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domingo, 10 de junho de 2018

Por que a música de hoje não presta? (Matéria do site Blitz)

Se acha que a música que os jovens escutam hoje em dia não é menos que execrável, este vídeo é para si.
Em primeiro lugar, saiba que não está sozinho: há imensa gente que pensa o mesmo em relação à pop atual. Em segundo, saiba que é normal, e acontece ao longo de cada década.
É o ciclo da vida: cada geração odeia a música da geração que se lhe segue, e cada geração sente o direito biológico de pensar que a música da sua juventude é a melhor de todos os tempos.
No entanto, a ciência poderá validar as afirmações de quem julga que se fazia melhor música há cinquenta anos atrás do que hoje em dia. Um estudo do Conselho Superior de Investigações Científicas de Espanha, que analisou mais de 500 mil gravações, indica isso mesmo.
O estudo, que se incidiu entre os anos 1955 e 2010, analisou - através de uma série de algoritmos - a complexidade harmónica de cada canção, a diversidade de timbre e o volume.
Os resultados mostram que se tem assistido a uma queda abrupta no timbre das canções, cujo pico se encontra nos anos 60. O facto de a grande maioria das canções pop de hoje em dia serem construídas com recurso aos mesmos instrumentos - teclados, drum machinesampler e computador - não ajuda.
Originalmente publicado em: http://blitz.sapo.pt/principal/update/2018-06-10-Acha-que-a-musica-de-hoje-nao-presta--Este-video-tem-uma-resposta-para-si
Veja aqui a explicação completa:

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Música pop está barulhenta demais e muito igual, dizem cientistas


Como já suspeitavam os maiores de 35 anos, a música pop atual está mais barulhenta, e parece tudo igual, segundo cientistas da Espanha.

Eles compararam um enorme arquivo chamado Million Song Dataset, que "traduz" o conteúdo de letra e música em dados que podem ser esmiuçados, e assim analisaram canções populares feitas entre 1955 e 2010.

Com o uso de complexos algoritmos, eles descobriram que as canções pop se tornaram intrinsecamente mais barulhentas e mais insípidas em termos de acordes, melodias e timbres.
Katy Winn - 5.mai.12/Associated Press
A vocalista do Garbage, Shirley Manson, que declarou em maio que gosta de "barulho e agressividade"
A vocalista do Garbage, Shirley Manson, que declarou em maio que gosta de "barulho e agressividade"
"Encontramos evidências de uma progressiva homogeneização do discurso musical", disse à Reuters Joan Serra, especialista em inteligência artificial do Conselho Nacional Espanhol de Pesquisas, que liderou o estudo.

"Em especial, obtivemos indicadores numéricos de que a diversidade de transições entre as combinações de notas --grosso modo, os acordes mais as melodias-- diminuiu consistentemente nos últimos 50 anos".

Eles também mostraram que a chamada paleta de timbres empobreceu. A mesma nota tocada no mesmo volume por um piano ou um violão, por exemplo, tem timbres diferentes. Ou seja, os pesquisadores concluíram que o pop moderno tem uma variedade mais limitada de sons.

Há muito tempo a indústria fonográfica é acusada de aumentar o volume das gravações, travando uma "guerra sonora", mas Serra disse que essa foi a primeira vez que isso foi mensurado com base em um grande bancos de dados.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Michael Jackson: três anos sem o rei do pop


Michael Jackson: três anos sem o rei do pop
"O cantor Michael Jackson visto durante show no Estádio do Morumbi, São Paulo (SP) em 1993"


Há três anos o mundo recebia a notícia da morte do rei do pop, o cantor Michael Jackson, que deixou órfã uma legião de fãs. Morto em decorrência de uso excessivo de remédios, indicados por seu médico, o artista recebeu sua primeira homenagem nesta segunda-feira (25): inúmeras mensagens carinhosas no Twitter, que teve a hashtag RIP Michael Jackson como uma das mais citadas pelos usuários da rede social.

Caçula de uma família de nove irmãos, seu pai Joe Jackson sempre desejou ver os filhos no mundo do entretenimento. Operário, tentava emplacar algum astro nas horas vagas. Rapidamente percebeu que poderia lançar as crianças na carreira musical. Com apenas cinco anos de idade Michael entrou para o "Jackson Five" ao lado dos irmãos Jackie, Tito, Marlon e Jermaine.

