sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Rivais na final de domingo, Brasil e Espanha fizeram jogos decisivos em todos os Mundiais


O confronto mais esperado do Mundial de Futsal vai acontecer neste domingo, na grande decisão da competição que está sendo realizada na Tailândia. Maiores rivais do esporte, Brasil e Espanha passaram por Colômbia e Itália, respectivamente, nesta sexta-feira e ficarão frente a frente pela sétima vez em sete Copas do Mundo disputadas – contando apenas as que foram organizadas pela Fifa. As duas seleções fizeram jogos decisivos em todas as edições, com boa vantagem brasileira (6 a 2), mas muito equilíbrio dentro de quadra.

“A Espanha tem tudo de bom. É a seleção que nos últimos anos sempre chegou com o Brasil na final, aprendeu com os brasileiros a jogar junto, então é um jogo igual. É bom os dois se conhecerem bastante. Não existe vantagem. O jogo vai se decidir nos detalhes. A gente espera que a gente esteja bem fisicamente, bem de cabeça, para fazer um bom jogo”, disse o técnico Márcio Sorato.
Divulgação
Brasil quase caiu na 1ª fase em 1989, mas venceu a Espanha e seguiu vivo
Brasil quase caiu na 1ª fase em 1989, mas venceu a Espanha

O histórico entre Brasil e Espanha começou logo na primeira fase do primeiro Mundial organizado pela Fifa, em 1989. As duas seleções chegaram à última rodada lutando por uma vaga na segunda fase, com vantagem de empate para os espanhóis. Os brasileiros, porém, fizeram 4 a 1 nos rivais (gols de Raul, Benatti e dois de Marquinhos), avançaram com a primeira posição do grupo e depois acabaram campeões.

O placar é o mesmo do confronto seguinte, este já na semifinal do Mundial de 1992. Desta vez, foi Vander quem brilhou. Ele fez três gols e comandou a vitória verde-amarela - Ortiz completou o placar. Na final, o Brasil passou pelos Estados Unidos e ficou com o bicampeonato.

Quatro anos depois, as duas seleções se encontraram pela primeira vez em uma decisão. Em Mundial disputa na Espanha, o Brasil sofreu mais para vencer: 6 a 4 – Danilo (2), Choco, Márcio, Vander e Manoel Tobias marcaram os gols brasileiros.
Getty
Espanha tirou o Brasil da decisão pela primeira vez em 2004
Espanha tirou o Brasil da decisão pela primeira vez em 2004

A resposta espanhola veio em dose dupla nos Mundiais seguintes. Em 2000, os espanhóis bateram os brasileiros por 4 a 3 na decisão. Quatro anos depois, a seleção verde-amarela ficou fora da final pela primeira vez após ser derrota pelos ibéricos nos pênaltis da semifinal. 

Depois de duas derrotas seguidas, o Brasil voltou a ser campeão em 2008, em Mundial disputado no Rio de Janeiro. Não houve, porém, nenhuma facilidade. Na final, a seleção então comandada por PC Oliveira precisou dos pênaltis para bater a Espanha na decisão após um empate por 2 a 2 no tempo normal.

Do time campeão em 2008, sete jogadores continuam na seleção brasileira: Tiago, Franklin, Gabriel, Ari, Vinicius, Falcão e Wilde. Do lado da Espanha, oito atletas foram mantidos: Juanjo (que agora virou o goleiro titular), Cristian, Kike, Ortiz, Torras, Fernandão, Álvaro e Borja.

