domingo, 24 de julho de 2011

Com 2 de Diego Souza, Vasco bate Atlético-MG e entra no G4

Fora de casa, Vasco vence Atlético-MG por 2 a 1
DE SÃO PAULO

Com dois gols do meia Diego Souza, um em cada tempo, o Vasco bateu o Atlético-MG por 2 a 1, em Ipatinga (MG), pela 11ª rodada do Brasileiro.

Diego Souza fez o primeiro gol do Vasco, aos 17min da primeira etapa. Magno Alves, aos 41min, empatou a partida.
O atacante Alecsandro, da equipe de São Januário, ainda desperdiçou uma penalidade aos 22min da etapa final. O vascaíno bateu no meio da meta atleticana e o goleiro Giovanni fez a defesa.
Porém, no final do duelo, aos 44min, Leonardo Silva derrubou o meia Bernardo na área. Outro pênalti e expulsão do zagueiro. Diego souza bateu no ângulo direito e o arqueiro do time mineiro nem se mexeu.
Com este resultado, o Vasco chegou ao G4, pois está com 20 pontos e ultrapassou o Palmeiras, que perdeu para o Flu por 1 a 0, e estacionou no 19.
O time carioca já está classificado para a Libertadores da próxima temporada, pois conquistou a Copa do Brasil.
Já o Atlético-MG estacionou nos 11 pontos e está na 15ª colocação.
Na próxima rodada, o clube de Belo Horizonte recebe o Fluminense, enquanto o Vasco pega o Bahia.
O JOGO
O Atlético-MG começou melhor o confronto e, logo aos 3min, o meia Caio arriscou de fora da área. A bola passou rente a trave de Fernando Prass, goleiro do Vasco, que ainda espalmou para escanteio.
Sete minutos depois, o lateral direito Patric apareceu como elemento surpresa, saiu na cara de Prass, mas o goleiro desviou novamente para escanteio.
A equipe carioca não conseguia passar do meio de campo e apostava na velocidade de Éder Luís para puxar os contra-ataques. Aos 17min, depois de um cruzamento na área, Diego Souza se antecipou à zaga e cabeceou firme para gol de Giovanni. Vasco 1 a 0.
Após o tento carioca, o Atlético-MG retomou a posse de bola, mas não sabia o que fazer com ela e pouco assustava o rival de São Januário.
O atacante Jonatas Obina ainda tentava incomodar o arqueiro vascaíno, mas ora estava impedido, ora finalizava para fora.
Aos 41min, Daniel Carvalho deu um passe de calcanhar para Magno Alves, que ficou livre, e só tocou na saída de Prass para empatar o duelo. Atlético-MG 1 x Vasco 1.
Na segunda etapa, aos 8min, Eduardo Costa, do Vasco, cabeceou, a bola bateu na trave e quicou sobre a linha. Em seguida, a zaga atleticana afastou e evitou o segundo gol carioca.
Nove minutos depois, após uma cobrança de escanteio na área mineira, Alecsandro, sumido na partida, cabeceou no travessão da meta mandante.
O zagueiro Réver respondeu ao cabecear livre, mas a finalização foi para fora.
Na sequência, Fágner desceu pela direita, cruzou na área, mas a zaga mandou para escanteio. Na cobrança, Julinho cabeceou e Réver desviou com o braço. Pênalti marcado pelo juiz Edivaldo Elias da Silva.
Alecsandro bateu no meio e o goleiro Giovanni defendeu com o joelho.
Aos 26min, Neto Berola, que substituíra Jonatas Obina, invadiu a área e recebeu o carrinho de Dedé. Os atleticanos pediram a penalidade, mas o árbitro nada marcou.
Já no fim do jogo, aos 44min, o meia Bernardo, que entrara no lugar de Julinho, invadiu a área e foi derrubado por um carrinho de Leonardo Silva. Outro pênalti e expulsão do zagueiro atleticano.
Diego Souza bateu firme no ângulo e deu a vitória para o Vasco. 2 a 1.

