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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Só o Maranhão encerra 2011 com menos de um celular por habitante


Com habilitações recorde em dezembro, Brasil termina 2011 com 242,2 milhões de celulares ativos. Crescimento de 19,36% comparado a 2010.

O Brasil fechou 2011 com mais de 242,2 milhões de acessos na telefonia móvel, segundo balanço divulgado hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No ano, o Serviço Móvel Pessoal (SMP) registrou 39,3 milhões de novas habilitações (crescimento de 19,36%) e teledensidade de 123,87 acessos por 100 habitantes (crescimento de 18,33%. Só o Maranhão é o estado brasieliro com menos de um celular por habitante (teledensidade de 80,39%). Já o Distrito Federal ultrapassou o índice de dois acessos móveis em serviço por habitante.
Dezembro foi o mês de maior número de habilitações em 2011: pouco mais de 6,1 milhões. Um crescimento de 2,6% em relação a novembro. Do total de acessos em operação no país, 191,2 milhões são pré-pagos (81,81%) e 44 milhões pós-pagos (18,19%). No ano anterior (2010), havia 167,1 milhões de acessos pré-pagos (82,34%) e 35,8 milhões pós-pagos (17,66%).
Os terminais 3G (banda larga móvel) totalizaram mais de 41,1 milhões de acessos no ano; crescimento de 99,31% em relação a 2010.
A Vivo continua mantendo a liderança do mercado, com 29,54% de market share, seguida pela Tim (26,46%) e pela Claro (24,9). A distância entre a segunda e terceira colocada aumentou mais em dezembro. A Oi segue na quarta posição, perdendo mercado. Tem agora 18,7%.
Fonte: IDGNow

Fluxo de turistas deve aumentar neste período de férias no Maranhão


No período das férias o Maranhão recebe milhares de turistas vindos de diversas partes do país e do exterior e os polos turísticos do estado são ainda mais procurados. Um fluxo que pode ser medido pelo número de visitantes vistos em São Luís, onde os restaurantes estão lotados, os hotéis e pousadas com ocupação quase completa e os livros de presença em museus cheios de assinaturas.
De acordo com a Secretaria de Estado do Turismo (Setur), o número de turistas que visitam o Maranhão nestas férias de janeiro de 2011 pode chegar a 216 mil, um aumento de cerca de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o estado recebeu 209 mil turistas.
Para o secretário de Turismo, Jura Filho, com as comemorações do quarto centenário de São Luís a lógica é que o estado receba ainda mais visitantes. “Estamos trabalhando um pacote de medidas envolvendo os setores público e privado para atrair mais turistas. As ações integram uma equipe composta pelo Governo do Estado, Ministério do Turismo e Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). A nossa meta é fazer 2012 o ano do Maranhão”, comentou Jura Filho.
Nas praias e no Centro Histórico da capital maranhense é notório o aumento no número de visitantes. Na cidade de Barreirinhas, portão de entrada para os Lençóis Maranhenses, o fluxo de turistas também é intenso. Diversas pousadas estão lotadas, com hóspedes de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A empresária Sonia Cardoso visitou os Lençóis e ficou encantada com o que viu durante o passeio. “Conhecer este lugar superou minhas expectativas, nunca pensei que tudo isso existisse em um só local, uma beleza singular”, explicou ela.
No Sul do estado, onde fica a Chapada das Mesas, o movimento também é grande. Quem visita a região se diverte ao encontrar cachoeiras, trilhas ecológicas e belas paisagens. O aposentado Ricardo Ferreira levou toda a família para conhecer a região e se surpreendeu. “Visitamos as cachoeiras nas cidades de Riachão e Carolina e ficamos encantados, até nos aventuramos a fazer rapel. Foi inesquecível”, contou ele.
Características
O Maranhão, localizado no Nordeste, mas com características também do Norte, tem o privilégio de possuir, devido à exuberante mistura de aspectos da geografia, a maior diversidade de ecossistemas de todo o país. São 640 quilômetros de extensão de praias tropicais, floresta Amazônica, cerrados, mangues, delta em mar aberto e o único deserto do mundo com milhares de lagoas de águas cristalinas compondo um cenário único que está sendo apreciado pelo mundo inteiro.

