claudiana normalmente refere-se aos primeiros cinco
importantes imperadores romanos: Augusto, Tibério, Calígula (também
conhecido como Caio), Cláudio e Nero, ou à família a que pertenciam. A
dinastia governou o Império Romano a partir de sua formação, de 27 a.C. a
68 d.C., quando o último da linha, Nero, cometeu suicídio.
O nome Júlio-Claudiano deriva do apelido de Augusto, pertencente à
família Julia, e de Tibério, um Claudius de nascimento subsequentemente
adotado. Os sucessores de Augusto são conhecidos por esse nome devido
aos casamentos idealizados por ele entre a sua família, os Julii, e os patrícios Claudii.
Os reinados dos imperadores Júlio-Claudianos suportaram algumas
características semelhantes: todos chegaram ao poder através de relações
indiretas ou adotadas. Cada um expandiu o território do Império Romano e
iniciou grandes projetos de construção.
Segundo as fontes, eles eram geralmente amados pelas pessoas comuns,
mas os historiadores antigos descrevem os imperadores Júlio-Claudianos
como cruéis, loucos, sexualmente perversos e tirânicos.
3 – Família Zhu
"Zhu" era o nome de família dos imperadores da dinastia Ming. Foi
Hongwu (Zhu Yuanzhang — imagem acima) que optou por usar o Ming (que
significa “brilhante”) para o nome dinástico. A dinastia Ming foi a
governante da China de 1368 a 1644, após o colapso da Dinastia Yuan
Mongol.
A Ming foi a última dinastia na China governada por Hans étnicos. Ela
foi uma das mais estáveis e duradouras da história chinesa. Após Hongwu
e Yongle, alguns dos imperadores Ming se destacaram como grandes
governantes.
O curto reinado do imperador Xuande (1426-1435), no entanto, foi
considerado por estudiosos posteriores como uma idade de ouro do bom
governo e patrocínio das artes. Xuande foi ele próprio um artista
talentoso e poeta, reunindo um grupo de artistas na corte.
Embora a primeiro capital Pequim tenha entrado em queda em 1644,
devido a uma rebelião liderada por Li Zicheng (que estabeleceu a
dinastia Shun, logo substituída pela dinastia Qing), os regimes leais ao
trono Ming sobreviveram até 1662.
2 – Família Ptolomeu
A dinastia ptolomaica era uma família real macedônia helenística que
governou o império no Egito por cerca de 300 anos, de 305 a 30 a.C.
Ptolomeu, um dos sete guarda-costas que serviram como generais e
deputados de Alexandre, o Grande, foi nomeado sátrapa (governante de
província) do Egito após a morte de Alexandre em 323 a.C.
Em 305 a.C, ele declarou-se rei Ptolomeu I, sendo mais tarde
conhecido como "Soter" (salvador). Os egípcios logo aceitaram os
Ptolomeus como os sucessores dos faraós do Egito independente e a
família governou a região até a conquista romana de 30 a.C.
O membro mais famoso da linha foi a última rainha, Cleópatra VII,
conhecida por seu papel nos combates políticos romanos entre Júlio César
e Pompeu, e mais tarde entre Otaviano e Marco Antônio. Seu suicídio na
conquista por Roma marcou o fim do domínio Ptolomeu no Egito.
1 – Dinastia Capetiana
Não, essa não é a dinastia do capeta. Na verdade, a dinastia
capetiana se refere a qualquer um dos descendentes diretos de Hugo
Capeto da França. O Rei Juan Carlos da Espanha e Grão-Duque Henri de
Luxemburgo são membros desta família, ambos pela ramificação Bourbon da
dinastia. Essa é a maior casa real europeia.
Ao longo dos séculos anteriores, os capetianos se espalharam pela
Europa, governando toda forma de unidade provincial de reinos até
feudos. Além de ser da família real mais numerosa na Europa, é também
uma das mais incestuosas, especialmente na monarquia espanhola.
Muitos anos se passaram desde que os monarcas capetianos governaram
grande parte da Europa, no entanto, eles ainda permanecem como reis, bem
como outros títulos. Atualmente dois monarcas ainda dominam a Espanha e
Luxemburgo.
O membro da família legítimo atual é Louis Alfonso (foto acima), o
duque de Anjou, que também detém a alegação legitimista ao trono
francês. No geral, dezenas de ramos da dinastia Capeto ainda existem em
toda a Europa.
Fonte(s): List Verse, Forbes Brasil, Megacurioso.