domingo, 30 de abril de 2017

Preparing the future of Work We Want by Deborah Greenfield

Deborah Greenfield, ILO’s Deputy Director-General for Policy
The ILO’s centenary in 2019 will arrive at a time when the world of work is at a crossroads. On the heels of the Great Recession that brought global unemployment levels to 200 million and led to widespread insecurity, labour markets across the world are undergoing deep transformations. These changes oblige us to rethink what work means and what it entails. They are also challenging societies to find ways to ensure that work delivers the jobs and incomes that people need.
For generations, work entailed for many of us – especially in the developed world – much more than a job. It was not only where we went to sustain our livelihoods and those of our families, but also where we created professional and personal communities. We were also rewarded for our efforts with a regular and fair wage, benefits such as retirement income, and some measure of security in case of illness or injury. In exchange for our efforts we were also granted a certain level of security: we knew when the next pay cheque was coming and were afforded some guarantees in case we fell or had an accident. The nature of this contract often led us to work for the same employer over an entire career.
For some workers in the developing and emerging world, especially those with a public sector or manufacturing job, this was also the case. For many others such a decent job was beyond reach but it was an aspiration. Managers, in turn, were rewarded with a stable workforce that they could train.
Today, the world of work is witnessing an erosion of the classical employee-employer relationship. An increasing share of the world’s workforce is employed in what the ILO calls “non-standard” forms of employment (NSE). This includes temporary work, part-time and on-call work, multi-party employment relationships such as “dispatch work” or disguised employment and dependent self-employment relationships. The rise of the “gig” or “on-demand” economy in recent years, whereby work is mediated through online web platforms or apps, has brought renewed attention to these forms of work. In addition, the place of work has also changed, with many more workers taking advantage of developments in information technology to work from home or for themselves.
For some, working in NSE is an explicit choice that has positive outcomes. Part-time work, for example, can allow workers to combine paid work with child-rearing, elder care, studies or further training. Yet for many others it is associated with insecurity, not only in terms of employment, earnings and hours, but also in fundamental workplace issues such as the right to a safe and healthy workplace and representation and voice.
Indeed, in some instances NSE has helped improved work-life balance via increased autonomy to organize one’s working time – facilitated by new technologies where one is not always obliged to be “at the office”. However, this has led to longer hours and increased ambiguity between paid work and personal time that requires people to be constantly available – all of which is associated with higher levels of stress and questions about compensation.
Similarly, non-standard employment allows enterprises to adjust their workforces in response to changes in demand and scheduling needs or to replace temporarily absent workers. Yet an over-reliance on the use of temporary workers can lead to productivity challenges, as enterprises lose the incentive to invest in training of their staff or in organizational and technological innovations.
Looking forward to ILO’s centenary, these new forms of work are likely to intensify in the age of digitisation and new technologies. At this important crossroads, government, employers and workers policy approaches must evolve in parallel. This is one reason why on April 6-7, the ILO will bring together leading global experts to discuss “the Future of Work We Want.” This landmark event presents an important step to gain greater understanding of the changes we are witnessing and to develop effective policy responses that can shape the future of work.
We recognize policies are needed to ensure that all types of work arrangements constitute decent work, as no contractual form is immune to the ongoing transformations in the world of work. While the years ahead will undoubtedly bring new changes, the dependence on work for one’s livelihood and the effect of work on a person’s overall well-being will not change. It is thus incumbent on governments, as well as employers, workers and their organizations, through national, regional and international efforts, to focus on these challenges in the context of the future of work, with the goal of promoting decent work for all.
Fonte: International Labor Organization

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Câmara aprova em segundo turno filtro para recurso especial


