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sexta-feira, 6 de junho de 2014

CIA não confirma nem desmente que está no Twitter

Reprodução/Twitter/cia
CIA não confirma nem desmente que está no Twitter
"Não podemos confirmar nem desmentir que este seja nosso primeiro tweet", diz mensagem
Washington - A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) lançou nesta sexta-feira sua conta no Twitter com um toque de humor: "Não podemos confirmar nem desmentir que este seja nosso primeiro tweet", diz a mensagem.

Com esta piada sobre seu proverbial hermetismo, a maior agência de espionagem do mundo abriu hoje a conta pública @cia, após anos de ausência na rede social, muito popular entre instituições nos Estados Unidos.
Em seu perfil, a agência se define como a primeira linha de defesa dos EUA e garante: "Alcançamos o que outros não podem conseguir e vamos onde outros não podem ir".
Com este movimento a CIA procura se aproximar do público fora de seu site e das contas oficiais que já mantém no Flickr e no YouTube, explicou a agência em comunicado.
Com a expansão para as redes sociais como Facebook e Twitter, a CIA "será capaz de interagir mais diretamente com o público e dar informação sobre a história da missão da CIA e outros assuntos", explicou o diretor John Brennan.
Brennan afirmou que a CIA tem "importantes conhecimentos para compartilhar".
"Queremos nos certificar de que a informação não confidencial da Agência estará mais acessível para o público americano, ao qual servimos, em consonância com nossa missão de segurança nacional", explicou.
A CIA continuará com a publicação de notícias, declarações e dados de oportunidades de emprego em seu site e no World Factbook, uma ferramenta para divulgar dados sobre a geografia e situação política dos países em todo o mundo.

Fonte: Exame.com

domingo, 18 de agosto de 2013

Documento da CIA confirma existência da Área 51

A Área 51, presente na cultura popular e em teorias da conspiração sobre extraterrestres, viagem no tempo e autópsias de alienígenas, apareceu em um documento oficial da CIA - a agência de inteligência americana - sobre um avião espião.  Contudo, não há dados sobre ETs. As informações são do site da ABC.
 Segundo a TV, oficiais e ex-funcionários já falavam da existência da base militar e como ela foi usada para testes do avião U-2, mas é a primeira vez que o governo americano fala abertamente sobre a existência da Área 51 e dá dados específicos sobre seu funcionamento. O relatório inclusive mostra um mapa da área.
O documento de 400 páginas relata o programa de criação dos aviões espiões U-2 e Oxcart, entre 1954 e 1974. A primeira aeronave foi usada largamente pelo governo americano durante a Guerra Fria em missões de reconhecimento. A segunda foi substituída pelo avião SR-71. O texto, contudo, não fala sobre o uso da base após 1974.
Segundo o relatório, como o U-2 e o Oxcart voavam muito mais alto que os demais aviões de sua época, eles eram facilmente confundidos com óvnis. "Os testes de alta altitude do U-2 levaram a um efeito colateral inesperado - um enorme aumento no relato de objetos voadores não identificados (óvnis)", diz o documento. A Força Aérea alegou à época que os habitantes da região estavam vendo fenômenos naturais - e não uma aeronave ultrassecreta.
"O voos do U-2 e, posteriormente, do Oxcart contam por mais da metade dos relatos de óvnis durante o final dos anos 50 e a maior parte dos 60", diz o documento.
A Área 51 foi aberta em 1955 e a segurança e a natureza secreta do local são constantes desde então. Segundo o relatório, a logística e principalmente o deslocamento de funcionários da Lockheed (que trabalhavam nos projetos) sem atrair a curiosidade da população local se tornou um desafio. A resposta foi levar de avião apenas o número necessário de profissionais na segunda-feira, e mandá-los de volta na sexta.
A Área 51 era chamada de "Paradise Ranch" ("Rancho Paraíso") ou simplesmente "the Ranch" ("o Rancho"), segundo o documento, para ficar mais atrativa aos empregados. Além disso, o texto relata três acidentes fatais com o U-2 em 1956. O Arquivo de Segurança Nacional, da Universidade George Washington, conseguiu o documento com a CIA através de um requerimento de liberdade de informação e divulgou o conteúdo na quinta-feira.
Jeffrey Richelson, que fez o pedido, recebeu uma primeira versão em 2002, mas todas as menções à Área 51 haviam sido redigidas. Ele fez um novo pedido em 2005 e, há poucas semanas, recebeu o texto com referências à base
Contudo, o documento aparentemente não dará fim às teorias da conspiração - já que partes do texto ainda estão editadas.
Fonte: Correio de Estado, Domingo, 18.08.2013

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