domingo, 1 de setembro de 2013

COQUETEL - A MARCA E A HISTÓRIA



Cruzar palavras, descobrir significados, exercitar o raciocínio e o cérebro, além de ampliar o conhecimento. É exatamente isso que as revistas de passatempo COQUETEL oferecem, quer seja para estudantes, donas de casa, idosos ou profissionais bem-sucedidos de várias áreas. As revistas oferecem conteúdo cultural gerando uma diversão inteligente e saudável para milhões de brasileiros. 

A história 
No Brasil, as revistas COQUETEL se transformam em sinônimos de palavras cruzadas. Mas afinal, como surgiu e quem inventou as divertidas palavras cruzadas? O surgimento aconteceu no ano de 1913 quando o visionário jornalista Arthur Wynne, então ocupando o cargo de editor do jornal americano The New York World, decidiu lançar uma novidade na seção de passatempos da edição dominical: um diagrama que ele denominou de “Crosswords”. Com o passar dos anos, a novidade virou mania nacional para milhões de pessoas e os Estados Unidos se consagraram como o país que mais consome palavras cruzadas no mundo.


Mas esse divertido passatempo só chegou ao Brasil em 1925 quando o jornal A Noite passou a publicá-lo e atribui-lhe o nome de “palavras cruzadas”, tradução da palavra inglesa “crosswords”. Foi no ano de 1948 que a Editora Gertum Carneiro (atual Ediouro) resolveu apostar nesse segmento e lançou no país a primeira revista de palavras cruzadas. Com o nome de COQUETEL, essa publicação inaugurou um ramo editorial até então carente e revolucionou o mercado brasileiro (hoje o 4º maior mercado de passatempos do mundo). Em uma época em que não havia TV, videocassete, computador e internet, famílias numerosas costumavam preencher o tempo livre com passatempos como adivinhações e charadas. Ao ser editada a primeira revista de palavras cruzadas, o sucesso foi imediato.


Diferentemente dos Estados Unidos, onde as palavras cruzadas apresentam as chaves, ou definições, fora do diagrama, aqui no Brasil tornaram-se mais populares as palavras cruzadas diretas, ou seja, com chaves, ou definições, dentro dos diagramas. Esse tipo de palavras cruzadas foi criado e desenvolvido pelos alemães e introduzido justamente pela COQUETEL. Com o enorme sucesso, nos anos seguintes a COQUETEL começou a publicar outros tipos de passatempo, como por exemplo, caça-palavras, duplex, criptogramas (passatempo em que se descobre uma palavra por meio de símbolos, que equivalem a letras), jogo dos erros e desafios de lógica. Mais recentemente, em 2005, a COQUETEL lançou no país o popular quebra-cabeça matemático, conhecido como Sudoku. Não demorou muito para este tipo de passatempo se tornar um verdadeiro sucesso entre muitos brasileiros. No ano seguinte, lançou a revista Logic Pix, trazendo aos brasileiros os jogos de lógicas japoneses.


Ainda em 2006, a COQUETEL alcançou um feito e tanto ao entrar para o Guinness Book, o livro dos recordes. A conquista ocorreu graças à produção da“Maior Palavra Cruzada Direta do Mundo”, que possuía medidas gigantescas: 25 metros de largura por 1,30 metros de altura e 16 mil quadrinhos com aproximadamente 3 mil definições. O feito pôde ser visto e acompanhado por inúmeras pessoas que visitaram a décima nona edição da Bienal do Livro de São Paulo. E não parou por aí. Criou ainda a “Maior Caça-Palavra do Mundo”, com nada menos que 3,20 metros de largura por 1,30 metros de altura e 18 mil letras.


As revistas COQUETEL passaram por inúmeras transformações, sempre se modernizando, renovando e inovando para crescer junto com seu público. O crescimento não foi apenas no catálogo de publicações. A COQUETEL se empenhou em novos projetos, como por exemplo, os jogos de tabuleiro, licenciados e produzidos pela Grow; e, de olho nas novas tendências, expandiu seus passatempos para novas mídias. Ou seja: transpôs seus maiores sucessos das bancas para o ambiente online. Por isso hoje, é possível jogar os tradicionais passatempos em seu site e até nos celulares. Isso sem contar com os desafios realizados com seus seguidores nos perfis da marca no Facebook e no Twitter.


