domingo, 5 de junho de 2011

And I Love You So - Elvis Presley

Para começar muito bem esse dia, com o que há de melhor em nossos sentimentos, vamos relembrar o eterno Elvis Presley, cantando "And I Love You So", música que dedico a minha amada Rose.



And I love you so.
The people ask me how,
How I’ve lived till now.
I tell them I don’t know.

I guess they understand
How lonely life has been.
But life began again
The day you took my hand.

And, yes, I know how lonely life can be.
The shadows follow me, and the night won’t set me free.
But I don’t let the evening get me down
Now that you’re around me.


And you love me, too.
Your thoughts are just for me;
You set my spirit free.
I’m happy that you do.

The book of life is brief
And once a page is read,
All but love is dead.
That is my belief.

And, yes, I know how loveless life can be.
The shadows follow me, and the night won’t set me free.
But I don’t let the evening bring me down
Now that you’re around me.

And I love you so.
The people ask me how,
How I’ve lived till now.
I tell them, "i don’t know." 

DELITOS DE ATITUDE



Fonte da imagem: andreesteves.blog.br
São assim denominados os delitos que expressam (ou nos quais se expressam) substratos subjetivos que reforçam o juízo de desvalor da conduta: são crimes cometidos com crueldade, traição, má-fé, inescrupulosamente.
Esses especiais estados anímicos às vezes são exigidos pelo próprio tipo legal (homicídio qualificado pela crueldade, por exemplo).

De qualquer maneira, exigidos ou não pelo tipo legal, são fundamentais no momento da valoração da culpabilidade, porque retratam a intensidade do dolo. Uma coisa é pretender matar uma pessoa, outra distinta (em termos de valoração) é matá-la de modo cruel, desumano ou torturante.
A atitude interna do agente tem influência na pena.


Fonte: IPC/LFG

"Crying" - Don Mclean





O Facebook se tornará a rede social única?