Um dos destaques no roteiro é São Luís, capital que registra grande procura. A cidade, tombada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco e que está completando 400 anos em 2012, tem cerca de 5 mil imóveis datados dos séculos XVII a XIX, remetendo qualquer pessoa a um passado de muitas riquezas.
DICAS AO TURISTA
- Durante a viagem é recomendado que o turista deixe sempre a bagagem próxima, principalmente os volumes menores;
- Evitar trocar o dinheiro com pessoas desconhecidas. Para efetuar a troca, o recomendado é sempre procurar as Casas de Câmbio ou bancos autorizados;
- Nunca abrir a porta de seu apartamento sem antes identificar o visitante;
- Ao sair para o passeio, evitar levar passaporte, jóias ou grandes quantidades de dinheiro;
- Quando estiver em bares ou restaurantes com mesas nas calçadas, evitar deixar carteira, bolsa ou documentos soltos sobre a mesa e, ainda, evitar pendurar bolsas ou sacolas nas cadeiras;
- Só utilize os serviços de táxis credenciados e devidamente identificados.

Fonte: Setur-MA

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Assaltos a banco e eleições no Maranhão: um estudo de caso

Publico aqui uma interessante pesquisa presente na edição de n.º 20, do ano de 2009, da revista eletrônica "Pensando o Direito", produzida pela Associação Brasileira dos Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais e pela UNB, em parceria com o Ministério da Justiça. 

O fenômeno em estudo (aumento dos assaltos a bancos em períodos próximos a eleições no Maranhão) tem se manifestado, ao longo do tempo, como uma questão intrigante, visto que, passado tal período, o número de ocorrências criminais desta natureza volta a seus patamares habituais, muitas vezes com estatísticas pouco significativas.  

Obs.:Esta pesquisa reflete as opiniões dos seus autores e não do Ministério da Justiça.


2.5 Estudo de caso: asaltos a banco e eleições no Maranhão

2.5.1 Descrição do caso

No final de 2006, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Estado do Maranhão (SEEB-MA), divulgou seu Dossiê Assaltos a Banco (1996-2006), fazendo menção à constância crescente (sic) de “assaltos constantes a bancos, casas comerciais, terminais de auto-atendimento bancário (...)” (SEEB, 2006).

Após a publicação do dossiê, o então diretor da Regional de Imperatriz do referido sindicato, afirmou que “Não pode ser uma simples coincidência os assaltos se intensificarem nos anos eleitorais, e principalmente nos cinco meses imediatamente anteriores aos pleitos” (VIVIANI, 2006).

Decidiu-se, no contexto do presente projeto de pesquisa, por dirigir atenção a esses sinais preliminares, como elementos para a descoberta de caminhos pelos quais se pudesse investigar a correlação entre práticas delituosas relacionadas a desvios patrimoniais e o financiamento privado ilícito de campanhas.

Os dados divulgados pelo SEEB-MA foram inicialmente analisadas a partir dos montantes roubados das agências bancárias do Estado do Maranhão no período de 10 anos, com início em 1996 e conclusão em 2006.

O estudo revelou uma nítida congruência com as observações iniciais do SEEB-MA. 

Nos anos eleitorais de 1996, 1998, 2000, 2002 e 2004 houve em regra um volume maior de dinheiro roubado que nos anos anteriores e posteriores a cada um. Exceção foi o ano de 2006, que apresentou aparente queda nos resultados dessa modalidade de atos ilícitos.

De qualquer forma os dados relativos a 1996 não se referem a todo o ano. Em 2004, houve um montante roubado bastante superior aos dos anos não eleitorais anteriores, apesar de 2005 (ano do referendo das armas) haver sido também marcado por grande soma ilicitamente apropriada.

2.5.2 M etodologia aplicada no estudo de caso

Para testar a hipótese suscitada pelo sindicato optou-se pela produção de dados qualitativos consistentes em entrevista semi-estruturadas com cinco praticantes de assaltos a banco, dois líderes políticos, dois policiais de posição hierárquica elevada e um membro do GECOC – Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas do Estado do Maranhão.

2.5.3 Análise das entrevistas

Dentre os participantes de assaltos a banco entrevistados – num total de cinco pessoas do sexo masculino que admitiram haver realizado pelo menos um ato ilícito dessa natureza no estado do Maranhão – dois afirmaram reconhecer a existência de relações desse tipo de crime com a atividade política.

Esta pesquisa reflete as opiniões dos seus autores e não do Ministério da Justiça O primeiro entrevistado afirmou que “já ouviu falar de alguma participação de políticos. Tem fulano que pode dar um apoio: prefeito, vereador... Soube de uma vez em que quatro ou cinco assaltantes ficaram aguardando a hora do assalto na fazenda de um político”. 

Outro entrevistado, envolvido em assaltos a banco, reconheceu, como o primeiro, ter ouvido falar do apoio de um político, de um vereador. Mesmo para esse, assim como para três outros assaltantes entrevistados, o aumento do volume do dinheiro roubado dos bancos nos anos eleitorais se deve à diminuição da eficiência nas atividades policiais e à majoração da quantidade de dinheiro disponível nos bancos, em virtude das necessidade ínsitas ao próprio processo eleitoral.

