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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Movimento separatista de São Paulo sai do armário

Matéria retirada do site do Paulo Henrique Amorim, o Conversa afiada, dando conta dessa praga abominável que vez por outra teima em mostrar sua face: o racismo e o preconceito daqueles que levantam a duvidosa bandeira do separatismo em nosso país. 



Movimento separatista de SP sai do armário. Parece pouco mas não é

Saiu no G1: 

Movimento separatista faz marcha em São Paulo


Movimento República de São Paulo comemorou o dia 9 de Julho.


‘É preciso resgatar o orgulho de ser paulista’, disse a presidente do MRSP.


André Luís Nery

Do G1, em São Paulo


Membros do Movimento República de São Paulo (MRSP), que defende a independência de São Paulo em relação ao restante do Brasil, realizaram neste sábado (9), data em que se comemora a Revolução Constitucionalista de 1932, uma marcha na capital paulista.


Como o grupo era pequeno, os integrantes caminharam pela calçada, saindo do Masp em direção ao Parque do Ibirapuera. A polícia escoltou os participantes da marcha.


“É um movimento separatista, mas estamos aqui hoje para lembrar os heróis de 1932″, disse Luciana Toledo, presidente do MRSP.


Ela também negou que o grupo seja racista ou xenófobo. “É uma questão de independência, mas não tem cunho racista”, acrescentou. “É preciso resgatar o orgulho de ser paulista”, ressaltou a presidente do MRSP.

Navalha
Parece uma meia dúzia de gatos pingados, mas não é.
Lá dentro, no fundo da alma da elite de São Paulo, que o PiG (*) expressa com fidelidade, o sentimento xenófobo é visível a olho nu.
A elite de São Paulo, como diria o Billy Blanco – clique aqui para ler a homenagem que este blog prestou ao Gilmar -, não fala com pobre, não dá a mão a preto e não carrega embrulho.
E detesta nordestino.
O movimento vem desde o Partido Republicano Paulista, no fim do século XIX.
E embainhou a espada em 1932, com a “Revolução (sic) Constitucionalista (sic)” que queria derrubar Getúlio Vargas e re-instalar um presidente paulista.
Levou uma surra.
Ou melhor, não levou.
Correu antes de levar.
A Intentona Separatista de 32 contou, como se sabe, com a insuperável colaboração do “seu” Frias, dono da Folha (**), e dos Mesquita, que terceirizaram o Estadão.
Os dois, igualmente derrotados, até hoje
Não se iluda, amigo navegante.
Os gatos pingados são muitos.




Paulo Henrique Amorim
Escondidos devem estar o "seu" Frias e um Mesquita (foto do G1)
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


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