por Carlos Orsi da Revista Galileu
TUDO VÊ: O Grande Selo dos Estados Unidos, com a pirâmide inacabada e o olho, já foi associado à maçonaria e aos Illuminati
Fundada em 1776 pelo filósofo Adam Weishaupt, a Ordem dos Illuminati se opunha à monarquia absoluta e à Igreja Católica na Europa. O grupo pretendia se infiltrar em lojas maçônicas, sociedades e bibliotecas e propagar ideias iluministas. Chegou a ter 3 mil adeptos — Goethe e Mozart, segundo fontes. Em 1785, porém, foi extinto.
Já estariam esquecidos, não fosse a Revolução Francesa (1789). O clima no país era hostil à autoridade eclesiástica, e muitos prelados fugiram. Um deles, o jesuíta Augustin Barruel, se pôs a ruminar sobre as causas da revolução. Alguém havia manipulado as massas! Quem? A resposta: os maçons, secretamente dominados pelos Illuminati.
A hipótese ficou popular. O escocês John Robinson publicou, em 1798, um best-seller que fez crescer o mito do poder dos llluminati. No século 20, a historiadora inglesa Nesta Webster defendeu que eles orquestravam uma revolução comunista global. Depois da Segunda Guerra Mundial, autores ligaram os Iluminados à criação da ONU e à iminente chegada da Nova Ordem Mundial.
Não há prova de que os Illuminati tenham sobrevivido a 1785. Weishaupt morreu um acadêmico medíocre. Hoje, o nome é reivindicado por sociedades “secretas”, citado em teorias conspiratórias delirantes e em obras de ficção, de Umberto Eco a Dan Brown. • Carlos Orsi
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