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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Polícia alemã confirma que óvni sobrevoou estádio do Werder Bremen

ufo alemanha thumb Polícia investiga OVNI que sobrevoou estádio do Werder Bremen na Alemanha
Um objeto voador não identificado (óvni) sobrevoou o Weserstadion, estádio do Werder Bremen, no norte da Alemanha. A própria polícia local confirmou o episódio, que ocorreu por volta das 18h30 (horário local) desta terça-feira e teve duração de cerca de três horas. Alguns supostos vídeos já circulam pela internet. Clique e assista neste link

De acordo com o porta-voz da polícia de Bremen, o óvni podia ser visto a 300 m de altura, e aparecia e sumia dos radares do aeroporto constantemente. Por conta disso, o tráfego aéreo teve até que ser interrompido na região.
"Não sei exatamente o que estava ali, mas alguma coisa tinha", confirmou o porta-voz.
Um porta-voz do tráfego aéreo diz que o óvni "tinha luzes normais, vermelhas e verdes, e luz de aproximação de ambos os lados".
O morador Dominique Höber diz que o objeto voador passou pelo menos quatro vezes por sua casa, voando entre 100 e 200 metros. "Ele parecia com um avião", diz. "Tinha luzes, mas era muito mais barulhento".


O óvni apareceu diversas vezes entre 16h30 e 21h30 (locais) e causou pelo menos um cancelamento de voo. Outro avião teve que ter a rota desviada. 
Fonte: Portal Terra

sábado, 16 de março de 2013

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A maior abertura ufológica no Brasil pode acontecer a qualquer momento



Chegou ao conhecimento da Ufologia Brasileira uma troca de mensagens entre o Ministério da Defesa e o Gabinete do Comandante da Marinha, dando conta do recebimento da  Carta de Foz do Iguaçu. Na correspondência estão descritos os requerimentos dos ufólogos no sentido de divulgação dos documentos ainda classificados e o estabelecimento de uma comissão de investigação mista.

Na mensagem do Ministério da Defesa, com data de 22 de janeiro de 2013 e assinada pelo secretário Ari Matos Cardoso e endereçada ao Vice-Almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque, chefe do gabinete do Comandante da Marinha, é encaminhada a Carta de Foz do Iguaçu com as solicitações da Ufologia Brasileira com o pedido de abertura de documentos e a instalação da comissão interdisciplinar composta por ufólogos, cientistas e militares das três Armas, com o intuito de investigar o Fenômeno UFO.

No segundo parágrafo, prossegue a carta: ""Face à singularidade da matéria, e com o objetivo de assessorar o Senhor Ministro de Estado da Defesa, encareço a esse Comando análise do pleito apresentado e convido para reunião a se realizar no próximo dia 7 de fevereiro [quinta-feira], às 10 horas, na sala 120, neste Ministério, oportunidade em que serão debatidas as providências a serem deflagradas relativamente ao assunto". A correspondência termina indicando a participação dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Intitulada sob o assunto "Carta de Foz do Iguaçu - IV Fórum Mundial de Ufologia" e tendo como anexo a mensagem do Ministério da Defesa, a segunda correspondência com data de 30 de janeiro de 2013 é endereçada ao Chefe do Gabinete do Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, e assinada pelo Vice-Almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, também chefe do gabinete, e José Antonio Gomes da Silva, Capitão-de-Corveta, Encarregado da Divisão de secretaria e Comunicações. O curto texto diz: "Por determinação do Comandante da Marinha, transmito a V. Exa. o documento anexo, para conhecimento e adoção das medidas julgadas necessárias, solicitando determinar que a resposta seja encaminhada diretamente à Secretaria de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da Defesa, com cópia para este Gabinete".

O reconhecimento da demanda por parte das Forças Armadas, expresso claramente nesses comunicados, é com certeza uma grande vitória para a Comunidade Ufológica Brasileira, que sempre defendeu a abertura dos arquivos classificados do governo e Forças Armadas quanto aos discos voadores. Esse movimento intensificou-se quando do estabelecimento em 2004 da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, movida pela Comissão Brasileira de Ufólogos e pela Revista UFO, que levou à histórica reunião acontecida em maio de 2005 em Brasília, entre os membros da CBU e representantes da Força Aérea Brasileira.

