sábado, 8 de outubro de 2011

O Eterno "Expresso da Vitória"


O tempo dos “camisas pretas” era coisa do passado. Mas estava nascendo outro apelido, que se tornaria ainda mais notório: criava-se a base para o “Expresso da Vitória”. Sob o comando de Flávio Costa, com Djalma, Maneca, Friaça, Chico, a equipe marcou 40 gols em dez partidas e, invicta, foi campeã com sete pontos a mais do que o Botafogo de Heleno de Freitas. O título valeu aos vascaínos o convite para participar do Torneio dos Campeões Sul-Americanos, no Chile, no ano seguinte: contra o Nacional de Atílio Garcia e o River Plate de Di Stéfano, Barbosa brilhou e o Vasco se tornou o primeiro clube brasileiro a conquistar um título internacional. 
Com aquela base, mais a arrojada contratação de Heleno de Freitas, o Vasco de 49 foi uma covardia: 84 gols em 20 jogos e novo título invicto. O time foi a base da Seleção que esteve a um passo de ganhar a Copa de 50 – da qual Ademir foi o artilheiro. Era apenas o primeiro artilheiro de Copa do Mundo saído do clube: oito anos depois, quando o Brasil conquistou seu primeiro título mundial, na Suécia, os vascaínos tiveram participação decisiva: Bellini foi o primeiro brasileiro a levantar a taça Jules Rimet e Vavá foi o artilheiro do torneio. Naquele mesmo ano, quando o futebol se tornou uma verdadeira coqueluche no País, o Vasco conquistou o “super-supercampeonato”: após um empate tríplice, superou Flamengo e Botafogo para ficar com o título. Foi a última conquista antes de dias difíceis durante a década de 60, em que o Botafogo dominou o futebol do Estado.

Fonte: História do Vasco (esporte.ig)

Everton Lopes fatura ouro inédito no Mundial de Boxe


Foto: AP
Nas semifinais, o brasileiro Everton Lopes (de vermelho) bateu o italiano Vincenzo Mangiacapre

O baiano Everton Lopes fez história no boxe amador brasileiro neste sábado ao se sagrar campeão mundial na categoria meio médio ligeiro (até 64kg), em Baku, no Azerbaijão. O pugilista de 21 anos faturou a medalha de ouro ao vencer na final o ucraniano Denys Berinchyc por 26 a 23.
"Graças a Deus. Me sinto muito feliz. É um oponente muito forte, eu sabia que ele vinha para dentro e usei uma estratégia para manter a luta no corpo a corpo e vencer", comemorou o primeiro brasileiro a faturar uma medalha de ouro em um Mundial de Boxe.
Antes da competição no Azerbaijão, a única medalha brasileira num evento deste nível tinha sido conquistada com Hamilton Rodrigues, bronze na edição de 1986, nos Estados Unidos. Além do ouro de Everton Lopes, o Brasil também faturou um bronze na sexta-feira em Baku, com Esquiva Falcão Florentino, na categoria médio (até 75 kg).
Na decisão deste sábado, Lopes dominou o ucraniano desde o início e abriu boa vantagem no placar ainda no primeiro round. O rival chegou a se recuperar no segundo e terceiro round, mas não o suficiente para reduzir a diferença estabelecida pelo brasileiro, já garantido nos Jogos Olímpicos de Londres, por ter chegado às quartas de final em Baku. Além de Lopes, Florentino e o peso leve Robson Conceição também estão garantidos.
Fonte: Esporte.ig

Fábrica do Toddynho é autuada após falha


A PepsiCo, fabricante do Toddynho, foi autuada ontem pela Vigilância Sanitária do Estado de SP na fábrica de Guarulhos (Grande SP). O valor da multa pode chegar a R$ 175 mil e só será estipulado após se esgotarem as possibilidades de recursos por parte da empresa. A PepsiCo disse que não se manifestaria sobre a autuação porque não havia sido notificada ontem.Uma falha na linha de produção fez com que unidades do Toddynho fossem vendidas com produtos de limpeza em vez de achocolatado. Até ontem, havia subido para 37 o número de pessoas que relataram ter ingerido Toddynho com conteúdo comprometido no Rio Grande do Sul -em 14 cidades.A maioria dos consumidores relata ter tido queimadura e feridas na boca, cólicas e náuseas.


