quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vascaínos lançam Dedé Facts para homenagear zagueiro após a vitória


Dedé já era chamado de “Mito” e “Dedéckenbauer” pelos torcedores do Vasco. Depois da atuação decisiva na vitória por 5 a 2 sobre o Universitario-PER que classificou o time para as semifinais da Copa Sul-Americana, o zagueiro ganhou ainda mais moral.
Mais moral que o Chuck Norris, diga-se de passagem. Os internautas vascaínos fizeram questão de homenagear o zagueiro-artilheiro, que fez dois gols em São Januário no dia em que completou 100 jogos com a camisa do Vasco. Por isso, criaram a hashtag #DedéFacts no Twitter. Confira as melhores frases:
Todas as roupas de Dedé são amassadas, porque ninguém passa.

Os alunos da USP tentaram fugir, mas Dedé estava na porta.

Moisés passou pelo Mar Vermelho, mas não passou por Dedé.

Gandalf aprendeu a frase “You Shall Not Pass” com Dedé.

Nelson Ned não conhecia Dedé quando escreveu “Tudo Passará”.

O cometa Halley passou próximo à Terra um ano antes do nascimento de Dedé. Depois que Dedé nasceu, nada passa.

Dedé nunca comeu uva passa.

Uma vez o Chuck Norris tentou ser jogador de futebol, desistiu quando encarou o Dedé.

Malandro é o Pelé que jogou antigamente pra não ter que enfrentar o Dedé.

Se Dedé fosse professor, era reprovação em massa. Ninguém passaria.

Dedé foi eleito o novo garoto propaganda da campanha do desarmamento.

Dedé pode até passar mal, mas o mal nunca passará de Dedé.

Messi é eleito o melhor jogador do mundo de novo. Ao ler essa notícia, Dedé argumentou: Quem é Messi? Nunca passou por mim.

Alemanha derrubou o muro de Berlim, mas não derrubou Dedé!

No último assalto na padaria, quem desarmou o ladrão foi o Dedé.

Dedé com a bola faz mais que o MacGyver com um clip.

Os dinossauros não foram extintos. Apenas se escondem do Dedé.
 Fonte: Uol Esporte

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Memória do Rock and Roll

Essa cara influenciou gente como Elvis Presley, Rolling Stones e Beatles. Esse cara mudou a cara e o jeito de se fazer música. Esse cara pegou uma guitarra e mostrou como é que se faz. Esse cara inaugurou o Hall da fama do Rock and Roll. Esse cara estabeleceu as bases do estilo musical mais importante e revolucionário de todos os tempos. Esse cara é o Rock em sua essência. Sem mais palavras: CHUCK BERRY.


Morre o ex-boxeador Joe Frazier


Joe Frazier
(1944-2011)
FILADELFIA, EUA — Joseph William Frazier, conhecido como Smokin Joe por sua forma de se movimentar no seu canto do ringue "como um touro raivoso", terá para sempre um lugar entre os mitos do boxe, o primeiro a ter mandado Muhammad Ali para a lona, no "combate do século", em 1971.
Morto na segunda-feira aos 67 anos, vítima de um câncer no fígado, o ex-campeão mundial americano dos pesos pesados nasceu em uma família de lavradores da Carolina do Sul, em Beaufort, no dia 12 de janeiro de 1944.
Descoberto muito jovem na Filadélfia pelo famoso manager Yancey Durham, que detectou a dinamite que o poderoso aprendiz de açougueiro possuía em seus punhos, Smokin Joe" conquistou como amador as famosas "Golden Gloves" (Luvas de Ouro) por três anos consecutivos, em 1962, 1963 e 1964, antes de ganhar o título olímpico dos pesados em Tóquio em 1964, aos 20 anos, e de iniciar uma lucrativa carreira profissional.
Frazier disputou 13 títulos mundiais dos pesos pesados no total, de sua vitória sobre seu compatriota Buster Mathis em 4 de março de 1968 por nocaute técnico no 11º assalto, pelo cinturão NYSAC (New York State Athletic Commission), à derrota em 22 de janeiro de 1973 para George Foreman, em Kingston, Jamaica.
Para os puristas, o primeiro verdadeiro título mundial de Frazier foi conquistado no dia 16 de fevereiro de 1970, com a vitória por nocaute técnico no 5º assalto sobre Jimmy Ellis, quando unificou os títulos do Conselho e da Associação Mundiais de Boxe.
Com seus 110 kg por 1,85 m, Joe Frazier ficará na memória de muitos amantes do boxe, que lembrarão dele como o primeiro a ter derrotado Cassius Clay, que mais tarde passaria a ser chamar Muhammad Ali, no auge de sua glória, em 8 de março de 1971, no Madison Square Garden de Nova York, em uma dura luta decidida por pontos.
Copyright © 2011 AFP