O primeiro entrevistado, por outra via, reconheceu que nem todos os participantes do assalto têm acesso às fontes de informação e financiamento da operação. Isso pode justificar em parte a afirmação dos outros três praticantes desse tipo de crime entrevistados nesta pesquisa, no sentido de desconhecer a existência de uma conexão dessa atividade com a política.

O primeiro dirigente da Polícia Civil (PC1) reconheceu preliminarmente que as informações relativas ao aumento do dinheiro roubado das agências bancárias nos anos eleitorais já eram do conhecimento daquele órgão, afirmando: A gente nota claramente que em anos de eleição o pico aumenta. A quantia aumenta. Às vezes a quantidade de roubo a banco também aumenta. Sempre próximo à eleição toda a quantia em dinheiro roubada é maior. A única justificativa que nós encontramos para isso é que exitem políticos ligados ao crime organizado que efetuam roubo a banco.

PC1 afirma que a falta de inquéritos ou ações penais em que a relação entre integrantes da política estadual e os membros das quadrilhas se deve à dificuldade de obtenção de depoimentos. Segundo suas palavras, “nós não temos prova efetiva disso porque quando a gente prende a quadrilha eles simplesmente não comentam, não dizem o nome de ninguém. É um pacto que há entre eles”.

Ainda para PC1, sua observação indica que a conexão crime e política tem, neste caso, nítida correlação com a necessidade de financiamento para as campanhas, afirmando ter... fortes suspeitas de que o aumento é devido a políticos estarem ligados a esse tipo de crime inclusive para se capitalizar para a eleição.

Apesar das dificuldades observadas nas investigações, ele afirma acreditar, sim, na existência de “um apoio de políticos no interior do Estado com relação a esse tipo de crime”, embora reconheça a adoção de regras de conduta por parte dos envolvidos com a finalidade de ocultar a identidade dos políticos envolvidos.

Essas considerações são apoiadas pela entrevista realizada com o segundo entrevistado membro da cúpula da Polícia Civil do Maranhão (PC2). Para ele há um pacto de silêncio entre os membros das organizações criminosas e os políticos a elas relacionados. E apresenta possíveis justificativas para a existência desse acordo de discrição: 

Geralmente esse pacto de silêncio se justifica na medida em que eles precisam de apoio quando eles saírem da prisão. Então aquelas pessoas que dão apoio material, são responsáveis pela logística da quadrilha, não são denunciadas pelo grupo. Porque justamente quando eles saírem, forem soltos, eles vão contar com esse mesmo apoio. E, além disso, há um pacto também no sentido de que essas pessoas que não são denunciadas, eles financiam também a questão dos honorários advocatícios.

PC2 afirma que em algumas ocasiões a polícia chegou a obter informações sobre o apoio prestado por políticos às práticas delituosas. Segundo o delegado: Geralmente quando eles vão fazer, praticar um assalto, na noite anterior ou então dias antes eles ficam homiziados ou num mato, num matagal, ou numa fazenda, que seria o apoio. E geralmente esse apoio é dado por pessoas influentes de certo município e políticos.

Houve um caso, ou melhor, houve vários casos, em que informalmente a gente obteve a informação de que o apoio seria dado por vereadores e até prefeitos de algumas cidades.

A visão dos dois dirigentes da Polícia Civil do Maranhão é convergente. Ambos admitem a associação entre políticos e assaltantes de banco, reconhecem as dificuldades presentes na investigação do liame intersubjetivo e apontam razões para a existência de tais obstáculos. Esse ponto-de-vista é, no geral, acorde com as observações de um dos membros do GECOC. Também ele admite que: Com relação a assalto a banco em período eleitoral, existe esse fenômeno, principalmente em eleições municipais. A gente identifica que existe com mais freqüência, não só de [assalto] a banco, mas a carro forte também. Então são várias as modalidades de assalto. 

E as organizações criminosas que estão atuando são as mais diversas e acabam se misturando.

Também para ele a explicação para essa aproximação se dá em virtude da necessidade de obtenção de verbas de campanha.

[O assalto a bancos] é uma fonte de arrecadação de dinheiro fácil para campanhas. Depois há o envolvimento com muitos assassinatos, pistolagem de alguns políticos, ou por motivação política ou mesmo por questões financeiras. A gente identifica muitos agiotas também já assumindo um papel no financiamento de campanhas.