As ferramentas sociais estão, há tempos, no front de batalha de todas as empresas que buscam conquistar e manter relacionamentos saudáveis com os seus públicos.
Afinal, ninguém mais discute a fundamental diferença entre as companhias que se focam única e exclusivamente na venda dos seus produtos e as que revolucionam os seus negócios para que eles girem em torno dos usuários.
Não sejamos ingênuos, claro: no final do dia, todas querem sempre a mesma coisa: aumentar as suas receitas, seus lucros e seus shares de mercado. Mas, as que entenderam que mercados não giram mais em torno de produtos, e sim de usuários – algo muito mais amplo e complexo de trabalhar – estão colhendo resultados substancialmente maiores.
Que o diga a Nike, tema de um outro artigo aqui na coluna e que conquistou milhões de fãs (no sentido original da palavra) ao lançar as suas plataformas para corredores que incluem provas de rua, aplicações para Iphone e chips para os tênis; ou a Natura que, mesmo muito antes do “boom” digital, construiu uma estratégia imbatível focada no fomento de comunidades de consultoras de beleza.
Há excesso de armas no arsenal social
Mas, mesmo entre as empresas que entenderam bem as mudanças dos tempos, gerir os negócios não tem sido nada fácil. Afinal, se há milhões de usuários dispostos a se relacionar com elas, há também milhares de redes sociais diferentes que podem ser utilizadas com essa finalidade.
Deve-se, então, estar em todas? Twitter, Facebook, Youtube, Flickr, Nings, Slideshare, FourSquare, YahooTravel… a infindável lista já é, por si só, a resposta de que estar em todas as redes ultrapassa os limites da viabilidade.
Até aí, sem problemas: basta selecionar as principais redes relacionadas aos principais focos de relacionamento que se deseja construir.
O seu negócio inclui temas complexos que demandem uma espécie de educação dos clientes? A montagem de um canal no Youtube pode ser a resposta perfeita para isso.
Fotos de eventos e encontros? O Flickr tem ferramentas perfeitas e certamente atenderá melhor a esse quesito do que redes como o Twitter.
Este, por sua vez, é ideal para comunicações práticas e diretas, daquelas que não demandem níveis elevados de aprofundamento.
Enfim, é possível se construir um ecossistema perfeito para o relacionamento com usuários tomando como base uma escolha bem feita envolvendo as principais ferramentas para cada um dos seus objetivos sociais, por assim dizer, e regendo-as de maneira unificada, prática e completa.
Mas, se o mundo digital tem características tão plurais, então porque uma única rede – o Facebook – tem crescido tão mais do que as outras?
E há o arsenal de uma arma só
De todas as redes existentes, o Facebook é a que mais se metamorfoseia de acordo com as necessidades não apenas dos seus usuários, mas dos usuários de toda a Web. Em determinado momento, por exemplo, a empresa percebeu que as pessoas gostavam tanto de se relacionar por geolocalização que uma nova rede, batizada de FourSquare, estava alcançando súbitas e altíssimas taxas de crescimento. O que o Facebook fez? Inseriu um serviço de geolocalização em suas próprias páginas.
Nada de diferente, aliás, do que fez anos antes ao perceber que usuários estavam mergulhando de cabeça no Twitter: bastou alguns meses para que o Facebook alterasse a sua estrutura e viabilizasse murais simples, práticos e, “coincidentemente”, feitos para poucos caracteres.
Fotos e vídeos? Já fazem parte da rede há algum tempo.
Aplicações de terceiros? Idem, em um mar sem fim de sistemas que qualquer um pode desenvolver e lançar.
Ou seja: há, na Web, incontáveis redes sociais feitas sob medida para atender a demandas específicas envolvendo usuários e empresas, mas apenas o Facebook parece ter a vocação – e a ambição – de servir como plataforma única para todo e qualquer tipo de relacionamento.
Para que, afinal, usar Twitter, Youtube, FlickR, Slideshare, aplicações externas, blogs, Nings e muito mais se tudo, absolutamente tudo, que se possa fazer em cada um desses ambientes pode ser feito em uma única rede que já reúne o maior grupo de usuários do mundo?
Com essa estratégia de mudar de acordo com o momento e de crescer para todos os lados, o Facebook está, de fato, dominando o cenário. Segundo levantamento da SocialBakers, ele já soma no mundo mais de 700 milhões de adeptos; no Brasil, cresceu assombrosos 11% em apenas um mês (maio de 2011), chegando a 19 milhões de usuários e quebrando o “hype” do Twitter.
A estratégia (talvez eticamente questionável) de “copiar-e-colar” do Facebook, viabilizada por um dinamismo sem precedentes na história corporativa mundial, está dando resultados nítidos.
Para empresas, nada melhor do que a promessa de haver um único ambiente social para que elas se relacionem com os seus usuários; para usuários, é um sonho não ter que nadar entre senhas e sites diferentes para se relacionar com os seus amigos.
Mas será que essa hegemonia é definitiva?
O bom senso e uma mínima análise histórica garantem que não.
Há uma falha clara em qualquer estratégia regida pelo hábito de copiar os concorrentes: a partir do momento em que ela dá certo, a quantidade de concorrentes a serem copiados diminui fortemente – secando, por consequência, o seu principal (senão único) motor de inovação. Em outras palavras: qual o futuro de uma empresa cuja principal qualidade é copiar estratégias alheias quando não houver mais estratégias a serem copiadas?
Na pior das hipóteses, a estagnação; na melhor, uma lentidão fatal digna das mais paquidérmicas e inchadas repartições públicas.
O futuro a Deus pertence
Acreditar que uma única rede social dominará um mundo tão pluralizado é, no mínimo, ingênuo. Nada, afinal, vem ao mundo com a garantia da eternidade.
Em algum momento, provavelmente antes do que se imagina, alguma nova rede surgirá e começará a abocanhar o espaço do Facebook – provavelmente copiando algumas de suas estratégias, diga-se de passagem.
Isso sem contar com as redes sociais já existentes: elas ainda tem porte, gana e muito, muito dinheiro para apostar em um mercado que ajudaram a formar.
Para usuários, toda essa ascensão e queda de redes acaba sendo absolutamente positiva: afinal, é o que garante que eles sempre tenham as suas demandas atendidas da melhor forma possível (e por quem quer que seja).
Para empresas que estão concentrando os seus relacionamentos sociais em um único ambiente, uma recomendação: está na hora de olhar para o longo prazo. Limitar os seus planejamentos de presença a apenas uma rede, por mais promissora que ela pareça ser no presente, é uma miopia estratégica que pode ter consequências desastrosas.
Mesmo hoje, no auge do Facebook, já começa a haver sinais curiosos de que o sucesso não é mesmo eterno. Há um local no mundo, por exemplo, em que a quantidade de usuários que a rede tinha despencou 75% apenas em maio desse ano: o Vaticano.
O futuro das redes sociais, ao que parece, a Deus pertence.
Fonte: Por Ricardo Almeida /IDGNow

