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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

"Homem mais fedido do mundo" não toma banho há 38 anos


Por Ráisa Guerra em 9 de Agosto de 2012
Kailash Singh ainda cuida do gado sob um sol de mais de 40 graus (Fonte da imagem: Reprodução/Oddity Central)
O indiano Kailash Singh, de 66 anos, possui quase dois metros de dreadlocks que não são lavados há 38 anos e mora em um local que pode atingir até 47° Celsius. E é por causa de tanto calor, suor e cabelo que esse senhor é considerado por muitos como o homem mais fedido do mundo.
A decisão radical de não entrar mais embaixo d’água foi tomada pelo indiano na década de 70, logo após ele ter se casado. Na época, um sacerdote da religião seguida por Singh afirmou que ele não deveria nem lavar ou cortar seus cabelos para que ele pudesse ter um filho.
Singh tomou o conselho fervorosamente e, com isso, já são mais de três décadas sem lavar o cabelo — e sem tomar um único banho. Apesar de tanto esforço, o indiano é pai de sete filhas e não possui um filho. Por isso, ele afirma que só lavará seu corpo caso algum dia consiga um herdeiro.
A mulher de Singh, Kalavati Devi, conta que passou por dificuldades até se acostumar com o cheiro do marido e que toda a família já tentou fazer com que o patriarca mergulhasse em um rio próximo de onde moravam — mas Singh conseguiu se desvencilhar e fugir, afirmando que preferia morrer a tomar um banho.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/bizarro/28116--homem-mais-fedido-do-mundo-nao-toma-banho-ha-38-anos.htm#ixzz235uVAnMX

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Memórias do amanhã

Temos a tendência de imaginar que o futuro será melhor. Estudo revela que ao nos lembrarmos do que pensamos no passado nos inclinamos a tomar melhores decisões
por Wray Herbert
©SEMISATCH/SHUTTERSTOCK

Um novo estudo publicado na edição de janeiro deste ano de Psychological Science pode explicar por que somos todos tão otimistas sobre os tempos que (acreditamos que) estão por vir. Uma equipe de psicólogos experimentais, liderados por Karl K. Szpunar, pesquisador da Universidade Harvard, criou um método para produzir simulações futuras, usadas para estudar as características e a permanência desses fenômenos mentais. Szpunar e seus colegas começaram registrando detalhes biográficos reais lembrados por universitários. Alguém poderia, por exemplo, contar aos pesquisadores sobre tomar uma cerveja com uma amiga no bairro onde mora, emprestar um livro ao primo ou comprar um aparelho de televisão durante a liquidação anual do shopping.

Uma semana depois, os pesquisadores reviram todas as pessoas, lugares, situações e objetos de passados recentes e remotos citados pelos voluntários e misturaram tudo. Apresentaram aos estudantes combinações aleatórias de suas lembranças e os instruíram a pensar em cenários imaginários futuros. Seria possível, por exemplo, a pessoa imaginar uma cena positiva na qual estivesse se divertindo com o primo no bar; um cenário negativo em que estivesse discutindo com o primo por causa de um livro, com a TV ligada ao fundo; e uma simulação neutra, na qual o voluntário estivesse comprando um livro no shopping.

Depois, os psicólogos testaram as lembranças dos voluntários sobre esses cenários futuros, fornecendo-lhes dois dos três detalhes digamos, o bar e o primo, e pediram que completassem o detalhe que faltava no caso, a televisão, para recriar a cena simulada. Foram aplicados testes em alguns dos estudantes dez minutos após eles terem imaginado futuras situações e avaliados outros participantes no dia seguinte. A proposta era descobrir se o conteúdo emocional dos futuros imaginados – positivo, negativo ou neutro – influía para que fossem mais ou menos fixados.

Os resultados foram intrigantes: após dez minutos, os voluntários conseguiam recordar todas as simulações igualmente bem. Um dia depois, porém, detalhes de cenários negativos eram muito mais difíceis de ser resgatados que os dos positivos ou neutros.

Essa descoberta é consistente com o que se sabe a respeito de lembranças negativas – tendem a desaparecer mais rapidamente que as positivas –, reforçando a ideia de que, de fato, prevalece a idealização do passado. Assim, as versões negativas do que está por vir desaparecem com o tempo, enquanto as positivas permanecem – deixando, no balanço, basicamente uma visão predominantemente rósea do amanhã. Esse processo pode acarretar ilusões, mas parece sinal de saúde psíquica. É importante lembrar, por exemplo, que pessoas que sofrem de depressão e outros transtornos de humor tendem não apenas a ruminar os acontecimentos negativos passados, mas também a antever cenários tristes. Adultos psicologicamente saudáveis costumam ser otimistas sobre o que o futuro lhes reserva. Talvez seja um processo adaptativo imaginar o pior, de vez em quando, para em seguida nos esforçarmos para driblar o que pode ser evitado – para, posteriormente, deixarmos fantasmas que não podem ser combatidos desaparecer aos poucos.

Fonte: Revista Mente e Cérebro
Wray Herbert é psicólogo e atualmente é diretor da Associação para Ciência Psicológica, nos Estados Unidos.           

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