sexta-feira, 22 de julho de 2011

Após explosão no centro de Oslo, atirador ataca acampamento na Noruega


O chefe da polícia da Noruega, Anstein Gjengdal, anunciou nesta sexta-feira o envio de forças antiterroristas para um acampamento da juventude após informações de que tiros foram disparados no local durante um encontro do governista Partido Trabalhista perto da capital da Noruega, Oslo.

De acordo com a agência pública de notícias da Noruega NRK, cinco pessoas ficaram feridas. Uma TV da Noruega relatou vários mortos, mas a polícia disse que não pode confirmar a informação. A ação do atirador, que usou uma arma automática, ocorreu após a explosão de ao menos uma bomba no centro da capital deixar ao menos sete mortos e duas pessoas gravemente feridos. De acordo com a NRK, a polícia, que detém o controle do local e prendeu uma pessoa, acredita haver conexão entre as duas ações.
Foto: AP
Imagem aérea da Ilha de Utoya, Noruega, tirada em 21 de julho de 2011
O site de notícias VG relatou que um homem vestido de policial abriu fogo indiscriminadamente no acampamento localizado em Utoya, ilha perto de Oslo. De acordo com a AFP, o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, preparava-se para comparecer a um comício da ala juvenil de seu partido quando o atirador lançou o ataque. À NRK, Stoltenberg afirmou que há "uma situação crítica em Utoya".
O premiê faria um discurso no local, onde estavam reunidas 560 pessoas, no sábado. O ex-primeiro-ministro Gro Harlem Brundtland participaria do encontro nesta sexta-feira.
Segundo a NRK, um grupo desconhecido chamado de "Ajudantes da Jihad (Guerra Santa) Global" divulgou uma mensagem afirmando que esse é apenas o início da reação à publicação, por jornais noruegueses, das charges de Maomé. Apesar da declaração desse grupo desconhecido, as autoridades ainda não sabem quem lançou os ataques.
Explosões em Oslo
A grande explosão no centro de Oslo atingiu o quartel-general do governo, deixando ao menos sete mortos e dois gravemente feridos, segundo uma fonte policial citada pela Reuters. Citado pela Bloomberg, o porta-voz da polícia Oeivind Oestang confirmou que a explosão foi causada por uma bomba.
Segundo a Reuters, o ataque no centro de Oslo destruiu a maioria das janelas do prédio de 17 andares que abriga o escritório do primeiro-ministro e há focos de incêndio no local. O premiê, porém, não foi atingido e está bem, de acordo com a agência de notícias norueguesa NTB. Stoltenberg, que não estava no prédio no momento do ataque, disse que ainda é muito cedo para dizer que a ação em Oslo foi um ataque terrorista. Ele também afirmou que os ministros da coalizão de governo parecem estar bem.
A polícia foi notificada às 15h36 locais (10h36 de Brasília) da explosão. Após ter sido encontrado um pacote suspeito perto da emissora TV2, policiais isolaram o local, segundo a AP.
A Noruega, que é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), foi ameaçada previamente por líderes da rede terrorista Al-Qaeda por seu envolvimento no Afeganistão. O sucessor de Osama Bin Laden na organização, Ayman Al-Zawahiri, citou o país como um dos possíveis alvos de ataque. Segundo o Ministério de Relações Exteriores, a Noruega tem quase 700 soldados no país asiático. Apesar disso, a violência política é praticamente desconhecida no país.


Fonte: Último segundo IG

Carro-bomba explode na Noruega


Um edifício no centro de Oslo, Noruega, sofreu nesta sexta-feira um atentado à bomba. Um carro teria explodido, destruindo a fachada de vários prédios onde se encontram vários gabinetes do governo norueguês. 

Ainda não há confirmação sobre a origem da explosão, mas a presença de um carro completamente destruído próximo à região atingida leva as autoridades a crerem na hipótese de um provável atentado.


Desde 2005, após a polêmica envolvendo a publicação de caricaturas do profeta Maomé por jornais nórdicos que a Noruega encontra-se sob ameaça terrorista. Vários cidadãos de origem árabe foram detidos, nos últimos anos, sob suspeita de planejamento de atentados na Noruega.