Jornal do Brasil - Esportes - No Brasil, Seleção empata com Holanda e Mano segue sem vencer grandes

Jornal do Brasil - Esportes - No Brasil, Seleção empata com Holanda e Mano segue sem vencer grandes

sábado, 4 de junho de 2011

A magia do bumba-meu-boi do Maranhão




Máscara do Cazumbá


Índia do Bumba-boi de Orquestra


Brincantes do Boi de sotaque de Matraca


Reunião de bois na festa de São Pedro

bumba_boi
Amos do Boi

Caboclo de pena


Boi da Maioba



Boi de Maracanã



Boi Barrica



Os sotaques


"No auto tradicional da brincadeira - a comédia -, em meio a um enredo de temática
rural, que mistura boi, amo, vaqueiros, rapazes e índios, situa-se como um ser fantástico que assusta Pai Francisco quando este rouba o boi para lhe tirar a língua e satisfazer o desejo de grávida de sua mulher, Catirina.

  Atualmente, no ritual da festa da morte do boi de alguns grupos, o Cazumbá ajuda Nego Chico a matar o novilho.
  
Dos mascarados do bumba-meu-boi, esses dois se destacam como os responsáveis pelo sacrifício, no faz-de-conta teatral de sangrar o animal e dividir seu sangue - vinho tinto - entre os participantes dessa encenação, envolvidos em contraditória mistura de alegria e tristeza.
  
(...)

  Hoje o cazumbá vem na frente dos conjuntos, abrindo caminho em meio assistência para o boi passar e se apresentar mais à vontade, além de assumir um cunho humorístico, pois faz graça para o pessoal, procurando envolver principalmente as crianças. Exerce também liderança dentro e fora da roda do boi, estando sempre vigilante a tudo que acontece".  (pg. 6 e 7)


"A máscara confere autoridade, autentica, legitima o ato ritualizado; também reafirma o 

indivíduo, sua tradução enquanto agente articulador e, principalmente, comunicador". (pg. 10)

Fonte: LODY, Raul. Cazumbá: máscara e drama no boi do Maranhão. Rio de Janeiro: FUNARTE/CNFCP, 1999.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cruzada de FHC pela descriminalização da maconha preocupa PSDB



Daniela Lima, da Folha.
O discurso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pela descriminalização da maconha tornou-se uma preocupação eleitoral para alguns dos principais nomes de seu partido, o PSDB.
A defesa da adoção de políticas alternativas para usuários de drogas ganhará mais destaque a partir de hoje com a estreia do documentário “Quebrando o Tabu”, que é estrelado por ele, nas maiores cidades do Brasil.

No filme, FHC conta experiências de países que adotaram medidas alternativas à punição dos usuários de drogas, ao lado de políticos como os ex-presidentes Bill Clinton (EUA) e Ernesto Zedillo (México).
A bandeira contraria opinião majoritária da cúpula do PSDB. O ex-governador José Serra foi o primeiro a externar a interlocutores sua preocupação com o tema.
Então candidato à Presidência, Serra disse, em sabatina da Folha, no ano passado, ser contra a descriminalização das drogas. “Não sou a favor. Para nenhuma delas.”
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, compartilha da opinião, mas relativiza o debate. “Embora minha posição seja contrária à legalização, entendo que o debate é positivo”, disse.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), também manifesta inquietação. “Preocupam-me determinadas circunstâncias dessa proposta. Mas acho que FHC tem autoridade política e moral para sustentar suas ideias.”
A ênfase às palavras “suas ideias” não é ocasional. O PSDB se empenhará para mostrar que a descriminalização é uma bandeira do ex-presidente, não do partido.
“Todo fato de repercussão pode influir no ânimo do eleitor. Mas ainda é cedo para mensurar se esse impacto será positivo ou negativo. Eu sou contra. Mas isso nunca foi discutido no partido”, afirmou o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR).
Procurado via assessoria, o senador Aécio Neves (MG) não respondeu.
Em entrevista à coluna Mônica Bergamo no último domingo, FHC deu sinais de que conhece a contrariedade do partido. “Se você não tiver coragem de ficar sozinho, não é um líder”, disse.
Fonte: Folha/UOl/ Blog do Panunzzio