Fonte: Folha.com - Esporte

A Revolução dos Baldinhos: promovendo a coleta de lixo orgânico e a agricultura urbana


Comunidades carentes vivem a Revolução dos Baldinhos

Programa de compostagem e agricultura urbana desenvolvido em Florianópolis é um exemplo de como ações simples e baratas podem realmente melhorar a qualidade de vida e a autoestima de centenas de pessoas
Muitas vezes nos pegamos pensando se ainda existe solução para os desafios da humanidade – como a escassez dos recursos naturais e a poluição – e esperamos que as respostas para essas questões venham de grandes ações governamentais ou de encontros internacionais em lugares distantes como Copenhague ou Cancún. 
Assim, ficamos cegos para pequenas iniciativas que já estão em andamento, projetos reais que ajudam as pessoas a lidar melhor com seus problemas cotidianos e que no fim fazem uma enorme diferença para o futuro de centenas de famílias. A “Revolução dos Baldinhos” é uma dessas iniciativas.
A comunidade de Chico Mendes, em Florianópolis, não é muito diferente de outros milhares de bairros pobres existentes no Brasil. Ruas estreitas, casas humildes, falta de acesso aos serviços públicos mais básicos e a ameaça do tráfico de drogas sempre presente. Foi nesse cenário que pessoas cansadas de esperar por uma ação do governo resolveram que estava na hora de começar a batalhar para resolver seus problemas.
Em 2009, o lixo espalhado pela comunidade chegou a um nível insuportável, atraindo ratos e outros animais vetores de doenças. Era preciso tomar alguma atitude.
A solução apareceu com a ajuda do Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro), uma organização não governamental formada por entidades de apoio à agricultura familiar, que percebeu que o lixo poderia passar por um processo de compostagem e servir de adubo para hortas cultivadas pela própria comunidade.
A idéia era muito simples. Os próprios moradores recolheriam o lixo orgânico para um ponto seguro onde ele passaria pela compostagem. Alguns meses depois, o lixo se transformaria em um rico adubo para nutrir hortas nos quintais das famílias participantes do projeto. 
Assim, com a ajuda de alguns voluntários, o projeto começou a buscar alcançar o objetivo de limpar as ruas da Chico Mendes e ainda ajudar no cultivo de alimentos para os moradores.
“As pessoas riam de nós. Diziam na nossa cara: ‘O que essas duas negonas querem fazer? Mudar o mundo?’”, afirma Karol Conceição, uma das primeiras voluntárias do programa.
Era assim, sob críticas de alguns e desconfiança de outros, que um grupo de voluntários começou a bater de porta em porta, recolhendo o lixo orgânico em baldinhos e levando para a compostagem. Com o passar do tempo, mais e mais pessoas perceberam o potencial da iniciativa e o que era uma ação de poucos se transformou em uma grande mobilização de dezenas de famílias, uma verdadeira revolução.
Hoje, a “Revolução dos Baldinhos” envolve 120 famílias, três escolas, quatro associações de moradores e duas comunidades. O crescimento do volume de lixo coletado também é espantoso, em 2010 foram 29,5 toneladas recolhidas no ano todo, agora são 12 toneladas por mês, podendo chegar em breve a até 50 toneladas.
“Não é apenas de tratamento de resíduos que estamos falando. O programa traz diversos benefícios para a comunidade. Ao plantarem parte de seus alimentos, os moradores poupam dinheiro. Sem lixo nas ruas e com verduras frescas na mesa há também melhora na saúde das pessoas. Até a autoestima muda, por viverem em um ambiente mais limpo e bonito, todos se sentem melhor”, explicou Marcos José de Abreu, agrônomo da Cepagro.
Karol é um exemplo prático dos ganhos trazidos pela “Revolução dos Baldinhos”. Quando começou a trabalhar como voluntária estava desempregada e sem muitas perspectivas. Agora recebe salário como uma das 11 bolsistas da iniciativa e está se preparando para tentar o vestibular.
“Agora eu já sei o que vou ser quando crescer: agrônoma!”, brinca Karol, que tem 30 anos e é mãe de um menino de 12.
Todos os bolsistas do programa precisam estar frequentando a escola e apresentar boas notas. “A educação é muito importante, abre portas e dá oportunidade para pessoas que de outra maneira poderiam acabar indo trabalhar para o tráfico”, afirma Marcos.
Financiamento
A “Revolução dos Baldinhos” conta com a ajuda de alguns apoiadores, mas ainda corre atrás de recursos.
“Nós gostaríamos que a prefeitura também ajudasse. O custo gasto pelo poder público para coletar cada tonelada de lixo é de R$ 180. Nós recolhemos muitas toneladas por mês, poderíamos a menos receber do governo a quantia equivalente a esse trabalho”, afirma Marcos.
Outra possibilidade para que o projeto se sustente seria tentar ingressar no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) das Nações Unidas. Mas para isso seria preciso que alguma consultoria realizasse de forma gratuita as medições necessárias para estudar a viabilidade do programa gerar créditos de carbono. Existe a possibilidade do projeto se multiplicar por mais comunidades, o que aumentaria significantemente as toneladas de lixo coletadas e se fosse realmente possível gerar créditos, isto seria uma grande ajuda para o financiamento da iniciativa.
A “Revolução dos Baldinhos” é um formidável exemplo de mobilização popular de baixo custo e com grandes resultados. Merece toda a ajuda que puder conseguir da sociedade.
Agenda
Para quem estiver em Florianópolis neste sábado (23), o pessoal da “Revolução dos Baldinhos”, em conjunto com a equipe do TEDx de Florianópolis e as Tintas Coral, estará pintando a quadra de esportes da comunidade Chico Mendes.
O ponto de encontro para participar do evento será na via Expressa às 9 horas no Posto Ipiranga na frente do hipermercado Big.
Vídeo: Trecho do documentario produzido pela Contraponto para a série "Somos 1 Só" (TV Cultura/SESCTV). Direção de Katia Klock.