'FALHA PONTUAL'
A equipe de fiscalização disse que "houve falha pontual que envolveu um equipamento de esterilização da fábrica". Esse equipamento é o que fica entre o tanque que guarda o Toddynho e as máquinas de envasamento.Folha mostrou ontem que uma das falhas no processo de produção foi em um dispositivo que faz com que o envase seja interrompido quando os tanques estão sendo lavados.A PepsiCo admite que 80 embalagens foram distribuídas com detergente. Segundo os fiscais, não houve necessidade de interdição da fábrica ou de equipamentos, porque a própria PepsiCo já havia tomado medidas necessárias.Folha procurou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas o órgão não respondeu até o fechamento desta edição. 


Fonte: Folha.com

Bélgica conclui reforma do Estado para pôr fim à crise política

DA EFE
Crise EconômicaOs oito partidos políticos que negociam a formação de um governo na Bélgica conseguiram acertar na madrugada deste sábado os últimos detalhes da reforma do Estado, após uma longa crise política que se prolongou por 482 dias.
Os representantes políticos de todos os grupos negociadores qualificaram o pacto obtido como "um acordo histórico" e "a maior reforma do Estado na história da Bélgica", informou a imprensa local neste sábado.
O pacto solucionou os três pontos que seguiam impedindo o acordo, começando pela realização das eleições federais e regionais, que a partir de 2014 acontecerão simultaneamente, a cada cinco anos.
Além disso, ficou definido que os assuntos de segurança civil e os serviços de bombeiros seguirão sendo de competência federal, assim como a maior parte das disposições reguladas no código de circulação.
O acordo, que marcará a sexta reforma estatal no país, será anunciado formalmente no Parlamento na próxima terça-feira.
Participaram das negociações, pelo lado flamengo, o partido liberal Open Vld, o socialista SP.A, o democrata-cristão CD&V e o ecologista Groen, enquanto a parte francófona foi representada pelo ecologista Ecolo, o liberal MR, o democrata-cristão CDH e o socialista PS.
Muitos negociadores destacaram a importância de demonstrar que o país é capaz de tomar decisões em um momento em que a crise em torno do banco franco-belga Dexia põe em risco a imagem da Bélgica no cenário internacional, indica a agência "Belga".
Ainda ficam pendentes antes da formação de governo várias questões sobre a entrada em vigor dos elementos previstos na reforma, relacionados com a política socioeconômica e o orçamento de 2012.
A questão mais premente a resolver será, no entanto, quais partidos farão parte da coalizão governamental, e especialmente se os ecologistas flamengos (Groen) e francófonos (Ecolo) estarão na mesma.
O socialista Elio di Rupo, que dirige as negociações, promoverá em breve reuniões bilaterais com os diferentes grupos para tratar da futura coalizão de governo.
A fase final das negociações, que segundo diferentes negociadores podem prolongar-se por até três semanas, terá início nos próximos dias.

Fonte: Folha.com

Momento filosófico (por Leônidas Hegenberg)

imagem:Leonidas.jpg
Leônidas Hegenberg
"Nasce o homem num mundo, numa circunstância interpretada, e passa a contar com os objetos que encontra, segundo a interpretação vigente. Contamos com, e essa é uma das mais elementares relações que mantemos com as coisas. Contamos com a existência da rua, quando abrimos a porta de casa para irmos à escola ou ao trabalho. Contamos com encontrar, no lugar em que vimos ontem, as pedras, as casas e as árvores. Prova disso é a surpresa que provocaria a ausência da rua, o deslocamento das árvores ou o desaparecimento das casas, no momento em que abríssemos a porta. Há, em nosso comportamento, um objeto, alvo de nossa atenção. Atrás dele - sem que disso tenhamos nítida consciência - há um sistema sui generis de relações, em virtude do qual os objetos do contorno se vinculam aos objetos de nossa atenção: contamos com eles, acreditamos que se comportam dessa ou daquela maneira, segundo a interpretação em que nascemos". (Leônidas Hegenberg - filósofo brasileiro)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Questão de interpretação


'Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:


'Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. '


Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.


1O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.


2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:

Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.


3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.


4) Aí, chegaram os descamisados da cidade.. Um deles, sabido, fez esta interpretação
:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.


Moral da história:


"A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras.
Nós é que fazemos sua pontuação.
 
E isso faz toda a diferença..."

Texto enviado pela colega Sandra Portugal.