“Acho que agora começa outro campeonato. No jogo contra a Espanha dá para apostar mais em marcação. É um jogo mais natural do que jogos que fizemos contra Argentina e Colômbia. Eles são muito completos, levam uma vantagem muito grande porque lá todos os times têm o mesmo padrão. Quando chegam na seleção, todos já sabem. No Brasil, cada um joga com um esquema tático. Temos que ter muito cuidado e muito respeito por eles”, analisou Vinícius.
Getty
Brasil voltou a bater a Espanha em 2008, mas sofreu para ficar com taça
Brasil voltou a bater a Espanha em 2008, mas sofreu para ficar com taça; título veio apenas após disputa de pênaltis
Fonte: http://espn.estadao.com.br/noticia/293384_rivais-na-final-de-domingo-brasil-e-espanha-fizeram-jogos-decisivos-em-todos-os-mundiais

BRUTUS 750: A ROBUSTA


Uma das motos mais curiosas da Feira EICMA de Milão 2012  é o novo conceito de motocicleta Brutus 750, uma referência aos “jipões”  oferecidos pelo mercado automotivo. A moto parece ser capaz de enfrentar qualquer tipo de terreno, embora não deva ser muito fácil de manobrar, porque deve ser bem pesada (peso não foi declarado pelo fabricante) tem pneus muito largos (26X8-14 e 26X10-14) acoplados a pneus Maxxis Big Horn, que dão ao veículo de duas rodas o que olhar.

O motor é um grande monocilíndrico de 4 válvulas e comando DOHC alimentado por injeção capaz de entregar a potência máxima de apenas 45 CV. Um diferencial é o câmbio tipo CVT que oferece a possibilidade de receber marcha reduzida para enfrentar neve e até marcha-ré. A suspensão dianteira é tipo garfo telescópico regulável e a traseira monoamortecida. O freio conta com discos de pinça flutuante na dianteira e na traseira. O painel de instrumentos é totalmente digital. A ponteira do escapamento é da Arrow.





A robusta moto Brutus 750



A robusta moto Brutus 750




A robusta moto Brutus 750



A robusta moto Brutus 750






A robusta moto Brutus 750

Fonte: batalhax.com.br

Partizan x Estrela Vermelha incendeiam Belgrado (Partizan Beograd x Crvena Zvezda)


Rivalidade criada ao longo de guerras
Fonte: Getty

"O Estrela Vermelha é a minha vida, nada mais tem importância" e "Eu daria a minha vida pelo Partizan" são alguns dos cantos que sobem das arquibancadas a cada edição do clássico de Belgrado. Os hinos dão uma boa ideia da paixão que cerca o duelo e do amor que os torcedores dedicam às suas camisas. Junte-se a isso rivalidades políticas, sociais e culturais e dois estádios separados por poucos metros e será possível compreender que os gigantes sérvios têm tudo para se detestarem cordialmente.


Embora o nível do "dérbi eterno" — Večiti Derbi para os seus protagonistas — tenha sofrido com a desintegração da Iugoslávia e a saída regular dos melhores talentos, a antipatia não diminuiu e talvez tenha até aumentado, para compensar a frustração do interesse esportivo. Assim, toda vez que acontece o encontro, há 60 anos, os Delije("heróis") do Estrela Vermelha e os Grobari ("coveiros") do Partizan rivalizam em imaginação para incendiar o estádio — o que nem sempre é uma metáfora...

As origens

Nascidos com poucos meses de diferença, o Estrela Vermelha e o Partizan se originaram de dois órgãos políticos, como era comum nos países do leste europeu do pós-guerra. O Estrela foi criado no dia 4 de março de 1945 e representa o Partido Comunista. Já o Partizan foi fundado pelo Exército exatamente setes meses depois, em 4 de outubro. Assim como os clássicos entre Steaua e Dínamo em Bucareste ou Levski e CSKA em Sófia, o convívio entre Crveno-beli (alvirrubros) e Crno-beli (alvinegros) na Iugoslávia logo se tornou uma luta de poder entre os ministérios do Interior e da Defesa.




No entanto, para além desta guerra de influências, o dérbi de Belgrado adquiriu notoriedade sobretudo graças à qualidade das partidas. Em um país onde as crianças expressam o seu talento em todos os esportes e exibem grande desenvoltura técnica desde a mais tenra idade, os clubes sempre contaram com verdadeiros artistas da bola nas suas equipes e, durante muito tempo, o futebol sérvio foi considerado um dos melhores da Europa. A rivalidade ficou ainda mais forte após a fragmentação do futebol iugoslavo, já que o Hajduk Split e o Dínamo de Zagreb passaram a competir no Campeonato Croata.

