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terça-feira, 5 de março de 2013

10 milhões de pessoas são afetadas com a longa estiagem na região Nordeste




Seis estados do Nordeste brasileiro ainda sofrem com a seca, que afeta 10 milhões de pessoas. Na Bahia, em Alagoas, Sergipe, Pernambuco, na Paraíba e no Rio Grande do Norte chove apenas em pontos isolados, o que não resolve a situação. 

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a baixa temperatura dos oceanos Pacífico e Atlântico é a causa da falta de chuva na região. No Recife, mesmo com a chuva na noite de domingo (3) o racionamento nas áreas planas começou na sexta-feira (1°) e 82 bairros da região metropolitana são afetados. 

De acordo com a Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos de Pernambuco, a medida foi adotada porque uma das barragens opera com apenas 19% da capacidade.

O sistema prevê que as áreas planas do Recife terão 20 horas com água e 28 horas sem. Nas áreas de morro, o racionamento já era a medida utilizada como prevenção. O rodízio foi adotado levando em consideração a situação dos principais reservatórios de água que abastecem a região, já que no mês de fevereiro choveu apenas 30% do esperado. 

O índice de chuva abaixo da média nesses estados é 75%. O restante corresponde à quantidade igual ou acima da média. De acordo com o Inmet, não há previsão de chuva para os próximos cinco dias em Alagoas, Sergipe e na Bahia, que estão com o maior número de municípios ainda em situação de emergência. 

No sul dos estados do Maranhão e do Piauí a chuva tem sido constante desde outubro. No Maranhão choveu 190 milímetros (mm) dos 230 mm esperados para todo o mês de fevereiro. Em Teresina, choveu mais que o esperado, 200 mm. Para o Inmet, esses dados indicam que “a situação nesses estados está se normalizando”. No litoral entre Natal e o Recife também chove, mas ainda é muito pouco para abastecer a população. 


Fonte: Agência Brasil

Com informações do site Angico no Ar

sábado, 5 de janeiro de 2013

Reservatórios do Nordeste caem abaixo do nível crítico e acendem sinal de alerta


Nível das represas das hidrelétricas está em 32,2%, quando o limite é de 34%; no Sudeste, nível está só 0,8 ponto acima da curva de risco
Os reservatórios do Nordeste terminaram o ano de 2012 abaixo do limite de segurança para o abastecimento do mercado – um mecanismo criado pelo governo federal após o racionamento de 2001 para alertar sobre o nível das represas. De acordo com relatórios do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a capacidade de armazenamento das usinas da região fechou o mês de dezembro em 32,2%. O limite mínimo estabelecido era de 34%.
No sistema Sudeste/Centro-Oeste, a situação não é muito diferente. As hidrelétricas encerraram o ano com uma reserva média de água de 28,8% - apenas 0,8 ponto porcentual acima da curva de aversão ao risco. O nível de armazenamento é semelhante ao de 2000 (28,52%), antes de o governo federal ser obrigado a decretar o racionamento de 2001.
Apesar da condição preocupante, os reservatórios devem começar o ano acima do nível de segurança. Isso porque o ONS recalculou as curvas de aversão ao risco para 2013. Na prática, porém, a situação das usinas continuará bastante delicada. O alívio será apenas no papel.
Ao contrário do que a presidente Dilma Rousseff afirmou na semana passada, de que é ridículo falar de risco de racionamento, se não chover o país poderá ter dificuldades de abastecimento. Isso porque o ONS já lançou mão de todos os recursos disponíveis para poupar água nos reservatórios.
Desde o final de outubro, todas as térmicas existentes no país (sejam a óleo combustível, diesel, carvão ou gás) estão em operação. Hoje elas estão produzindo algo em torno de 10,5 mil MW – 22% da produção nacional. Isso representa uma conta de mais R$ 600 milhões por mês para o consumidor brasileiro.
O ONS também tem reforçado o intercâmbio de energia entre os sistemas. As regiões Norte e Sul, cujos reservatórios estão com melhores níveis de armazenamento estão mandando mais energia para o Sudeste/Centro-Oeste e para o Nordeste, que juntos representam 90% do sistema nacional. Norte e Sul significam 5% cada.
Um trunfo que o ONS deve ter a partir de meados deste mês é a entrada em operação da Termoelétrica de Uruguaiana. A usina, de 639 MW, instalada no Sul do país, está parada por falta de combustível. Em caráter emergencial, o Ministério de Minas e Energia autorizou a reativação da usina, que vai funcionar com gás natural liquefeito (GNL) importado pela Petrobras.
'De qualquer forma, temos de rezar para chover', afirmou Marcelo Parodi, da comercializadora de energia Compass. Segundo ele, o quadro não é favorável. As chuvas estão abaixo das previsões e o consumo de eletricidade em alta por causa das elevadas temperaturas. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em novembro, o consumo ficou 6,3% acima do verificado em igual período de 2011. Foi a maior taxa registrada no ano. 'A ocorrência de temperaturas elevadas impulsionou o consumo dos setores de comércio e serviços e também das residências', explicou a EPE. Vale destacar que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficou abaixo das expectativas – em torno de 1%. Se o crescimento fosse maior, o país teria problemas.
Nas demais áreas do Brasil, não há uma tendência forte definida. Em dezembro, o volume de chuvas que chegou nos principais reservatórios do país ficou em apenas 64% da média histórica.
(Estadão Online)
ONS participará de vistorias no setor elétrico
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que, sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME), participa de um grupo governamental envolvido na realização de vistorias nas unidades de empresas que atuam no setor elétrico do país.
De acordo com o ONS, os resultados desse trabalho deverão ser apresentados em fevereiro. O objetivo é avaliar a qualidade dos sistemas de geração e transmissão de energia. Também é verificada a eficiência dos trabalhos de manutenção dos equipamentos.
Além do MME e do ONS, a Agência Nacional de Energia Elétrica participa das vistorias. A determinação de realizar as vistorias partiu da Presidência da República, em dezembro passado, depois que começaram a ocorrer apagões em estados de todas as regiões brasileiras.
O cronograma de atuação da equipe do governo federal incumbida das vistorias prevê a visita, em uma primeira fase, a pelo menos 40 subestações de empresas transmissoras de energia elétrica. As geradoras também deverão ser vistoriadas posteriormente.
As subestações na rota do governo são aquelas consideradas mais importantes para que o sistema elétrico se mantenha estável. Também estarão sendo visitadas as subestações com mais tempo de uso, para a verificação das condições da aparelhagem e seus processos de manutenção.
(Estadão Online)
Fonte: Jornal Pequeno

