sábado, 2 de julho de 2011

Descubra se seu email foi invadido por crackers

Do Blog Vida em Rede


Na semana passada, o Brasil virou alvo de uma inédita ofensiva de crackers contra sites do governo federal. Na ocasião, páginas da Presidência, Receita Federal, Ministério do Esporte e IBGE apresentaram instabilidade ou saíram do ar. Segundo as autoridades, não houve furto de dados confidenciais. Contudo, episódios como esses podem de fato evoluir para a invasão de sistemas e apropriação criminosa de informações, como dados bancários, senhas de e-mail e outros. Um serviço desenvolvido por um especialista de segurança australiano promete descobrir se algum serviço que você usa já foi violado.

Daniel Grzelak é o criador do site “Devo mudar minha senha?” (Should I Change My Password?, em inglês). Trata-se de um banco de dados que reúne informações sobre os vazamentos conhecidos realizados por crackers – inclusive as 62.000 senhas de Twitter, Facebook e Gmail publicadas pelos crackers do LulzSec na semana passada. A cada nova ação criminosa, o serviço é alimentado com os dados. 
Para saber se sua conta foi invadida, basta acessar o site e digitar o e-mail (sem fornecer a senha) em uma caixa de texto. Um sinal verde exibido pelo programa (como mostra a imagem acima) signfica que o banco de dados não possui informações acerca da invasão e do vazamento relativos àquela conta específica. Isso, contudo, não é uma garantia total de segurança, uma vez que os criminosos podem simplesmente não ter divulgado informações eventualmente furtadas.

Caso seja exibido o sinal vermelho, contudo, aí, sim, há uma certeza: a conta já foi invadida. Neste caso, é urgente trocar a senha e investigar as consequência do vazamento dos dados contidos ali.

Português é a principal barreira para estudantes de jornalismo conseguirem estágio


Reproduzo aqui interessante matéria veiculada no Blog do César Soares.



De cada dez estudantes de jornalismo, por exemplo, sete são reprovados por erros de ortografia e dificuldade em elaborar uma redação.

No primeiro semestre de 2011, foram abertas mais de 200 mil vagas de estágio em todo o Brasil. Poderia ser uma notícia ótima, mas ela acabou revelando um problema sério no nosso sistema educacional.

Universitários, candidatos a uma vaga de estágio, fizeram um ditado com 30 palavras. A maioria errou pelo menos um terço delas. Em uma empresa de recrutamento, não tem sido fácil encontrar alguém que preencha os requisitos básicos.

“Tem uma vaga que a gente está com ela aberta há três meses aqui em Belo Horizonte. De cerca de 80 candidatos, quatro chegaram à final”, afirma a psicóloga e analista de RH Vanessa Ramos.

O levantamento de uma das maiores empresas de seleção de estagiários do país revela que o português tem sido a principal barreira para os universitários conseguirem uma vaga. De cada dez estudantes de jornalismo, por exemplo, sete são reprovados por erros de ortografia e dificuldade em elaborar uma redação.

Gabriela Bisotto está no quinto período de jornalismo. Já se inscreveu em vários processos seletivos para estágio. Fez quatro entrevistas e na hora do português: “Eu levei um susto. Não imaginava. Eu pensei que o que fosse ser o diferencial fosse meu inglês, a língua que eu tenho extra, mas eu vi que o português é um diferencial e é complicado”.

Para quem não tem muita intimidade com o nosso idioma, os professores dizem que é preciso disciplina: “Tem que começar por um assunto que te interessa. Se você gosta de carro, vai lá, lê revista sobre carro, livros que falem de carros, de corredores. A primeira coisa é a gente achar um assunto que tem a ver com a gente. Porque, se você pega um assunto que alguém mandou você ler e você tem obrigação de fazer uma prova sobre ele depois, essa leitura vai ficar fatalmente ruim”, explica Carla Viana Coscareli, professora Faculdade de Letras da UFMG.