 Autor: Fabiano Ávila   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil

Uruguai campeão da Copa América

MARIANA MAZIEROCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Uruguai superou o Paraguai por 3 a 0, um gol de Suarez e dois de Forlán, no estádio Monumental de Núñez, e coroou o seu renascimento com o título da Copa América. Assim, se tornou o maior campeão da competição, com 15 triunfos, um a mais que a Argentina.

Alejandro Pagni/France Presse
Diego Forlan festeja o segundo gol do Uruguai na partida contra o Paraguai
Diego Forlan festeja o segundo gol do Uruguai, o seu primeiro na partida contra o Paraguai
A equipe do país, campeã mundial em 1930 e 1950, abandonou o ostracismo e ressurgiu na última década. Chegou às semifinais da Copa América de 2007 e do Mundial de 2010.
Nas categorias de base, a seleção uruguaia também vai bem -- alcançou os Mundiais sub-20 e sub-17 e a Olimpíada de 2012.
Faltava um título de grande relevância para completar essa grande fase. E saiu hoje.
O Uruguai conquistou a Copa América com um belo jogo em Buenos Aires. O placar de 3 a 0 mostrou exatamente a superioridade da Celeste Olímpica.
O Uruguai mereceu o resultado da partida pela superioridade em campo.
Aos 2min de jogo, a Celeste Olímpica já colocava perigo no goleiro Villar, do Paraguai.
No meio de tanta pressão, houve muita reclamação. Foram pelo menos dois lances polêmicos que podiam ter rendido pênaltis para a Celeste.
No início do primeiro tempo, uma bagunça na área paraguaia deixou os jogadores do Uruguai nervosos pedindo pênalti. Após uma cobrança de escanteio, Lugano mandou de cabeça para o gol, mas Villar defendeu. No rebote, Coates mandou para o gol, e Ortigoza tirou com a mão. O árbitro brasileiro Salvio Spinola mandou seguir e não marca nada.
Em outra ocasião, Lugano foi puxado na área e o árbitro brasileiro também deixou passar.
Como os dois gols do jogo saíram no primeiro tempo, os erros do árbitro brasileiro Sálvio Spínola não fizeram tanta diferença.
O primeiro aconteceu aos 11min. Forlán lançou Suárez na área e o camisa 9 cortou o marcador e chutou de perna esquerda com precisão e força. Com capricho, a bola ainda bateu na trave antes de entrar.
Quase no fim do primeiro tempo, aos 41min, foi a vez de Forlán marcar com muita categoria, sem dar chance para o goleiro paraguaio. O atacante, inclusive, estava muito bem na partida e fez também o terceiro nos últimos minutos de jogo, em um contra-ataque. Forlán chutou certeiro para aumentar a festa, aos 45min do segundo tempo.
O Paraguai bem que tentou, mas não conseguiu pela superioridade técnica do Uruguai.
Marcos Brindicci/Reuters











Jogadores do Uruguai fazem a festa com o troféu da Copa América
Jogadores do Uruguai fazem a festa com o troféu da Copa América

sábado, 23 de julho de 2011

Entidades defendem Toffoli sobre ida à Itália



Por FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
As duas principais associações de juízes brasileiros saíram em defesa do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) José Antonio Dias Toffoli, ao dizer que um magistrado só precisa se declarar suspeito para julgar uma causa quando é amigo íntimo de uma das partes e não de seus advogados.
Folha revelou na sexta-feira (22) que Toffoli faltou a um julgamento no Supremo para participar do casamento do advogado criminalista Roberto Podval na ilha de Capri, no sul da Itália.