World of Warcraft chega ao Brasil dia 06 de dezembro



Blizzard Entertainment acaba de anunciar que o seu maior sucesso, o MMORPG World of Warcraft, já tem data marcada para chegar ao Brasil! No dia 6 de dezembro, em pouco menos de um mês, os jogadores brasileiros poderão comprar as versões do game totalmente em português do Brasil e começar a jogar em idioma nacional, com suporte também em português. 
World of Warcraft (Foto: Divulgação)World of Warcraft (Foto: Divulgação)
Os preços estimados para brasileiros serão diferenciados, desde o jogo original e suas expansões, até a mensalidade: 
World of Warcraft Classic + Expansão The Burning Crusade – R$ 29,90;
- Expansão Wrath of the Lich King – R$ 99,90;
- Expansão Cataclysm – R$ 99,90;
- Assinatura de 30 dias – R$15,00;
- Assinatura de 90 dias R$ 42,00;
- Assinatura de 180 dias – R$ 78,00.
Quem preferir comprar com cartões pré-pagos de tempo de jogo poderá fazê-lo adquirindo cartões de 60 dias nas lojas a partir do lançamento. 
“Estamos felizes em poder aperfeiçoar a experiência de World of Warcraft para a nossa comunidade de falantes de português no Brasil com esta versão completamente localizada no idioma, e esperamos dar as boas-vindas à Azeroth a todo um novo contingente de jogadores brasileiros.” Contou Mike Morhaime, CEO e cofundador da Blizzard Entertainment. Quem já possui uma conta de World of Warcraft poderá baixar uma atualização com o pack de idioma, tendo a oportunidade de curtir o jogo traduzido assim que for lançado. No mesmo dia 6 de dezembro serão abertos dois servidores para os brasileiros, e quem quiser migrar seus personagens para um dos servidores, poderá fazê-lo de forma gratuita. 
Fonte: Tech Tudo

Presidente do Google teme o Siri


Pela primeira vez o presidente do Google, Eric Schmidt, afirma que uma ferramenta dentro doiOS, o Siri, pode representar uma séria ameaça ao Google. Pela primeira vez, a empresa vê um concorrente de muito peso.
Siri, no iPhone 4S (Foto: Divulgação)Siri, no iPhone 4S (Foto: Divulgação)
Este receio foi publicado em um comunicado à subcomissão de senadores dos Estados Unidos, quando a Google respondeu ao senador democrata Richard Blumenthal sobre a possibilidade de a gigante das buscas estar exercendo algum monopólio. "Eu discordo de que o Google esteja dominando o mercado de buscas", respondeu Eric Schmidt.
Junto deste comunicado, o presidente da empresa ainda alegou que subestimou o potencial da tecnologia adquirida pela Apple. "O Siri (...) é um desenvolvimento significante para as buscas feitas por voz no iPhone (...) O Google tem muitos competidores fortes e nós falhamos algumas vezes na hora de antecipar ameaças competitivas, em termos de novos métodos para acessar informação", disse Schmidt no comunicado.
A Apple apresentou o Siri junto com o iPhone 4S em outubro deste ano, e a funcionalidade é exclusividade deste novo aparelho, como uma forma bastante intuitiva de se perguntar qualquer coisa ao seu telefone. O Android também tem um mecanismo de pesquisa por voz e comandos que podem ser executados em smartphone ou tablet, e que, inclusive, funcionam em português e reconhecem nomes até em tupi, como a cidade paulista de Itanhaém. Porém, o recurso do sistema operacional móvel do Google não interpreta a frase como um todo, ao contrário de seu concorrente.
Fonte: Tech Tudo