“Você pode fazer um exercício de ver um filme, começar a contar o filme, a descrever o filme, a fazer comentários sobre o filme. Pode ouvir uma música escreve sobre a música, faz um comentário sobre a música”, sugere Maria do Carmo Viegas, professora de língua portuguesa da UFMG.

No primeiro período de Marketing, Israel Washington Ferreira já garantiu um estágio. Oportunidade conquistada graças a um hábito: “Eu leio dentro do ônibus ou leio quando eu estou em casa”, conta.

“Português é a língua que a gente fala, língua que a gente dominam então ela não é tão difícil. A gente tem que ficar mais atento a umas coisinhas do português padrão que a gente não costuma usar na oralidade, mas isso não é nada impossível”, explica Carla Viana Coscareli.

Fonte: Blog do César Soares

Morre o ex-presidente Itamar Franco

Morreu, este sábado, em São Paulo, o senador e ex-presidente da república brasileira Itamar Franco. O político sofria de leucemia e estava internado no hospital Albert Einstein. Tinha 81 anos.


A doença foi diagnosticada quando o senador fez exames para tratar de uma gripe. Itamar cumpriria mandato até Janeiro de 2019 no Senado Federal.


Eleito senador com mais de cinco milhões de votos pelo Estado de Minas Gerais, Itamar Franco estava internado na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o último dia 27 de Junho e submetia-se a tratamento contra leucemia.

Itamar Franco foi vice de Fernando Collor, assumiu a presidência da república em 1992, após a renúncia do político alagoano, à época envolvido em escândalos e denúncias de corrupção. 

A administração de Itamar foi responsável pelo lançamento do Plano Real, que ajudaria a debelar o fantasma da hiperinflação, estabilizar a economia brasileira e lançar uma nova e forte moeda, ancorada ao dólar: o Real. 

Formado em Engenharia Civil, Itamar iniciou a carreira política em 1958 ao filiar-se no PTB. Antes de se tornar Presidente da República, Itamar Franco ocupou o cargo de senador pelo Estado de Minas Gerais por três mandatos e foi prefeito de Juiz de Fora.

Em 1999, foi eleito governador de Minas Gerais. Quatro anos mais tarde, durante o governo do ex-presidente Lula da Silva, foi o embaixador do Brasil em Roma.

Desembargador do TJ/SP dá verdadeira aula de humanismo




Abaixo, a decisão do desembargador José Luiz Palma Bisson, do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferida num recurso de agravo de instrumento ajuizado contra despacho de um magistrado da cidade de Marília (SP), que negou os benefícios da justiça gratuita a um menor, filho de um marceneiro que morreu depois de atropelado por uma motocicleta.


O menor ajuizou uma ação de indenização contra o causador do acidente pedindo pensão de um salário-mínimo, mais danos morais decorrentes do falecimento do pai. Por não ter condições financeiras para pagar custas do processo, o menor pediu a gratuidade prevista na Lei 1060/50. O juiz, porém, negou-lhe o direito, argumentando que ele não apresentara prova de pobreza e, também, por estar representado no processo por "advogado particular".