Trecho do voto lapidar proferido pelo ministro Carlos Ayres Britto no julgamento da questão das células-tronco


Reproduzo aqui, com algumas adaptações, trecho de brilhante voto do Ministro do STF, Carlos Ayres Brito, proferido na sessão que apreciou a ADI relativa às pesquisas com células-tronco previstas na Lei de Biossegurança. Nessa belíssima decisão, o ministro nos brinda com uma análise profunda do tema, numa verdadeira aula, sustentando seus argumentos com base em estudos científicos (da medicina e da genética), na legislação, nos preceitos constitucionais, bem como na filosofia, trazendo-nos ainda momentos de delicada poesia.


Carlos Ayres Brito

(...) Falo “pessoas físicas ou naturais”, devo explicar, para abranger tão-somente aquelas que sobrevivem ao parto feminino e por isso mesmo contempladas com o atributo a que o art.2º do Código Civil Brasileiro chama de “personalidade civil”, literis: “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. Donde a interpretação de que é preciso vida pós-parto para o ganho de uma personalidade perante o Direito (teoria “natalista”, portanto, em oposição às teorias da “personalidade condicional” e da “concepcionista”). Mas personalidade como predicado ou apanágio de quem é pessoa numa dimensão biográfica, mais que simplesmente Biológica, segundo este preciso testemunho intelectual do publicista José Afonso da Silva:
“Vida, no texto constitucional
(art. 5º, caput), não será considerada
apenas no seu sentido biológico de
incessante auto-atividade funcional,
peculiar à matéria orgânica, mas na sua
acepção biográfica mais compreensiva
(…)”5.
Se é assim, ou seja, cogitando-se de personalidade numa dimensão biográfica, penso que se está a falar do indivíduo já empírica ou numericamente agregado à espécie animal-humana; isto é, já contabilizável como efetiva unidade ou exteriorizada parcela do gênero humano. Indivíduo, então, perceptível a olho nu e que tem sua história de vida incontornavelmente interativa. Múltipla e incessantemente relacional. Por isso que definido como membro dessa ou daquela sociedade civil e nominalizado sujeito perante o Direito. Sujeito que não precisa mais do que de sua própria faticidade como nativivo para instantaneamente se tornar um rematado centro de imputação jurídica. Logo, sujeito capaz de adquirir direitos em seu próprio nome, além de, preenchidas certas condições de tempo e de sanidade mental, também em nome próprio contrair voluntariamente obrigações e se pôr como endereçado de normas que já signifiquem imposição de “deveres”, propriamente. O que só pode acontecer a partir do nascimento com vida, renove-se a proposição.
Com efeito, é para o indivíduo assim biograficamente qualificado que as leis dispõem sobre o seu nominalizado registro em cartório (cartório de registro civil das pessoas naturais) e lhe conferem uma nacionalidade. Indivíduo-pessoa, conseguintemente, a se dotar de toda uma gradativa formação moral e espiritual, esta última segundo uma cosmovisão não exatamente darwiniana ou evolutiva do ser humano, porém criacionista ou divina (prisma em que Deus é tido como a nascente e ao mesmo tempo a embocadura de toda a corrente de vida de qualquer dos personalizados seres humanos). Com o que se tem a seguinte e ainda provisória definição jurídica: vida humana já revestida do atributo da personalidade civil é o fenômeno que transcorre entre o nascimento com vida e a morte.(…)
(o ser das coisas é o movimento, assentou Heráclito)
(…) O embrião é o embrião, o feto é o feto e a pessoa humana é a pessoa humana. Esta não se antecipa à metamorfose dos outros dois organismos. É o produto final dessa metamorfose. O sufixo grego “meta” a significar, aqui, uma mudança tal de estado que implica um ir além de si mesmo para se tornar um outro ser. Tal como se dá entre a planta e a semente, a chuva e a nuvem, a borboleta e a crisálida, a crisálida e a lagarta (e ninguém afirma que a semente já seja a planta, a nuvem, a chuva, a lagarta, a crisálida, a crisálida, a borboleta). O elemento anterior como que tendo de se imolar para o nascimento do posterior. Donde não existir pessoa humana embrionária, mas embrião de pessoa humana, passando necessariamente por essa entidade a que chamamos “feto”. Este e o embrião a merecer tutela infraconstitucional, por derivação da tutela que a própria Constituição dispensa à pessoa humana propriamente dita. Essa pessoa humana, agora sim, que tanto é parte do todo social quanto um todo à parte. Parte de algo e um algo à parte. Um microcosmo, então, a se pôr como “a medida de todas as coisas”, na sempre atual proposição filosófica de Protágoras (485/410 a.C.) e a servir de inspiração para os compositores brasileiros Tom-Zé e Ana Carolina afirmarem que “O homem é sozinho a casa da humanidade”.(...)