Nancy Andrighi defende visão sociológica na atuação dos juízes





Ministra Nancy Andrighi defende visão sociológica na atuação dos juízes
A ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse nesta quinta-feira (6) que o juiz moderno não pode exercer seu papel olhando apenas a lei, mas deve estar atento à “dimensão sociológica de suas decisões”. Segundo ela, hoje não há mais lugar para a ortodoxia no exercício da magistratura ou da advocacia.

A ministra fez essas afirmações ao abrir o primeiro curso de conciliação e mediação oferecido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e pela Advocacia-Geral da União (AGU). A iniciativa do Curso de Mediação e Técnicas Autocompositivas é mais uma parceria realizada pelo ministro Cesar Asfor Rocha, diretor-geral da Enfam.

Destinado a advogados da União, juízes, procuradores do Banco Central e da Fazenda Nacional, além de servidores e membros da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU), o curso objetiva a solução de pendências judiciais através da vontade conciliatória. Previsto para ser encerrado na tarde desta sexta-feira (7), o curso tem 60 inscritos, dos quais 50 representam a AGU e dez, a magistratura estadual e federal do país.

Coordenadora do curso, a ministra Nancy Andrighi é considerada uma das maiores autoridades do tema no Brasil. No discurso de abertura, ela disse reconhecer a ineficiência dos mecanismos estatais de resolução dos conflitos materializados em processos judiciais, lembrando que a prática deve ser exercício de humildade imprescindível a todos os juízes.

Mudança de mentalidade

“Exercendo essa humildade, devo admitir que, na jornada que cumpri durante mais de três décadas, muitas vezes não desempenhei a contento meu principal ofício, que é o de ser pacificadora social e acalentadora de almas”, ressaltou a ministra.

Segundo ela, processos repletos de “profunda perturbação” são conduzidos diariamente pelos juízes e advogados. Para Nancy Andrighi, é impostergável a mudança de mentalidade dos atores da cena judiciária. “Não há mais lugar para juiz ou advogado ortodoxo. A intolerância com o novo ou o diferente é incompatível com os instrumentos modernos que possibilitam ao jurisdicionado postular a defesa de direitos antes indefensáveis”, afirmou.

“Aqui reside o principal da Enfam”, continuou a ministra: “As escolas da magistratura se constituem no caminho mais próximo para se atingir a modernidade e o modo novo de advogar e judicar. Os novos tempos vedam ao juiz anelar-se apenas à lei. Atualmente se exige que ele esteja plenamente consciente da dimensão sociológica de suas decisões.”

Representando o ministro Cesar Rocha na solenidade, a ministra agradeceu as participações da AGU e do ministro Luís Inácio Adams na jornada de humanizar cada dia mais a justiça brasileira. “Obrigada por se dispor a andar conosco nesses novos caminhos, dando ao Judiciário uma lição de modernidade e preocupação com o cidadão ao criar a sua própria Câmara de Mediação”, elogiou Nancy Andrighi.

Prioridade na Enfam

Fruto de acordo entre Enfam e AGU em abril deste ano, o treinamento sempre foi uma das prioridades do ministro Cesar Rocha para este segundo semestre. Conforme o documento, essa fase do curso terá como conteúdo principal os acordos judiciais e extrajudiciais amigáveis. A proposta final é somar esforços para desafogar o Poder Judiciário.

Na elaboração do curso, a ministra teve a colaboração do desembargador Néfi Cordeiro (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) e dos juízes Roberto Bacellar, diretor-presidente da Escola Nacional da Magistratura, e André Gomma (Tribunal de Justiça da Bahia), que também são instrutores dos participantes.

Além da ministra e do chefe da AGU, ministro Luís Inácio Adams, participaram da abertura do curso o ministro Marco Buzzi, do STJ, o desembargador Néfi Cordeiro, o procurador federal Francisco Orlando Costa Muniz, diretor da Câmara de Conciliação e Arbitragem da União, e o professor argentino Juan Roberto Tausk, representante da Universidade de Buenos Aires e principal palestrante do primeiro dia do curso, que tem apoio do Conselho da Justiça Federal, da Associação Brasileira de Magistrados, da Escola Nacional da Magistratura e da Associação dos Juízes Federais. 


Fonte: Site do STJ

Aos que vierem depois de nós (Bertold Brecht)



         Bertolt Brecht
(Tradução de Manuel Bandeira)

Realmente, vivemos muito sombrios!
A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade. Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar. 

Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!
Esse que cruza tranqüilamente a rua
não poderá jamais ser encontrado
pelos amigos que precisam de ajuda?