Na mesma linha de raciocínio do delegado, o Promotor de Justiça avalia que os assaltantes são beneficiados por um esquema de proteção baseado na proximidade mantida com detentores do poder político.

Além disso, há a concessão da infra-estrutura ou, como prefere, de uma logística para a prática do crime. Segundo ele: 

São utilizadas fazendas. Antes da realização do assalto geralmente essas quadrilhas vão para fazendas de pessoas já sabedoras da finalidade para qual está sendo utilizada a fazenda. A gente consegue identificar isso aí. 

Um dos políticos entrevistados concorda com a existência dessa conexão. Seu depoimento, no entanto, apresenta-se um tanto incoerente, pois de início afirma serem poucos os casos de envolvimento de políticos, para logo em seguida dizer ser grande a proporção de prefeitos envolvidos com os assaltos a banco. Segundo ele:  Existem poucos casos de envolvimento de políticos com esses crimes. É uma coisa pesada. É uma minoria, mas que pode causar danos. Já tinha ouvido falar disso. Há muitos prefeitos envolvidos com assalto. Mas isso é minoria na Assembléia Legislativa.

Já o outro político que aceitou conceder a entrevista afirmou que os assaltos não têm vinculação com a política. Para ele, O problema é que no período eleitoral há um afrouxamento no serviço de segurança, porque “(...) a princípio diminui o número de agentes policiais na ação direta de combate”. E segue afirmando que no interior um prefeito tem à disposição todo o efetivo policial, pois banca desde a alimentação até ajudas de custo. Quando vai viajar o prefeito leva o policial. Deixa de ser uma segurança pública para ser uma segurança quase pessoal, para proteger o detentor do cargo público.

O entendimento de que no período eleitoral há um déficit na capacidade de ação da polícia é também lembrado, embora com outros argumentos, por PC1, para quem: Os conflitos eleitorais geram problemas complicados para a polícia. Toda hora denúncia de que estão levando dinheiro daqui para lá, ilegalidades, e a polícia vai ter que ir atrás. 

Às vezes nós somos obrigados a deixar de fazer a nossa rotina de investigação, como nos roubos a banco para ver se não há dinheiro ilícito sendo levado de um ponto a outro aqui na capital.

Nessa passagem identifica-se outra hipótese possível, embora não excludente da anterior, para as causas do aumento dos assaltos a banco no estado do Maranhão no período que antecede as eleições.

2.5.4 Considerações sobre o estudo de caso

Esta pesquisa procurou levantar apenas dados preliminares a partir da premissa sustentada pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Estado do Maranhão, para o qual os períodos eleitorais vêm sendo acompanhados por um acréscimo significativo no volume dos assaltos a banco.

De fato, a partir do dossiê divulgado pela referida entidade sindical, chegou-se preliminarmente à elaboração de pesquisa que confirma a denúncia divulgada. Entretanto, os dados quantitativos relacionados aos montantes roubados e à quantidade de assaltos não são conclusivos, nem exatos, já que algumas vezes os bancos se recusam a revelar os valores levados pelas quadrilhas por razões de segurança interna.

Não há dúvida, no entanto, de que os dados publicados pelos bancos e reunidos pelo SEEB-MA demonstram uma variação constante e relevante nos números relacionados aos montantes roubados, demonstrando ser factível o incremento nos delitos dessa natureza em anos eleitorais.

Essa observação é robustecida pelo conteúdo das entrevistas realizadas, especialmente as realizadas com autoridades ligadas ao sistema de Segurança Pública do Estado do Maranhão.

Direta e especializadamente envolvidos com a investigação de assaltos a banco, as autoridades entrevistadas foram todas acordes com a hipótese de que há uma estreita relação entre o aumento no volume roubado e as necessidades de obtenção de recursos ínsitas às campanhas políticas. Embora não sejam conclusivas, as informações prestadas pelos assaltantes e pelos políticos contêm detalhes que em parte servem de alicerce a esse entendimento.

Esta pesquisa, por sua envergadura, não logrou deixar a salvo de dúvida a denúncia pública apresentada pelo SEEB-MA. Mas sem dúvida demonstrou a sua plausibilidade, o que aconselha maior investigação a respeito, tanto desde um viés acadêmico, como sob a perspectiva da atuação do aparelho de segurança do Maranhão. Também parece recomendável a realização de um estudo de abrangência nacional a fim de que seja verificada a eventual repetição dessas tendências em outros estados e regiões do País.



quinta-feira, 28 de julho de 2011

A adesão do Maranhão à Independência do Brasil

Por Rogério Henrique Castro Rocha


 


O dia de hoje, 28 de julho, comemorado como feriado estadual, demarca na história o dia em que, no ano de 1823 - após vários levantes e a oposição de grande resistência - o estado do Maranhão aderiu à Independência do Brasil.