Os noivos ofereceram aos cerca de 200 convidados dois dias de hospedagem no Capri Palace Hotel. Toffoli não disse quem pagou pela estada no hotel cinco estrelas e pelos deslocamentos na Itália.
Alan Marques/Folhapress
O ministro Jose Antonio Dias Toffoli durante sessão do STF
O ministro Jose Antonio Dias Toffoli durante sessão do STF
Procurado ontem novamente pelaFolha, o ministro continuou se recusando a informar sobre a cortesia e seus deslocamentos.
Por intermédio de sua assessoria, informou não ter recebido ajuda de custo do STF. As passagens para a Europa, segundo a assessoria, foram pagas pelo ministro.
Ainda de acordo com a assessoria do ministro, Toffoli comunicou, em ofícios, que faltaria às sessões dos dias 22, 29, 30 de junho e de 1º de julho, por motivo de viagem. No período, teria feito 745 despachos virtualmente.
Para a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), a presença de Toffoli no casamento de Podval não interfere nas causas em que um advoga e o outro julga.
"Os casos de suspeição previstos em lei são referentes apenas a relação de amizade íntima ou inimizade capital entre o magistrado e a parte [autor ou réu] e jamais em relação ao advogado", disse, em nota, o presidente da Ajufe, Gabriel Wedy.
"O caso não tem essa gravidade que se empresta. Juízes, promotores e advogados convivem a vida toda. Às vezes, são até colegas de faculdade", avaliou o presidente da AMB, Nelson Calandra.
No STF, Toffoli é relator de dois processos nos quais Podval atua como defensor dos réus. Ele atuou em pelo menos outros dois casos de clientes do advogado.
Dos quatro casos, Toffoli foi contrário a um habeas corpus, concordou com outro e tomou medidas para andamento do processo nos outros dois casos, sem emitir decisão sobre o mérito.

Fonte:Folha.com

Morre Amy Winehouse

Morreu hoje em Londres a cantora de soul Amy Winehouse. As causa de sua morte ainda não foram explicadas, mas a maior suspeita recai sobre a possibilidade de problemas de saúde relacionados ao álcool e outras drogas. A cantora sofria também de um problema cardíaco (arritmia) constatado há algum tempo.

Sua breve carreira musical nos deixou dois álbuns: o primeiro, "Frank", mostrava uma Amy ainda buscando definir sua personalidade, desfilando composições em vários estilos. O último, "Back to black", a colocou de vez na cena pop/soul e rendeu-lhe elogios de crítica e público, rendendo-lhe inclusive várias premiações, dentre elas 5 Grammys.

Sua morte é lamentável, visto que possuía um talento vocal raro e uma marca pessoal que mexeu novamente com a música nesse início de século. Porém, seu estilo de vida desestruturado e nada recomendável indicava que talvez estivesse trilhando um caminho sem volta.

Abaixo, outras personalidades da música que também morreram jovens demais.



Jim Morrisson (8/12/1943 - 3/7/1971)
O ex-vocalista da banda de rock The Doors, Jim Morrisson, foi encontrado morto na banheira de um apartamento em Paris. Especula-se que a causa da morte tenha sido por overdose de heroína.
Janis Joplin (19/1/1943 - 4/10/1970)
Outra que também morreu sozinha, Joplin foi encontrada em um quarto de hotel. Ela teria tomado vários drinques e fez uso de heroína 50% pura, o que causou uma overdose.
Jimi Hendrix (27/11/1942 - 18/9/1970)
Um dos maiores guitarristas da história do rock, Jimi Hendrix morreu em Londres depois de inserir cápsulas com anfetaminas e sedativos. Hendrix também teria usado LSD em pó e durante o sono, morreu sufocado no próprio vômito.
Kurt Cobain (20/2/1967 - 5/4/1994)
O ex- vocalista e guitarrista da banda Nirvana, foi encontrado morto em sua casa com um tiro na cabeça. Ele teria se suicidado após consumir uma grande quantidade de heroína.
Brian Jones (28/2/1942 - 3/7/1969)
Membro-fundador da banda The Rolling Stones, Brian foi encontrado morto boiando na piscina em uma mansão de Londres. Ele teria tido uma overdose seguida de afogamento.
Robert Johnson (8/5/1911 - 16/8/1938)
O guitarrista norte-americano de blues morreu vítima de pneumonia. Há versões de que ele contraiu a doença após beber um whisky envenenado com estricnina, preparado pelo dono do bar, com cuja mulher Johnson teria flertado.
Associated Press/Reuters/Arquivo
A cantora Janis Joplin; o norte Jimi Hendrix; Jim Morrison, da banda The Doors; e Kurt Cobain, do Nirvana
A cantora Janis Joplin; o norte Jimi Hendrix; Jim Morrison, da banda The Doors; e Kurt Cobain, do Nirvana

 
Amy Winehouse (*1983 + 2011)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Após explosão no centro de Oslo, atirador ataca acampamento na Noruega


O chefe da polícia da Noruega, Anstein Gjengdal, anunciou nesta sexta-feira o envio de forças antiterroristas para um acampamento da juventude após informações de que tiros foram disparados no local durante um encontro do governista Partido Trabalhista perto da capital da Noruega, Oslo.