A GRAVIDEZ DAS PALAVRAS NO MISTÉRIO POÉTICO


Uma pedra gravada em seu silêncio
Estabelece o seu desejo em verdade, 
Enquanto é toda ela mesma, sincero ente,
Em seu estar perfeito, na pureza de um lugar.
Pedra angular, pedra singular na plenitude monolítica.

Que permanece da pedra em mim depois que a vejo?

A pedra persevera em ser somente dela. 
Somente bela é estar naquela permanência. 
Pedra, fenômeno que se abre e manifesta
No aberto da minha presença, coisa a mais, 
Muito mais que mera coisa, objeto que percebo.

Em mim, a vivência da pedra se encerra, 
Num afeto que me afeta no dispor da visão.
No suor da minha mão, que a sustenta e consente. 

Dita uma vez a palavra "pedra", a palavra se queda;
Dita a palavra no verso, na luta, na guerra de línguas,
Na fúria da letra perversa, na amena atitude da espera,
Completa-se e se contempla na visão de uma quimera.

Mistério poético na avidez de um mar sem tréguas. 
Beatitude desperta no seio de frugal conversa.

A palavra, uma vez dita, já se torna eternizada.
Palavra una, uma só palavra que se amplia. 
Singular palavra que celebra a si mesma, 
Na identidade do que vibra para sempre.
Palavra dita, experiência gerada no oculto,
No silêncio legítimo que encobre o ser:
Palavra grávida de sentido, som inebriante
brincando em teu ouvido.

Nascem as palavras no vigor do real;
Ferve, estremece, frutifica a existência
No que transita pelas correntes da alma.
Fluidez da calma, ubiquidade do verbo,
Quando sai da boca um "não", um sim...
Quando explode um grito no fim,
Só permanece vivo por nascer do silêncio
Que respira no universo que há em mim.

Rogério Rocha


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Aprovada abertura do mercado de TV a cabo


O conselho diretor da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou hoje regras que abrem o mercado de TV a cabo para empresas de telefonia.