É certo: ganho o meu pão ainda,
Mas acreditai-me: é pura casualidade.
Nada do que faço justifica
que eu possa comer até fartar-me.
Por enquanto as coisas me correm bem
(se a sorte me abandonar estou perdido).
E dizem-me: "Bebe, come! Alegra-te, pois tens o quê!"

Mas como posso comer e beber,
se ao faminto arrebato o que como,
se o copo de água falta ao sedento?
E todavia continuo comendo e bebendo.

Também gostaria de ser um sábio.
Os livros antigos nos falam da sabedoria:
é quedar-se afastado das lutas do mundo
e, sem temores,
deixar correr o breve tempo. Mas
evitar a violência,
retribuir o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, antes esquecê-los
é o que chamam sabedoria.
E eu não posso fazê-lo. Realmente,
vivemos tempos sombrios.

Para as cidades vim em tempos de desordem,
quando reinava a fome.
Misturei-me aos homens em tempos turbulentos
e indignei-me com eles. 
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra. 

Comi o meu pão em meio às batalhas.
Deitei-me para dormir entre os assassinos.
Do amor me ocupei descuidadamente
e não tive paciência com a Natureza.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

No meu tempo as ruas conduziam aos atoleiros.
A palavra traiu-me ante o verdugo.
Era muito pouco o que eu podia. Mas os governantes
Se sentiam, sem mim, mais seguros, — espero.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

As forças eram escassas. E a meta
achava-se muito distante.
Pude divisá-la claramente,
ainda quando parecia, para mim, inatingível.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.

Vós, que surgireis da maré
em que perecemos,
lembrai-vos também,
quando falardes das nossas fraquezas,
lembrai-vos dos tempos sombrios
de que pudestes escapar.

Íamos, com efeito,
mudando mais freqüentemente de país
do que de sapatos,
através das lutas de classes,
desesperados,
quando havia só injustiça e nenhuma indignação.

E, contudo, sabemos
que também o ódio contra a baixeza
endurece a voz. Ah, os que quisemos
preparar terreno para a bondade
não pudemos ser bons.
Vós, porém, quando chegar o momento
em que o homem seja bom para o homem,
lembrai-vos de nós
com indulgência.




Bertolt Brecht nasceu em Augsburg, Alemanha, em 1898. Em 1917 inicia o curso de medicina em Munique, mas logo é convocado pelo exército, indo trabalhar como enfermeiro em um hospital militar. Aquele que iria se tornar uma das mais importantes figuras do teatro do século XX, começa a escrever seus primeiros poemas e cedo se rebela contra os "falsos padrões" da arte e da vida burguesa, corroídas pela Primeira Guerra. Tal atitude se reflete já na sua primeira peça, o drama expressionista "Baal", de 1918. Colabora com os diretores Max Reinhardt e Erwin Piscator. Recebe, no fim dos anos 20, instruções marxistas do filósofo Karl Korsch. Em 1928, faz com Kurt Weill a "Ópera dos Três Vinténs". Com a ascensão de Hitler, deixa o país em 1933, e exila-se em países como a Dinamarca e Estados Unidos da América, onde sobrevive à custa de trabalhos para Hollywood. Faz da crítica ao nazismo e à guerra tema de obras como "Mãe coragem e seus filhos" (1939). Vítima da patrulha macartista, parte em 1947 para a Suíça — onde redige o "Pequeno Organon", suma de sua teoria teatral. Volta à Alemanha em 1948, onde funda, no ano seguinte, a companhia Berliner Ensemble. Morre em Berlim, em 1956.

P.S.: Poesia enviada pelo amigo Jorge Leão.

O mundo perde um visionário: Steve Jobs

(*24-02-1955   + 05-10-2011)



O mundo perdeu na noite da quarta-feira um dos grandes visionários do nosso tempo. Steve Jobs foi a síntese de várias qualidades: criativo, inovador, ousado, grande homem de negócios, empreendedor, brilhante... enfim... poderia acumular mais alguns adjetivos no decorrer desse texto e, mesmo assim, creio que não seria exagero de minha parte. Como creio que não é exagero dizer que o criador do "IMac" e fundador da Apple revolucionou a informática e a tecnologia, legando aos dias atuais uma série de inventos que permeiam o cotidiano das pessoas de forma marcante e quase indispensável. 

