O confronto mais esperado do Mundial de Futsal vai acontecer neste domingo, na grande decisão da competição que está sendo realizada na Tailândia. Maiores rivais do esporte, Brasil e Espanha passaram por Colômbia e Itália, respectivamente, nesta sexta-feira e ficarão frente a frente pela sétima vez em sete Copas do Mundo disputadas – contando apenas as que foram organizadas pela Fifa. As duas seleções fizeram jogos decisivos em todas as edições, com boa vantagem brasileira (6 a 2), mas muito equilíbrio dentro de quadra.
“A Espanha tem tudo de bom. É a seleção que nos últimos anos sempre chegou com o Brasil na final, aprendeu com os brasileiros a jogar junto, então é um jogo igual. É bom os dois se conhecerem bastante. Não existe vantagem. O jogo vai se decidir nos detalhes. A gente espera que a gente esteja bem fisicamente, bem de cabeça, para fazer um bom jogo”, disse o técnico Márcio Sorato.
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O histórico entre Brasil e Espanha começou logo na primeira fase do primeiro Mundial organizado pela Fifa, em 1989. As duas seleções chegaram à última rodada lutando por uma vaga na segunda fase, com vantagem de empate para os espanhóis. Os brasileiros, porém, fizeram 4 a 1 nos rivais (gols de Raul, Benatti e dois de Marquinhos), avançaram com a primeira posição do grupo e depois acabaram campeões.
O placar é o mesmo do confronto seguinte, este já na semifinal do Mundial de 1992. Desta vez, foi Vander quem brilhou. Ele fez três gols e comandou a vitória verde-amarela - Ortiz completou o placar. Na final, o Brasil passou pelos Estados Unidos e ficou com o bicampeonato.
Quatro anos depois, as duas seleções se encontraram pela primeira vez em uma decisão. Em Mundial disputa na Espanha, o Brasil sofreu mais para vencer: 6 a 4 – Danilo (2), Choco, Márcio, Vander e Manoel Tobias marcaram os gols brasileiros.
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A resposta espanhola veio em dose dupla nos Mundiais seguintes. Em 2000, os espanhóis bateram os brasileiros por 4 a 3 na decisão. Quatro anos depois, a seleção verde-amarela ficou fora da final pela primeira vez após ser derrota pelos ibéricos nos pênaltis da semifinal.
Depois de duas derrotas seguidas, o Brasil voltou a ser campeão em 2008, em Mundial disputado no Rio de Janeiro. Não houve, porém, nenhuma facilidade. Na final, a seleção então comandada por PC Oliveira precisou dos pênaltis para bater a Espanha na decisão após um empate por 2 a 2 no tempo normal.
Do time campeão em 2008, sete jogadores continuam na seleção brasileira: Tiago, Franklin, Gabriel, Ari, Vinicius, Falcão e Wilde. Do lado da Espanha, oito atletas foram mantidos: Juanjo (que agora virou o goleiro titular), Cristian, Kike, Ortiz, Torras, Fernandão, Álvaro e Borja.
“Acho que agora começa outro campeonato. No jogo contra a Espanha dá para apostar mais em marcação. É um jogo mais natural do que jogos que fizemos contra Argentina e Colômbia. Eles são muito completos, levam uma vantagem muito grande porque lá todos os times têm o mesmo padrão. Quando chegam na seleção, todos já sabem. No Brasil, cada um joga com um esquema tático. Temos que ter muito cuidado e muito respeito por eles”, analisou Vinícius.
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