Eis o relatório de desembargador:
"Que sorte a sua, menino, depois do azar de perder o pai e ter sido vitimado por um filho de coração duro - ou sem ele , com o indeferimento da gratuidade que você perseguia. Um dedo de sorte apenas, é verdade, mas de sorte rara, que a loteria do distribuidor, perversa por natureza, não costuma proporcionar. Fez caber a mim, com efeito, filho de marceneiro como você, a missão de reavaliar a sua fortuna.
Aquela para mim maior, aliás, pelo meu pai - por Deus ainda vivente e trabalhador - legada, olha-me agora. É uma plaina manual feita por ele em pau-brasil, e que, aparentemente enfeitando o meu gabinete de trabalho, a rigor diuturnamente avisa quem sou, de onde vim e com que cuidado extremo, cuidado de artesão marceneiro, devo tratar as pessoas que me vêm a julgamento disfarçados de autos processuais, tantos são os que nestes vêem apenas papel repetido. É uma plaina que faz lembrar, sobretudo, meus caros dias de menino, em que trabalhei com meu pai e tantos outros marceneiros como ele, derretendo cola coqueiro - que nem existe mais - num velho fogão a gravetos que nunca faltavam na oficina de marcenaria em que cresci; fogão cheiroso da queima da madeira e do pão com manteiga, ali tostado no paralelo da faina menina.
Desde esses dias, que você menino desafortunadamente não terá, eu hauri a certeza de que os marceneiros não são ricos não, de dinheiro ao menos. São os marceneiros nesta Terra até hoje, menino saiba, como aquele José, pai do menino Deus, que até o julgador singular deveria saber quem é.
O seu pai, menino, desses marceneiros era. Foi atropelado na volta a pé do trabalho, o que, nesses dias em que qualquer um é motorizado, já é sinal de pobreza bastante. E se tornava para descansar em casa posta no Conjunto Habitacional Monte Castelo, no castelo somente em nome habitava, sinal de pobreza exuberante.

Claro como a luz, igualmente, é o fato de que você, menino, no pedir pensão de apenas um salário mínimo, pede não mais que para comer. Logo, para quem quer e consegue ver nas aplainadas entrelinhas da sua vida, o que você nela tem de sobra, menino, é a fome não saciada dos pobres.
Por conseguinte um deles é, e não deixa de sê-lo, saiba mais uma vez, nem por estar contando com defensor particular. O ser filho de marceneiro me ensinou inclusive a não ver nesse detalhe um sinal de riqueza do cliente; antes e ao revés a nele divisar um gesto de pureza do causídico. Tantas, deveras, foram as causas pobres que patrocinei quando advogava, em troca quase sempre de nada, ou, em certa feita, como me lembro com a boca cheia d'água, de um prato de alvas balas de coco, verba honorária em riqueza jamais superada pelo lúdico e inesquecível prazer que me proporcionou.
Ademais, onde está escrito que pobre que se preza deve procurar somente os advogados dos pobres para defendê-lo? Quiçá no livro grosso dos preconceitos...
Enfim, menino, tudo isso é para dizer que você merece sim a gratuidade, em razão da pobreza que, no seu caso, grita a plenos pulmões para quem quer e consegue ouvir.
Fica este seu agravo de instrumento então provido; mantida fica, agora com ares de definitiva, a antecipação da tutela recursal.
É como marceneiro que voto.

Complementando a informação sobre o Processo (por JusBrasil):
Agravo de Instrumento 0084039-57.2005.8.26.0000
Relator(a): Palma Bisson
Comarca: Marília
Órgão julgador: 36ª Câmara do D.OITAVO Grupo (Ext. 2° TAC)
Data do julgamento: 19/01/2006
Data de registro: 30/01/2006
Outros números: 1001412000
Ementa: Agravo de instrumento - acidente de veículo - ação de indenização -decisão que nega os benefícios de gratuidade ao autor, por não ter provado que menino pobre é e por não ter peticionado por intermédio de advogado integrante do convênio OAB/PGE - inconformismo do demandante - faz jus aos benefícios da gratuidade de Justiça menino filho de marceneiro morto depois de atropelado na volta a pé do trabalho e que habitava castelo só de nome na periferia, sinais de evidente pobreza reforçados pelo fato de estar pedindo aquele uma pensão de comer, de apenas um salário mínimo, assim demonstrando, para quem quer e consegue ver nas aplainadas entrelinhas da sua vida, que o que nela tem de sobra é a fome não saciada dos pobres - a circunstância de estar a parte pobre contando com defensor particular, longe de constituir um sinal de riqueza capaz de abalar os de evidente pobreza, antes revela um gesto de pureza do causídico; ademais, onde está escrito que pobre que se preza deve procurar somente os advogados dos pobres para defendê-lo? Quiçá no livro grosso dos preconceitos... - recurso provido.