Os questionamentos que proponho que nos façamos aqui são os seguintes: houve mesmo adesão do Maranhão à independência do Brasil? Seria esse o termo mais apropriado para definir o que historicamente ocorreu em nosso estado?

Em primeiro lugar, vale destacar que a assim chamada "adesão" do Maranhão à Independência do Brasil ante Portugal não aconteceu através de um gesto espontâneo. Logo, não se deu de forma livre da parte daqueles que comandavam o estado colonial à época. 

Em segundo lugar, seguindo-se o mesmo raciocínio constante na afirmação inicial, se não houve concordância expressa livremente, não houve, pois, um assentir, ou seja, não houve um consentimento do Maranhão para com o panorama que se configurava ao resto do país.

Isto posto, podemos afirmar que a palavra adesão, em sentido estrito, não é a melhor expressão linguística para dizer o que se passou naquele período da história. Ademais, o que se caracterizou claramente, desde o início, foi, antes de tudo, resistência e oposição (nunca adesão). 

Mesmo porque aderir é uma ação propositiva, concordancial, um ato de assentimento a determinada realidade. E o Maranhão efetivamente não aderiu (e possivelmente demoraria bem mais a aderir) à independência do Brasil em relação à Coroa Portuguesa.

Por isso, em vez de adesão, proponho adotarmos a expressão utilizada por Marcelo Cheche Galves (2011) em seus estudos, e que, ao meu ver, descreve perfeitamente o fenômeno histórico-social analisado, qual seja, o que houve foi a gradativa "incorporação simbólica do Maranhão ao novo corpo político que se delineava". 

Naquelas circunstâncias, portanto, o Maranhão foi incorporado ao movimento de independência (e não aderiu a ele). E mais: essa incorporação não deu-se efetivamente, mas apenas simbolicamente, visto que o sentimento de não pertencer àquele novo quadro situacional permaneceu ainda arraigado na opinião pública maranhense por um tempo considerável.

A título de aprofundamento, aos curiosos, e a fim de buscar entender as razões pelas quais teimava nosso estado em não desvencilhar-se do Estado Português, seria fundamental consultar as fontes documentais existentes no Arquivo Público do Estado do Maranhão, que conserva vários documentos que retratam a situação política da  época, bem como no período pós-independência. 

Recorrendo-se aos documentos (originais e secundários), sobretudo cartas trocadas entre o governo local e as autoridades de dentro e fora do estado colonial português, pode-se perceber de que forma se desenrolaram as lutas e quais interesses estavam subjacentes à posição maranhense.

No Maranhão do início do século XIX as elites agrícolas e pecuaristas eram fortemente ligadas à Metrópole. Naquele período o estado era uma das regiões mais ricas do país, vivendo uma fase de relativa pujança econômica, com a presença de intenso tráfego comercial com os portugueses, além de existirem fortes laços políticos com a Coroa.


Por ocupar uma posição geográfica privilegiada, mais próxima da Europa, o acesso marítimo a Lisboa tornava-se mais facilitado do que com o sul do país, razão pela qual, por exemplo, os filhos dos comerciantes mais prósperos eram, quase sempre, mandados à Europa, muitos deles fazendo todos os seus estudos escolares e universitários em instituições de ensino de Portugal. 

Outro traço que ajuda a contextualizar o que era o Maranhão daquele tempo - e que nos permite entender melhor a razão de sua resistência à ideia de desvincular-se do domínio português - é o de que nossa região era por demais conservadora e, geralmente, avessa às ordens que partiam do Rio de Janeiro, então principal e mais importante cidade do Brasil e centro do poder do Império do Brasil convertido à independência.

O governo provincial pregava a permanência do Maranhão sob o jugo português, posição essa que se reforçava ainda mais ante a quase inexistência, no seio da sociedade maranhense, de oposição à tese. Fato este também firmado no teor das publicações da imprensa da época, principalmente a da cidade de São Luís, que não só sustentava essa visão anti-separatista, como, de parte da opinião pública, diziam seus cidadãos serem "verdadeiros portugueses".