Asteroide que passa "raspando" pela Terra poderá ser visto do Brasil


Do G1, em São Paulo

O asteroide 2005 YU55, que está passando perto da Terra, será visível do Brasil, mas não a olho nu. Segundo o astrônomo Cássio Barbosa, colunista do G1, quem quiser observar o fenômeno vai precisar de um telescópio com lente de pelo menos 8 polegadas -- ou 20 centímetros.
O corpo celeste atinge nesta terça-feira (8) o ponto mais próximo de nosso planeta. A Nasa calcula que, às 21h28 (horário de Brasília), ele estará a menos de 325 mil quilômetros da Terra, ou seja, mais perto que a distância que nos separa da Lua."Para tornar a observação ainda mais complicada, se moverá muito rápido no céu quando passar", completa Scott Fisher, diretor da Divisão de Astronomia da Fundação Nacional de Ciências dos EUA. A observação será mais fácil no hemisfério norte do que ao sul do Equador.
Asteroide 2005 YU55, em imagem desta segunda (7) (Foto: Nasa/JPL-Caltech )Asteroide 2005 YU55, em imagem desta segunda (7) (Foto: Nasa/JPL-Caltech )
"Essa a aproximação mais rente de um asteroide que já ficamos sabendo com antecedência em toda a história", afirma Lance Benner, pesquisador do Laboratório de Propulsão de Jatos (JPL), órgão da Nasa responsável por essas contas.
"O 2005 YU55 não vai bater na Terra, pelo menos não dentro do período que conseguimos calcular, que se estende por vários séculos", completa o especialista.
O asteroide, que tem cerca de 400 metros de uma ponta à outra, passa com regularidade perto de Vênus, da Terra e de Marte, mas não chega tão próximo de nós há pelo menos 200 anos.
A última vez que um corpo celeste tão grande chegou tão perto de nós foi em 1976, mas, na época, os astrônomos não previram a visita. A próxima visita de um asteroide desse tamanho está prevista para 2028.

Brasil diz que crise está à porta dos países emergentes


O ministro brasileiro das Finanças, Guido Mantega, avisou hoje que a crise está à porta dos países emergentes e reiterou que a Europa deve resolver rapidamente os seus problemas, «utilizando mais» o Banco Central Europeu.

Os países da União Europeia devem «organizar o fundo [de resgate] europeu, utilizar mais o Banco Central Europeu, que não está a ser usado como podia, e resolver o problema da Grécia», disse Guido Mantega aos jornalistas, salientando a necessidade de resolver rapidamente os problemas da Grécia e de Itália.

Mantega afirmou que os países europeus continuam a atuar tardiamente e atrasados, em relação às necessidades e aos acontecimentos, e estão a deixar as coisas descontrolarem-se, por não encontrarem alternativas para atacar a crise financeira.

Diário Digital / Lusa

domingo, 6 de novembro de 2011

O AVANÇO DA RIVALIDADE RELIGIOSA

Seguidores da umbanda e do candomblé são vítimas de preconceito, sobretudo dos evangélicos, e a Justiça e a polícia não estão preparadas para lidar com o crime

Juliana Dal Piva e Michel Alecrim

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LISTA
Terreiro em São Gonçalo (RJ): um dos 847 mapeados somente na região metropolitana da capital
Uma característica atribuída ao povo brasileiro é a tolerância religiosa. O caldeirão de culturas que formou o País teria propiciado a convivência harmônica entre os diferentes credos, ao contrário de outras nações onde violentas disputas derramam sangue inocente. Na prática, porém, a realidade é outra. Seguidores das religiões afro-brasileiras sempre conviveram com a desconfiança alheia. Nos últimos tempos, há indícios de que a situação se agravou. Somente no Rio de Janeiro, são contabilizados, por ano, quase 100 casos de agressões morais ou físicas envolvendo intolerância religiosa em relação aos praticantes de umbanda e candomblé. “Em sua maioria esmagadora, os ofensores são membros das igrejas neopentecostais”, afirmou à ISTOÉ Henrique Pêssoa, delegado da 4a DP, no centro da cidade, que há três anos recebeu uma designação especial e pioneira no Brasil para cuidar de casos que envolvem crimes de viés religioso.

“Cada neopentecostal tem a missão de ganhar adeptos, é uma obrigação religiosa, daí o proselitismo. A missão é clara: divulgar e converter”, explica a antropóloga da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Sonia Giacomini, que pesquisa o tema há 20 anos. Ela diz que o intuito de arrebanhar mais e mais fiéis é bastante organizado. “Existe uma certa logística. Por exemplo, uma igreja é instalada onde havia um cinema pornô, pois ali seria uma área especial para fazer uma conversão, cheia de pessoas vulneráveis”, apontou.
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PRECONCEITO
Chamada de “macumbeira safada”, Elisângela Queiroz
não conseguiu registrar a ocorrência numa delegacia
O problema é que a busca por fiéis transforma-se, às vezes, em perseguição. Na Ilha do Governador, na zona norte, há denúncias na 4ª DP de representantes de religiões afrobrasileiras contando que terreiros (os locais onde são realizadas as cerimônias de umbanda e candomblé) estavam sendo destruídos e seus líderes escorraçados da Ilha por traficantes evangélicos neopentecostais. “Ali, criamos a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) porque era extremamente necessário”, diz Ivanir dos Santos, membro da comissão. Este e outros 39 casos em todo o País foram denunciados em um relatório produzido pelo grupo que reúne 12 religiões e entregue ao presidente do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, Martin I. Uhomoibai.

