domingo, 7 de agosto de 2011

Imagens do Show do Symfonia e Tierramystica em São Luís (MA)



Na noite do ontem (06/08/2011), São Luís recebeu mais duas grandes bandas do heavy metal melódico no palco da casa de shows Let It Beer, no bairro da Ponta D'Areia, ponto de encontro dos adeptos do rock na ilha. 

Na ocasião a casa de eventos recebeu um público apenas razoável, principalmente se comparados aos excelentes públicos de apresentações anteriores, como as da banda U.D.O. e Angra, também ali realizados. Na realidade, o público esteve muito abaixo do que mereceriam os dois competentes grupos.

A primeira banda a subir no palco na noite de sábado foi a festejada Symfonia, grupo formado por verdadeiros figurões do gênero no mundo. Capitaneada pelo vocalista brasileiro André Matos e pelo Ex-Stratovarius, o guitarrista finlandês Timo Tolkki, a banda conta também com a presença do baterista Alex Landenburg, do baixista Jari Kainulainen (ex-Stratovarius) e Mikko Härkin (ex-Sonata Artica). O grupo multinacional lança seu primeiro álbum, “In Paradisum” que foi gravado na Finlândia e na Suécia, e mixado e masterizado na Itália, com produção do próprio Timo Tolkki. O primeiro trabalho da Symfonia chega ao Brasil pela Hellion Records. 

A banda está em turnê pelo Brasil desde 30 de julho, passando por Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Teresina, São Luis e Rio de Janeiro.

Na sua apresentação, a Symfonia mostrou que é realmente um grupo onde a principal característica é a qualidade dos seus componentes, músicos de reconhecida técnica e renome no cenário internacional. 

Numa apresentação correta (apesar de alguns problemas momentâneos com o som na segunda metade do show), mostrando sobretudo as músicas do CD recentemente lançado, André Matos e companhia brindaram o público com belas passagens instrumentais e bom entrosamento com algumas músicas antigas do Stratovarius, sem, contudo, atenderem aos pedidos dos fãs mais afoitos, que queriam ouvir clássicos como "Black Diamond", "Speed of light" ou mesmo a famosa "Carry On", cantada por Matos à época do Angra. O vocalista explicou a ausência de tais canções no repertório dizendo que não pretendem "viver do passado". Rebateu ainda as críticas feitas por revistas e sites especializados acerca do álbum "In Paradisum", afirmando que fazem música com o coração e não com a razão, e que tocam para aqueles que admiram os seus trabalhos.

Em nossa opinião, foi um bom show, oportunidade ímpar de ver excelentes músicos fazendo o que sabem de melhor, com alguns momentos de maior vibração, porém sem empolgar. Nota 8,0.


O show de encerramento ficou a cargo da excelente banda portoalegrense Tierramystica (sim, aqueles mesmos que abriram o show do Scorpions em São Luís). A banda foi formada no inicio de 2008 por Fabiano Muller, Ricardo Durán e Alexandre Tellini, fazendo uma som bastante interessante de se curtir. Trata-se de uma mescla de Heavy Metal com música latina, como ritmos andinos e o flamenco. As temáticas das canções falam sobre a cultura e mitologia de povos pré-colombianos e a dominação espanhola em relação a essas civilizações.

A banda veio a São Luís mostrar o seu primeiro álbum, lançado em setembro de 2010, intitulado "A New Horizon".

Já próximo das 02:00h, a banda gaúcha subiu ao palco, mostrando o vigor e a energia que marcam suas apresentações. Formada por Gui Antonioli (vocal), Alexandre Tellini (lead guitars, rhythm guitars e zampoñas), Fabiano Müller (lead guitar e Quenãs), Rafael Martinelli (baixo e backing vocals), Luciano Thumé (teclados), Duca Gomes (bateria) e Ricardo Chileno Durán (vocal, charango, guitarra acústica, graviola, bombo legüero  e ocarinas) e um oitavo integrante Ademar Farinha, também nas flautas andinas. 

Os caras literalmente tomam conta do espaço. Com grande carisma, boa presença de palco e constante interação com o público, a banda atacou com o som muito bem trabalhado, belas melodias e, com grande energia, desfilou as composições do seu primeiro álbum, sem falar na já clássica cover de "Fear of the Dark", do Iron Maiden, sem dúvida um dos pontos altos do show, levando ao delírio os fãs que resistiam à madrugada e que ainda agitaram bastante, em furiosas rodas no salão da Let It Beer. Destaque também para as canções "New Eldorado", "Spiritual Song" e "Winds of Hope".

