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SÃO LUÍS, MARANHÃO, Brazil

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Eric Hobsbawm 1917-2012: not the end of history


  • The Guardian

When future generations come upon the webpages and news bulletins of the last 24 hours, something may puzzle them about their contents. How was it, they may ask themselves, that the death of a venerable Marxist historian could be seen as such a large shared national loss by so many people whose assumptions and worldviews often had so little in common with his? Worthy of an obituary, of course. But a front-page news story?
It is not an unreasonable question. Part of the answer lies in the late Eric Hobsbawm's sheer academic productivity and prowess. He cast the net of his curiosity far wider than most historians. He knew so much about so many things in the history of so many countries. And he had an unrivalled ability to marshal them in clear prose. No wonder he was such a sage to so many.
Part of the answer also lay in his longevity. Mr Hobsbawm was still writing until within a few days of his death at 95. His final book of essays has yet to be published. He was lecturing and broadcasting until very late on. He was not just one of the master historians of the era but one of the last remaining first-hand witnesses of so many of its decisive events, too. Few historians were as interested as Mr Hobsbawm in explaining the politics and economics of the present in the light of the lessons of the past. He looked the facts in the eye and drew his conclusions – occasionally wrong ones. But it helped him progress from the communist rigidities of his youth – and it may explain why the Soviet Union never published his books. A few weeks before his death, Mr Hobsbawm remarked that he was amazed to have lived long enough to see another global capitalist crisis. But the existence of such crises was not a surprise to someone who had seen it all before.
Yet the one thing that, more than any other, accounts for Mr Hobsbawm's status in his own country was his readiness, at a crucial time in the late 20th century, to acknowledge the historical exhaustion of the dogma that industrial labour would overthrow capital and construct a socialist order. His essays in Marxism Today in the late 1970s and early 1980s – many of them reprinted and debated in this newspaper – marked the moment when the left painfully began to assess its failures and prospects. Some of it still has barely started to do so even now.
"We have no clear perspective on how the crisis can lead to a socialist transformation and, to be honest, no real expectation that it will," he wrote in 1978. More than 30 years on, we still live in that world today and that tough message is still true. Making sense of it requires tough reasoning. That was always Mr Hobsbawm's kind. It is needed more than ever now that he is no longer able to provide it.

Morre Eric Hobsbawm, um dos maiores historiadores do século 20


Getty Images
Hobsbawm, em foto de arquivo


O historiador britânico Eric Hobsbawm morreu em Londres aos 95 anos, segundo divulgaram seus familiares família nesta segunda-feira. 
A filha de Hobsbawn, Julia, disse que seu pai morreu no início da manhã no Royal Free Hospital, onde tratava uma pneumonia.
"Sua ausência será imensamente sentida não só por sua esposa de mais de 50 anos, Marlene, por seus três filhos, sete netos e bisnetos, mas também por muitos leitores e estudantes ao redor do mundo", informou um comunicado da família.
O intelectual é considerado um dos maiores historiadores do século 20 e escreveu "A Era das Revoluções" , "A Era do Capital" , "A Era dos Impérios" , "A Era dos Extremos" , traduzido em 40 línguas.
De família judia, Hobsbawm nasceu na cidade de Alexandria, no Egito, em 1917, o mesmo ano da Revolução Russa, que representou a derrocada do czarismo e o início do comunismo no país. 
Não por coincidência, a vida do historiador e seus trabalhos foram moldados dentro de um compromisso duradouro com o socialismo radical.
O pai de Hobsbawm, o britânico Leopold Percy, e sua mãe, a austríaca Nelly Grün, mudaram-se para Viena, na Áustria, quando o historiador tinha dois anos e, logo depois, para Berlim, na Alemanha. Hobsbawm aderiu ao Partido Comunista aos 14 anos, após a morte precoce de seus pais. Na ocasião, ele foi morar com seu tio.
Em 1933, com o início da ascensão de Hitler na Alemanha, ele e seu tio mudaram-se para Londres, na Inglaterra. Após obter um PhD da Universidade de Cambridge, tornou-se professor no Birkbeck College em 1947 e, um ano depois, publicou o primeiro de seus mais de 30 livros.
Hobsbawm foi casado duas vezes e teve três filhos, Julia, Andy e Joshua.
Na década de 80, Hobsbawm comentou sobre sua fuga da Alemanha. "Qualquer um que viu a ascensão de Hitler em primeira mão não poderia ter sido ajudado, mas moldado por isso, politicamente. Esse garoto ainda está aqui dentro em algum lugar - e sempre estará".
Obra
Entre as obras mais conhecidas de Hobsbawm, estão os três volumes sobre a história do século 19 e "Era dos Extremos", que cobriu oito décadas da Segunda Guerra Mundial ao colapso da União Soviética.
Já como presidente do Birkbeck College, ele publicou seu último livro, "Como mudar o mundo - Marx e o marxismo 1840-2011", no ano passado. O historiador afirmou que ele tinha vivido "no século mais extraordinário e terrível da história humana".
Marxista inveterado, ele reconheceu a derrocada do comunismo no século 20, mas afirmou não ter desistido de seus ideais esquerdistas.
Em abril deste ano, Hobsbawm disse ao colega historiador Simon Schama que ele gostaria de ser lembrado como "alguém que não apenas manteve a bandeira tremulando, mas que mostrou que ao balançá-la pode alcançar alguma coisa, ao menos por meio de bons livros".
Com EFE e BBC Brasil
    Fonte: Último Segundo IG

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

James Hetfield with Apocalyptica One LIVE San Francisco, USA 2011-12-05 ...