Era dos ônibus espaciais chega ao fim

Tatiana Gerasimenko (Para a Veja.com.br)

Columbia (OV-102) - Primeiro voo: 12 a 14 de abril de 1981; último voo: 16 de janeiro a 1º de janeiro de 2003; Número de missões: 28. Primeiro ônibus espacial construído, desintegrou ao reentrar na atmosfera em 2003. Entre suas façanhas, está a entrega do Observatório de Raio-X Chandra em 1999
Columbia (OV-102) - Primeiro voo: 12 a 14 de abril de 1981; Último voo: 16 de janeiro a 1º de janeiro de 2003; Número de missões: 28. Primeiro ônibus espacial construído, desintegrou ao reentrar na atmosfera em 2003. Entre suas façanhas, está a entrega do Observatório de Raio-X Chandra em 1999 - Thinkstock

O último voo da Atlantis, agendado para 8 de julho, pode até arrancar lágrimas de quem acompanhou a jornada de trinta anos dos ônibus espaciais da Nasa. Robustas, essas naves realizaram, em 135 missões, feitos que permitirão à ciência avançar em inúmeras áreas, ainda por muitos e muitos anos -  como pôr em órbita o satélite Hubble e ajudar a montar a Estação Espacial Internacional. Mas o anúncio de aposentadoria do programa faz sentido. Os ônibus espaciais não conseguiram cumprir sua função original: permitir a exploração do espaço com naves reutilizáveis, de maneira segura e economicamente viável.
Economia e segurança foram os pontos fundamentais do programa espacial em que os ônibus falharam. Cada missão custava em média 500 milhões de dólares, muito mais que os russos gastam para mandar suas cápsulas Soyuz ao espaço. Dos cinco ônibus espaciais que efetivamente participaram de missões, dois terminaram em tragédias (Challenger e Columbia), matando 14 astronautas, e por outro (Discovery) temeu-se que tivesse o mesmo fim. No mesmo período, só o ineficiente programa espacial brasileiro matou mais gente: 21 pessoas na explosão ocorrida na base de Alcântara, em agosto de 2003, nenhuma delas astronauta. Na Rússia, mesmo em crise financeira após a queda do regime comunista, apenas uma pessoa morreu, em 2002, por causa da explosão de um foguete. 
"Na época em que os ônibus espaciais foram concebidos, na década de 1970, a ideia era interessante do ponto de vista conceitual: levar muitas pessoas ao espaço", afirma o engenheiro do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) José Bezerra Pessoa Filho. "Com o déficit orçamentário, os Estados Unidos começaram a se intimidar em relação ao programa, até a administração atual ter a ideia de passar a fabricação de veículos tripulados para a iniciativa privada."
Em 2010, o presidente americano Barack Obama anunciou que o orçamento da NASA (de cerca de 18 bilhões de dólares) seria congelado durante cinco anos. Programas como o Constellation — estabelecido no governo de George W. Bush com o a premissa de retorno à Lua até 2020 — foram cancelados. Para driblar o problema, a agência espacial americana repassou a criação das naves à iniciativa privada. Quatro empresas receberam dinheiro da Nasa: Boeing (92 milhões de dólares), Space Exploration Technologies (75 milhões de dólares), Sierra Nevada (80 milhões de dólares) e Blue Origin (22 milhões). 
Modelos mais compactos e econômicos estão sendo agora desenvolvidos com o objetivo de dar continuidade aos projetos da Estação Espacial Internacional (ISS), prioridade da agência espacial americana até 2020. Enquanto isso, os americanos precisarão pagar 50 milhões de dólares aos russos por cada corrida até a ISS com as naves soviéticas Soyuz, velhas, mas aparentemente confiáveis.

Números da frota


Custo de cada missão: US$ 500 milhões
Custo do programa: US$ 200 bilhões
Total de missões: 135
Satélites entregues: 61

Números de cada ônibus


Comprimento: 37 metros
Peso: 78 toneladas
Peso total na decolagem: 110 toneladas
Peso máximo no pouso: 100 toneladas
Capacidade de carga: 25 toneladas
Altitude de órbita: de 180 a 640 quilômetros
Velocidade de órbita: 28 mil km/h
Tripulação: de cinco a sete astronautas