Alguns números
O primeiro confronto aconteceu em janeiro de 1947 e terminou em vitória do Estrela Vermelha por 4 a 3. Contudo, ao final da temporada, foi o Partizan que levantou a taça da copa e do campeonato. O Zvezda (Estrela) teve de esperar até 1951 para conquistar o primeiro título de campeão nacional, embora tenha sido tricampeão da Copa da Iugoslávia entre 1948 e 1950. Desde então, o Partizan conta com 21 títulos (11 do Campeonato Iugoslavo e dez do Campeonato Sérvio) contra 25 do Estrela Vermelha (19 na era iugoslava).


Nas 137 edições do clássico válidas pelo campeonato, a balança pende para o lado dos alvirrubros, com 57 vitórias para 37 derrotas e 53 empates. A hegemonia se confirma também pelo número de gols marcados: 207 contra 168. Atualmente, porém, são os alvinegros que têm levado a melhor. Eles não perderam nenhum dos últimos seis dérbis.

Curiosidades e pequenas frases

Como em todos os clássicos, os torcedores desempenham um papel fundamental. OsDelije do Estrela Vermelha são, mesmo contra a vontade, responsáveis pelo alcunha dos rivais. Na década de 1970, eles ridicularizaram os adversários apelidando-os de "coveiros", já que o uniforme do time lembrava o dos funcionários dos cemitérios. Sem se abalarem, os alvinegros consideraram a designação intimidante e hoje a reivindicam com orgulho.


Outro tema de provocação: durante muito tempo, o Partizan se gabou de ser o primeiro clube do leste da Europa a ter chegado à final da Liga dos Campeões em 1966, embora tenha perdido para o Real Madrid. Mas as gozações duraram só até 1991, ano em que o Estrela Vermelha se sagrou campeão europeu. Desde então, e com a vitória na Copa Intercontinental logo em seguida, os Delije entoam a cada dérbi um "Estrela, da Sérvia à Tóquio", ao qual se segue obrigatoriamente um "Partizan, daSérvia à... Sérvia."

Milan Bisevac, jogador do Lens e ex do Estrela Vermelha, não esqueceu o sabor desses duelos. "Em semana de clássico, a gente sente uma atmosfera diferente, a pressão começa a aumentar já na segunda-feira", conta o zagueiro. "É uma grande partida em um ambiente fantástico. No vestiário do Maracanã, antes do jogo, já dá para ouvir as torcidas. É de arrepiar." No Estádio Crvena Zvezda do Estrela Vermelha, mais conhecido como Maracanã de Belgrado, podiam se reunir mais de 100 mil pessoas quando a arena foi inaugurada. Em um clássico contra o Partizan, chegou a receber 108 mil torcedores!

Marakana, casa do Estrela Vermelha
Foto: Gustavo Hofman/ESPN Brasil

Na atualidade

Na sua 138ª edição, o clássico eterno não poderia acontecer em momento mais propício. A três rodadas do fim do Campeonato Sérvio, o Partizan — campeão nos últimos dois anos e invicto na temporada — tem apenas um ponto de vantagem sobre o rival. Caso vença em casa, no Stadion Partizana, o clube ficará muito perto de conquistar o seu 11º título nacional. Já o Estrela Vermelha não levanta o caneco desde 2007. Para os seus fiéis seguidores, uma eternidade — como o tempo que ainda vai durar a rivalidade entre os dois gigantes de Belgrado.

Fontes: pt.fifa.com
          espn.com.br

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Carly Rae Jepsen - Call Me Maybe (Cover - Marlon Heimann)

Scary Monsters and Nice Sprites (SKRILLEX) - Marlon Heimann

Surgindo por aqui mais um talentoso e promissor guitarrista brasileiro. Chama-se Marlon Heinmann, de Blumenau (SC). Curtam o trabalho do cara!!!