Final Countdown cello and orchestra

Matchbox Twenty - She's So Mean [Official Music Video]

Pra que serve um vereador?


Este ano é preciso escolher um, então melhor pensar em como ele pode ajudá-lo

por César Cerqueira
Editora Globo
Créditos: Sendi Morais e O Silva
É ano bissexto, de Olimpíadas e de que mais mesmo? Ah, sim, eleições municipais. Isso significa que em 7 de outubro, além do prefeito você terá que escolher um vereador para uma das 57.429 cadeiras disponíveis nas câmaras dos municípios do Brasil. Mas se o prefeito e seus secretários planejam e coordenam toda a administração da cidade, o que sobra ao vereador, esse cargo que em 2012 será disputado por cerca de 440 mil pessoas? (Há mais candidatos a vereador do que a soma de budistas e judeus no Brasil segundo o Censo de 2010.)

A Constituição de 1988 ajudou a definir a função desses políticos, apontando suas competências genéricas. Segundo a Carta, as principais são legislar e fiscalizar. As leis que eles redigem e aprovam não podem contrariar as das esferas superiores (estadual e federal), mas podem regulamentar algumas coisas importantes, como restrições a fumo em locais fechados e regras para venda de carne moída. Mas outras nem tanto, como o nome novo daquela rua que você nem sabe que existe. Na área de fiscalização, cabe a eles acompanhar gastos do município, avaliar ações do prefeito e cobrar transparência. Além disso, eles devem atuar como administradores das próprias Câmaras, e às vezes até como juízes, ao processar e julgar o prefeito e os próprios colegas em caso de irregularidades. Isso é o que diz a lei. 

 

No dia a dia, porém, a atividade que toma mais tempo dos vereadores é o atendimento de pedidos de indivíduos, comunidades e outros grupos de eleitores. Sabe aquelas faixas que dizem “Obrigado vereador Fulano por trazer o asfalto à comunidade da Vila Ribeirinha”? Pode ser asfalto, mas também pode ser emprego, remédio, óculos, dinheiro para pagar contas, material de construção. Ou seja, atender a demandas específicas e imediatas, sejam individuais ou coletivas. Isso é o que a maioria dos vereadores tenta fazer — até porque é justamente isso que os eleitores esperam dele. 

Uma pesquisa publicada pelo Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) em 2009 mostra como um vereador da zona oeste do Rio construiu sua fama a partir da manutenção de “centros sociais” privados, com 80 funcionários cada um, que ofereciam desde cursos de lambaeróbica até consultas médicas e jurídicas. O Brasil está cheio de exemplos assim. E como essas atividades não estão proibidas em lei — ao menos fora do período eleitoral —, é complicado dizer se isso é certo ou errado.

“Medir o clientelismo, a troca de benefícios entre pessoas com diferentes níveis de poder, é muito difícil. A fronteira ética neste caso é muito borrada, porque por mais que isso possa ter uma conotação negativa, o vereador é importante como canal para resolver problemas pontuais da população”, diz Felix Lopez, cientista político do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ele lembra que, afinal, esse é o representante político mais acessível ao cidadão comum. 

“A maioria dos eleitores acha inadequado o vereador dizer: ‘Meu papel é legislar e fiscalizar e não vou fazer isso que você está pedindo’”, afirma Lopez, co-autor de um estudo que analisou em detalhes a rotina de vereadores de 12 cidades de Minas Gerais. Quando questionados sobre o que era mais importante em seu trabalho, 60% deles responderam que era “atender a pedidos individuais ou coletivos de eleitores” (veja à direita). Não por acaso, 44% deles disseram que essa era a atividade que mais ocupa seu tempo de trabalho. 

No estudo, os autores apontam 3 fatores que ajudam a explicar esse perfil assistencialista do vereador. Um deles é a natureza quase amadora da gestão municipal brasileira, baseada em redes de contato pessoal. Outro seria o tamanho relativamente pequeno dos municípios do país — nos 89% com menos de 50 mil habitantes, não existe mesmo tanta coisa sobre o que legislar. Inclusive, a maior parte das câmaras nessas cidades só tem uma ou duas sessões por semana. A última explicação seria o poder reduzido desses políticos: questões importantes, como a definição do orçamento, acabam na mão dos prefeitos. 

Para compensar e mostrar serviço na Câmara, os vereadores acabam sugerindo e aprovando um grande volume de leis que pouco ajudam a vida do cidadão. Uma análise dos 1.148 projetos aprovados na atual legislatura pelos vereadores de São Paulo, por exemplo, mostra que 63% deles servem apenas para mudar a denominação de ruas e logradouros ou criar datas comemorativas e homenagens. 