Nova geração — A dependência americana não deve durar muito tempo. Mesmo antes do fim dos ônibus espaciais, a iniciativa privada já tinha projetos em andamento. A SpaceDev, subsidiária da Sierra Nevada Corporation, está desenvolvendo a nave Dream Chaser. Planejada para viagens tripuladas suborbitais e orbitais, ela poderá acomodar até sete pessoas em órbita terrestre baixa. A Virgin Galactic, do bilionário inglês Ted Branson, se tornou parceira da SpaceDev com o objetivo de adaptar a Dream Chaser para o transporte de turistas até o espaço. 
Mais ambiciosa, a Space Exploration Technology aposta em um foguete potente com capacidade de carga de até 53 toneladas, que poderia ser adaptado para viagens tripuladas a Marte no futuro, como adora salientar seu proprietário, o sul-africano Elon Musk. Sua estrutura é capaz de transportar satélites e até mesmo pequenas naves até o espaço, com potência comparável a de ônibus espaciais. Os testes devem começar em 2013. 
A Boeing continua seus projetos para dar luz ao Crew Space Transportation (CST-100), uma cápsula que poderia levar até sete astronautas à estação espacial. Os primeiros testes devem ser realizados em 2015, embora a empresa já fale em vender assentos, uma vez que a proposta também tem caráter comercial. 
Nenhuma das promessas, contudo, parece tão consistente quanto o modelo que resgata a cápsula Orion - único ponto do projeto Constellation que não foi deixado de lado e que já custou cinco bilhões de dólares aos cofres americanos. No dia 24 de maio, a Nasa anunciou que o modelo seria usado para dar suporte às expedições na órbita terrestre baixa. “É a nova geração de naves espaciais do país, que permitirá explorar o espaço além da órbita terrestre baixa nos próximos 40 anos”, afirma Linda Singleton, da Lockheed Martin Space Systems Company, empresa responsável pelo desenvolvimento da nave. Segundo ela, o veículo é tecnicamente capaz de suportar missões até asteroides e luas de Marte. 
O primeiro módulo da Orion já está pronto para uma série de testes de simulação de voo e ambientes agressivos no espaço. A capacidade de resposta a questões como  vibração deve ser avaliada ainda este ano. Outra nave similar está sendo fabricada pela Lockheed e é a eleita para os primeiros voos orbitais de teste propostos para 2013. Explorações espaciais tripuladas são planejadas para 2016. 
A kombi e o fusca — As diferenças entre os antigos ônibus espaciais e a cápsula Orion são grandes. Apesar do nome, os ônibus espaciais estavam mais para uma espécie de Kombi espacial, levando muitas pessoas e carga ao mesmo tempo. Foram concebidos originalmente para colocar satélites em órbita e levar um número maior de astronautas em uma mesma missão. Deram suporte à manutenção do telescópio espacial Hubble e foram peça-chave na construção e transporte de astronautas até a Estação Espacial Internacional (localizada a 350 quilômetros da Terra). A Orion, contudo, foi pensada para ir além das regiões influenciadas pela gravidade terrestre - algo que ônibus espaciais não conseguiriam fazer. Por este motivo, é supercompacta, como um Fusca: cabem seis astronautas. Apertados, sim, mas, garantem os projetistas, com segurança e baixo custo.
"Estas cápsulas desenvolvidas nos últimos anos são muito parecidas com as que foram à Lua", explica José Bezerra Pessoa Filho. "Até o formato é parecido, e a explicação está na física: o ‘cone’ tem uma base grande para dissipar o calor na hora de reentrar na atmosfera." Mais que o formato, a Orion resgata o lado explorador do programa espacial americano. Mesmo anunciando cortes no orçamento da Nasa, Obama colocou entre os objetivos da agência uma missão tripulada ao planeta Marte até 2030. Depois de três décadas usando o caro ônibus espacial, os Estados Unidos querem, com a Orion, refazer a ambiciosa trilha que os levaram à Lua e fincar sua bandeira em Marte.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Último ensaio de Marilyn Monroe (a mulher em estado real)

Em 1962, Marilyn Monroe, ao posar para as lentes de Bert Stern num ensaio para a Vogue, protagonizou belas e intimistas fotos sem roupa, revelando a pessoa, a mulher real por trás do mito, expondo-se sem maquiagem, na pureza das imagens mais naturais e com a visível cicatriz de uma cirurgia em seu abdômen. 

A musa, conforme alguns amigos mais próximos, passava à época por um momento existencial difícil, marcado por problemas de saúde, ausência de novas propostas de trabalho e uma profunda depressão.
Marilyn morreria poucos dias depois, antes mesmo da publicação das fotos desse ensaio antológico.





















Norma Jeane Mortenson ( *1º/06/1926 + 5/08/1962)
(Marilyn Monroe)

Cachorro ataca um tubarão em praia da Austrália


Um vídeo com um cachorro amarelo gigante e tubarões, numa praia de Sidney (Austrália) atraiu milhões de espectadores no YouTube.
As imagens de vídeo de um cachorro atacando um tubarão debaixo d'água na costa australiana "se tornou viral" e se transformou em um sucesso na Internet.
A imagem mostra dois cachorros nadando no oceano próximo à cidade de Broome, no oeste da Austrália, cerca de 1.650 quilômetros a nordeste de Perth, até que um deles mergulha e ataca um tubarão.
O vídeo já foi visto mais de 27 milhões de vezes na rede mundial. Assista!