De acordo com a agência pública de notícias da Noruega NRK, cinco pessoas ficaram feridas. Uma TV da Noruega relatou vários mortos, mas a polícia disse que não pode confirmar a informação. A ação do atirador, que usou uma arma automática, ocorreu após a explosão de ao menos uma bomba no centro da capital deixar ao menos sete mortos e duas pessoas gravemente feridos. De acordo com a NRK, a polícia, que detém o controle do local e prendeu uma pessoa, acredita haver conexão entre as duas ações.
Foto: AP
Imagem aérea da Ilha de Utoya, Noruega, tirada em 21 de julho de 2011
O site de notícias VG relatou que um homem vestido de policial abriu fogo indiscriminadamente no acampamento localizado em Utoya, ilha perto de Oslo. De acordo com a AFP, o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, preparava-se para comparecer a um comício da ala juvenil de seu partido quando o atirador lançou o ataque. À NRK, Stoltenberg afirmou que há "uma situação crítica em Utoya".
O premiê faria um discurso no local, onde estavam reunidas 560 pessoas, no sábado. O ex-primeiro-ministro Gro Harlem Brundtland participaria do encontro nesta sexta-feira.
Segundo a NRK, um grupo desconhecido chamado de "Ajudantes da Jihad (Guerra Santa) Global" divulgou uma mensagem afirmando que esse é apenas o início da reação à publicação, por jornais noruegueses, das charges de Maomé. Apesar da declaração desse grupo desconhecido, as autoridades ainda não sabem quem lançou os ataques.
Explosões em Oslo
A grande explosão no centro de Oslo atingiu o quartel-general do governo, deixando ao menos sete mortos e dois gravemente feridos, segundo uma fonte policial citada pela Reuters. Citado pela Bloomberg, o porta-voz da polícia Oeivind Oestang confirmou que a explosão foi causada por uma bomba.
Segundo a Reuters, o ataque no centro de Oslo destruiu a maioria das janelas do prédio de 17 andares que abriga o escritório do primeiro-ministro e há focos de incêndio no local. O premiê, porém, não foi atingido e está bem, de acordo com a agência de notícias norueguesa NTB. Stoltenberg, que não estava no prédio no momento do ataque, disse que ainda é muito cedo para dizer que a ação em Oslo foi um ataque terrorista. Ele também afirmou que os ministros da coalizão de governo parecem estar bem.
A polícia foi notificada às 15h36 locais (10h36 de Brasília) da explosão. Após ter sido encontrado um pacote suspeito perto da emissora TV2, policiais isolaram o local, segundo a AP.
A Noruega, que é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), foi ameaçada previamente por líderes da rede terrorista Al-Qaeda por seu envolvimento no Afeganistão. O sucessor de Osama Bin Laden na organização, Ayman Al-Zawahiri, citou o país como um dos possíveis alvos de ataque. Segundo o Ministério de Relações Exteriores, a Noruega tem quase 700 soldados no país asiático. Apesar disso, a violência política é praticamente desconhecida no país.


Fonte: Último segundo IG

Carro-bomba explode na Noruega


Um edifício no centro de Oslo, Noruega, sofreu nesta sexta-feira um atentado à bomba. Um carro teria explodido, destruindo a fachada de vários prédios onde se encontram vários gabinetes do governo norueguês. 

Ainda não há confirmação sobre a origem da explosão, mas a presença de um carro completamente destruído próximo à região atingida leva as autoridades a crerem na hipótese de um provável atentado.


Desde 2005, após a polêmica envolvendo a publicação de caricaturas do profeta Maomé por jornais nórdicos que a Noruega encontra-se sob ameaça terrorista. Vários cidadãos de origem árabe foram detidos, nos últimos anos, sob suspeita de planejamento de atentados na Noruega.