domingo, 23 de dezembro de 2012

Mercado de blindados mira cidades fora do eixo Rio-SP


País é líder mundial no setor, com 70 811 veículos blindados em circulação. Expansão do setor chegou ao Norte e Nordeste, e agências investem em blindagem para a classe C

Kamila Hage
Serviço de blindagem de automóveis em fábrica paulista
Serviço de blindagem de automóveis em fábrica paulista (Divulgação)
O Brasil é líder mundial no setor dos carros blindados, com 70 811 automóveis protegidos, segundo a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Só nos primeiros seis meses de 2012 foram modificados 4.275 veículos. A novidade é que o mercado, que se consolidou no Rio de Janeiro e em São Paulo durante a década de 1990, está se expandindo agora para outros estados que têm índices crescentes de criminalidade, como Pernambuco e Pará. Ao mesmo tempo, o serviço passa por um momento de popularização. Em busca das classes B e C, as empresas começaram a oferecer níveis de blindagem mais baratos.
Descentralização – Pela primeira vez, o levantamento da Abrablin, feito de seis em seis meses, apontou produção de blindados fora do eixo Rio-São Paulo. São Paulo, por seu peso econômico e demográfico, segue disparado na primeira colocação, respondendo por 70% da produção de blindados. Por razões semelhantes, o Rio vem em segundo lugar, com 12% do mercado. Contudo, essa concentração tende a cair com o passar dos anos. Pernambuco ocupa hoje o terceiro lugar no ranking brasileiro de blindagem, com 4% do mercado, seguido pelo Pará, com 3%, e pelo Paraná, com 2%.
Em primeiro lugar, segundo o estudo “Mapa da Violência”, desenvolvido pelo Instituto Sangari com informações dos ministérios da Saúde e da Justiça, as estatísticas paulistas e fluminenses de latrocínios e homicídios mostraram retração entre 2000 e 2010 de, respectivamente, de 67% e 48%. Enquanto isso, no Pará, por exemplo, houve aumento de 253%; no Maranhão, de 269%; e na Bahia, de 303%. Entre as regiões brasileiras, o Sudeste foi a única a ter queda nestes indicadores, enquanto as outras quatro mostraram crescimento, sobretudo o Norte e o Nordeste. Pará e Pernambuco ocupam, respectivamente, a terceira e a quarta posições na lista dos estados com maior número de homicídios, segundo o "Mapa da Violência". Paraná está em nono lugar.
Fábio de Mello, responsável pela análise de mercado da empresa Concept Blindagens, uma das maiores do Brasil, explica que a marca investe em regiões com alto índice de criminalidade, uma vez que o potencial de clientes nesses locais é maior.  “As pessoas sempre estão em busca de segurança”, diz. Contudo, ele diz que o crescimento do mercado de blindados nesses estados – Pernambuco, Pará e Paraná – está ligado também à melhoria econômica e ao modismo. “As pessoas se baseiam muito na opinião dos parentes e conhecidos que usam o blindado e aprovam”, explica.
Jorge Lordello, especialista em segurança pública e privada, concorda com Fábio. “Quando uma pessoa compra, acontece o efeito cascata”, diz. “Pernambuco tem altos índices criminais. Assim, a camada social que pode ter acaba comprando.” 
o mercado de blindados no Brasil
