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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Embraer investe US$ 1,7 bilhão em novos jatos

Empresa anuncia na feira Paris Airshow o lançamento da nova família de aviões regionais, que promete ser mais eficiente e mais confortável para os passageiros. Evento tem mais 16 companhias do Brasil.



Divulgação/Embraer

Projeção do E 175-E2: SkyWest encomendou 100
São Paulo – A Embraer lançou oficialmente nesta segunda-feira (17) na 50ª Paris Airshow, feira realizada no aeroporto de Le Bourget, nos arredores da capital francesa, sua nova família de E-Jets. A fabricante brasileira irá investir aproximadamente US$ 1,7 bilhão nos próximos oito anos no desenvolvimento dos aviões E175-E2, E190-E2 e E-195-E2, que deverão consumir menos combustível do que os jatos atuais e oferecer mais conforto aos passageiros.
A família de aviões comerciais E-Jets é formada pelos modelos E170, E175, E190 e E195 com capacidades entre 70 e 130 passageiros. No anúncio desta segunda-feira, a companhia não informou se irá atualizar o E-170, o menor dos jatos do grupo. O E-175 ganhará uma fileira de passageiros e poderá transportar até 88 pessoas. O E-190 continuará a transportar 106 pessoas. Já o E-195 ganhou três novas fileiras de assentos e poderá levar até 132 pessoas.

Os aviões terão asas maiores redesenhadas, novos motores e sistemas de voo e comandos aprimorados que, segundo a fabricante, resultarão em “reduções de dois dígitos no consumo de combustível, nas emissões (de gases), ruído e custo de manutenção”. Segundo a Embraer, o interior dos E-Jets também será alterado para dar mais conforto aos passageiros e para aumentar a eficiência das companhias aéreas.

A Embraer anunciou também que a norte-americana SkyWest será o primeiro cliente dos novos E-Jets. A SkyWest fez um pedido firme de 100 aviões E 175-E2 com opção de compra de mais 100 modelos em um negócio que pode chegar a US$ 9,36 bilhões a preços de lista dos aviões. Esta encomenda se junta a outra feita em maio pela SkyWest, de 200 jatos E-175 da atual geração do modelo.

Divulgação/Qatar Airways

Al Baker: novos aviões vão ajudar a ampliar rotas
De acordo com a Embraer, o primeiro jato da nova geração a ser entregue será o E 190-E2, no primeiro semestre de 2018. Será seguido, em 2019, pelo E 195-E2 e, em 2020, pelo E 175-E2. A fabricante brasileira estima que nos próximos 20 anos haverá uma demanda de 6,4 mil aviões com capacidade para até 130 passageiros. A atual família de E-Jets foi lançada em 2004 e tem 42% do mercado. Das mais de 1,2 mil encomendas, foram entregues mais de 950 aviões para 65 clientes em 47 países.

Qatar Airways

Também nesta segunda-feira, a Qatar Airways anunciou a encomenda de nove aviões Boeing 777-300 ER, que irão se juntar a outros sete deste modelo encomendados anteriormente. Durante a assinatura do contrato, o CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, afirmou que estes jatos serão utilizados para ampliar os destinos atendidos pela empresa aérea.

“O 777 continuará a exercer um papel fundamental ao permitir que a Qatar Airways opere mais voos diretos de seu 'hub', em Doha, para destinos em muitos mercados, incluindo Australásia (Oceania) e os Estados Unidos”, afirmou. A encomenda soma US$ 2,8 bilhões a preços de tabelas dos aviões, que podem transportar até 386 passageiros em três classes e voar 14.490 quilômetros sem parar para reabastecer. A Qatar Airways já tem 35 aviões do modelo 777 nesta configuração, na versão 777-200LR e no modelo de cargas.

Mais brasileiros no evento

Outras 16 companhias do setor de defesa do Brasil expõem produtos no Pavilhão Brasil na feira em uma parceria entre a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). Em nota, a Abimde afirmou que até o fim da mostra, no próximo domingo (23), a Apex, representantes do Ministério da Defesa e da Embaixada do Brasil em Paris irão buscar investidores para atuar no País em parceria com as empresas locais.

Estão no evento a Akaer, Albego, EZ Grip, BCA, Santos Lab, Omnisys, Lacit, Avionics, Airmod, Ambrasolutions, Archosoluitions, Figwal, Globo Usinagem, Metinjo, Recominte e Troya. Embraer e Alcantara Cyclone Space (ACS) estão em áreas separadas da mostra.

Fonte: www.anba.com.br

domingo, 10 de junho de 2012

Companhia americana cria vidro ultrafino e flexível


Uma companha americana lançou um tipo de vidro ultrafino e flexível que pode ser ''embrulhado'' ao redor de um objeto.
O produto, batizado de Willow Glass (Vidro Salgueiro) foi desenvolvido pela companhia Corning, a mesma empresa que criou o Gorilla Glass, usado para em telas para telefones celulares.
O vidro flexível foi mostrado pela primeira vez durante uma feira comercial realizada na cidade americana de Boston.
O protótipo exibido em Boston era tão fino quanto uma folha de papel. A empresa afirmou que ele pode chegar a ter uma espessura de apenas 0,05 milímetros - bem mais fino, portanto, do que a espessura média das telas atuais de smartphones, que medem entre 0,2 milímetros ou 0,5 milímetros.

Descoberta de Jobs

O material utilizado para fazer o Willow Glass é resultado do processo de produção de vidro da empresa, chamado de Fusion (Fusão).
O vidro ultrafino e flexível pode ser obtido ao se dissolver os mesmos ingredientes a uma temperatura de 500 graus e em seguida produzir uma folha contínua que pode ser desenrolada por meio de um mecanismo similar à que é usada no processo de impressão.
Cientistas da Corning atuam na produção do Gorilla Glass 2 (BBC)
Cientistas já haviam produzido vido mais fino que tela normal de smartphone
Acredita-se que no futuro o Willow Glass poderá vir a substituir o já amplamente utilizado Gorilla Glass, utilizado em diversos smartphones e tablets.
Em uma feira realizada em Las Vegas neste ano, a Corning já havia divulgado o Gorilla Glass 2, que ela disse ser 20% mais fino do que o produto original, mas dotado da mesma resistência.
A primeira geração do Gorilla Glass, lançado em 2007, já foi utilizado em mais de 575 produtos de 33 companhias - cobrindo um número superior a 500 milhões de telefones móveis em todo o mundo.

Telefone 'sensível'

O primeiro a descobrir o vidro especial foi o fundador da Apple, Steve Jobs, que contratou a Corning quando a empresa estava desenvolvendo a tela para o seu primeiro iPhone, em 2006.
Nos últimos anos, cientistas em diferentes países vêm trabalhando com um material chamado grafeno, produzido pela primeira vez em 2004. O grafeno é uma folha plana de átomos de carbono densamente compactados e com espessura de apenas um átomo.
Em uma entrevista dada à BBC, Andrea Ferrari, um pesquisador da Univesidade de Cambridge, disse que protótipos de telas sensíveis ao toque feitas de grafeno já estão sendo desenvolvidas e que além de serem resistentes e flexíveis, no futuro tais telas poderão até mesmo oferecer o que chamou de um ''feedback de sensações''.
O pesquisador explicou que os avanços científicos farão com que ''o seu telefone seja capaz de sentir se você o está tocando, ele sentirá o ambiente à sua volta e você não terá que tocar um botão para ligá-lo ou desligá-lo". "Ele próprio será capaz de reconhecer se você o está usando ou não'', afirmou.
Fonte: BBC/Brasil

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