Dando prova da qualidade do metal melódico brasileiro, a banda Tierramystica reforçou a necessidade de expressarmos o orgulho pelo nosso país e acreditar no futuro que podemos construir, inclusive na música. Para mim o melhor show da noite. Sem titubear. Nota 10,0.

Veja dois momentos do show no link abaixo:
Abaixo alguns registros do evento (Fotos por Rogério Rocha e Manoel Rabelo).



































sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Poesia: "Vita Brevis"


 

Deixarei ficar pousado, junto ao cálice,
Sobre a pesada mesa (altar da vida breve),
O sussurro que ecoa em meus ouvidos,
No mais longínquo recanto,
No mais soturno regato,
No mais contido recato,
Como prece advinda do infinito,
Qual pedra, escuro e denso monolito,
Atirado contra o vidro delicado,
Cristal despedaçado onde antes houvera uma face.

Deixarei bicar teus restos, detendo-se sobre o busto intocado,
A triste ave de rapina, negra e sinistra, avisada pelo vento morno
Que sobe as colinas carregando o cheiro do teu corpo sobre a terra.

É tudo o que posso neste momento.
Sou prisioneiro do ontem. Agora, não mais.
Só o passado. Memórias abreviadas pelo pó
Espesso que encobre a mobília.
Um apego que não me deserda,
sequer quando escorro entre as frestas,
diminuindo-me aos pálidos vultos.

Preciso sair! Preciso passar!
Corro o risco de ser tua rotina.
Mas não consigo. Eis a certeza!
Vita brevis. Vita brevis.

Rogério Rocha.

De repente um repente: poesia e música popular nordestina


Leon Levinstein - the lonely photographer

"I walk, I look, I see, I stop, I photograph." (Leon Levinstein)











8th Ave and 54th St.





 

Freud e o frenesi da cocaína nas rodas intelectuais do século XIX

Por DWIGHT GARNER


DO "NEW YORK TIMES"


O primeiro milionário da cocaína no mundo foi provavelmente Angelo Mariani, um químico francês natural da Córsega, como escreve o médico Howard Markel em seu novo livro, "An Anatomy of Addiction" (uma anatomia do vício). Nos anos 1860, Mariani juntou folhas de coca moídas a vinho de Bordeaux e vendeu seu "vinho tônico" sob a marca Vin Mariani. Cada 29 ml do Vin Mariani continham seis miligramas de cocaína.

 Um dos admiradores do Vin Mariani foi o ex-presidente americano Ulysses S. Grant (1822-85), que, aproximando-se da morte por câncer da garganta, tomava-o enquanto redigia suas memórias. O vinho foi elogiado por celebridades como Júlio Verne (1828-1905), Henrik Ibsen (1828-1906), Thomas Edison (1847-1931), Robert Louis Stevenson (1850-94), Alexandre Dumas (1802-70) e Arthur Conan Doyle (1859-1930). É divertido imaginar cada um deles em um anúncio de jornal do Vin Mariani, com legenda anunciando, como diria o comediante Lenny Bruce (1925-66) mais tarde sobre seu consumo de heroína: "Vou morrer jovem, mas é como beijar Deus".


Markel é professor de história da medicina na Universidade do Michigan e autor de livros que incluem "When Germs Travel" (quando os micróbios viajam) e "Quarantine!" (quarentena!). Ele relata a história do Vin Mariani para revelar o grau de adesão de intelectuais à cocaína, uma substância inebriante até então desconhecida nos Estados Unidos e na Europa, na segunda metade do século 19.

Cientistas se apressaram em explorar os usos possíveis da cocaína. Alguns acreditavam na capacidade dela de "energizar o mais indolente dos pacientes", escreve o autor, "e curar uma grande variedade de males crônicos como dispepsia, flatulência, cólicas, histeria, hipocondria, dores nas costas, dores musculares e disposições nervosas". Os pacientes podiam comprar cocaína nas farmácias, sem receita médica, do mesmo modo como hoje você pode comprar uma lata de Red Bull.
Sigmund Freud

Entre os que aderiram ao fervor que cercava a cocaína na década de 1880 estavam o jovem Sigmund Freud (1856-1939), o futuro pai da psicanálise, que na época praticava medicina em Viena, e o cirurgião William Halsted (1852-1922), que fazia o mesmo em Nova York e se tornaria um cirurgião inovador. Freud acreditava, desastrosamente, que a cocaína pudesse ser usada para curar a dependência de morfina; sua primeira publicação científica importante, "Über Coca" (1884), tratava da droga. Halsted estudou a cocaína como anestésico local para uso em cirurgias. Ambos fizeram experimentos livres com o pó branco. Ambos se tornaram dependentes.

