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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Tristeza dura mais tempo que qualquer outra emoção


tristeza1
Tom Jobim e Vinicius de Moraes estavam certos: tristeza não tem fim, felicidade sim. Essa tal alegria é breve. Dura apenas 35 horas no seu peito. Já a tristeza… ah, a tristeza, amigo. Essa vai te pentelhar por cinco looooongos dias.
A constatação vem de uma pesquisa encabeçada por dois cientistas da Universidade de Leuven, na Bélgica. Eles pediram a 233 pessoas para rememorar episódios recentes que despertaram alguma emoção. Contaram também quanto tempo esses sentimentos duraram.
E tristeza é de longe a mais teimosa. Entre as 27 emoções avaliadas (entre elas, vergonha, tédio, alegria, inveja, alívio, ódio, desespero, esperança, etc, etc), esse sentimento foi o único a se manter vivo por mais de três dias. São necessárias, em média, 120 horas para você esquecer o abatimento de um pé na bunda. O desespero passa (em 24 horas ele já se foi), ódio vai embora (em 60 horas) e você ainda tem mais 2,5 dias a sós com a tristeza.
Segundo o estudo, é essa nossa mania de ficar remoendo os fatos ruins que faz a melancoliadurar tanto tempo assim. A gente desencana mais rapidamente das outras situações, como se fosse mais fácil aceitar, algo do tipo “o que foi já foideixa pra lá”. Mas com a tristeza não. Insistimos em analisar por que aquilo aconteceu, repassar cada episódio, pensar em como daria para ter revertido a situação. Grande erro.
Já os sentimentos que duram pouco tempo, como tédio ou surpresa, vêm acompanhados de eventos pouco importantes. Dá uma olhada na tabela dos pesquisadores:
 tabela
(Da direita para a esquerda: tristeza, ódio, alegria, desespero, esperança, ansiedade, desapontamento, contentamento, inveja, alívio, entusiasmo, admiração, gratidão, relaxamento, culpa, estresse, orgulho, se sentir emocionado, raiva, tédio, surpresa, irritação, compaixão, humilhação, medo, vergonha, desgosto)
Bem injusta essa vida, não?
Crédito da foto: flickr.com/hansel5569/
Fonte: Revista Superinteressante - Sessão Ciência Maluca - Nov. 2014

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