Da Redação Médicos militares podem ser autorizados a trabalhar no SUS. Uma Proposta de Emenda à Constituição sobre o assunto foi aprovada no Senado e agora segue para análise da Câmara dos Deputados. O texto permite que os médicos das Forças Armadas tenham também cargos no Sistema Único de Saúde. A medida ajudaria a aumentar a oferta desses profissionais no país, principalmente especialistas, como radiologistas, obstetras e oncologistas, por exemplo. O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que acompanhou as votações, destacou que a maioria dos médicos militares está no interior do país, na Amazônia e em regiões de fronteira, onde há mais carência na rede pública. A estimativa é que cerca de seis mil médicos militares possam ser contratados para tratar da população civil, se a proposta for aprovada também pelos deputados. |
Fonte: www.regiaonoroeste.com |
Situação e oposição se juntam para esboçar projeto que regulamentaria o cultivo da planta
por Rafael Cabral
Um dos maiores produtores de maconha e haxixe do mundo e principal exportador para o território europeu, o Marrocos pela primeira vez está discutindo uma proposta de lei que propõe a legalização e a taxação do cultivo da cannabis.
Políticos ligados ao partido do primeiro ministro Abdelilah Benkirane e membros da oposição estão esboçando um projeto que pede a regulamentação e a taxação da produção dos cannabicultores, esperando discuti-lo e aprová-lo em até três anos. A ideia é que a lei possa criar uma alternativa viável para o pequeno fazendeiro e o livre das garras do tráfico internacional de drogas.
“Temos de garantir que a legalização seja feita da melhor maneira. Temos de avaliar quais são as virtudes medicinais da planta e aí sim pensar em exportações, desenvolvimentos farmacêuticos e em como atrair o investimento estrangeiro. Trata-se de uma área muito promissora para a economia”, afirma Abdelahim Allaoui, um político ligado ao PJD, partido do primeiro ministro.
Os agricultores que cultivam a cannabis estão localizados principalmente no norte do país, próximo à região montanhosa de Kif, e é também por lá que o produto é ilegalmente escoado para o seu maior mercado: a Europa. O plantio de maconha na região começou há séculos atrás e faz parte da própria cultura do país.
Estima-se que a economia da cannabis represente no mínimo 10% do produto interno bruto da nação e que pelo menos 800 mil marroquinos vivam da produção de maconha e haxixe.
Fonte: Revista Galileu