Atualmente as revistas COQUETEL são abrangentes, pois possuem diversos títulos voltados para públicos específicos, como, por exemplo, o infantil, suprido por títulos como “Picolé” (faixa etária de 5 a 12) e “Brincando e Aprendendo”. As edições variam por níveis de dificuldade (fácil, simples médio, difícil, desafio, letrão), formatos e tipos de passatempos (incluindo palavras cruzadas em inglês). A empresa cultiva, paralelamente, um programa solidário chamado “Coquetel nas escolas”, que tem como objetivo auxiliar crianças de todo o Brasil a aprimorar o aprendizado com a ajuda dos passatempos de suas revistas. Aproximadamente 16.000 instituições de ensino utilizam as revistas como forma de ensinar através do lúdico as matérias da grade curricular.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas modificações ao longo dos anos. Há alguns anos atrás, o logotipo passou a ser aplicado na vertical e não mais na horizontal.


Os slogans 
Bom pra cabeça. (2011) 
Qualquer hora, em qualquer lugar. (2008) 
Atitude Saudável. (2008) 
Não esquenta, faça Coquetel. 



Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 1948 
● Criador: Editora Gertum Carneiro S.A. 
● Sede mundial: Rio de Janeiro, Brasil 
● Proprietário da marca: Empresas Ediouro Publicações Ltda. 
● Capital aberto: Não 
● Diretor executivo: Rogério Ventura 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Segmento: Passatempo e entretenimento 
● Principais produtos: Palavras cruzadas, caça-palavras, problemas de lógica e jogo dos erros 
● Concorrentes diretos: A Recreativa 
● Ícones: As palavras-cruzadas 
● Slogan: Bom pra cabeça. 
● Website: www.coquetel.com.br 

A marca no Brasil 
Hoje em dia a COQUETEL, uma divisão da Ediouro Publicações voltada exclusivamente para a área de passatempos, publica mais de 90 revistas mensais com os mais variados tipos de passatempos, desde palavras cruzadas e jogo dos erros, até jogos de lógica e desafios numéricos. Suas revistas estão disponíveis em todas as bancas e revistarias do Brasil. E cada vez mais os produtos da marca estão presentes em supermercados, lojas de varejo e de conveniência, postos de gasolina, quiosques. Com tiragens que podem chegar a mais de 600 mil exemplares, as revistas atingem 5 milhões de leitores por mês. Aproximadamente 62% de seu mercado é concentrado no estado de São Paulo. A COQUETEL também atua produzindo passatempos para mais de 600 jornais de todo o Brasil. 

Você sabia? 
● Em 2007, por sua vasta experiência no segmento a COQUETEL foi escolhida pela World Puzzle Federation para organizar o World Puzzle Championshippela primeira vez no país. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 
Fonte principal: Mundo das Marcas

22 CRAZY PERSPECTIVE PHOTOS TAKEN WITH A GOPRO CAMERA

Chances are that if you're into extreme sports, you already know about GoPro, the company that makes small, wearable, waterproof and shockproof cameras. Founder Nick Woodman was inspired to start a company dedicated to adventure photography after a 2002 surfing trip to Australia. Hoping to capture incredible images, he soon discovered that high quality equipment could not be obtained for reasonable prices. So, he decided to start a company where everyday people could capture professional-like shots. Hence, the company's name "GoPro."

GoPro's cameras have now been used by the surfing community as well as by the skiing, bicycling, and skydiving communities. Its latest and most advanced model is the Wi-Fi enabled HD HERO3, which was released today. To show you just what this camera is capable, the company also just released an awesome 5-minute video. Warning: It's a heart-thumping, blood-pumping video that'll make you want to grab your bike, surfboard, kayak, or snowboard and just go!
Watch that video after enjoying these 22 photos taken at crazy perspectives by GoPro cameras. They were all shot by GoPro athletes or fans.
Above: Grant Davis used the GoPro Wi-Fi BacPac + Wi-Fi Combo Kit to capture this epic shot on Australia's Gold Coast!
GoPro rockstar Bucky Lasek handplants it in his backyard pool.