AS CONTROVÉRSIAS ACERCA DA ELEVAÇÃO DA IDADE DE APOSENTADORIA COMPULSÓRIA


Reproduzo aqui artigo de autoria do Desembargador Raimundo Melo, publicado no site do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão no dia 18/07 sobre a polêmica envolvendo a PEC à Constituição Estadual visando elevar para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória.
Raimundo Nonato Magalhães Melo[1]
É de conhecimento público que tramita perante a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de autoria do Deputado Tata Milhomem (DEM/MA), que pretende ampliar a idade de aposentadoria compulsória no serviço público estadual de 70 anos para 75 anos de idade, alterando a Constituição Estadual.
Projetos do mesmo tema e natureza também já tramitam no Congresso Nacional, um perante a Câmara dos Deputados (PEC 457/2005 originária do Senado e de autoria do Senador Pedro Simon – PMDB/RS), e o outro perante o Senado Federal (PEC 16/2011, de autoria da Senadora Ana Amélia – PP/RS), com o objetivo de alterar o texto de nossa Carta Magna de 1988.
Registre-se que nas últimas semanas a discussão da temática tomou grande proporção, seja em âmbito estadual ou mesmo nacional, especialmente diante das sucessivas manifestações públicas a favor e contra a proposta, provocando grandes controvérsias na opinião pública.
Com a devida vênia àqueles que se são favoráveis à alteração constitucional, vislumbro que o posicionamento mais consistente emanou do Ministro Carlos Ayres Britto, divulgado nas Revistas Veja e Istoé do mês de junho do corrente ano, que se mostrou preocupado e, inclusive, contrário à aprovação da proposta, posto que o aumento de 70 para 75 anos impediria a renovação da magistratura.
No mesmo sentido são os posicionamentos das entidades representativas dos Magistrados e membros do Ministério Público, assim como, da OAB e da própria sociedade civil organizada, que sistematicamente realizam manifestações contrárias aos aludidos projetos.
Sustentam que a proposta trará resultados negativos, posto que obstaria a alternância no poder, princípio democrático basilar, havendo uma tendência à estagnação da jurisprudência dos tribunais brasileiros, obstando o necessário e indispensável progresso das idéias e decisões no republicano espaço do Poder Judiciário
Ademais, a majoração da idade promoveria estagnação nas carreiras jurisdicionais, por decorrência de uma maior demora nas progressões funcionais, congestionando a magistratura de 1º grau, que concentra a maior parte da movimentação processual.
Para as entidades de classe, a proposta trilha o caminho contrário às medidas necessárias ao aperfeiçoamento do Estado Brasileiro, privilegiando segmentos minoritários do serviço público, impedindo a renovação de seus quadros.
Para a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e para a AJUFE (Associação dos Juízes Federais), a manutenção da aposentadoria compulsória aos 70 anos garante um revezamento na ocupação das vagas dos Tribunais em tempo menor, o que favorece a renovação do posicionamento do Judiciário, que não pode permanecer estático e precisa se adequar aos novos tempos.
Após muita reflexão sobre o tema, embora possa ser diretamente contemplado pelo projeto, também comungo do entendimento contrário à aprovação da proposta, especialmente em homenagem ao processo natural de renovação dos quadros funcionais do serviço público brasileiro, com destaque para a magistratura nacional, posto que vislumbro ser necessária a preservação do acesso de novos magistrados aos Tribunais, como forma de prestigiar a pluralidade de experiências, a vanguarda dos posicionamentos, a progressão e alternância na carreira, que certamente ocorrerá de forma mais vagarosa em caso de majoração da idade da aposentadoria compulsória.
Sou magistrado de carreira, e ao longo de meus quase 30 anos de magistratura logrei acesso ao Tribunal de Justiça do Maranhão mediante promoção por antiguidade, e sei o quanto os mais novos (e não menos experientes) na carreira também anseiam obter as sucessivas promoções funcionais, contribuindo para o processo de renovação jurisprudencial e para o fortalecimento da instituição que representamos.
Nesse sentido, sugiro que esta discussão seja amplamente debatida perante a sociedade civil, de forma a tornar transparentes e objetivos os critérios da proposta, de forma a legitimar o posicionamento a ser adotado sobre a temática, em consonância com o Estado Democrático e o Sistema Republicano.