INSIPIDEZ

Em "Anatomy of Addiction", Markel entrelaça as histórias desses dois homens de maneira estreita, inteligente e, em vários momentos, elegante. Seu livro, elogiável em muitos níveis, sofre de uma insipidez difusa. Há poucas frases memoráveis ou insights encantadores. Frases feitas à moda de "pálido como um defunto" ou "evitar como uma praga" estão por toda parte. A impressão que se tem é de que esse livro foi escrito não a base de um pó estimulante boliviano, mas de chá de camomila.

Mas Markel escreve bem, entre outras coisas, sobre a atração que a cocaína representava para médicos sobrecarregados de trabalho. Um célebre professor de medicina da época repreendia seus alunos, dizendo que "aquele que precisa de mais de cinco horas diárias de sono não deve estudar medicina".

O que poderia haver de errado com a cocaína? Sobre os efeitos da droga, o autor escreve: "Não se trata da alegria despreocupada, do tipo 'amo todo mundo' que surge após algumas doses de uísque. Sob a influência da cocaína, uma pessoa experimenta uma sensação de autoconfiança extrema, sente-se quase eletricamente carregada de pensamentos mais rápidos e ideias melhores (pelo menos em sua própria visão, no momento da euforia induzida pela droga), fala mais rapidamente e tem uma apreciação maior de sensações como visão, som e tato".

Freud gostava tanto da coisa que mais ou menos entre 1884 e 1896, quando estava na casa dos 20 e 30 anos e em seu período de consumo mais intenso de cocaína, não raro aparecia com o nariz vermelho e úmido. Ele dava cocaína a seus familiares e amigos. Usava-a para "fazer os dias ruins ficarem bons, e os dias bons, melhores", escreve o autor, e para aliviar "a dor de ser Sigmund".

Suas cartas à noiva às vezes eram repletas de sentimento sexual, do tipo que uma fileira de pó pode instigar. "Vou beijar você até deixá-la vermelha e alimentar você até deixá-la gordinha", escreveu Freud. "E, se você for ousada, vai ver quem é mais forte: uma menininha meiga que não come o suficiente ou um homem grandão e selvagem com cocaína em seu corpo."

Freud deixou de usar cocaína por volta de 1896, quando tinha 40 anos, antes de escrever as obras que o fizeram famoso. Markel toma o cuidado de não vincular estreitamente o consumo da droga por Freud às ideias posteriores dele. Mas oferece pequenas porções de especulação tentadora.

COCAÍNA E INCONSCIENTE

Estudos acadêmicos recentes, ele escreve, ofereceram "ponderações nuançadas sobre a ligação entre o abuso de cocaína por Sigmund e suas ideias singulares acerca do acesso ao inconsciente por meio da terapia da fala; a divisão entre como nossa mente processa o prazer e lê a realidade; a interpretação dos sonhos; a natureza de nossos pensamentos e de nosso desenvolvimento sexual; o complexo de Édipo, e o desenvolvimento do id, ego e superego".

Ele cita o historiador Peter Swales: "O conceito de libido de Freud não passa de uma máscara e de um símbolo da cocaína; a droga, ou, melhor, seu espectro invisível, espreita o conjunto dos escritos de Freud, até o final."

Freud usava cocaína por via oral e nasal. Halsted, enquanto estudava as utilizações da droga como anestésico local, a injetava diretamente em suas veias. Ele se tornou muito mais dependente da cocaína, e esta quase arruinou sua carreira. Os dois homens eram contemporâneos e transitavam em círculos semelhantes, mas não há indicação de que tenham se conhecido.



William Halsted

Halsted acabaria por passar algum tempo em um hospício, tentando livrar-se da dependência. Markel apresenta o argumento de que Halsted nunca chegou a superar seus vícios por completo e que continuou a abusar da cocaína e da morfina -mantendo-se funcional-- até o final da vida.