Mind bending moment captured by BMX legend Mike "Rooftop" Escamilla. Mike says "I shot this completely solo today using the GoPro wifi remote pack, this product is a game changer for kids!"

Trampoline fun with GoPro user Sindre "Hangloose" Hauglin!

Wakeboarding with GoPro fan Christian Schranz, who says "Air railey at Cableways in Dresden (Leuben Lake)."

GoPro fan Filipe Fernandes encountered a bit of a road block on his mountain bike ride in Portugal!

Ride the Minibus on the Ottawa River! Photo by GoPro fan Patrick Camblin.

Let's go fly a kite, with GoPro fan Lionel Gruffaz!

GoPro athlete Anthony Walsh gets shacked on GoPro's latest shoot.

Congrats to GoPro athlete and LEGEND Kelly Slater for his 51st win on the tour at the Quicksilver Pro France.

Wipeout! Sweet SUP shot by GoPro fan Joan Bonet, upside down in Mallorca!

Dylan James Ferguson Skiing getting some big air at the water ramp park in Park City, Utah!

GoPro Media guru Jordan Miller hanging out on location for the Jeb Corliss wingsuit shoot in China last year.

Can you spot the remote? GoPro rockstar Caleb Farro front-flipping over the Unbound Terrain Park in Mammoth, CA!

GoPro rockstar Nate Bosshard getting steep and deep last winter!

It's too bad Mike "Rooftop" Escamilla never seems like he's having any fun.

Hang gliding over Soca Valley in Slovenia with Matjaz Klemencic! — at Soca Valley, Slovenia.

Look out below! Sweet shot from GoPro fan Guru Khalsa's foot mounted HERO!

Skydiving social. How many GoPros do you see? Photo by Shawn Perreault.

GoPro rockstar Roberta Mancino (Mancino Roberta) flies through the Crack in Switzerland.

Wingsuit flyby. Amazing. *Correction - not a flyby but a true dock! With GoPro fan Barry Holubeck.

Mind (and space) bending skydive photo by Andy Godwin.

Fonte: mymodernmet.com

sábado, 31 de agosto de 2013

6 (possíveis) futuros países dos quais você provavelmente nunca ouviu falar

Quantos países existem hoje no mundo? Desconfie de quem responder rápido demais. Atualmente, a Organização das Nações Unidas conta com 193 países membros e dois observadores – Santa Sé (Vaticano) e Palestina. Mas não para por aí. Estados não reconhecidos lutam para declarar sua independência e ter sua autonomia reconhecida diplomaticamente em todo o mundo. Conheça 6 possíveis futuros países dos quais você provavelmente nunca ouviu falar:
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1. Abecásia
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Se perguntar para os georgianos, é bem possível que se refiram a Abecásia como uma república autônoma da Geórgia. Mas aos abecásios interessa mesmo é ter seu território reconhecido como país independente. O impasse é antigo: toda a região era integrante da União Soviética e, no final da década de 1980, a tensão entre os dois povos se acirrou. Em 1991, a Abecásia declarou sua independência, o que culminou em uma guerra com a Geórgia no ano seguinte. Mesmo depois de conflitos, negociações e acompanhamento das Nações Unidas, a disputa não foi resolvida. Em 2008, outro embate na região (dessa vez, pela independência da Ossétia do Sul) acabou promovendo uma mudança: Rússia, Nicarágua, Venezuela, Nauru, Vanuatu e Tuvalu reconheceram formalmente a independência da Abecásia naquele ano. Mas a situação está longe de ser resolvida por lá, como você vê no próximo item.