[1] Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.

domingo, 17 de julho de 2011

Uruguai vence Argentina e se credencia ao título da Copa América


Foto: APAmpliar
Goleiro uruguaio Muslera foi o grande destaque da classificação

Em um clássico cheio de grandes emoções no estádio Brigadier Estanislao López, em Santa Fé, o Uruguai derrotou a Argentina por 5 a 4 na disputa por pênaltis, depois de empate em 1 a 1 no tempo normal, que persistiu na prorrogação, e agora enfrentará a zebra Peru na primeira das semifinais da Copa América.
Se o estádio de Santa Fé é chamado de "Cemitério de Elefantes", em alusão ao fato de muitos times grandes do futebol mundial terem nele perdido para o time local, podemos dizer que ontem o Uruguai aprontou um verdadeiro "Elefantazo".
O goleiro uruguaio Muslera foi um dos destaques do emocionante duelo, praticando uma série de defesas sensacionais que garantiram o empate no tempo normal. Não bastasse isso, o jogador da Lazio defendeu a cobrança de pênalti de Tevez, garantindo a classificação uruguaia frente ao rival histórico. 
Mas, justiça seja feita, a equipe Uruguaia como um todo jogou uma bela partida, sendo sempre muito perigosa em suas jogadas mais incisivas e efetiva também na marcação. Suárez e Forlan, em jogadas bem tramadas, levaram perigo constante à defesa argentina. Enquanto isso, os incansáveis Arévalo e Álvaro Pereira contribuíram enormemente para o êxito da equipe, com atuações dignas de destaque, sobretudo quanto aos seus posicionamentos táticos.
Os 90 minutos de partida foram disputados com intensidade e muita movimentação, saindo a 'Celeste' em vantagem logo aos cinco minutos.
Após cruzamento de Forlán, Cáceres cabeceou para boa defesa de Romero, que, no entanto, não conseguiu evitar o gol de Pérez no rebote. Aos 17 minutos, porém, após jogada de Messi, Higuaín empataria de cabeça, finalizando no canto de Muslera.
Aos 38, Pérez cometeu falta violenta em Gago, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. 
No segundo tempo, aos 41 minutos, Mascherano derrubou Suárez e também foi expulso. Um minuto depois, Muslera salvou os uruguaios com duas defesas milagrosas.
Na primeira etapa da prorrogação, Higuaín ainda acertou uma bola na trave de Muslera, mas nada que  abalasse a excelente atuação do arqueiro uruguaio.
Na disputa por pênaltis todos os uruguaios converteram suas cobranças, enquanto, pelo lado da Argentina, Carlos Tévez, perdeu o terceiro pênalti da equipe da casa e determinou a eliminação da equipe da casa. 
Merecida a vitória uruguaia, que se credencia agora a vencer sua 15ª Copa América. 
FICHA TÉCNICA - ARGENTINA 1 (4) X (5) 1 URUGUAI
Local: Estádio General Brigadeiro Estanislao Lopez, em Santa Fé (Argentina)
Data: 16 de julho de 2011 (Sábado)Horário: 19h15 (de Brasília)Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)Assistentes: Nicolás Yegros (Paraguai) e Luiz Sánchez (Venezuela)Cartões amarelos: Cáceres e González (Uruguai); Tevez, Gago, Gabriel Milito, Burdisso e Zabaleta (Argentina)Cartões vermelhos: Pérez (Uruguai); Mascherano (Argentina)Gols:ARGENTINA: Higuain, aos 17 minutos do primeiro tempo.URUGUAI: Pérez, aos cinco minutos do primeiro tempo.PÊNALTIS: Marcaram Forlán, Suárez, Scotti, Gargano e Cáceres (Uruguai); Messi, Burdisso, Pastore e Higuain (Argentina). Errou Tevez (Argentina).
ARGENTINA: Romero, Zabaleta, Burdisso, Gabriel Milito e Zanetti; Mascherano, Gago (Biglia) e Messi; Di María (Pastore), Higuaín e Aguero (Tevez)
Técnico: Sergio Batista
URUGUAI: Muslera, Maxi Pereira, Lugano, Victorino (Scotti) e Cáceres; Pérez, Arévalo Ríos (Gargano), González e Álvaro Pereira (Eguren); Suárez e Forlán
Técnico: Oscar Tabárez.
Veja também os melhores momentos da partida, com a transmissão da Sportv:

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