Suzane Von Richthofen continuará presa em regime fechado


"Entreguei tudo para Deus", disse Suzane à revista "Veja"
O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou liminar em habeas corpus a Suzane von Richthofen. Ela cumpre pena de 39 anos de reclusão pelo homicídio triplamente qualificado - por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas - de seus pais. Com a decisão, Suzane continua em regime fechado. 

A progressão para o regime semiaberto pedida por Suzane foi negada pelo juízo de primeira instância. O recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo também foi negado, sob o argumento de que o exame criminológico mostrou imaturidade, egocentrismo, impulsividade, agressividade e a ausência de remorso por parte de Suzane.

Os advogados dela afirmam o contrário. Segundo eles, o bom comportamento, a espontânea apresentação à justiça, o exercício ininterrupto de atividades laborativas e o parecer favorável à progressão são elementos que atestam o preenchimento dos requisitos necessários à obtenção do benefício.

O ministro Og Fernandes destacou que a liminar em habeas corpus exige a demonstração expressa de sua necessidade e urgência, por conta da sua excepcionalidade. O ministro afirmou que tais circunstâncias não se revelam em exame superficial, e que a análise aprofundada acontecerá no julgamento do mérito, que caberá à Sexta Turma. Por esse motivo, negou o pedido.

Fonte: Jornal Carta Forense
Autor: ASCOM-STJ

LEIS CURIOSAS


Palestina
As mulheres da Faixa de Gaza são proibidas de fumarem narguilé em locais públicos. Segundo o grupo islâmico Hamas, que criou a proibição, as mulheres fumando contrariam as  tradições e normas sociais.

Alemanha 
A cidade de Fluorn-Winzeln é oficialmente uma “zona livre de Papai Noel”. Isso significa que a imagem do bom velhinho fica proibida no local, até mesmo na época de Natal. O objetivo é resgatar a figura histórica de São Nicolau.

Croácia 
Por causa da crise financeira de 2008, o governo decidiu proibir as festas de fim de ano no país. Natal e Ano Novo tiveram de passar em branco, com o objetivo de reduzir os gastos dos cidadãos.

Irã
A polícia proibiu as vitrines com gravatas e roupas íntimas femininas. As roupas íntimas de mulher só podem ser expostas em manequins no interior da loja, mas com a condição de não haver vendedores homens no estabelecimento. O governo também proibiu os homens de usarem cabelos compridos. Foi lançada até uma cartilha com os cortes de cabelo permitidos para os homens. Penteados com rabo-de-cavalo, claro, ficaram de fora.

Nepal
Os funcionários do Aeroporto Internacional de Katmandu são proibidos de trabalhar usando calças com bolso. O objetivo da proibição é acabar com a prática do suborno.

Fonte: Guia dos curiosos

OS DISCOS MAIS VENDIDOS DO BRASIL




Roberto Carlos, um dos maiores vendedores de discos do Brasil.


Esta é a lista de recordistas de vendas de discos no Brasil, que são as maiores vendas de artistas nacionais, quanto internacionais no Brasil, de formatos físicos e digitais. Em primeiro lugar aparece a dupla de música sertanejaTonico & Tinoco que venderam entre 50 e 150 milhões de cópias. Em segundo lugar está o cantor Roberto Carlos, que começou sua carreira na década de 50 e que vendeu mais de 120 milhões de discos em sua carreira, comprovadas pela ABPD.

Na terceira posição está o cantor, já falecido, Nélson Gonçalves, com mais de 75 milhões em vendas. A artista do sexo feminino mais bem-sucedida é a cantora Rita Lee e seus mais de 55 milhões de discos em toda a carreira. As vendas registradas neste anexo de artistas internacionais são contabilizadas a partir de 1990, data que as apurações da ABPD começaram, e a primeira posição é ocupada pela cantora Madonna, com mais de 3,5 milhões de cópias comercializadas. Logo em seguida vem a banda irlandesa U2, com 2,5 milhões.