Entre as denúncias, está a da Associação da Resistência Cultural Afro-Brasileira Jacutá de Iansã, que não conseguiu abrir conta-corrente na agência Abílio Machado da Caixa Econômica Federal, em Belo Horizonte (MG). Os diretores contam que esperaram quatro meses para receber a seguinte resposta: o banco é livre para abrir conta de quem quiser, e não queria a associação como correntista. Em São Paulo, a Associação Beneficente de Oyá e Ogun acusa a prefeitura de discriminação por ter lacrado sua sede no bairro de Santa Mariana, sob a alegação de desrespeitar o zoneamento. Segundo eles, o desrespeito se deve unicamente ao fato de eles estarem no local. Até na considerada sincrética Salvador (BA), a prefeitura foi denunciada por ter destruído parcialmente o terreiro Oyá Onipo Neto no bairro de Imbuí. No processo, diz que o terreiro era vizinho à propriedade de um funcionário da prefeitura que não gostava da proximidade com o templo. Os três casos ocorreram em 2008 e ainda estão sendo investigados.

No Rio, um dos terreiros mais antigos do País, de 1908, foi derrubado recentemente. Funcionava no município de São Gonçalo, não muito longe da capital, em uma pequenina casa, que foi posta abaixo para a construção de um galpão. A iniciativa da demolição foi do dono do imóvel, o militar Wanderley da Silva, 65 anos, que desconhecia a importância do endereço. O problema, segundo lideranças religiosas regionais, não foi o ato dele e, sim, o da prefeita de São Gonçalo, Maria Aparecida Panisset (PDT), que teria ignorado os pedidos de umbandistas para salvar o local tombando-o. A prefeitura expediu uma nota dizendo que nada poderia fazer porque a casa era particular. Mas outro caso envolvendo a prefeita Maria Aparecida, que é frequentadora da Primeira Igreja Batista Renovada, provoca dúvidas entre os religiosos.
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NA MIRA
Cristiano Ramos, diante do Centro Espírita Caboclo Pena
de Ouro, no Rio de Janeiro, que pode ser desapropriado
Maria Aparecida estaria forçando a desapropriação de um local onde funciona outro histórico terreiro, o Centro Espírita Caboclo Pena de Ouro. O presidente da Casa, Cristiano Ramos, diz que a explicação oficial é a construção de um Complexo Poliesportivo no local – embora haja um centro esportivo com características semelhantes na região. O caso virou, em abril, uma disputa judicial. “Tentei negociar várias vezes, mas ninguém quis me ouvir”, diz Ramos, que alega não ter recebido informações sobre indenização até agora. Procurada por ISTOÉ, a prefeitura não deu retorno.

Muitas iniciativas para combater a perseguição ainda dependem de apoio governamental. Por exemplo, o tombamento de templos – que são pedidos e não são atendidos pelas prefeituras –, a morosidade na apuração de denúncias de perseguição e a falta de providências contra policiais que se recusam a investigar casos de intolerância. Para o delegado Henrique Pêssoa, saber a abrangência exata desse tipo de crime, que tem pena de um a três anos de reclusão e multa, é quase impossível. Os registros raramente são feitos de maneira correta e, além disso, a lei não costuma ser cumprida. A bancária Elisângela Queiroz descobriu isso na prática. Chamada de “macumbeira safada” por um colega de trabalho, ela procurou uma delegacia, mas recusaram o registro da ocorrência. “Chegaram a me dizer que era apenas uma briguinha”, contou ela.

Pesquisa recente da Fundação Getulio Vargas aponta que 0,35% da população declarou ser praticante de religiões afro-brasileiras. O teólogo Jayro de Jesus acredita que é muito mais e até estima um crescimento de quase 70% no número de terreiros nos últimos 30 anos. “Acho que as pessoas estão sendo segregadas e, por isso, não tiveram a altivez de se autodeclarar nos censos”, afirma. Ele faz parte do grupo que está discutindo o mapeamento dos terreiros existentes no Brasil, com apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. A expectativa é de que os trabalhos comecem no início do próximo ano e durem até 2013. Em um levantamento feito em 2011, foram localizados até agora, somente na região metropolitana do Rio, 847 terreiros. Com os dados obtidos, o próximo passo será a implementação de um Plano Nacional de Proteção Religiosa. Para impedir a propagação de conflitos movidos pela religião, é preciso agir rápido.
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Fonte: Istoé

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