troca de correspondências que agora chega ao conhecimento da Ufologia Brasileira é muito significativa também por confirmar a participação, na reunião desta próxima quinta-feira, dia 07 de fevereiro de 2013, de representantes da Marinha e do Exército, instituições que até o momento não haviam participado dos esforços de abertura ufológica oficial com a intensidade da Força Aérea, que desde 2008 já liberou notável quantidade de seus documentos classificados. Esse fato mais a menção, na mensagem do Ministério da Defesa, tanto à liberação dos documentos ainda mantidos em segredo quanto à criação da comissão de investigação mista podem ser prenúncio de um momento histórico para a Ufologia Brasileira.
CRÉDITO: ARQUIVOS REVISTA UFO
A CBU na histórica visita ao Comdabra em 2005
A CBU na histórica visita ao Comdabra em 2005
 O editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd, assim que tomou conhecimento dessa importante notícia, divulgou a seguinte mensagem:

Abertura de arquivos sobre discos voadores a qualquer instante

O Ministério da Defesa se movimenta para responder à Carta de Foz do Iguaçu.

Menos de dois meses de emitida e um de protocolada em Brasília, a Carta de Foz do Iguaçu, produzida pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e apresentada durante o IV Fórum Mundial de Ufologia, realizado pela Revista UFO em dezembro passado, em Foz do Iguaçu, começa a dar resultados.

A Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) acaba de receber informação de que o Ministério da Defesa já tem reunião agendada para esta quinta-feira, dia 07, para dar uma resposta aos ufólogos brasileiros. Nós pedimos, por meio da Carta, abertura total e irrestrita de toda a documentação ufológica ainda secreta em posse da Aeronáutica, da Marinha e do Exército.

A Carta de Foz do Iguaçu é parte da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, que a CBU move no país por meio da UFO, desde 2004, e que já tem oferecido excepcionais resultados. Desde 2007, a Aeronáutica já liberou mais de 4,5 mil páginas de documentos antes secretos. Mas os ufólogos querem mais e querem também que a Marinha e o Exército, que não responderam à campanha, abram seus arquivos.

Fonte: http://www.ufo.com.br/noticias/a-maior-abertura-ufologica-no-brasil-pode-acontecer-a-qualquer-momento

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

UFOLOGIA É CIÊNCIA?


Boa parte dos estudos sobre óvnis carece de rigor científico ou está impregnada de forte misticismo. A culpa é também dos cientistas, que evitam pisar nesse campo minado para não colocar em risco sua reputação