Apesar de não afetar em nada a vida dos paulistanos — ou quem sabe até piorar a vida de quem tenta se localizar na metrópole —, isso é coisa séria na Câmara da cidade. Lá existem pelo menos 7 modalidades de honrarias: medalha Anchieta, diploma de gratidão, título de cidadão, medalha Tiradentes, diploma de reconhecimento, Salva de Prata e medalha civil municipal. Lembrando que essas homenagens também são muito úteis à manutenção de apoios políticos. Se você acha tudo isso um grande desperdício de dinheiro público, talvez seja melhor começar a pesquisar e escolher muito bem quem vai levar o seu voto de 5 dígitos.

Fonte: Revista Galileu

Green Day: "Oh Love" - [Official Video]

Cientistas descobrem que escultura milenar é extraterrestre


Conheça a incrível história da estatueta feita de meteoro que já foi objeto de desejo de nazistas

por Redação Galileu
Editora Globo
A estátua e o símbolo: imagem talhada no meteoro //Crédito: Reprodução Gizmodo
Uma escultura cravada em um meteoro já seria suficiente para virar notícia. Se essa mesma escultura tiver sido alvo de uma expedição nazista meses antes da II Guerra Mundial estourar, já começa a entrar em um nível de surrealismo que mais parece com uma piada nonsense. Pois é. Olha a realidade surpreendendo a todos novamente. 

Com 24 centímetros de altura, a origem da estatueta é rodeada de mistério e a única certeza que os cientistas cravam sem medo de errar não é menos intrigante: ela é extraterrestre, sim senhor. Ela foi esculpida em um fragmento do meteoro Chinga, que caiu entre a Rússia e a Mongólia em algum momento entre 10 e 20 mil anos atrás. Pessoas em busca de ouro acharam os primeiros detritos do meteorito em 1913, mas pesquisadores acreditam que a peça que originou a escultura foi recolhida por alguém muito tempo antes. Os cientistas acreditam que o artesão, em algum momento, deve ter reparado que se tratava de algo especial, já que se trata de um material absurdamente duro. 

De acordo com Elmar Buchner, da Universidade de Stuttgart, na Alemanha, a peça provavelmente representa o deus budista Vaiśravaṇa e a hipótese mais provável é que tenha sido criada por membros da cultura Bon, uma antiga religião tibetana que, segundo alguns, seria uma das precedentes do budismo. A coisa fica mística quando pensamos que algo tão esotérico e antigo foi feito de um material que passou sabe-se lá quantos milhões de anos vagando pelo Universo. A coisa fica bizarra quando os nazistas entram no meio da história. 

Se você reparar bem, vai ver um desenho na barriga do deus. Ele lembra muito uma suástica invertida. Esse emblema representa a bondade na cultura budista e os nazistas, um pessoal que não entrou na História por ser particularmente bondoso, escolheu a versão invertida - que representa a ideia de violência e poder - para simbolizar a ideologia deles. Não há como afirmar com certeza, mas os pesquisadores acreditam que essa coincidência motivou a expedição que nazista que levou a estatueta para a Alemanha, onde está até hoje.

Fonte: Revista Galileu

PES 2013 É LANÇADO NO BRASIL


São Paulo - A Konami anunciou que a edição deste ano de Pro Evolution Soccer chega hoje às lojas brasileiras.
O maior destaque de PES 2013 é a função FullControl, que aumenta os recursos de controle em primeiro toque, com recepção de bola mais sutil, domínio mais acurado, dribles mais realistas, tabelinhas, chutes e passes manuais, com controle sobre altura e força dos toques, entre outras melhorias.
Além disso, PES 2013 conta com o Player ID, que ressalta as características individuais de cada jogador, como jogadas recorrentes, atributos mais notáveis e até comemorações típicas.
Além disso, a primeira divisão do futebol brasileiro está inteiramente presente no jogo. Estádios clássicos, como Morumbi e Vila Belmiro, também estarão disponíveis.
PES 2013 está disponível para PS3 e Xbox 360 por 179,90 reais. Versões para PS2, PSP, 3DS e Wii chegarão em breve.

UM PASSEIO PELA BASÍLICA DE SÃO PEDRO EM 360 GRAUS




Estudantes Universidade de Villanova, na Pensilvânia (Estados Unidos) trabalharam por dois anos: coletaram fotos e tentaram inúmeras simulações. Usaram uma câmara motorizada de borda, com uma alta resolução e tridimensional. 


Eventualmente colocaram seu extraordinário trabalho na internet, acessível a todos. 

Todos podem agora visitar virtualmente essas obras maravilhosas: 

Clique em um dos quatro itens listados abaixo. Isto irá abrir a página do site com a imagem de sua escolha. 

Olhe assim: segure o botão esquerdo do mouse para mover a imagem em todas as direções e use a roda de rolagem para o zoom. 



http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html


http://www.vatican.va/various/basiliche/san_pietro/vr_tour/index-en.html


http://www.vatican.va/various/basiliche/san_paolo/vr_tour/index-it.html


http://www.vatican.va/various/basiliche/san_giovanni/vr_tour/Media/VR/Lateran_Nave1/index.html
Fonte: Filhos de Hiram

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