Desde novembro de 2008, a Associação Brasileira de Produtores de Discos começou a apurar as vendas digitais, que são os downloads pela internet e ringtones, que são vendas feitas via telefonia movél (celular). Em primeiro lugar em vendas nacionais está a banda Jota Quest, com mais de 3 milhões de downloads pagos. Em segundo a cantora Ivete Sangalo, com 2,5 milhões em vendas. No repertório internacional encontra-se o grupo The Killers, com mais de 1,150 milhões, seguido do cantor Lenny Kravitz, com um milhão.

FONTE: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dicas de prevenção contra assaltos


Como os assaltos crescem dia-a-dia, não podendo contê-los, a PM, sabiamente, dá conselhos aos cidadãos para serem menos assaltados:



1) Não demonstre que carrega muito dinheiro.
2) Jamais deixe objetos à vista, dentro do carro.
3) Levante todos os vidros, mesmo em movimento.
4) Não deixe documentos no veículo.
5) Na volta, ao se aproximar do carro, verifique se não há alguém suspeito por perto.
6) Não leve objetos de valor nem muito dinheiro para a praia.
7) Se, ao ir à praia, for de carro, coloque o veículo num ponto em que fique ao alcance de sua vista.
8) À noite, em locais escuros, use faróis altos.
9) Não dirija com o braço fora do carro.
10) Ao chegar em casa e antes de descer para abrir o portão, ou esperar por isso, verifique se não há pessoas suspeitas por perto.
11) À noite não se deixe aproximar por veículos com mais de dois homens.
12) Se assaltado, fique calmo. Não faça movimentos bruscos e evite encarar os assaltantes. Não discuta nem reaja.
13) Evite aglomerações. Nos locais em que todos se acotovelam os punguistas agem. 





Depois de ler com extrema atenção estas instruções oficiais, acrescento as minhas, ou melhor, em resumo:

1) Não saia de casa.
2) Se possível, não saia do quarto.
3) De preferência, não saia do cofre
.




Retirado do site do Millôr Online

Água é saúde


Sabia que...
 ... tomar água na hora correta maximiza os cuidados no corpo humano?

2 copos de água depois de acordar ajuda a ativar os órgãos internos.
1 copo de água 30 minutos antes de comer ajuda na digestão.
1 copo de água antes de tomar banho ajuda a baixar a pressão sanguínea.
1 copo de água antes de ir dormir evita ataques do coração.

Estado de saúde do ex-presidente Itamar Franco é grave

Do UOL Notícias Em São Paulo

  • Itamar está internado desde 21 de maio, quando foi diagnosticado com leucemia e começou a ser submetido a um tratamento de quimioterapia
    Itamar está internado desde 21 de maio, quando foi diagnosticado com leucemia e começou a ser submetido a um tratamento de quimioterapia

O estado do senador e ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG), que está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, é grave e ele respira com a ajuda de aparelhos, segundo um novo boletim divulgado nesta sexta-feira (1º).
Itamar está internado desde 21 de maio, quando foi diagnosticado com leucemia e começou a ser submetido a um tratamento de quimioterapia. Ele desenvolveu pneumonia durante sua internação e não há data para ele deixar a UTI. Segundo o hospital, o senador está sendo tratado com corticoesteróides em "altas doses".
Em relação à leucemia, o boletim afirma que o ex-presidente responde bem ao tratamento e houve “remissão total”, ou seja a doença está sob controle.

Itamar assumiu como vice-presidente de Fernando Collor de Mello em 1992 e acabou assumindo a Presidência após o impeachment dele.
Leia a íntegra do boletim:
O Hospital Israelita Albert Einstein informa que o Senador Itamar Franco segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em tratamento de uma pneumonia.

O diagnóstico de Pneumonia Aguda Fibrosante e Organizada foi possível através de biopsia do pulmão. Trata-se de um quadro grave e seu tratamento é realizado com corticoesteróides em altas doses.

O Senador encontra-se sob ventilação mecânica com necessidade de baixo fluxo de oxigênio.