Segundo nos informa o professor Marcelo Galves, para além das motivações de ordem político-ideológicas, 
O que estava mesmo em jogo era a indicação para cargos públicos e a obtenção de privilégios. Na época, São Luís tinha cerca de 30 mil habitantes. A população masculina, adulta e branca, não chegava a quatro mil pessoas. Entre elas estavam os "homens de bem": importantes fazendeiros e comerciantes que tinham relação próxima com o governo provincial, e por vezes chegavam a ocupar cargos públicos. Em sua maioria, eram membros do Corpo de Comércio e Agricultura da cidade. (GALVES, Marcelo Cheche. Independência é traição. Revista de História da Biblioteca Nacional: Rio de Janeiro, 2008.)
Naquele tempo, uma Junta Governativa fiel às ordens vindas de Lisboa controlava a região do vale do rio Itapecuru, onde estava situada a vila de Caxias, uma das principais cidades do estado atualmente. Foi lá, em Caxias, que o major Fidié (João José da Cunha Fidié) e seus comandados resistiram ao avanço das tropas do Império, após a derrota na Batalha do Jenipapo, travada no vizinho estado do Piauí. 

Fidié, após resistir por alguns dias com seus soldados aos ataques das tropas imperiais, situados no morro do Alecrim (parte mais alta da cidade de Caxias), teve que capitular, sendo preso e depois mandado de volta a Portugal, onde foi recebido como herói.

São Luís, como tradicional reduto português que era, foi bloqueada por mar e ameaçada de bombardeio pela esquadra do almirante escocês Thomas Alexander Cochrane (o Lord Cochrane), sendo forçada a aderir à Independência em 28 de julho de 1823. 

No Brasil, mais especificamente, Cochrane foi crucial nos trabalhos prestados ao imperador D. Pedro I, a quem foi indicado por José Bonifácio de Andrada e Silva, então ministro das relações exteriores. Seus valorosos serviços lhe renderam, dentre outras reverências, o título de Marquês do Maranhão. Título que se vê inscrito na lápide do túmulo onde encontra-se enterrado, na Abadia de Westminster, em Londres.

Lord Cochrane foi, por sinal, um personagem importantíssimo nas lutas de independência na América do Sul, tendo participado das campanhas de libertação do Chile e Peru, a pedido destes governos, com feitos memoráveis, tendo sido contratado para ajudar a combater as forças que resistiam aos processos de independência em curso nesses países. 

Um detalhe interessante é que somente em 7 de Agosto de 1823 foi assinado o termo oficial de Adesão do Maranhão à independência brasileira, na Igreja da Matriz, no centro da cidade Caxias. Ou seja, a adesão maranhense como um todo, se levarmos em conta a referência histórica acerca da data de assinatura do citado documento em Caxias, foi, a bem da verdade, ainda mais tardia que a data hoje simbolizada pelo feriado estadual.


Como bem descreve Galves, ilustrando o clima de tensão que viveu nosso estado, afirma que


Em julho de 1823, uma Câmara Geral reunida em São Luís oficializou a "adesão" da província ao Império brasileiro. Após as formalidades que a ocasião ensejava seguiu-se um espinhoso processo de legitimação do novo centro de autoridade na dinâmica política provincial. A "adesão" - resultado do avanço das tropas oriundas do Ceará e Piauí e do desembarque, em São Luís, liderado pelo almirante Cochrane ante a resistência dos "portugueses" da província - deixou marcas profundas. Da Corte, não tardaram a chegar outras medidas de força, como o reenvio de tropas em 1824, a demissão do presidente da província no final do mesmo ano, e a prisão/julgamento, nos tribunais do Rio de Janeiro, de dezenas de envolvidos nos tumultos que agitaram a cena provincial. (2011, p. 106)
Apesar da proclamação da independência do Brasil em relação a Portugal, todo o legado colonial foi mantido sem que houvesse, de fato (mas apenas ao nível simbólico), uma ruptura histórica real para com o status quo ante. Pelo contrário. A escravidão, a monocultura e a monarquia permaneceram, bem como os demais privilégios que gozava a elite ligada ao poder.

Os anos que se seguiram (chegando aos nossos dias) foram ainda bastantes cruéis com o Maranhão, haja vista sua longa história de governos (e desgovernos) oligárquicos, que contribuíram negativamente para o atual momento do estado (e com reflexos decisivos em seu futuro), levando-o a um empobrecimento secular. Legado nefasto que lhe rende, ainda hoje, péssimos indicadores sócio-econômicos dentro do nosso país.