A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA


A partir da década de 1870, como consequência da Guerra do Paraguai (também chamada de Guerra da Tríplice Aliança) (1864-1870), foi tomando corpo a ideia de alguns setores da elite de alterar o regime político vigente. Fatores que influenciaram esse movimento:

  • O imperador dom Pedro II não tinha filhos, apenas filhas. O trono seria ocupado, após a sua morte, por sua filha mais velha, a princesa Isabel, casada com um francêsGastão de Orléans, Conde d'Eu, o que gerava o receio em parte da população de que o país fosse governado por um estrangeiro.
  • O fato de os negros terem ajudado o exército na Guerra do Paraguai e, quando retornaram ao país, permaneceram como escravos, ou seja, não ganharam a alforria de seus donos.

Durante a Guerra do Paraguai, o contato dos militares brasileiros com a realidade dos seus vizinhos sul-americanos levou-os a refletir sobre a relação existente entre regimes políticos e problemas sociais. A partir disso, começou a desenvolver-se, tanto entre os militares de carreira quanto entre os civis convocados para lutar no conflito, um interesse maior pelo ideal republicano e pelo desenvolvimento econômico e social brasileiro.

Dessa forma, não foi casual que a propaganda republicana tenha tido, por marco inicial, a publicação do manifesto Republicano em 1870 (ano em que terminou a Guerra do Paraguai), seguido pela Convenção de Itu em 1873 e pelo surgimento dos clubes republicanos, que se multiplicaram, a partir de então, pelos principais centros no país.
Ficheiro:Republica1889.jpg
Além disso, vários grupos foram fortemente influenciados pela maçonaria (Deodoro da Fonseca era maçom, assim como todo seu ministério) e pelo positivismo de Auguste Comte, especialmente, após 1881, quando surgiu a igreja Positivista do Brasil. Seus diretores, Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes, iniciaram uma forte campanha abolicionista e republicana.

A propaganda republicana era realizada pelos que, depois, foram chamados de "republicanos históricos" (em oposição àqueles que se tornaram republicanos apenas após o 15 de novembro, chamados de "republicanos de 16 de novembro").
Ficheiro:Rodrigues-republica-mab.jpg
Alegoria da República, quadro de Manuel Lopes Rodrigues

As ideias de muitos dos republicanos eram veiculadas pelo periódico A República. Segundo alguns pesquisadores, os republicanos dividiam-se em duas correntes principais:

  • Os evolucionistas, que admitiam que a proclamação da república era inevitável, não justificando uma luta armada;
  • Os revolucionistas, que defendiam a possibilidade de pegar em armas para conquistá-la, com mobilização popular e com reformas sociais e econômicas.

Embora houvesse diferenças entre cada um desses grupos no tocante às estratégias políticas para a implementação da república e também quanto ao conteúdo substantivo do regime a instituir, a ideia geral, comum aos dois grupos, era a de que a república deveria ser um regime progressista, contraposto à exausta monarquia. Dessa forma, a proposta do novo regime revestia-se de um caráter social revolucionário e não apenas do de uma mera troca dos governantes.



Apesar da mais ampla liberdade de opinião vigente no Segundo Reinado, nunca se havia pensado, antes de 1870, da criação de um Partido Republicano. Somente no ano do término da Guerra do Paraguai, alguns liberais aliados a alguns jovens que ainda não haviam participado de atividades políticas assinaram, em 3 de dezembro de 1870, um manifesto republicano, fundando um clube e um jornal com essa tendência política. Elites civis e militares brasileiras endossaram as idéias políticas de Auguste Comte (1798-1857) que preconizava, entre outros pontos, a separação da igreja e do estado, a educação universal e o fim do poder monárquico hereditário; e proclamaram a república em 15 de novembro de 1889.

Ao ser deposto pelo movimento republicano, em 15 de novembro de 1889, D. Pedro II deixou o país expressando seu "ardente desejo de grandeza e prosperidade para o Brasil". Embora Dom Pedro II tivesse conhecimento da movimentação em prol da república, o mesmo não tentou impedí-la. O Imperador demostrou mais uma vez ser um governante magnânimo e profundo admirador do presidente Abrahan Lincoln (1809-1865) e suas idéias de liberdade.