Por 376 votos favoráveis e sete votos contrários, a Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (15), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 209/2012, que cria um filtro para a admissão dos recursos especiais. A proposta agora será encaminhada ao Senado Federal. 
A PEC 209 tem como autores a ex-deputada e atual senadora Rose de Feitas e o ex-deputado Luiz Pitiman. Ela pretende reduzir o excessivo número de recursos que chegam ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e viabilizar o cumprimento de sua missão essencial, que é a interpretação do direito federal infraconstitucional.
Congestionamento
De acordo com a proposta, para que o recurso especial seja admitido, deve ser demonstrado que a questão discutida tem repercussão relevante do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassa os interesses subjetivos da causa.
Segundo os autores, a ideia é evitar o congestionamento de recursos especiais no STJ relativos a causas de menor relevância, temas corriqueiros, que não extrapolam o mero interesse individual das partes envolvidas.
Filtro de relevância
O texto insere o parágrafo 1º ao artigo 105 da Constituição Federal para que a admissão do recurso especial siga os moldes da repercussão geral exigida para o recurso extraordinário dirigido ao Supremo Tribunal Federal (STF) – com a demonstração da relevância das questões jurídicas discutidas pelo recorrente.
Sem o filtro da relevância, o tribunal tende a funcionar como mera instância de revisão dos julgados dos Tribunais de Justiça e dos Tribunais Regionais Federais, diluindo seu papel constitucional na análise de questões sem maior densidade jurídica, que não trazem impacto para a uniformização da jurisprudência.
A expectativa é que o filtro de relevância diminua em 50% o volume de recursos que chegam ao tribunal.
 
Fonte: STJ

sábado, 25 de março de 2017

"Odeon", de Ernesto Nazareth (por Fabio Lima)

Fabio Lima é integrante da nova geração de violonistas brasileiros. Com sua qualidade musical, Fabio honra nossa tradição de grandes nomes nesse instrumento. Aqui ele brilha com uma interpretação de "Se ela perguntar", do mestre Dilermano Reis, unindo talento e sensibilidade.