por Leandro Steiw

Em novembro de 1977, o primeiro-ministro de Granada, Eric Matthew Gairy, sugeriu a criação de uma agência na Organização das Nações Unidas (ONU) para coordenar os estudos mundiais sobre o fenômeno óvni. A proposta foi adiante e, um ano depois, foi constituído um grupo de trabalho, formado, entre outros, pelos astrofísicos Josef Allen Hynek e Jacques Vallée, pelo engenheiro Claude Poher e pelo astronauta Leroy Gordon Cooper Jr. Pela primeira vez na curta história da ufologia, objetos voadores não-identificados seriam estudados com o aval de uma instituição digna de crédito no mundo todo. Mas os Estados Unidos não gostaram muito da idéia e avisaram que não financiariam qualquer investigação oficial sobre óvnis. Sem o apoio e a grana da maior economia do planeta, a idéia foi engavetada. E ficou uma pergunta no ar: se a ONU tomasse a frente desses estudos, a ufologia seria levada mais a sério?
O estudo de óvnis é um campo minado, no qual os cientistas evitam pisar para não explodir a própria reputação. A maioria dos acadêmicos considera a ufologia uma pseudociência, ou seja, um trabalho destituído do rigor da metodologia científica. Para piorar, dezenas de charlatões tomaram conta das pesquisas ufológicas, com a intenção de explorar a boa-fé das pessoas. Mas há cientistas, com formação acadêmica e reconhecimento público, que adotaram a ufologia como sua especialidade. Como identificar quem é quem no meio desse balaio de gatos?
Primeiro, é preciso entender o conceito. A ufologia investiga o fenômeno óvni – qualquer objeto visto no céu que não possa ser identificado ao primeiro olhar. A hipótese extraterrestre é apenas uma das possibilidades a serem investigadas. “Este é o principal problema da ufologia: a maioria dos próprios ufólogos”, diz Rogério Chola, ombudsman da revista UFO. “Eles são os responsáveis por perpetuar os paradigmas de que óvni é o mesmo que nave extraterrestre.”
Esqueça os preconceitos
Os óvnis realmente existem. Pode ser um avião passando entre as nuvens, uma estrela brilhante, um meteoro, um satélite artificial, um balão meteorológico, pássaros. Pode ser um punhado de coisas banais que normalmente não tomariam a sua atenção, mas que, por terem aparecido em condições desfavoráveis – escuridão, neblina, distância –, não puderam ser identificadas de imediato. Os pilotos de aviões comerciais e militares freqüentemente encontram objetos desconhecidos no céu e relatam como óvnis. O papel dos ufólogos é este: buscar uma explicação para os fenômenos. “Se nenhuma dessas hipóteses explicar ou reproduzir o fenômeno, então o objeto continua sendo um óvni. Claro que a hipótese extraterrestre deve ser a última a ser considerada e, caso o óvni preencha certos requisitos, poderá ser enquadrado como um artefato de origem desconhecida da tecnologia humana e da natureza do planeta Terra. Ir além disso é especular sem argumentos convincentes”, afirma Chola.
As teorias
Atualmente, há quatro teorias sobre o fenômeno óvni. A primeira apela para o racional: óvni é algum tipo de aeronave avançada, secreta ou experimental de fabricação humana, desconhecida ou mal reconhecida pelo observador. A segunda é a mais polêmica: se nenhum fenômeno natural ou tecnologia terrestre servir de explicação, trata-se de uma espaçonave alienígena. A terceirateoria aponta para hipóteses psicossociais e psicopatológicas: quem vê um óvni sofre de algum distúrbio. E a quarta escola apóia-se na religião, no ocultismo e no sobrenatural – os óvnis são mensagens divinas ou diabólicas. Pobre do ufólogo quando as hipóteses de uma tendência misturam-se às de outra. “A ufologia extrapolou os seus limites ao enveredar por caminhos místicos e transcendentais, passando a estudar vida extraterrestre, canalizações de mensagens extraterrestres, contatos telepáticos e entidades de outras dimensões, entre outros, o que a rigor não compete a ela estudar”, diz Chola.
Mas a responsabilidade não é só dos ufólogos. Como a ciência abdicou do direito de estudar os óvnis, diversas histórias permanecem sem resposta e adubam a já fértil imaginação do homem. Um dos poucos cientistas que tentaram encontrar uma explicação para o fenômeno óvni foi o astrofísico americano Josef Allen Hynek (1910-1986), fundador do Centro para Estudos Ufológicos e conselheiro do Projeto Blue Book (leia mais na página 22). Nos anos 50, Hynek era cético sobre óvnis e acreditava que as descrições eram feitas por testemunhas que não haviam sido capazes de identificar objetos naturais ou de fabricação humana. Depois de ler dezenas de papéis, porém, ele encontrou relatos de gente instruída – como astrônomos, pilotos, oficiais de polícia e militares – que mereciam um mínimo de crédito. Hynek conversou com físicos que também contaram ter visto objetos voadores impossíveis de explicar à luz dos conhecimentos atuais daciência . Ele então abandonou o ceticismo, encarou a ufologia como profissão, aplicou a metodologia científica nas pesquisas e foi um dos personagens da frustrada tentativa de abrir a agência coordenadora na ONU.
No entanto, aos poucos, Hynek se tornou um crítico da explicação extraterrestre. Em 1976, ele afirmou: “Tenho apoiado cada vez menos a idéia de que os óvnis são espaçonaves de outros mundos. Há tantas coisas se opondo a essa teoria . Para mim, parece ridículo que superinteligências viajariam grandes distâncias para fazer coisas relativamente estúpidas, como parar carros, coletar amostras de solo e assustar pessoas”. No final da vida, ele estava convencido de que os “discos voadores” tinham mais a ver com fenômenos psíquicos do que com veículos alienígenas.
Seja como for, a hipótese extraterrestre vem perdendo das outras teorias por falta de provas físicas. Em 60 anos, nenhum dos milhares de humanos que alegam ter contatado ETs conseguiu apresentar um único objeto comprovadamente de origem extraterrena. O mais famoso ufólogo do século 21, o americano cético Philip Klass, oferece 10 mil dólares a qualquer vítima de abdução que registrar queixa no FBI e deixar a polícia federal americana averiguar o caso. Se for verdade, o denunciante ganha a grana. Se for mentira, será multado em 10 mil dólares e preso por cinco anos. Até hoje, ninguém topou o desafio. H
"O principal problema da ufologia hoje é a maioria dos próprios ufólogos. Eles são os responsáveis por perpetuar os paradigmas de que óvni é sinônimo de nave extraterrestre"
Rogério Chola, ombudsman da revista ufo
"Parece ridículo que superinteligências viajariam grandes distâncias para fazer coisas relativamente estúpidas, como parar carros, coletar amostras e solo e assustar pessoas"
Josef Allen Hynek, astrofísico americano
Fonte: Supertinteressante - jun. 2005

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