Referências:

GALVES, Marcelo Cherche. "Aderir, "jurar" e "aclamar": o Império no Maranhão (1823-1826). Almanack. Guarulhos, n. 01, p. 105-118, 1º semestre 2011.

http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/independencia-e-traicao

http://www.maranhaodagente.com.br/adesao-maranhao-independencia-entenda-o-feriado-de-hoje/

http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/lorde_cochrane_marques_maranhao.html

http://cultura.ma.gov.br/portal/sede/index.php?page=noticia_extend&loc=apem&id=13

quarta-feira, 16 de março de 2011

São Luís - MA - Brazil - Imagens de nossa cidade

A ilha de São Luís é a capital do estado do Maranhão, localizada no Nordeste do Brasil. É a única capital de um Estado no Brasil fundada pelos franceses em 1612. Apesar disso, a cidade também foi influenciada pelos holandeses e portugueses. Hoje a cidade tem cerca de um milhão de habitantes. Em 1997 seu centro histórico foi premiado com o Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

The island of São Luís is the capital from the state of Maranhão, localized in the northeast of Brazil. It is the only capital of a state in Brazil founded by the French, in 1612. Despite this, the city was also influenced by the Dutch and the Portuguese. Nowadays the city has about one million inhabitants. In 1997 its historic center was awarded World Heritage Site by UNESCO.

L'île de São Luís est la capitale de l'état de Maranhão, localisé dans le nord-est du Brésil. Il est la seule capitale d'un État au Brésil fondé par les Français, en 1612. Malgré cela, la ville a été également influencée par les Néerlandais et les Portugais. Aujourd'hui la ville compte environ un million d'habitants. En 1997, son centre historique a été classé au patrimoine mondial par l'UNESCO.

La isla de São Luís es la capital del estado de Maranhão, localizada en el noreste de Brasil. Es la única capital de un estado en Brasil fundada por los franceses, en 1612. A pesar de esto, la ciudad también fue influenciada por los holandeses y los portugueses. Hoy en día la ciudad tiene alrededor de un millón de habitantes. En 1997 su centro histórico fue galardonado con el Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO.

L'isola di São Luís è la capitale dello Stato del Maranhão, localizzato nel nord-est del Brasile. E 'l'unica capitale di uno stato del Brasile, fondata dai francesi, nel 1612. Nonostante questo, la città è stata influenzata anche dalla olandese e il portoghese. Oggi la città conta circa un milione di abitanti. Nel 1997 il suo centro storico è stato assegnato Patrimonio dell'Umanità dall'UNESCO.


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Bairro do Renascença


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Bairro do Renascença



Bairro do Renascença


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Bairro do Calhau e Avenida dos Holandeses



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Visão aérea da Península da Ilha




Resultado de imagem para vista aérea noturna av.litorâneaVista Noturna da Avenida Litorânea (Night view of Coastal Highway)

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Pôr do Sol na Praia de São Marcos (Sunset on São Marcos Beach)



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Vista aérea de parcial da Praia da Ponta 'Areia


Jardim do Palácio dos Leões
Jardim do Palácio dos Leões


São Luís
Vista da Beira Mar - Cais da Sagração



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Convento das Mercês



Resultado de imagem para são luis maranhão rua portugalRua Portugal - Centro Histórico

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Praia da Ponta D'Areia (Ponta D'Areia Beach)



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Casario histórico do centro da cidade velha


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Palácio dos Leões (Lions Palace)

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Igreja da Sé


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Igreja de Nossa Senhora dos Remédios (construída em estilo gótico - 1719)


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Praça Gonçalves Dias

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Ponte do São Francisco (ligando a cidade velha e a cidade nova)



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Teatro Arthur Azevedo

São Luís - MA - Brazil - Imagens de nossa cidade

A ilha de São Luís é a capital do estado do Maranhão, localizada no Nordeste do Brasil. É a única capital de um Estado no Brasil fundada pelos franceses em 1612. Apesar disso, a cidade também foi influenciada pelos holandeses e portugueses. Hoje a cidade tem cerca de um milhão de habitantes. Em 1997 seu centro histórico foi premiado com o Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

The island of São Luís is the capital from the state of Maranhão, localized in the northeast of Brazil. It is the only capital of a state in Brazil founded by the French, in 1612. Despite this, the city was also influenced by the Dutch and the Portuguese. Nowadays the city has about one million inhabitants. In 1997 its historic center was awarded World Heritage Site by UNESCO.

L'île de São Luís est la capitale de l'état de Maranhão, localisé dans le nord-est du Brésil. Il est la seule capitale d'un État au Brésil fondé par les Français, en 1612. Malgré cela, la ville a été également influencée par les Néerlandais et les Portugais. Aujourd'hui la ville compte environ un million d'habitants. En 1997, son centre historique a été classé au patrimoine mondial par l'UNESCO.

La isla de São Luís es la capital del estado de Maranhão, localizada en el noreste de Brasil. Es la única capital de un estado en Brasil fundada por los franceses, en 1612. A pesar de esto, la ciudad también fue influenciada por los holandeses y los portugueses. Hoy en día la ciudad tiene alrededor de un millón de habitantes. En 1997 su centro histórico fue galardonado con el Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO.