domingo, 5 de março de 2017

TROCO TESES POR LIKES


 (Foto: Helena Sbeghen)
Ninguém pode ler tudo.” A primeira frase do Manifesto da Altmetria, publicado em 2010, foi inspirada em uma pesquisa divulgada na Universidade de Ottawa, no Canadá, que estimou a produção científica desenvolvida em todo o mundo. De acordo com o estudo, mais de 50 milhões de artigos foram publicados entre 1665, quando surgiu a primeira revista especializada, na França, e 2009, ano de publicação do trabalho. A pesquisa também afirma que mais de 2,5 milhões de trabalhos científicos são publicados a cada ano em revistas especializadas, quase tudo disponível online. Definitivamente, ninguém pode ler tudo.
Organizado por pesquisadores de diferentes instituições norte-americanas, o Manifesto de 2010 apresenta a altmetria (em inglês, altmetrics), que propõe avaliar a repercussão de pesquisas científicas com base nas interações nas redes sociais. Afinal, se a dinâmica de compartilhamento do conhecimento mudou, por que a principal forma de avaliar a repercussão de uma pesquisa continuaria restrita às citações recebidas em outros artigos?
CURTA E COMPARTILHE
“Enquanto as citações levam cerca de dois anos para aparecer, os dados de altmetria proporcionam um retorno imediato do impacto da pesquisa em fontes não tradicionais, como redes sociais e jornais”, afirma o biólogo britânico Mark Hahnel, fundador e CEO do Figshare, um repositório aberto de artigos científicos.
A plataforma desenvolvida por Hahnel exibe informações como o número de downloads e visualizações, além do selo com a avaliação de altmetria desenvolvida pela Altmetric, empresa inglesa que atribui uma pontuação diferente para cada tipo de interação ocorrida com o artigo online. O cálculo dessa pontuação é desenvolvido por um algoritmo, que calcula a relevância de cada ação: uma notícia citando o artigo em um jornal de grande alcance vale mais do que o compartilhamento em uma rede social para poucas pessoas, por exemplo.
Andréa Gonçalves do Nascimento, bibliotecária que pesquisou a altmetria para seu mestrado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, destaca que as métricas alternativas colaboram para despertar o diálogo entre o cientista e o público leigo. “O cientista acompanhará a repercussão e entrará em contato com as pessoas que se interessaram pelo estudo”, diz, ressaltando que os métodos formais de divulgação não permitem essa interação entre os cientistas e seus leitores.
#PESQUISATOP
Além de estimular a interação entre os pesquisadores e o público, métodos alternativos de divulgação permitem que mais pessoas tenham acesso a pesquisas de ponta, já que, atualmente, a maior parte dos periódicos científicos não são gratuitos. A utilização de novas métricas para calcular o impacto das pesquisas também beneficia países em desenvolvimento, como Brasil e Índia, uma vez que as revistas consideradas mais relevantes reservam a maior parte de suas páginas para publicar pesquisas produzidas em países ricos.
“Mas esses dados adicionais devem beneficiar de verdade os cientistas e suas instituições, trazendo informações novas e relevantes e não somente dizendo a mesma coisa que as métricas tradicionais já dizem”, afirma William Gunn, diretor de comunicação acadêmica da Elsevier, maior editora científica do mundo.
Rita de Cássia Barradas Barata, diretora de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ressalta que as métricas alternativas são particularmente úteis para saber o impacto de pesquisas que não têm aplicação tão rápida nem geram patentes. “Quanto da pesquisa que é financiada por recursos públicos é de fato relevante para solucionar problemas da sociedade? A altmetria pode ajudar a tornar isso mais claro”, afirma. Mas a diretora da Capes, uma das mais importantes instituições de financiamento de pesquisa do país, alerta para a necessidade de as métricas contarem com critérios rigorosos. “É mais fácil divulgar em redes sociais, mas é difícil saber se esses números são espontâneos ou manipulados.”
Abel Packer, diretor da biblioteca digital brasileira SciELO, considera que a altmetria não substituirá o método tradicional das citações, mas complementará o trabalho de divulgação. “Existe uma correlação entre ser popular nas redes sociais e receber mais citações no futuro.”
Para que os órgãos de incentivo à pesquisa considerem a altmetria um método seguro para identificar trabalhos relevantes, a comunidade científica precisará trocar curtidas, compartilhamentos e comentários com textões. De acordo com Packer, a partir de 2018 será obrigatória a participação em redes sociais das mais de 400 revistas científicas que fazem parte do acervo da SciELO. “A comunicação está na essência da pesquisa científica. O trabalho que não surge para ser comunicado não tem sentido.”
Os números não mentem
A empresa inglesa Altmetric desenvolveu um algoritmo que calcula a relevância dos artigos científicos citados nas redes sociais e nos jornais
17 milhões é o número de menções nas redes sociais recebidas pelos 2,7 milhões de artigos científicos rastreados pela Altmetric
Artigo mais popular de 2016
315 notícias / 8.943 tweets foi escrito pelo ex-presidente Barack Obama, e falava sobre o sistema norte-americano de sáude
O 3º Artigo mais popular de 2016
4.484 tweets / 125 notícias tem contribuição de brasileiros: pesquisadores da Unesp e do Inpe participaram de um trabalho sobre ondas gravitacionais.
Fonte: Revista Galileu versão Online 
link: http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2017/02/troco-teses-por-likes.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post

sexta-feira, 3 de março de 2017

50 Anos de Star Trek - Momentos Inesquecíveis

Uma das melhores séries de ficção científica já produzidas. Revolucionou o gênero e rendeu muitas crias. Só para os fãs! Vale lembrar!



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

domingo, 26 de fevereiro de 2017

domingo, 12 de fevereiro de 2017

As audiências públicas no STF: participação democrática e argumentação discursiva

Nesse vídeo eu falo um pouco sobre uma pesquisa que venho desenvolvendo acerca das audiências públicas no Supremo Tribunal Federal. Nela eu defendo que o recente instrumento permite efetivar a participação democrática e a argumentação discursiva como parâmetros à fundamentação dos decisórios em matéria constitucional. 


Nesse sentido, as audiências públicas tornam-se um fórum de manifestação da opinião pública e formação da vontade democrática, através da representação da sociedade no diálogo com a instituição máxima da jurisdição constitucional em nosso país. Além disso, e por fim, as audiências propiciam o aparecimento de novos atores no palco das discussões constitucionais, tentando-se construir, dialogicamente, um novo olhar sobre as questões difíceis.


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