Nas principais províncias crescia o número de adeptos da República: em São Paulo, Francisco Glicério (1846-1916), Américo Brasiliense e dois futuros presidentes, Prudente José de Morais (1841-1902) e Manuel Ferraz de Campos Sales (1841-1913); em Minas Gerais, Antônio Olinto dos Santos Pires e João Pinheiro; no Rio Grande do Sul, Júlio de Castilhos e Assis Brasil; em Pernambuco, Martins Junior. No Rio de Janeiro, dentre os republicanos, salientam-se Quintino Bocaiúva, Silva Jardim e Lopes Trovão, e na Escola Militar tinha adeptos entre seus discípulos o professor positivista Benjamin Constant Botelho de Magalhães.

Em novembro de 1889 articulou-se uma conspiração entre os republicanos do Rio de Janeiro e de São Paulo, que resolveram que se proclamaria a república no dia 20, quando se reunisse a Assembléia Geral. No dia 11 reuniram-se em casa do Marechal Deodoro da Fonseca para discutir a proclamação. No dia 14, porém, espalharam-se boatos de uma prisão iminente de Deodoro e de Benjamin Constant.

Essa notícia, apesar de não ter fundamentos precipitou os acontecimentos, pondo-se em prontidão alguns corpos da guarnição do Rio de Janeiro. Assumindo o comando desses corpos, na manhã de 15 de novembro o Marechal Deodoro dirigiu-se ao Campo da Aclamação (hoje Praça da República), onde mandou prender o Ministro da Marinha, Chefe da Esquadra, o Barão de Ladário, que, resistindo à ordem de prisão dada por uma tenente, foi por este baleado. Deodoro penetrou no edifício do Quartel General do Exército e aí depôs o ministério. D. Pedro II tendo descido de Petrópolis reuniu o Conselho de Estado no Paço e aceitou o pedido de exoneração do ministério do Visconde de Ouro Preto, encarregando de substituí-lo na chefia do governo o Conselheiro José Antônio Saraiva.

Quando este, à noite, dirigiu-se por escrito a Deodoro, comunicando o ocorrido, já o chefe da revolta havia concordado em assinar os primeiros atos que declaravam instaurado o novo regime, sob a forma republicana e federativa.


Proclamada a República, estabeleceu-se o Governo Provisório chefiado pelo Marechal Deodoro da Fonseca e constituído pelos ministros: Aristides Lobo, do Interior; Campos Sales, da Justiça; Rui Barbosa, da Fazenda; Quintino Bocaiúva, das Relações Exteriores; Benjamim Constant, da Guerra; Eduardo Wanderkolk, da Marinha, e Demétrio Ribeiro, da Agricultura.

O novo governo dirigiu uma proclamação ao país, anunciando a instauração do novo regime. Pelo 1° decreto era adotado o sistema republicano federativo, até que o Congresso Constituinte resolvesse a respeito.

D.Pedro II recebendo a comunicação oficial da Proclamação da República

O governo provisório preocupou-se com a situação da família imperial. Foi solicitada sua retirada do país a que aquiesceu o ex-imperador. Não aceitou, porém, que lhe pagassem 5.000 contos de réis para suas despesas no exílio. Na madrugada de 17 de novembro, a família imperial embarcou para a Europa.

Em relação à ausência de participação popular no movimento de 15 de novembro, um documento que teve grande repercussão foi o artigo de Aristides Lobo, que fora testemunha ocular da proclamação da República, no Diário Popular de São Paulo, em 18 de novembro, no qual dizia:
Cquote1.svgPor ora, a cor do governo é puramente militar e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só porque a colaboração do elemento civil foi quase nula. O povo assistiu àquilo tudo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada!




Cquote2.svg
Aristides Lobo

Na reunião na casa de Deodoro, na noite de 15 de novembro de 1889, foi decidido que se faria um referendo popular, para que o povo brasileiro aprovasse ou não, por meio do voto, a república. Porém esse plebiscito só ocorreu 104 anos depois, determinado pelo artigo segundo do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988.