O exame de medula óssea utilizado para avaliação da resposta ao tratamento da Leucemia Linfocítica Aguda mostrou remissão completa.

O Hospital Israelita Albert Einstein continuará fornecendo boletins semanais à imprensa ou assim que haja alguma nova informação.

Médico responsável - Dr. Nelson Hamerschlak

Diretor Superintendente do Hospital - Dr. Miguel Cendoroglo Neto

Fonte: Uol Notícias

Argentina só empata em estreia da Copa América


Os holofotes estavam voltados para a anfitriã Argentina e o craque Messi, mas quem esperava uma goleada no Estádio Ciudad de La Plata se decepcionou. Na partida inaugural da Copa América, o brasileiro Edivaldo Rojas, filho de uma boliviana, abriu o placar para a Bolívia, que só não comemorou a vitória porque Agüero saiu do banco para marcar um golaço e decretar o empate por 1 a 1.

Colômbia e Costa Rica, que completam o Grupo A do torneio continental, se enfrentam neste domingo no complemento da primeira rodada. A Argentina volta a campo na quarta-feira, dia 6, às 21h45 (de Brasília), para enfrenta a Colômbia, em Santa Fé. Já A Bolívia joga na quinta, às 19h15, em São Salvador de Jujuy. 

Veja os gols da partida!

O jogo - A noite já começou com show brasileiro. Na festa de abertura, a baiana Ivete Sangalo foi uma das intérpretes da música tema da competição. Na mesma cerimônia, a glória argentina foi encenada e um adolescente vestido com o uniforme da seleção anfitriã simulou a comemoração de um título após deixar vários "perseguidores" para trás ao estilo Messi.
Quando a bola rolou, o clima mudou. Messi tentou algumas arrancadas e era o destaque do time, mas pouco conseguiu produzir, uma vez que seus companheiros se escondiam em meio aos marcadores. Lavezzi abusava da velocidade, mas aparecia mais ao tentar intimidar os rivais, enquanto Carlitos Tevez não conseguia encaixar suas jogadas individuais.
No primeiro tempo, praticamente não houve chances de gol. O lance mais emocionante nos primeiros 45 minutos teve Lionel Messi como protagonista, mas o talento do craque ficou em segundo plano: aos 35 minutos, ele se desentendeu com Raldes, um de seus implacáveis marcadores. Os dois não chegaram às vias de fato, mas o ambiente ficou tenso.
As coisas pioraram para os hermanos aos dois minutos da etapa complementar. Sergio Batista havia acabado de trocar Cambiasso por Dí Maria quando Edivaldo Rojas, nascido em Cuiabá e ex-atleta do Atlético-PR, desviou de calcanhar após escanteio vindo da esquerda e viu Banega se enrolar com a bola antes que ela balançasse as redes de Romero.
O argentino Messi disputa bola com o boliviano Walter Flores
O argentino Messi disputa bola com o boliviano Walter Flores
Crédito da imagem: Reuters
A Argentina ameaçou perder a cabeça. Aos dez minutos, Lavezzi fez falta dura e desnecessária no meio-campo e seria expulso se o árbitro Roberto Silvera fosse mais rigoroso. Aos poucos, no entanto, os donos da casa foram se tranquilizando e, com a bola no chão, fizeram com que a superioridade técnica rendesse pelo menos um empate.

Aos 14 minutos, Messi fez malabarismo para finalizar e viu o goleiro Arias soltar uma bola facilmente defensável. Na sobra, Raldes quase marcou contra, evidenciando que a defesa boliviana não aguentaria por muito tempo.
O ex-cruzeirense Marcelo Moreno teve a chance de definir o triunfo da zebra aos 21 minutos. Ele disparou sozinho, mas foi desarmado por Romero ao tentar o drible. Na sequência, o atacante conseguiu chutar, mas o goleiro apareceu de novo para defender.
Cinco minutos mais tarde, Sergio Batista trocou o improdutivo Lavezzi por Agüero. Bastaram quatro minutos para que o atacante do Atlético de Madri aproveitasse passe de peito de Burdisso para aplicar um lindo voleio e empatar o jogo com um golaço.
Após o empate, os bolivianos recuaram ainda mais. Já os argentinos tentaram o empate de todas as formas, mas pouco conseguiram pressionar. No fim do jogo, clima de decepção na torcida da casa e festa digna de vitória dos visitantes, que contaram com a presença ilustre do presidente Evo Morales.
FICHA TÉCNICA 
ARGENTINA 1 X 1 BOLÍVIA
 

