Um jovem mestre havia colocado a pedra filosofal sobre um pedestal feito de ouro, mas oco por dentro. Era um homem feliz.
Após sete longos anos de aprendizagem o mestre finalmente acreditava ter tempo para descansar de sua obra: o ato de transformar uma pedra bruta em uma belamente polida.
Ao guardar então suas ferramentas, tropeçou num cinzel e tirou, sem querer, a pedra lavrada do seu pedestal. Ao tocar o solo, esta se quebrou em milhares de pedaços amorfos.
Pobre mestre! Agora chora sua amarga pena, pois se deu conta de que aquela obra agora transformou-se em milhares de pedras sem forma... sem beleza.
Lavra a pedra de tua vida, mas jamais te conformes com a obra a que chegaste. Mantém-te constante em teu trabalho, porque a pedra que não se cuida é pedra que cai... e... se quebra.