No dia 21 de abril de 1993, a opção "república" obteve 86 por cento dos votos válidos, conferindo, finalmente, legitimidade popular ao regime republicano brasileiro. No mesmo plebiscito, o sistema presidencialista de governo foi legitimado pelo voto popular.

Referências: 

The Library of Congress
Wikipedia
FREIRE, Gilberto, Ordem e Progresso. 5.ed. Editora Record, pp. 180-81.


1. Em 1889 oficiais militares, liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca destituíram o imperador Dom Pedro II durante uma demonstração armada. A derrota do regime foi apoiada pelas elites, pois os mesmos sentiam que não precisavam do império para proteger seus interesses.
2. A família real recebeu do governo provisório (República) a nota oficial do exílio. A nota justificou a destituição da mornaquia e ordenou Dom Pedro II e sua família a deixar o país em 24 horas.
3. Depois de muitos anos no controle do Brasil, Dom Pedro II deixou o país para o exílio na França, onde morreu 2 anos mais tarde. O ex-imperador foi acompanhado de sua esposa, sua filha e genro, e seu neto mais velho.
4. No Período de 1889 até 1894 a Velha ou Primeira República foi dominada pelas forças armadas. O Marechal Deodoro da Fonseca liderou o governo provisório em 1889 e se tornou o primeiro presidente do Brasil em 1891.

Fifa descarta gol épico de Ibra em votação: "fica para 2013"

 Foto:   / Getty Images
Gol espetacular de Ibrahimovic só poderá concorrer como mais bonito de 2013
Foto: Getty Images

O lance espetacular de Zlatan Ibrahimovic na vitória da Suécia por 4 a 2 sobre a Inglaterra nesta quarta-feira não será incluído pela Fifa no Prêmio Ferenc Puskas de 2012, que elege o gol mais bonito da temporada. Como a votação popular para a escolha já havia sido iniciado quando o astro do Paris Saint-Germain anotou o quarto gol diante dos britânicos, a entidade máxima do futebol mundial informou que poderá somente entrar na nomeação para o ano que vem.
“A votação pública para escolher o gol mais bonito de 2012 havia sido iniciada às 15h (horário europeu, ou 12h de Brasília) do dia 14 de novembro. O gol de Zlatan Ibrahimovic foi marcado depois desse horário”, esclareceu a Fifa, em comunicado enviado ao Terra.
O inacreditável gol de bicicleta marcado de fora da área pelo sueco no amistoso contra a Inglaterra saiu aproximadamente cinco horas depois do início da votação da Fifa, realizada no site oficial da entidade. Muitos votos já haviam sido feitos, o que inviabilizou a nomeação extraordinária da jogada de Ibrahimovic.
“Dado o número de votos que já haviam sido computados, o comitê do Prêmio Puskas não poderia, a essa altura, incluir um nome à lista dos dez gols indicados desta temporada”, acrescentou a Fifa, que, por outro lado, admitiu nomear a jogada na edição seguinte da premiação.
“O comitê de seleção pode ser nomeado para decidir se incluirá o gol de Zlatan Ibrahimovic como uma nominação especial para 2013”, concluiu a Fifa, que havia informado na manhã de quarta os dez indicados para o prêmio desta temporada. O atacante brasileiro Neymar concorre ao bi, uma vez que um de seus gols na vitória por 3 a 1 sobre o Internacional, pela fase de grupos da Copa Libertadores da América, ficou entre os finalistas.
Fonte: Portal Terra