2. Ossétia do Sul
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Localizada a 100 metros acima do mar, a Ossétia do Sul também está dentro dos limites da Geórgia. Desde o início da década de 1990, os ossetos defendem sua autonomia – entre 1991 e 1992, após a desintegração da União Soviética, a Ossétia entrou em combate pela primeira vez com os georgianos pela sua independência. Foi o primeiro de uma série de conflitos, o mais recente deles em 2008, quando forças armadas russas tomaram partido no embate sob o argumento de “defender cidadãos russos na Ossétia do Sul e seus próprios soldados de paz estacionados na região separatista”.
A Geórgia não gostou nada. E a situação só piorou quando a Rússia reconheceu formalmente a independência da Ossétia do Sul e da Acabésia em agosto do mesmo ano – decisão qualificada por Estados Unidos e França como “lamentável”. O desejo do povo osseano é se juntar aos seus semelhantes étnicos da Ossétia do Norte, república autônoma integrante da Federação Russa. Mas este objetivo não parece estar próximo de ser alcançado: a Geórgia não reconhece nem mesmo o nome “Ossétia do Sul”, e se refere à região por seu antigo nome, Samachablo; no resto do mundo, apesar de Nicarágua, Venezuela, Nauru, Vanuatu e Tuvalu terem reconhecido a independência do território, outras 15 nações já declararam que não irão legitimar a autonomia das regiões separatistas da Ossétia e da Acabésia.
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3. Transnístria
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Uma pequena faixa de terra localizada entre o rio Dniester e a fronteira ucraniana, a Transnístria é oficialmente parte da Moldávia, mas reivindica sua independência desde a década de 1990. Em 1991, o país impôs o idioma moldavo como língua oficial em todo o território, o que causou revolta na parte  russófona da população. O impasse desencadeou uma guerra civil no território separatista, que deixou mais de 700 mortos e contou com ajuda de intervenção militar russa. As nações assinaram um cessar-fogo em 1992, mas a autonomia política não foi obtida como esperado. Em 2006, um referendo realizado no país-em-potencial atestou o desejo da população de independência e união à Federação Russa. A Moldávia e a comunidade internacional não reconheceram este resultado e o conflito permanece.

4. Alto Carabaque (ou Nagorno-Karabakh)
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Em 12 de julho de 2012, cerca de 100 mil habitantes do Alto Carabaque compareceram às urnas para escolher o novo presidente do território pertencente ao Azerbaijão e próximo à fronteira da Armênia – na ocasião, Bako Sahakyan, quarto presidente do país, foi reeleito para um segundo mandato. A eleição foi vista com apreensão pelo mundo – o Alto Carabaque, também conhecido como Nagorno-Karabakh, não é reconhecido por nenhuma nação, nem mesmo pelos vizinhos. De maioria armena, o território é campo para conflitos e violações de direitos humanos desde a declaração unilateral de independência em 1991. Hoje, ambas as nações possuem mísseis ofensivos, e há apreensão pela possibilidade de agravação do embate entre os países vizinhos.

5. Somalilândia
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Ao chegar a este país localizado no Chifre da África, é bem provável que você veja logo a bandeira da Somalilândia hasteada. Se pegar um táxi ao desembarcar no aeroporto, já vá preparado – deve pagar em moeda local, o shilling da Somalilândia. Mas, não se deixe enganar: este é um país que não existe – pelo menos, não oficialmente. O território, antigo protetorado britânico, declarou sua independência unilateralmente em 1991. Apesar de não ser reconhecido internacionalmente por nenhuma nação, o território foi historicamente autônomo: o atual território da Somália estava dividido entre Itália, França e Inglaterra no século 19; a Somalilândia pertencia ao governo britânico, e chegou a ser independente por cinco dias antes de ser unificada à Somalilândia Italiana para a formação da República Federal da Somália, em julho de 1960.

6. Chipre do Norte
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O Chipre está dividido desde 1974, quando a Turquia invadiu a ilha depois que um golpe militar (apoiado pelo governo de Atenas) depôs o governo legítimo. Não saíram mais de lá. Forças de paz da ONU estimam que 165 mil cipriotas gregos fugiram ou foram expulsos do norte, e 45 mil cipriotas turcos do sul – partes envolvidas apontam que os números são ainda maiores. Em 1983, a área ocupada pela Turquia declarou unilateralmente a independência da República Turca de Chipre do Norte. Só a Turquia reconhece o território separatista, e o país mantém cerca de 30.000 tropas no norte da ilha.
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Imagens: Wikimedia Commons
Fonte: super.abril.com.br

Você sabe qual era o nome original da sua banda preferida?