Populares – Os veículos blindados atravessam também um momento de popularização, o que significa que, em média, os preços têm diminuído com o passar dos anos. Até 2002, por exemplo, o serviço era avaliado em dólares por causa do expressivo volume de componentes estrangeiros que utilizava e que o encarecia. Desde então, as empresas brasileiras desenvolveram tecnologia própria e a blindagem mais comum no país – a do tipo III-A, que defende o veículo de todas as armas de cano curto e submetralhadoras – passou de 60 000 dólares (mais de 120 000 reais) para 46 650 reais, em média.
O valor segue elevado para o padrão de renda do brasileiro. Contudo, na tentativa de expandir seu mercado e atingir as classes B e C, as companhias já oferecem níveis de blindagem ainda mais baratos, como o II-A e o II. Ambos protegem o carro contra armas de cano curto e podem custar menos de 20 000 reais. “As pessoas, muitas vezes, economizam no valor do carro para poder blindá-lo”, afirma Christian Conde, presidente da Abrablin. 
Ele lembra que outro fator que ajuda na popularização desses veículos é o maior número de parcelas oferecidas pelas empresas no financiamento da blindagem – uma consequência do amadurecimento do mercado de crédito doméstico e da redução das taxas de juros. O serviço, que no passado só podia ser dividido apenas em duas vezes (50% de entrada e 50% na entrega do veículo), agora conta com linhas de crédito com prazos de 30 meses.

Como funciona a blindagem no Brasil

Para proteger um veículo (vidros, lataria e pneus), o interessado deve antes pedir autorização ao Exército Brasileiro – órgão regulador do serviço no Brasil e responsável pela fiscalização das empresas. O documento, que custa de 250 a 500 reais, leva alguns dias para sair e tem como requisito básico a apresentação do atestado de antecedentes criminais. Pessoas com a ficha suja não podem adquirir a licença. 
A blindagem no país é dividida em seis níveis, mas 90% do mercado brasileiro usa o III-A. Acima deste nível está o III, que oferece proteção a alguns tipos de fuzil. Ele representa apenas 5% do mercado e tem autorização restrita. “Nesse caso, o Exército vai perguntar os motivos para tal proteção”, explica Christian Conde, presidente da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). O mais potente é o nível IV, que protege o veículo de todas as armas, além de granadas e munições específicas para furar blindagem. A categoria, contudo, não é permitida para civis. 
Depois de efetuada a blindagem, o contratante deve levar o veículo para passar por uma revisão no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), com a finalidade de regularizar o documento do automóvel.  Conde alerta: “Sem esse processo, o carro pode ser apreendido em uma eventual blitz policial”. A análise do Detran também verificará se a empresa que efetuou o serviço realmente usou os itens declarados no veículo. Esse processo evita que algumas companhias mal-intencionadas vendam um nível de blindagem e instalem outro menos eficaz.  
Conde ressalta que a proteção de um veículo blindado não exclui cuidados do usuário. Ele deve sempre estar sempre atento no momento em que entra ou sai do carro. Também é indicado que mantenha certa distância de outros veículos para não ser vítima de uma emboscada com, por exemplo, uma rajada de tiros. Nesse caso, até mesmo o nível III-A pode ser perfurado.
Fonte: Veja Online

domingo, 8 de janeiro de 2012

Fagner e Zeca Baleiro - "Dezembros"

Poesia em forma de música para alegrar um pouco esse Domingo. Fagner e Zeca Baleiro. Música brasileira de qualidade.



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