"Catalão puro, pleno daquela manhã esplêndida que só existe na Catalunha, de onde vem em grande parte aquela surpreendente juventude, que o faz prolífico diante da admiração universal, esse genial rapaz que preenche a vitrine do mundo, move as gruas ou as girafas de New York, influencia a excessiva capital da civilização. Dalí, com aquela grande dignidade espanhola que não admite o plágio, não tem Picasso como modelo e soma a natural inspiração de todo o moderno à própria originalidade. Dalí é filho de uma nova espécie." Ramon Gomez de la Serna - 1977.
Manequim de Barcelona - 1926 |
Jogo Lúgubre - 1929 |
"Dalí é um dos artistas mais célebres e reconhecidos do mundo, mas também dos mais controversos. No século 20, nenhum outro conseguiu combinar estavelmente o fascínio exercido sobre o grande público com as pesadas críticas reservadas a ele pelas instituições oficiais e pelos historiadores da arte moderna. Ele sabia desde a infância que queria ser pintor, mas viveu em uma época na qual a pintura estava inexoravelmente destinada a perder terreno. Fotografia, objetos, arte conceitual, instalações, happening, todas essas formas expressivas desafiavam a representação pictórica. Dalí assumiu parte do desafio contribuindo para manter vivo o poder expressivo da pintura." Dawn Ades - 2004.
Persistência da Memória - 1931 |
William Tell - 1930 |
Cisnes refletindo Elefantes - 1937 |
Metamorfoses de Narciso - 1937 |
A face da Guerra - 1940 |
Crianças Geopolíticas assistindo ao nascimento do novo homem - 1943 |
Sonho causado pelo voo de uma abelha ao redor de uma romã, um segundo antes de despertar - 1944 |
A Madona de Port Lligat - 1950 |
Fonte: Coleção Grandes Mestres - Editora Abril e Blog Indicador Oculto