Com a decisão de hoje, cai o limite de licenças de TV a cabo no país e a necessidade de fazer licitação para outorga do serviço, ponto que pode ser questionado juridicamente.
As teles poderão solicitar autorizações para a Anatel e pagarão R$ 9.000 para cada pedido. A última licitação foi feita no início dos anos 2000, por valores milionários.
Justamente por isso, poderão surgir questionamentos jurídicos. Alguns representantes de emissoras alegam que não poderiam ter seus ativos (licenças) "reduzidos a pó".
Nos bastidores, algumas empresas alegam que a agência não tem poder para, por meio de regulamento (decisão administrativa), pôr fim a restrições definidas por uma lei federal (Lei do Cabo).
A Folha apurou que, por isso, há chances de que entrem na Justiça.
Para levar as mudanças adiante, entretanto, a agência está respaldada por parecer da Procuradora Especializada, um braço da AGU (Advocacia-Geral da União) na Anatel.
Segundo o documento, ao qual a Folha teve acesso, a confrontação entre a Lei do Cabo, de 1995, e a LGT (Lei Geral de Telecomunicações), de 1997, abre espaço para que a agência decida sobre o tema independentemente da aprovação do PLC 116, que permite às teles atuar em TV paga.
MERCADO FLEXÍVEL
A Anatel afirma que a medida é importante para a criação de um "mercado mais flexível e permeável para ingresso de mais competidores, em ambiente de convergência".
A agência afirma também que o baixo valor das outorgas serão compensados por investimento das empresas em infraestrutura de redes.
Até então, de acordo com a Lei do Cabo, as teles não podiam, sozinhas, oferecer sinais de TV por assinatura. Por isso, a Telefônica adquiriu a TVA; a Oi, a WayTV.
Mas o serviço não foi massificado e acabou ultrapassado pela TV via satélite (DTH), que já responde por quase metade dos assinantes de TV por assinatura no país.
TV via cabo hoje representa 48,1% do mercado de TV por assinatura. Em abril, a transmissão via satélite superou, pela primeira vez, a via a cabo, com 49,2% do segmento.
Em outros países, ocorreu o contrário. A regulação abriu o mercado de cabo para qualquer operador. Nos EUA, 98% dos domicílios estão conectados por fibras ópticas ou cabos coaxiais.
Editoria de Arte/Folhapress
FISCALIZAÇÃO
A Anatel também exercerá papel de fiscalização não somente dos aspectos técnicos da distribuição de sinais mas também do conteúdo.
Passará a monitorar o cumprimento dos níveis de conteúdo nacional nos canais de livre programação. Hoje, ao menos 1% da programação semanal precisa ter conteúdo regional.
A agência também controlará a relação comercial entre programadores e prestadores. A contratação de programação gerada no exterior deverá sempre trazer um dos canais em língua portuguesa composto por obras cinematográficas ou produções brasileiras independentes.
Segundo o PLC 116, essa missão seria da Ancine. 

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Johann Pachelbel

Portrait of Johann Pachelbel

Johann Pachelbel, foi um músico, organista, professor e compositor do barroco alemão, que viveu no século XVII. Compôs um grande acervo de música sacra e secular, e suas contribuições para o desenvolvimento do prelúdio coral e fuga dão-lhe lugar entre os mais importantes compositores da período. Entre as obras mais célebres do compositor estão o "Cânone em Ré Maior" e "Fugas para Magnificat".



Trace Bundy e Sungha Jung: prodígios da música mundial na Web





Nascido em Buena Vista, Colorado, nos EUA, Trace Bundy ficou conhecido como o "Acoustic Ninja". O músico americano, que toca desde os 10 anos, esbanja criatividade, combinando técnicas de dedilhado com duas mãos, batidas de percussão e a utilização de capos, que tiram do seu instrumento sons incríveis. 

Ficou conhecido principalmente por vídeos do You Tube, cujas performances já tiveram em torno de 17.000.000 de exibições. Já  tocou em locais em toda América do Norte e do Sul, África, Ásia e na Europa. 


Vídeos de suas performances tiveram 17.000.000 execuções no YouTube.com. No sábado, dia 4 de junho, tocará em sua cidade natal, no Teatro Orpheum. 




Seongha Jeong (também chamdo Sungha Jungé um guitarrista prodígio sul-coreano que também ganhou notoriedade ao postar seus vídeos no YouTube e outros sites. O mais interessante é que em suas primeiras performances na Web ele era praticamente uma criança. Mesmo assim, já demonstrava que possuía em talento genuíno, digno de admiração.

Dizem que Seongha leva, em média, três dias para aprender a tocar uma nova peça. 

Sua seleção musical é bastante eclética, indo do clássico ao pop, do rock ao romântico. Seu álbum de estréia chama-se "Perfect Blue ".

Encontro de prodígios

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