Algumas das bandas mais famosas do mundo trocaram de nome durante suas trajetórias. Confira abaixo as principais mudanças enquanto imagina o U2 cantando seus sucessos sob o codinome de Feedback.
NIRVANA

RED HOT CHILI PEPPERS


CREED

REM

RADIOHEAD

VAN HALEN

COLDPLAY

BLACK SABBATH

THE BEATLES

LED ZEPPELIN

THE WHO

PEARL JAM

U2

OASIS

QUEEN

MAROON 5

PINK FLOYD

SNOW PATROL
Fonte: fottus.com

sábado, 24 de agosto de 2013

domingo, 18 de agosto de 2013

Os Cem Melhores Poemas do Século XX: Octavio Paz - 84º

Os Cem Melhores Poemas do Século XX: Octavio Paz - 84º

Documento da CIA confirma existência da Área 51

A Área 51, presente na cultura popular e em teorias da conspiração sobre extraterrestres, viagem no tempo e autópsias de alienígenas, apareceu em um documento oficial da CIA - a agência de inteligência americana - sobre um avião espião.  Contudo, não há dados sobre ETs. As informações são do site da ABC.
 Segundo a TV, oficiais e ex-funcionários já falavam da existência da base militar e como ela foi usada para testes do avião U-2, mas é a primeira vez que o governo americano fala abertamente sobre a existência da Área 51 e dá dados específicos sobre seu funcionamento. O relatório inclusive mostra um mapa da área.
O documento de 400 páginas relata o programa de criação dos aviões espiões U-2 e Oxcart, entre 1954 e 1974. A primeira aeronave foi usada largamente pelo governo americano durante a Guerra Fria em missões de reconhecimento. A segunda foi substituída pelo avião SR-71. O texto, contudo, não fala sobre o uso da base após 1974.
Segundo o relatório, como o U-2 e o Oxcart voavam muito mais alto que os demais aviões de sua época, eles eram facilmente confundidos com óvnis. "Os testes de alta altitude do U-2 levaram a um efeito colateral inesperado - um enorme aumento no relato de objetos voadores não identificados (óvnis)", diz o documento. A Força Aérea alegou à época que os habitantes da região estavam vendo fenômenos naturais - e não uma aeronave ultrassecreta.
"O voos do U-2 e, posteriormente, do Oxcart contam por mais da metade dos relatos de óvnis durante o final dos anos 50 e a maior parte dos 60", diz o documento.
A Área 51 foi aberta em 1955 e a segurança e a natureza secreta do local são constantes desde então. Segundo o relatório, a logística e principalmente o deslocamento de funcionários da Lockheed (que trabalhavam nos projetos) sem atrair a curiosidade da população local se tornou um desafio. A resposta foi levar de avião apenas o número necessário de profissionais na segunda-feira, e mandá-los de volta na sexta.
A Área 51 era chamada de "Paradise Ranch" ("Rancho Paraíso") ou simplesmente "the Ranch" ("o Rancho"), segundo o documento, para ficar mais atrativa aos empregados. Além disso, o texto relata três acidentes fatais com o U-2 em 1956. O Arquivo de Segurança Nacional, da Universidade George Washington, conseguiu o documento com a CIA através de um requerimento de liberdade de informação e divulgou o conteúdo na quinta-feira.
Jeffrey Richelson, que fez o pedido, recebeu uma primeira versão em 2002, mas todas as menções à Área 51 haviam sido redigidas. Ele fez um novo pedido em 2005 e, há poucas semanas, recebeu o texto com referências à base
Contudo, o documento aparentemente não dará fim às teorias da conspiração - já que partes do texto ainda estão editadas.
Fonte: Correio de Estado, Domingo, 18.08.2013

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