Era dos ônibus espaciais chega ao fim

Tatiana Gerasimenko (Para a Veja.com.br)

Columbia (OV-102) - Primeiro voo: 12 a 14 de abril de 1981; último voo: 16 de janeiro a 1º de janeiro de 2003; Número de missões: 28. Primeiro ônibus espacial construído, desintegrou ao reentrar na atmosfera em 2003. Entre suas façanhas, está a entrega do Observatório de Raio-X Chandra em 1999
Columbia (OV-102) - Primeiro voo: 12 a 14 de abril de 1981; Último voo: 16 de janeiro a 1º de janeiro de 2003; Número de missões: 28. Primeiro ônibus espacial construído, desintegrou ao reentrar na atmosfera em 2003. Entre suas façanhas, está a entrega do Observatório de Raio-X Chandra em 1999 - Thinkstock

O último voo da Atlantis, agendado para 8 de julho, pode até arrancar lágrimas de quem acompanhou a jornada de trinta anos dos ônibus espaciais da Nasa. Robustas, essas naves realizaram, em 135 missões, feitos que permitirão à ciência avançar em inúmeras áreas, ainda por muitos e muitos anos -  como pôr em órbita o satélite Hubble e ajudar a montar a Estação Espacial Internacional. Mas o anúncio de aposentadoria do programa faz sentido. Os ônibus espaciais não conseguiram cumprir sua função original: permitir a exploração do espaço com naves reutilizáveis, de maneira segura e economicamente viável.
Economia e segurança foram os pontos fundamentais do programa espacial em que os ônibus falharam. Cada missão custava em média 500 milhões de dólares, muito mais que os russos gastam para mandar suas cápsulas Soyuz ao espaço. Dos cinco ônibus espaciais que efetivamente participaram de missões, dois terminaram em tragédias (Challenger e Columbia), matando 14 astronautas, e por outro (Discovery) temeu-se que tivesse o mesmo fim. No mesmo período, só o ineficiente programa espacial brasileiro matou mais gente: 21 pessoas na explosão ocorrida na base de Alcântara, em agosto de 2003, nenhuma delas astronauta. Na Rússia, mesmo em crise financeira após a queda do regime comunista, apenas uma pessoa morreu, em 2002, por causa da explosão de um foguete. 
"Na época em que os ônibus espaciais foram concebidos, na década de 1970, a ideia era interessante do ponto de vista conceitual: levar muitas pessoas ao espaço", afirma o engenheiro do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) José Bezerra Pessoa Filho. "Com o déficit orçamentário, os Estados Unidos começaram a se intimidar em relação ao programa, até a administração atual ter a ideia de passar a fabricação de veículos tripulados para a iniciativa privada."
Em 2010, o presidente americano Barack Obama anunciou que o orçamento da NASA (de cerca de 18 bilhões de dólares) seria congelado durante cinco anos. Programas como o Constellation — estabelecido no governo de George W. Bush com o a premissa de retorno à Lua até 2020 — foram cancelados. Para driblar o problema, a agência espacial americana repassou a criação das naves à iniciativa privada. Quatro empresas receberam dinheiro da Nasa: Boeing (92 milhões de dólares), Space Exploration Technologies (75 milhões de dólares), Sierra Nevada (80 milhões de dólares) e Blue Origin (22 milhões). 
Modelos mais compactos e econômicos estão sendo agora desenvolvidos com o objetivo de dar continuidade aos projetos da Estação Espacial Internacional (ISS), prioridade da agência espacial americana até 2020. Enquanto isso, os americanos precisarão pagar 50 milhões de dólares aos russos por cada corrida até a ISS com as naves soviéticas Soyuz, velhas, mas aparentemente confiáveis.

Números da frota


Custo de cada missão: US$ 500 milhões
Custo do programa: US$ 200 bilhões
Total de missões: 135
Satélites entregues: 61

Números de cada ônibus


Comprimento: 37 metros
Peso: 78 toneladas
Peso total na decolagem: 110 toneladas
Peso máximo no pouso: 100 toneladas
Capacidade de carga: 25 toneladas
Altitude de órbita: de 180 a 640 quilômetros
Velocidade de órbita: 28 mil km/h
Tripulação: de cinco a sete astronautas