Eurozona volta à recessão, arrastada por Espanha e Grécia


A Eurozona está oficialmente em recessão, pela segunda vez em três anos, arrastada pelos resultados ruins de Espanha, Itália e Grécia, que tentam cumprir com a política de austeridade ditada desde Bruxelas.
"Durante o terceiro trimestre do ano, o PIB caiu 0,1% na Eurozona", indicou a primeira estimativa do Eurostat. Os técnicos definem uma recessão quando são registrados seis meses consecutivos de contração da atividade econômica.
Na Espanha, quarta economia da união monetária, o PIB registrou uma queda de 0,3%, segundo a Eurostat, coincidindo com os números divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) espanhol.
Em ritmo interanual, a contração do PIB na Eurozona foi de 0,4%, indicou a Eurostat.
"Tudo isso não faz mais do que confirmar uma 'double dip recession' (uma recaída na recessão logo depois de sair de uma), muito temida pelos mercados há meses", considerou Martin Van Vliet, do banco ING. Imediatamente após a crise financeira de 2008, que eclodiu nos Estados Unidos, a Eurozona caiu em recessão, mas havia recuperado o crescimento no terceiro trimestre de 2009.
Segundo as autoridades gregas, o PIB caiu 7,2% no terceiro trimestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior.
O país, que atravessa seu quinto ano consecutivo de recessão, com uma queda acumulada do PIB de 22% desde 2008, prevê em seu orçamento para 2013 um sexto ano consecutivo de recessão com um retrocesso de 4,5% em relação aos 6,5% previstos neste ano.
A economia da Grécia, que se apoia principalmente no consumo interno, se viu duramente afetada pela queda acentuada do poder aquisitivo provocado pela austeridade aplicada desde 2010, após a explosão da crise da dívida.
Os dados despertam o alarme e dúvidas sobre as receitas impostas por Bruxelas e chamam a atenção de alguns países, como Alemanha e Holanda, para recuperar o crescimento e o emprego no bloco, após mais de dois anos da crise de dívida europeia.
Por enquanto, estas medidas - que alguns países, como a Espanha, cumprem rigorosamente - só trouxeram mais recessão, desemprego, queda do consumo, falta de confiança na recuperação econômica e mal-estar social. Para 2013, o governo espanhol prevê uma queda do PIB de 0,5%.
Elas também arrastam para baixo os países mais ricos da Eurozona. A Alemanha, por exemplo, registrou um crescimento de 0,2% no terceiro trimestre. Mas no trimestre anterior seu PIB havia sido de +0,3%. A Holanda, que registrou um leve crescimento de 0,1% no trimestre passado, passou agora a uma contração de -1,1%. A Áustria passou de 0,1% ao vermelho, -0,1%.
Ao menos a França se recuperou, ao passar de -0,1% para um número positivo de 0,2%. A Itália também melhorou, embora tenha se mantido na escala negativa (de -0,7% no trimestre anterior a -0,2% neste).
A queda na Itália é inferior às previsões dos economistas, que estimavam uma contração entre 0,4% e 0,5% do PIB no trimestre, o que foi considerado "uma boa surpresa".
Os cidadãos europeus já perderam a paciência. Centenas de milhares de pessoas protestaram na quarta-feira em Madri, assim como em muitas cidades da Espanha, em um dia de greve geral convocada pelos sindicatos contra a política de austeridade do governo de Mariano Rajoy.
Essas mobilizações fizeram parte de um dia de protestos convocados em vários países europeus contra a austeridade, o desemprego e a precariedade.
O vice-ministro grego das Finanças, Christos Staikouras, explicou recentemente que os credores do país, e em particular o Fundo Monetário Internacional (FMI), se equivocaram sobre o impacto das políticas de austeridade sobre a recessão.
Desde 2009, "o coeficiente multiplicador" das medidas sobre a redução do PIB foi de "aproximadamente 1, em vez de 0,5" que a UE e o FMI levaram em conta quando impuseram medidas à Grécia em troca de seu resgate, explicou o ministro, e disse que o FMI reconheceu seu erro de cálculo.
Recentemente, a Comissão Europeia divulgou suas previsões de outono, nas quais previu que o PIB dos países da Eurozona se contrairá 0,4% neste ano e o crescimento estará em ponto morto em 2013 (+0,1%) até se consolidar gradualmente em 2014.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Zeca Baleiro, Diogo Nogueira e Rita Benneditto - 400 anos de São Luis do...

Pra quem perdeu, aqui vai o programa da TV Brasil, apresentado pelo cantor Diogo Nogueira, com a participação especial de Rita Beneditto e Zeca Baleiro. Músicos maranhenses de grande valor.

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