Local: Estádio Ciudad de La Plata, em La Plata (Argentina) 
Data: 1º de julho, sexta-feira 
Horário: 21h45 (de Brasília) 
Árbitro: Roberto Silvera (Uruguai) 
Assistentes: Miguel Nievas (Uruguai) e Luis Alvarado (Equador) 
Cartões Amarelos: Lavezzi e Tevez (Argentina); Ronald Rivero, Gutiérrez, Chávez e Walter Flores

Gols:
BOLÍVIA: Edivaldo Rojas, aos dois minutos do segundo tempo
ARGENTINA: Agüero, aos 30 minutos do segundo tempo 

ARGENTINA: Romero; Zanetti, Burdisso, Milito e Rojo; Banega, Mascherano e Cambiasso (Dí Maria); Tevez, Lavezzi (Agüero) e Messi 
Técnico: Sergio Batista 

Fonte: Espn.com.br

Schopenhauer e Charlie Brown: reflexões filosóficas

Conforme prometido num dos posts passados, tentaremos aqui tecer, em sucinta análise, algumas considerações acerca da conexão existente entre estes dois personagens, se assim pudermos chamá-los.


O primeiro deles é um personagem real. Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século XIX (22/02/1788 — 21/09/1860 ) e influenciou tantos outros importantes pensadores (Nietzsche, Heidegger, etc.). O segundo (este um personagem das tiras e dos desenhos animados) é o garotinho Charlie Brown, criação do brilhante Charles Schulz.


Mas afinal, o que é que une essas duas figuras? Que tipo de relação pode se estabelecer entre o pensamento do filósofo e o personagem atrapalhado e introvertido das tirinhas?

A Vontade – conceito que assume grande relevo na obra de Schopenhauer – talvez seja o eixo que nos permitirá compreender a relação aqui proposta.

Para Schopenhauer a Vontade é essencialmente um impulso cego e irracional, que nos move a tomar decisões, agir desta ou daquela forma, empreender, arriscar, desejar. Nossa essência real é, portanto, o desejo (a Vontade). Contudo, o mesmo impulso que nos alavanca à vida, à vontade de viver, nos pode ser potencialmente prejudicial, destrutivo.

Definitivamente, Schopenhauer não vê o desejo como algo a ser glorificado. Pelo contrário, a ele devemos resistir. Se possível aniquilá-lo, visto que é todo esse desejo a causa do nosso sofrimento. Em nossas existências, empenhados na busca de certos fins, temos desejos ilimitados e inexauríveis. Porém, a cada desejo satisfeito, um novo surgirá. E a cada indivíduo satisfeito em seus desejos, outros tantos terão frustrados os seus.

Christopher Janaway, relendo o pensamento do filósofo alemão, ensina que “Tudo na vida proclama estar essa satisfação dada à frustração, ou ser reconhecida como ilusão.”

Aqui faremos uma breve pausa para, em seguida, retomarmos nossa reflexão. Nesse recomeço nos deparamos com nosso pequeno objeto de indagação: Charlie Brown.

Charlie Brown, a partir da perspectiva que acima se explicitou, amolda-se perfeitamente, em vários aspectos, ao que apontara o filósofo. A vida do pequeno personagem cinge-se enormemente a uma existência de sofrimento, frustrações, insatisfação contínua, derrotas e abatimento.