Nova geração — A dependência americana não deve durar muito tempo. Mesmo antes do fim dos ônibus espaciais, a iniciativa privada já tinha projetos em andamento. A SpaceDev, subsidiária da Sierra Nevada Corporation, está desenvolvendo a nave Dream Chaser. Planejada para viagens tripuladas suborbitais e orbitais, ela poderá acomodar até sete pessoas em órbita terrestre baixa. A Virgin Galactic, do bilionário inglês Ted Branson, se tornou parceira da SpaceDev com o objetivo de adaptar a Dream Chaser para o transporte de turistas até o espaço. 
Mais ambiciosa, a Space Exploration Technology aposta em um foguete potente com capacidade de carga de até 53 toneladas, que poderia ser adaptado para viagens tripuladas a Marte no futuro, como adora salientar seu proprietário, o sul-africano Elon Musk. Sua estrutura é capaz de transportar satélites e até mesmo pequenas naves até o espaço, com potência comparável a de ônibus espaciais. Os testes devem começar em 2013. 
A Boeing continua seus projetos para dar luz ao Crew Space Transportation (CST-100), uma cápsula que poderia levar até sete astronautas à estação espacial. Os primeiros testes devem ser realizados em 2015, embora a empresa já fale em vender assentos, uma vez que a proposta também tem caráter comercial. 
Nenhuma das promessas, contudo, parece tão consistente quanto o modelo que resgata a cápsula Orion - único ponto do projeto Constellation que não foi deixado de lado e que já custou cinco bilhões de dólares aos cofres americanos. No dia 24 de maio, a Nasa anunciou que o modelo seria usado para dar suporte às expedições na órbita terrestre baixa. “É a nova geração de naves espaciais do país, que permitirá explorar o espaço além da órbita terrestre baixa nos próximos 40 anos”, afirma Linda Singleton, da Lockheed Martin Space Systems Company, empresa responsável pelo desenvolvimento da nave. Segundo ela, o veículo é tecnicamente capaz de suportar missões até asteroides e luas de Marte. 
O primeiro módulo da Orion já está pronto para uma série de testes de simulação de voo e ambientes agressivos no espaço. A capacidade de resposta a questões como  vibração deve ser avaliada ainda este ano. Outra nave similar está sendo fabricada pela Lockheed e é a eleita para os primeiros voos orbitais de teste propostos para 2013. Explorações espaciais tripuladas são planejadas para 2016. 
A kombi e o fusca — As diferenças entre os antigos ônibus espaciais e a cápsula Orion são grandes. Apesar do nome, os ônibus espaciais estavam mais para uma espécie de Kombi espacial, levando muitas pessoas e carga ao mesmo tempo. Foram concebidos originalmente para colocar satélites em órbita e levar um número maior de astronautas em uma mesma missão. Deram suporte à manutenção do telescópio espacial Hubble e foram peça-chave na construção e transporte de astronautas até a Estação Espacial Internacional (localizada a 350 quilômetros da Terra). A Orion, contudo, foi pensada para ir além das regiões influenciadas pela gravidade terrestre - algo que ônibus espaciais não conseguiriam fazer. Por este motivo, é supercompacta, como um Fusca: cabem seis astronautas. Apertados, sim, mas, garantem os projetistas, com segurança e baixo custo.
"Estas cápsulas desenvolvidas nos últimos anos são muito parecidas com as que foram à Lua", explica José Bezerra Pessoa Filho. "Até o formato é parecido, e a explicação está na física: o ‘cone’ tem uma base grande para dissipar o calor na hora de reentrar na atmosfera." Mais que o formato, a Orion resgata o lado explorador do programa espacial americano. Mesmo anunciando cortes no orçamento da Nasa, Obama colocou entre os objetivos da agência uma missão tripulada ao planeta Marte até 2030. Depois de três décadas usando o caro ônibus espacial, os Estados Unidos querem, com a Orion, refazer a ambiciosa trilha que os levaram à Lua e fincar sua bandeira em Marte.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Último ensaio de Marilyn Monroe (a mulher em estado real)

Em 1962, Marilyn Monroe, ao posar para as lentes de Bert Stern num ensaio para a Vogue, protagonizou belas e intimistas fotos sem roupa, revelando a pessoa, a mulher real por trás do mito, expondo-se sem maquiagem, na pureza das imagens mais naturais e com a visível cicatriz de uma cirurgia em seu abdômen. 

A musa, conforme alguns amigos mais próximos, passava à época por um momento existencial difícil, marcado por problemas de saúde, ausência de novas propostas de trabalho e uma profunda depressão.
Marilyn morreria poucos dias depois, antes mesmo da publicação das fotos desse ensaio antológico.





















Norma Jeane Mortenson ( *1º/06/1926 + 5/08/1962)
(Marilyn Monroe)

Cachorro ataca um tubarão em praia da Austrália


Um vídeo com um cachorro amarelo gigante e tubarões, numa praia de Sidney (Austrália) atraiu milhões de espectadores no YouTube.
As imagens de vídeo de um cachorro atacando um tubarão debaixo d'água na costa australiana "se tornou viral" e se transformou em um sucesso na Internet.
A imagem mostra dois cachorros nadando no oceano próximo à cidade de Broome, no oeste da Austrália, cerca de 1.650 quilômetros a nordeste de Perth, até que um deles mergulha e ataca um tubarão.
O vídeo já foi visto mais de 27 milhões de vezes na rede mundial. Assista!