L'isola di São Luís è la capitale dello Stato del Maranhão, localizzato nel nord-est del Brasile. E 'l'unica capitale di uno stato del Brasile, fondata dai francesi, nel 1612. Nonostante questo, la città è stata influenzata anche dalla olandese e il portoghese. Oggi la città conta circa un milione di abitanti. Nel 1997 il suo centro storico è stato assegnato Patrimonio dell'Umanità dall'UNESCO.


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Bairro do Renascença


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Bairro do Renascença



Bairro do Renascença


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Bairro do Calhau e Avenida dos Holandeses



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Visão aérea da Península da Ilha




Resultado de imagem para vista aérea noturna av.litorâneaVista Noturna da Avenida Litorânea (Night view of Coastal Highway)

por do sol na praia de São Marcos
Pôr do Sol na Praia de São Marcos (Sunset on São Marcos Beach)



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Vista aérea de parcial da Praia da Ponta 'Areia


Jardim do Palácio dos Leões
Jardim do Palácio dos Leões


São Luís
Vista da Beira Mar - Cais da Sagração



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Convento das Mercês



Resultado de imagem para são luis maranhão rua portugalRua Portugal - Centro Histórico

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Praia da Ponta D'Areia (Ponta D'Areia Beach)



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Casario histórico do centro da cidade velha


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Palácio dos Leões (Lions Palace)

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Igreja da Sé


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Igreja de Nossa Senhora dos Remédios (construída em estilo gótico - 1719)


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Praça Gonçalves Dias

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Ponte do São Francisco (ligando a cidade velha e a cidade nova)



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Teatro Arthur Azevedo

São Luís - MA - Brazil - Imagens de nossa cidade

A ilha de São Luís é a capital do estado do Maranhão, localizada no Nordeste do Brasil. É a única capital de um Estado no Brasil fundada pelos franceses em 1612. Apesar disso, a cidade também foi influenciada pelos holandeses e portugueses. Hoje a cidade tem cerca de um milhão de habitantes. Em 1997 seu centro histórico foi premiado com o Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

The island of São Luís is the capital from the state of Maranhão, localized in the northeast of Brazil. It is the only capital of a state in Brazil founded by the French, in 1612. Despite this, the city was also influenced by the Dutch and the Portuguese. Nowadays the city has about one million inhabitants. In 1997 its historic center was awarded World Heritage Site by UNESCO.

L'île de São Luís est la capitale de l'état de Maranhão, localisé dans le nord-est du Brésil. Il est la seule capitale d'un État au Brésil fondé par les Français, en 1612. Malgré cela, la ville a été également influencée par les Néerlandais et les Portugais. Aujourd'hui la ville compte environ un million d'habitants. En 1997, son centre historique a été classé au patrimoine mondial par l'UNESCO.

La isla de São Luís es la capital del estado de Maranhão, localizada en el noreste de Brasil. Es la única capital de un estado en Brasil fundada por los franceses, en 1612. A pesar de esto, la ciudad también fue influenciada por los holandeses y los portugueses. Hoy en día la ciudad tiene alrededor de un millón de habitantes. En 1997 su centro histórico fue galardonado con el Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO.

L'isola di São Luís è la capitale dello Stato del Maranhão, localizzato nel nord-est del Brasile. E 'l'unica capitale di uno stato del Brasile, fondata dai francesi, nel 1612. Nonostante questo, la città è stata influenzata anche dalla olandese e il portoghese. Oggi la città conta circa un milione di abitanti. Nel 1997 il suo centro storico è stato assegnato Patrimonio dell'Umanità dall'UNESCO.


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Bairro do Renascença


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Bairro do Renascença



Bairro do Renascença


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Bairro do Calhau e Avenida dos Holandeses



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Visão aérea da Península da Ilha




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por do sol na praia de São Marcos
Pôr do Sol na Praia de São Marcos (Sunset on São Marcos Beach)



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Vista aérea de parcial da Praia da Ponta 'Areia


Jardim do Palácio dos Leões
Jardim do Palácio dos Leões


São Luís
Vista da Beira Mar - Cais da Sagração



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Convento das Mercês



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Praia da Ponta D'Areia (Ponta D'Areia Beach)



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Palácio dos Leões (Lions Palace)

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Igreja da Sé


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Igreja de Nossa Senhora dos Remédios (construída em estilo gótico - 1719)


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Ponte do São Francisco (ligando a cidade velha e a cidade nova)



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