Travar conhecimento com Halsted talvez seja um dos prazeres proporcionados por este livro. Ele foi possivelmente o maior cirurgião do mundo em sua época, pioneiro das salas de cirurgia livres de germes no hospital Johns Hopkins e de uma escola de cirurgia chamada Escola da Segurança. Criou as hoje onipresentes luvas de borracha para uso por profissionais médicos, depois de ver médicos e enfermeiras esfregarem as mãos com desinfetantes químicos até deixá-las em carne viva.

Halsted não era um homem especialmente fácil de se gostar. Ao longo de sua vida, provavelmente em consequência dos picos e vales da dependência química, foi se tornando mais e mais rude, errático, irônico e raivoso. Mas é ele quem injeta alguma vivacidade áspera no plácido livro de Markel.

Tradução de Clara Allain

SURDOS, EXTRATERRESTRES E CORNUCÓPIAS


Reproduzo aqui artigo publicado no blog do Itevaldo.

por ADRIANO RODRIGUES**
À medida que avança meu convívio com essa condição de portador de deficiência, me convenço cada vez mais que entrei para um grupo de extraterrestres socioeconômicos.
Caro leitor, nasci e vivo atualmente na capital maranhense, São Luís, incluída pelo Censo 2010 do IBGE no grupo de nove capitais brasileiras com mais de um milhão de habitantes. Não somos uma metrópole, nem por critérios demográficos e tampouco por critérios estruturais, mas, convenhamos, 1.014.837 pessoas é muita coisa!
Talvez por isso tenha dificuldade de entender por que nos estabelecimentos comerciais aos quais vou em São Luís sou tratado como o único surdo da cidade.
Antes de me acusarem de dizer que essa é uma situação exclusivamente ludovicense, afirmo preventivamente que isso é generalizado. Já me aconteceu várias vezes em todas as cidades que visitei depois que fiquei surdo. E tenho certeza que vai acontecer em qualquer outra cidade que visitar!
Bom, voltemos ao microcosmo ludovicense…
Pois bem, em São Luís, foram raras as vezes em que entrei numa loja, avisei que sou surdo e os vendedores não agiram como se estivessem vendo um ser de outro  mundo. “Meu Deus! Um surdo!”, denunciam suas caras e expressões faciais.
Até ouso afirmar que, nessas horas, a diferença entre o que eu falo e o que eles ouvem é abismal. Alguns agem como se eu estivesse anunciando um assalto ou um estupro. Ou como se eu estivesse dizendo “Leve-me ao seu líder!”.
E vamos combinar que o surdo da estória sou eu…
Até entendo que seja “natural” a recorrência de que a maioria das pessoas achem que não sou surdo pelo fato de eu falar normalmente. Somente lamento que seja a concepção popular de que os surdos são somente as pessoas que nasceram sem audição e que, por consequência, não aprenderam a vocalizar e aprender a se comunicar falando como a maioria das pessoas.
Eu mesmo não sabia disso até ter sido mergulhado na condição de surdo. Mas esse é assunto pra outro capítulo.
Em São Luís (aquela cidade que tem 1.014.837 habitantes, segundo o IBGE, lembram?) é frequente que, por mim questionados, prestadores de serviços (taxistas e vendedores, em sua maioria), revelem que fui/sou seu primeiro cliente surdo.
Apesar da boa vontade da maioria deles, é inevitável observar que parece que, sob o aspecto comercial, a maioria das pessoas acha que quando você é surdo, você não tem uma vida além da sua deficiência. Não consome nenhum produto. Não usufrui nenhum serviço. Não tem nenhuma necessidade material que não seja uma prótese auditiva. Parece que a resposta para suas necessidades materiais brotam infinitamente de uma cornucópia*.
Para ficar só em um aspecto da observação que me levou a escrever o que você está lendo agora, devo dizer que talvez essa concepção comercialmente equivocada explique o reduzidíssimo número de comerciais legendados exibidos na TV brasileira.
Nestes 13 meses de surdez, só vi um VT não-governamental legendado: um da Coca-Cola que, feliz e brilhantemente, chegou à conclusão de que surdos também bebem refrigerante!
Mas o resto das empresas ainda não descobriu que surdos dirigem, usam roupas, vêem TV, viajam, usam artigos de higiene e beleza.
Compram.
Enfim, vivem.
Não somos ETs. Somos pessoas com necessidades de consumo e com dinheiro para provê-las. Somente não ouvimos.
É tão difícil assim lembrar disso?!
*Mitologia. Vaso em forma de chifre, com frutas e flores que dele extravasam profusamente, antigo símbolo da fertilidade, riqueza, abundância, e que, hoje, simboliza a agricultura e o comércio.
** Adriano Rodrigues, 34, é jornalista e consumidor. Ficou surdo há um ano e não aceita a condição extraterrestre que algumas empresas tentam lhe impor.