AS CONTROVÉRSIAS ACERCA DA ELEVAÇÃO DA IDADE DE APOSENTADORIA COMPULSÓRIA


Reproduzo aqui artigo de autoria do Desembargador Raimundo Melo, publicado no site do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão no dia 18/07 sobre a polêmica envolvendo a PEC à Constituição Estadual visando elevar para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória.
Raimundo Nonato Magalhães Melo[1]
É de conhecimento público que tramita perante a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de autoria do Deputado Tata Milhomem (DEM/MA), que pretende ampliar a idade de aposentadoria compulsória no serviço público estadual de 70 anos para 75 anos de idade, alterando a Constituição Estadual.
Projetos do mesmo tema e natureza também já tramitam no Congresso Nacional, um perante a Câmara dos Deputados (PEC 457/2005 originária do Senado e de autoria do Senador Pedro Simon – PMDB/RS), e o outro perante o Senado Federal (PEC 16/2011, de autoria da Senadora Ana Amélia – PP/RS), com o objetivo de alterar o texto de nossa Carta Magna de 1988.
Registre-se que nas últimas semanas a discussão da temática tomou grande proporção, seja em âmbito estadual ou mesmo nacional, especialmente diante das sucessivas manifestações públicas a favor e contra a proposta, provocando grandes controvérsias na opinião pública.
Com a devida vênia àqueles que se são favoráveis à alteração constitucional, vislumbro que o posicionamento mais consistente emanou do Ministro Carlos Ayres Britto, divulgado nas Revistas Veja e Istoé do mês de junho do corrente ano, que se mostrou preocupado e, inclusive, contrário à aprovação da proposta, posto que o aumento de 70 para 75 anos impediria a renovação da magistratura.
No mesmo sentido são os posicionamentos das entidades representativas dos Magistrados e membros do Ministério Público, assim como, da OAB e da própria sociedade civil organizada, que sistematicamente realizam manifestações contrárias aos aludidos projetos.
Sustentam que a proposta trará resultados negativos, posto que obstaria a alternância no poder, princípio democrático basilar, havendo uma tendência à estagnação da jurisprudência dos tribunais brasileiros, obstando o necessário e indispensável progresso das idéias e decisões no republicano espaço do Poder Judiciário
Ademais, a majoração da idade promoveria estagnação nas carreiras jurisdicionais, por decorrência de uma maior demora nas progressões funcionais, congestionando a magistratura de 1º grau, que concentra a maior parte da movimentação processual.
Para as entidades de classe, a proposta trilha o caminho contrário às medidas necessárias ao aperfeiçoamento do Estado Brasileiro, privilegiando segmentos minoritários do serviço público, impedindo a renovação de seus quadros.
Para a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e para a AJUFE (Associação dos Juízes Federais), a manutenção da aposentadoria compulsória aos 70 anos garante um revezamento na ocupação das vagas dos Tribunais em tempo menor, o que favorece a renovação do posicionamento do Judiciário, que não pode permanecer estático e precisa se adequar aos novos tempos.
Após muita reflexão sobre o tema, embora possa ser diretamente contemplado pelo projeto, também comungo do entendimento contrário à aprovação da proposta, especialmente em homenagem ao processo natural de renovação dos quadros funcionais do serviço público brasileiro, com destaque para a magistratura nacional, posto que vislumbro ser necessária a preservação do acesso de novos magistrados aos Tribunais, como forma de prestigiar a pluralidade de experiências, a vanguarda dos posicionamentos, a progressão e alternância na carreira, que certamente ocorrerá de forma mais vagarosa em caso de majoração da idade da aposentadoria compulsória.
Sou magistrado de carreira, e ao longo de meus quase 30 anos de magistratura logrei acesso ao Tribunal de Justiça do Maranhão mediante promoção por antiguidade, e sei o quanto os mais novos (e não menos experientes) na carreira também anseiam obter as sucessivas promoções funcionais, contribuindo para o processo de renovação jurisprudencial e para o fortalecimento da instituição que representamos.
Nesse sentido, sugiro que esta discussão seja amplamente debatida perante a sociedade civil, de forma a tornar transparentes e objetivos os critérios da proposta, de forma a legitimar o posicionamento a ser adotado sobre a temática, em consonância com o Estado Democrático e o Sistema Republicano.


[1] Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.

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