O personagem de Schulz deseja pequenos feitos, pequenas coisas. Ilusões e sonhos que alimenta, na esperança de tornar sua vida menos enfadonha. Objetivos passageiros, pequenas vitórias que possam amainar sua Vontade. Vontade de ser mais, vontade de amar, de ser amado, de ser reconhecido, vontade, enfim, de gozar da vida algum momento de ‘felicidade’. Sua existência individual, contudo, é tímida, pálida, apagada.

Charlie Brown – o personagem principal das tiras de Charles Schulz – é em essência um anti-heroi. É um garoto melancólico, cheio de preocupações e dono de um humor destrutivo, pessimista.

Geralmente assume a figura daquele que fracassa, apesar de sua boa vontade, de certa ingenuidade. Seus intentos, via de regra, não se realizam. Seja nos esportes, onde sempre está do lado que perde (no futebol americano, seu time nunca vence e ele é um dos fatores para que isso ocorra). Seja quando tenta conversar com a ‘garotinha ruiva’, eterna paixão platônica. Seu bordão é o famoso "que puxa!".

Em Parerga e Paralipomena, Schopenhauer assevera o seguinte:

...observo que as diferenças fundamentais na sina dos homens podem ser reduzidas a três classes distintas: (1) O que um homem é, ou seja, sua personalidade no sentido mais amplo. Isso inclui saúde, força, beleza, temperamento, caráter moral, inteligência e educação. (2) O que um homem tem, ou seja, propriedades e posses em todos os sentidos. (3) O que um homem representa; sabemos que por meio dessa expressão entende-se o que um homem é aos olhos dos demais e, portanto, como é representado por esses. Consiste, assim, na opinião desses ao seu respeito, e pode ser dividida em honra, posição e glória.

Então, tendo por fundamento o pensamento de Schopenhauer, podemos nos perguntar: que ‘homem’ é esse Charlie Brown aos olhos dos demais? Que representação é feita de sua individualidade?

 Uma possível resposta é a que traz consigo o próprio garoto das tirinhas. A imagem do indivíduo que prefere o sofrimento à inexistência. Um ser de frustração e de dor, que merece um pouco da compaixão dos demais personagens ao seu redor – também envoltos com seus fins a alcançar, com suas vidas a preservar.


Na maior parte dos episódios, sofre. Sofre positivamente, pois só assim se define como alguém. Sabe que cedo tornará a sofrer mais, e por isso vive. E ao viver, nega quase sempre o querer. Fazendo tão-somente parte de um mundo em que passeia com sua solidão.


Num adendo, poderíamos dizer que Charlie Brown é o contraponto de outro personagem da famosa série de quadrinhos. Seu contraponto chama-se Snoopy: o cãozinho inteligente, sonhador, sagaz, contestador, revolucionário, irreverente (dorme por sobre o telhado e não dentro de sua casa).

Nele podemos vislumbrar a Vontade de vida. Em Charlie Brown não.


Outra vez buscando abrigo nas idéias de Schopenhauer, temos que

... aquilo que um homem é por si mesmo, aquilo que o acompanha em sua solidão e aquilo que ninguém pode proporcionar ou subtrair, obviamente, lhe é mais essencial que tudo o que possui, ou mesmo ao que pode ser aos olhos dos outros. Um homem de intelecto, em completa solidão, encontra um excelente entretenimento em seus próprios pensamentos e imaginação, enquanto a contínua diversidade de festas, peças, excursões e diversões é incapaz de proteger um tolo das torturas do tédio.

A negação da vontade de viver, é pois, um traço característico do personagem. Como em Schopenhauer, Schulz parece querer indicar, através do desencanto de Charlie Brown, a mesma fonte assinalada pelo Budismo, ao buscar o estado sublime de felicidade (Nirvana) justamente numa fuga do real. No silêncio e na renúncia sistemática da realidade.


Por Rogério Rocha 

Referências: 

Wikipedia
SCHOPENHAUER, Arthur. Parerga und Paralipomena (Aphorismen zur Lebensweisheit). Trad. André Díspore Cancian.
JANAWAY, Christopher. Schopenhauer. São Paulo: Loyola, 2003.







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