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domingo, 9 de novembro de 2014

Putin elogia em público pacto entre Hitler e Stalin

Presidente russo relativiza em Moscou o tratado de não agressão de 1939 entre os dois ditadores europeus. Eximindo a URSS de culpa pela invasão da Polônia, ele responsabilizou os britânicos pelas atrocidades de Hitler.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, defendeu publicamente uma opinião polêmica sobre o Pacto Molotov-Ribbentrop, de 1939, também conhecido como Pacto Hitler-Stalin.
Segundo o site alemão Spiegel Online – citando o jornal The New York Times e o diário britânico The Telegraph –, durante um encontro com jovens historiadores em Moscou, na quarta-feira (05/11), Putin declarou que toda pesquisa digna de crédito deveria chegar à conclusão de que o acordo entre os dois ditadores era parte dos métodos de política externa da época.
"A União Soviética assinou um tratado de não agressão com a Alemanha. As pessoas dizem: 'Ah, isso é ruim.' Mas o que há de ruim em a URSS não querer lutar?" A potência russa é acusada de ter dividido a Polônia, mas o chefe do Kremlin argumentou que, na verdade, os poloneses tomaram parte da Tchecoslováquia quando a Alemanha atacou o país.
História revisitada
O acordo em questão, cuja existência Moscou negou até 1989, continua sendo um ponto sensível nas relações entre a Rússia e seus vizinhos, sobretudo a Polônia. Assinado pelo ministro do Exterior do "Terceiro Reich", Joachim von Ribbentrop, e seu colega de pasta soviético, Viatcheslav Molotov, ele garantia à Alemanha que a URSS permaneceria neutra em caso de uma ofensiva contra a Polônia.
Assinatura do Pacto Hitler-Stalin em 1939
Em 2009, na cerimônia pelos 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial, em Gdansk, o então primeiro-ministro Putin já havia se manifestado a respeito do Pacto Hitler-Stalin. Ele alegou que na época todos os envolvidos haviam cometido erros, e que o acordo com a Alemanha nazista não fora o único estopim da invasão da Polônia. Por outro lado, classificou todos os acordos fechados entre 1934 e 1939 com o regime nazista como "moralmente inaceitáveis" e "politicamente sem sentido".
As declarações recentes de Putin são bem mais radicais. Ele responsabilizou o então premiê britânico Neville Chamberlain pelas atrocidades de Adolf Hitler. Em 1938, Chamberlain assinou, juntamente com os chefes de governo da Itália e da França, o Acordo de Munique, que permitiu a anexação da Região dos Sudetos pela Alemanha. Segundo declarou Putin no encontro de historiadores em Moscou, ao saber do acordo, o futuro premiê Winston Churchill comentou: "Agora a guerra é inevitável".
Em maio deste ano, Putin lançou uma lei que prevê até cinco anos de prisão para quem tente reabilitar o nazismo na Rússia.
Fonte: www.dw.de

sábado, 8 de dezembro de 2012

Conferência da ONU estende Protocolo de Quioto até 2020

Da BBC Brasil


Brasília - Delegados de quase 200 países reunidos em Doha, no Catar, na 18ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP18) concordaram hoje (8) em estender o Protocolo de Quioto até 2020, evitando um grande retrocesso na luta contra as mudanças climáticas.
O acordo mantém o protocolo como o único plano legal obrigatório para o combate ao aquecimento global. Porém, determina metas obrigatórias apenas para os países em desenvolvimento, cuja parcela de responsabilidade pela emissão de gases do efeito estufa é de menos de 15%.
Os Estados Unidos – atualmente o segundo maior emissor de gases do mundo, atrás somente da China – nunca ratificaram o protocolo original, de 1997, cujo primeiro período de compromisso expira no fim deste ano.
O encontro de 12 dias em Doha tentava um acordo para um tratado mais amplo a partir de 2015. O eventual novo tratado seria aplicado a todos os países e substituiria o Protocolo de Quioto.

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