Você sabe o que é fome oculta?
Previna-se conhecendo todos os grupos alimentares e variando o cardápio
Aquele cheirinho gostoso de comida no ar se torna irresistível, a boca saliva com mais intensidade e às vezes o estômago até “ronca”. Perceber no corpo os sinais de fome é fácil. Mas a longo prazo, se a sua alimentação for inadequada e pouco nutritiva, você pode sofrer com um problema em muitos casos imperceptível: a fome oculta.
De acordo com a nutricionista Hevoise Papini, de São Paulo, não são apenas as pessoas das classes sociais mais baixas que estão sujeitas à doença. A falta de um cardápio equilibrado é suficiente para que a deficiência no consumo de vitaminas e minerais leve à fome oculta também entre os ricos. “Mesmo em regiões desenvolvidas do país, como o sudeste, a falta de vitamina A atinge em torno de 35% da população”, diz Hevoise.
Se a deficiência nos nutrientes não for detectada a tempo por meio de exames médicos, só quando o problema se torna mais grave é que começam a aparecer os primeiros sintomas, como fraqueza, cansaço e irritabilidade. Nos estágios mais avançados, inclusive, a fome oculta pode ser uma porta de entrada para outras doenças, como a anemia (devido à falta de ferro, encontrado na carne e nas leguminosas), osteoporose (prevenida com as doses corretas de cálcio, presente no leite e derivados), entre outras.
Com os devidos ajustes no cardápio, no entanto, o problema pode não apenas ter seus efeitos controlados, mas ser curado de vez. “Basta fornecer ao organismo as substâncias que estão deficientes”, afirma a nutricionista. Para você se prevenir, Hevoise recomenda a ingestão constante de alimentos de “todos os grupos”, em quantidades estabelecidas dentro de um programa alimentar, de preferência feito junto a um nutricionista.
Conheça os grupos alimentares e mantenha uma alimentação nutritiva:
1 – Energéticos
Carboidratos: em excesso, são capazes de levar ao ganho de peso. Na medida certa, dão ânimo e energia ao organismo. Exemplos: pães e massas (feitos de farinha branca ou integrais), legumes e grãos.
Gorduras: gorduras trans ou saturadas devem ser evitadas, pois aumentam os riscos de doenças. No entanto, há gorduras boas como o ômega-3, que se consumidas de maneira moderada têm o efeito exatamente oposto, controlando o colesterol ruim (LDL), promovendo o bom (HDL) e prevenindo problemas cardiovasculares inclusive. Exemplos: óleos vegetais, salmão e atum.
2 – Construtores
Proteínas: além de ajudar no ganho muscular, é responsável pela renovação das células do corpo humano. Auxiliam ainda na formação de enzimas que agem na digestão e na produção de hormônios. Exemplos: leite e derivados, carne vermelha, frango, peixe, ovos e leguminosas como o feijão.
3 - Reguladores
Fibras: melhoram o funcionamento do intestino, facilitam a digestão, favorecem a absorção de vitaminas e minerais e prolongam a saciedade, ajudando a quem deseja evitar os excessos à mesa. Exemplos: cereais integrais e frutas.
Vitaminas e minerais: são essenciais ao funcionamento do organismo. Entre as vitaminas, há substâncias como a vitamina A, C e E. No grupo dos minerais, cálcio, ferro e zinco. Suas fontes são as mais variadas, tanto de origem animal como vegetal.
De acordo com a nutricionista Hevoise Papini, de São Paulo, não são apenas as pessoas das classes sociais mais baixas que estão sujeitas à doença. A falta de um cardápio equilibrado é suficiente para que a deficiência no consumo de vitaminas e minerais leve à fome oculta também entre os ricos. “Mesmo em regiões desenvolvidas do país, como o sudeste, a falta de vitamina A atinge em torno de 35% da população”, diz Hevoise.
Se a deficiência nos nutrientes não for detectada a tempo por meio de exames médicos, só quando o problema se torna mais grave é que começam a aparecer os primeiros sintomas, como fraqueza, cansaço e irritabilidade. Nos estágios mais avançados, inclusive, a fome oculta pode ser uma porta de entrada para outras doenças, como a anemia (devido à falta de ferro, encontrado na carne e nas leguminosas), osteoporose (prevenida com as doses corretas de cálcio, presente no leite e derivados), entre outras.
Com os devidos ajustes no cardápio, no entanto, o problema pode não apenas ter seus efeitos controlados, mas ser curado de vez. “Basta fornecer ao organismo as substâncias que estão deficientes”, afirma a nutricionista. Para você se prevenir, Hevoise recomenda a ingestão constante de alimentos de “todos os grupos”, em quantidades estabelecidas dentro de um programa alimentar, de preferência feito junto a um nutricionista.
Conheça os grupos alimentares e mantenha uma alimentação nutritiva:
1 – Energéticos
Carboidratos: em excesso, são capazes de levar ao ganho de peso. Na medida certa, dão ânimo e energia ao organismo. Exemplos: pães e massas (feitos de farinha branca ou integrais), legumes e grãos.
Gorduras: gorduras trans ou saturadas devem ser evitadas, pois aumentam os riscos de doenças. No entanto, há gorduras boas como o ômega-3, que se consumidas de maneira moderada têm o efeito exatamente oposto, controlando o colesterol ruim (LDL), promovendo o bom (HDL) e prevenindo problemas cardiovasculares inclusive. Exemplos: óleos vegetais, salmão e atum.
2 – Construtores
Proteínas: além de ajudar no ganho muscular, é responsável pela renovação das células do corpo humano. Auxiliam ainda na formação de enzimas que agem na digestão e na produção de hormônios. Exemplos: leite e derivados, carne vermelha, frango, peixe, ovos e leguminosas como o feijão.
3 - Reguladores
Fibras: melhoram o funcionamento do intestino, facilitam a digestão, favorecem a absorção de vitaminas e minerais e prolongam a saciedade, ajudando a quem deseja evitar os excessos à mesa. Exemplos: cereais integrais e frutas.
Vitaminas e minerais: são essenciais ao funcionamento do organismo. Entre as vitaminas, há substâncias como a vitamina A, C e E. No grupo dos minerais, cálcio, ferro e zinco. Suas fontes são as mais variadas, tanto de origem animal como vegetal.
Fonte: Portal Terra