Exibição de séries on-line ainda engatinha no Brasil

AMANDA DEMETRIO
DE SÃO PAULO
Para a Folha.com TEC

Lá fora, ver os lançamentos mais recentes de filmes e os últimos episódios das séries de TV a qualquer momento não exige uma visita à locadora mais próxima. É só ligar o computador.

Boa parte das emissoras de TV norte-americanas, por exemplo, disponibiliza on-line os vídeos dos episódios das séries. Redes como CBS (que exibe "Big Bang Theory" e "Two and a Half Men" nos EUA), Fox ("Glee" e "American Idol") e The CW ("Gossip Girl" e "America's Next Top Model") colocam os episódios inteiros para serem vistos por streaming pelos espectadores. No Brasil, essa exibição é bloqueada.

Outro serviço famoso fora do país é o Hulu (hulu.com), que disponibiliza filmes e documentários, além dos programas de TV. O Hulu também não funciona no Brasil.
"O Hulu é um serviço apenas para os Estados Unidos, por enquanto. Infelizmente, não temos os direitos de transmissão internacional do conteúdo", diz um aviso do Hulu, que afirma ter a intenção de tornar seu material disponível em todo o mundo o mais rápido possível.

Do aviso do Hulu, uma palavra ajuda a entender por que a exibição é restrita aos EUA: direitos.
Divulgação
O ator Patrick Dempsey, como o Dr. Shepherd, da série "Grey's Anatomy", exibida pelo Terra TV
O ator Patrick Dempsey, como o Dr. Shepherd, da série "Grey's Anatomy", exibida pelo Terra TV
"É uma questão que tem a ver com os contratos que são feitos, que geralmente têm limitação regional para a exploração dos direitos autorais", afirma Luiz Henrique Souza, especialista em direito digital e direito autoral do Patricia Peck Pinheiro Advogados.

"O Brasil geralmente está fora desses acordos", conta. Além disso, "nos contratos, as formas de exploração são separadas. Então, as empresas podem escolher comprar só a transmissão pela TV ou só a pela internet." Ou seja, as empresas brasileiras precisam adquirir o direito de exibir o conteúdo on-line.

Mas, se está liberado on-line e de graça nos EUA e as empresas brasileiras não compraram a transmissão on-line, por que não liberar aqui?

"Eles bloqueiam os vídeos fora do país porque têm acordos com outras empresas, inclusive companhias brasileiras", diz o especialista em direito digital.

Isso porque a exibição no site norte-americano "estragaria a exploração comercial do conteúdo no Brasil", explica Souza.

Geralmente, os filmes e as séries de TV passam no Brasil algumas semanas depois de serem exibidos nos EUA. As empresas que os trazem ao Brasil precisam de alguns dias para fazer processos como a dublagem ou a colocação das legendas.

Felizmente, o mercado de transmissão de vídeos on-line está crescendo no Brasil.

DISPONÍVEIS NO BRASIL
TERRA TVExibe séries como "Grey's Anatomy" e "Bones"NETMOVIESReúne mais de 3.500 filmes para ver on-lineTV UOLTraz desenhos animados de canais como o Cartoon Network. Pertence ao UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Olhares de um viajante - Brasil - Parte I


Boa Viagem - Recife

Praia de Muro Alto - Ipojuca - Pernambuco

Praia de Muro Alto - Ipojuca - Pernambuco

Mariscos

Mariscos em banco de corais
Prática de caiaque - Muro Alto - PE

Prática de caiaque - Muro Alto - PE

Prática de caiaque - Muro Alto - PE

Muro Alto - PE - Brasil

Muro Alto - PE - Brasil


Seres dos corais
Entardecer em Cabo de Santo Agostinho - PE

Entardecer em Cabo de Santo Agostinho - PE


Entardecer em Cabo de Santo Agostinho - PE

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