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terça-feira, 26 de março de 2013

Sonda Voyager é o primeiro objeto humano a deixar o Sistema Solar


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Pela primeira vez, um objeto fabricado pelo homem atingiu o abismo cósmico além dos confins do nosso Sistema Solar. A sonda espacial americana Voyager 1 é o primeiro veículo a iniciar a jornada pelo espaço profundo. Lançada da Terra em 1º de setembro de 1977, a missão vinha percorrendo as bordas da heliosfera mais rapidamente do que qualquer outro objeto fabricado pelo homem até hoje.
A descoberta científica será publicada na revista especializada Geophysical Research Letters. No entanto, a Nasa (agência espacial americana) permanece cética quanto a essa conclusão. "O consenso entre a equipe da missão é que a Voyager ainda não deixou o Sistema Solar", afirmou um especialista da Nasa à Time, por e-mail. A instituição deve lançar um comunicado em breve a esse respeito.
As duas sondas Voyager foram lançadas em 1977, com um mês de intervalo, e seguem em bom estado e funcionando. A Voyager 1 já percorreu 18 bilhões de quilômetros desde e a Terra, e a Voyager 2 está atualmente a 15 bilhões de quilômetros do Sol. O programa de exploração tinha por objetivo estudar planetas do sistema solar. As duas sondas passaram por Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, incluindo 48 luas. A potência de suas baterias nucleares deve manter a missão ainda por alguns anos. Apenas por volta de 2030 não haverá mais energia na sonda.
Os dados obtidos pelos nove instrumentos a bordo de cada uma das sondas fizeram desta missão a mais bem sucedida da história da exploração do sistema solar. As Voyagers revelaram numerosos detalhes dos anéis de Saturno e permitiram descobrir os anéis de Júpiter. Também transmitiram as primeiras imagens precisas dos anéis de Urano e de Netuno, descobriram 33 novas luas e revelaram atividade vulcânica em Io, além da estranha estrutura de duas luas de Júpiter.
Fonte: Revista Istoé Online

sábado, 18 de agosto de 2012

Curiosity registra temperatura em Marte


Região explorada pela sonda se assemelha ao deserto de Mojave, nos EUA
Curiosity é o robô mais avançado enviado a Marte / Divulgação/NASACuriosity é o robô mais avançado enviado a MarteDivulgação/NASA
A temperatura na cratera marciana Gale, onde o robô Curiosity da Nasa realizou uma aterrissagem bem-sucedida em 5 de agosto e que tem uma paisagem "parecida com a do Arizona", superou 0 grau Celsius, informou esta sexta-feira o chefe da missão.

John Grotzinger, chefe científico da missão no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em Pasadena, comemorou que os cientistas tenham novamente, graças ao Curiosity, uma estação meteorológica em Marte.

"Posso dizer que a temperatura máxima de ontem na superfície de Marte perto do robô foi superior" a 0 grau Celsius, disse Grotzinger em entrevista coletiva, afirmando que a medição exata era de "276º Kelvin" ou 2,85°C.

"Esta é uma referência muito importante para a ciência, pois a última estação meteorológica de longa duração em Marte remonta exatamente a 30 anos", quando a sonda Viking 1 deixou de se comunicar com a Terra em 1982, disse.

Grotzinger também apresentou quatro novas fotos, em uma das quais se podem ver claramente as diferentes camadas de rochas das colinas cor de argila aos pés do Monte Sharp, que o robô deve subir durante seus dois anos de missão.

"A borda da cratera se parece um pouco com o deserto de Mojave, na Califórnia e agora o que veem é semelhante à região de Four Corners (cruz formada pelas quatro esquinas dos estados de Colorado, Arizona, Utah e Novo México), ou de Sedona, no Arizona, onde essas colinas e mesetas também são vistas", disse o cientista.

"Deve haver minerais hidratados em todas estas camadas", acrescentou. Os cientistas acreditam que a área da cratera de Gale tinha água no passado e as antigas formações geológicas do Monte de Sharp podem ter conservado vestígios da vida passada.


Superfície marciana fotografada pela curiosityDivulgação/NASA

Grotzinger disse que o robô poderia por à prova "na próxima semana" seus primeiros movimentos.

Ele anunciou também que o primeiro destino do robô provavelmente será uma região chamada Glenelg, "a união de três sítios geológicos interessantes". Esta área fica na direção oposta ao Monte Sharp, que continua sendo "nosso verdadeiro objetivo", assegurou Grotzinger.

Se o robô se dirigir diretamente a Glenelg, deverá chegar em "duas ou três semanas". Mas o cientista não descarta a ideia de parar caso no caminho sejam encontradas amostras interessantes.

A longo prazo, "perto do final de 2012", penso que o objetivo deve ser o Monte Sharp, do qual novas e mais precisas fotos deveriam estar disponíveis "em uma ou duas semanas", disse.

O robô Curiosity, uma missão de US$ 2,5 bilhões de dólares, é o robô mais avançado enviado até agora a Marte pela Nasa.

Superfície marciana fotografada pela curiosityDivulgação/NASA

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