O sucesso só veio no final da década de 60 quando o grupo foi contratado pela Motown, gravadora que nos anos 60 se especializou em lançar artistas negros como Diane Ross e Steve Wonder. No começo dos anos 70 o "Jackson Five" lançou diversas músicas que se tornaram bastante populares como "ABC" , "I want you back" e "Ben". Apesar do sucesso, a infância teve momentos traumáticos. O pai controlava os garotos de maneira severa, chegando a ser cruel com ameaças e castigos físicos.

Nessa época, Michael já se destacava dos demais membros da banda, tanto por sua voz quanto pela desenvoltura no palco. Paralelamente ao conjunto, começou a se aventurar em carreira solo. Chegou a participar de algumas gravações e programas, mas só se destacaria em 1979, quando junto com o produtor Quincy Jones lançou "Off the Wall". O primeiro álbum solo vendeu 11 milhões de cópias.

Com o sucesso, as transformações começaram. Michael passou pela primeira cirurgia plástica, que lhe afinou o nariz. A mudança pode ser conferida no clipe que revolucionou o gênero, "Thriller". Com um cenário cinematográfico a produção ajudou na divulgação do segundo álbum solo de Michael Jackson, de mesmo nome da faixa. Com composições como "Billie Jean" e "Bet it" o disco vendeu 50 milhões de unidades. O trabalho foi premiado com oito Grammys e ficou 37 semanas no topo dos mais vendidos nos Estados Unidos.

A excentricidade de Jackson começou a vir à tona. A pele do astro ficava cada vez mais branca e seu rosto cada vez mais distante dos traços característicos dos negros. Além disso os problemas na infância começaram a vir à tona do grande público. Michael era considerado uma criança em corpo de adulto Construiu em sua mansão um parque de diversões, zoológico e cinema, além de salas recheadas de brinquedos de todos os tipos. Passou a receber jovens em seu rancho chamado de "Neverland" ("Terra do Nunca", em uma alusão a localidade do clássico inglês "Peter Pan", um garoto que não queria crescer).

Seu terceiro disco, "Bad", de 1987 tirou as atenções de seus hábitos e os levaram para seu trabalho. Além da faixa título o trabalho apresentou outros sucessos como "I Just Can't Stop Loving You", "The Way You Make me Feel" e "Dirty Diana". No mesmo ano estrearia seu primeiro trabalho no cinema, no curta "Captain EO", dirigido por Francis Ford Coppola e concebido para integrar uma atração nos parques da Disney.

Dois anos depois continuaria trabalhando no cinema com "Moonwalker", desta vez um longa que chegou aos cinemas, mas não foi bem recebido pela crítica. Novamente o que chamava a atenção era sua aparência, agora totalmente disforme dos traços originais do garoto que cantava "ABC" ao lado dos irmãos. O cantor afirmou posteriormente que era o vitiligo que lhe causava a brancura. Entretanto, o rosto era deformado por constantes cirurgias plásticas.

Em resposta aos que criticavam Michael como um "ex-negro" veio "Black and White", primeira faixa do novo álbum "Dangerous" a ganhar um clipe. O álbum foi o primeiro fruto de um contrato multimilionário com a Sony. Os problemas continuaram em 1993, quando foi acusado de abuso sexual contra um menino. No mesmo ano se apresentaria no Brasil. Em 1994 se casaria com a filha de Elvis, Lisa Marie Presley. A união só duraria dois anos.

Em 1995 lançaria "History", um cd de comemoração com canções de toda sua carreira. Teve três filhos com Deborah Rove, enfermeira da dermatologista do cantor (posteriormente soubesse que os bebês nasceram de inseminação artificial). Seu último álbum foi "Invencible", lançado em 2001 e considerado um fracasso. Seu último projeto em vida seria uma turnê de despedida que nunca foi realizada. Ele faleceu devido a um coquetel de medicamentos dado por seu médico dias antes da estreia.



Fonte: estadao.br.msn.com

terça-feira, 15 de maio de 2012

PROFANAÇÃO POP




A foto acima registra a intervenção de um artista anônimo sobre o Monumento ao Exército Soviético, em Sófia, Bulgária, em 17 de junho de 2011. A do lado, sua restauração sanitária em março de 2012. Duas décadas após a queda do regime que celebravam, os monumentos comunistas viraram incômodo no país. As autoridades búlgaras não têm recursos para manter nem para desmontar a estatuaria megalomaníaca do realismo socialista. Em protesto, o artista profanador converteu herois stalinistas em personagens de comic books: O Coringa (capa roxa), Papai Noel, Super-Homem, Ronald McDonald (da rede McDonald's), Capitão América, Robin (parceiro do Batman) e a Mulher Maravilha.

Fonte: Revista Planeta - Edição 476 - Mai/2012



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