Celulares, computadores pessoais, tocadores de Mp3, são hoje itens de uso massivo, integrados quase por completo à essência dos nossos afazeres. Graças ao senso estético de Jobs, as linhas dos aparelhos inovadores que imaginava descreviam para além de uma ideia, também uma pequena obra de arte. Não à toa que sua Apple virou um ícone de imensa força evocativa. Verdadeira grife e sonho de consumo dos amantes da ciência da computação, a empresa da maçã mordida, fundada na juventude com o amigo (o outro Steve) Wosniak, foi um sonho que se tornou verdade e revolucionou a forma como nós lidamos com a informação, a música e com as imagens. Hoje já não podemos mais imaginar o mundo sem tais utensílios: celulares, PC's, etc. 

Steve Jobs, além do mais, criou uma filosofia subjacente ao modo como promovia as mudanças, sem medo, ao anunciar seu novos produtos, moldados como peças de arte tecnológicas. Em sua filosofia a junção de arte e ciência resultava em desejos humanos realizados, em solução para problemas práticos. E o que ninguém imaginava saía do papel (ou da cabeça) para a mesa de trabalho, para a rua, para os ouvidos, para a escola, para as mãos, corações e mentes dos usuários, em qualquer lugar do planeta.

Sua morte nos deixa a sensação de uma perda inestimável. Não sei se veremos ainda um outro homem como ele, com tais preceitos, com tanta ousadia para brindar-nos com sucessivas maravilhas. Jobs foi um Michelangelo, um Da Vinci do nosso tempo. E assim como aqueles, gênios de múltiplos talentos, este também nos revelou a magia e a paixão de criar.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Celebridades que se parecem


1 – Jon Heder e James Blunt

2 – Blake Lively e Ke$ha
3 – Chad Smith e Will Ferrel
4 – Jeffrey Dean Morgan e Javier Bardem
5 - Leighton Meester and Minka Kelly
6 - Stephen Colbert e Bob Saget.
7 -Paz Vega e Penelope Cruz
8 – Penn Badgley e John Mayer
- Ed Harris e Robocop
10 - Asbjoern Riss e Hulk Hogan









Brasil e Costa Rica fazem duelo em "território chinês" na América Central"



por globoesporte.com
Leandro Canônico/Globoesporte.com
Brasil e Costa Rica fazem duelo em ‘território chinês’ na América Central
O amistoso entre Brasil e Costa Rica, na próxima sexta-feira, às 23h (de Brasília), será em “território” chinês. Pode até parecer estranho, já que o duelo está marcado para San José, capital costa-riquenha, mas é a realidade: o Estádio Nacional foi construído pelos asiáticos e doado ao governo do país da América Central.
Explica-se: os US$ 95 milhões investidos na construção fizeram parte de um acordo dos líderes chineses com os costa-riquenhos depois do rompimento das relações dos centro-americanos com Taiwan. Foram apenas dois anos de obras. E o estádio, com capacidade para 36 mil pessoas, virou o principal da América Central.
O presidente da Costa Rica à época desse acordo era Oscar Arias Sánchez, Prêmio Nobel da Paz em 1987. No estádio, aliás, são inúmeras as placas com mensagens do ex-governante (a atual presidente é Laura Chinchilla). Todas elas traduzidas para o mandarim, assim como naquela em que está grafado o nome do local.
No último domingo, o Estádio Nacional da Costa Rica, foi palco da vitória da Liga Deportiva Alajuelense sobre o Belén, por 1 a 0. Atual bicampeã, La Liga lidera a competição e caminha para seu tricampeonato. Ao acompanhar a partida, além de ser visível a modernidade, os detalhes chineses estão por todos os cantos.
Seja nos quadros, nos avisos, nas arquibancadas ou até mesmo nas traves. Por todos os lados há um dizer ou uma frase em mandarim. Atrás dos dois gols, os chineses construíram dois telões de grande dimensão, que dividem o placar eletrônico com a transmissão ao vivo da partida.
O gramado do Estádio Nacional da Costa Rica também é elogiável. Está impecável e bem cuidado para receber a Seleção Brasileira e o time local. A visibilidade da arquibancada e das numeradas, no entanto, deixa a desejar na distância. Por conta de uma pista de atletismo, o campo fica bem longe dos torcedores.
A Seleção Brasileira se apresenta nesta segunda-feira em San José para o amistoso de sexta-feira. Os treinamentos começam a partir de terça-feira. Sempre às 22h (de Brasília). Logo depois do jogo, o Brasil embarca para Torreon, local do duelo com o México, no próximo dia 11.

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