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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Idiomas inventados tomam conta de filmes e seriados americanos


Idiomas inventados tomam conta de filmes e seriados americanos
Na festa de casamento de seu melhor amigo na costa da Califórnia, David J. Peterson levantou-se para fazer um brinde aos recém-casados. Ele ergueu a taça de champagne e gritou "Hajas!". Os 50 convidados ergueram suas taças e gritaram, em uníssono, "Hajas!"

A palavra, que significa "seja forte" e é pronunciada "rá-djas", tem grande significado para Peterson. Ele a inventou, assim com outras 3.250 palavras que integram o idioma que criou para os Dothraki, da série de fantasia "Game of Thrones", da HBO.

Algumas pessoas constroem modelos de estradas de ferro ou reencenam batalhas da Guerra Civil, mas Peterson, 30, que estudou linguística na Universidade da Califórnia, San Diego, é um "con-langer", ou uma pessoa que constrói novas linguagens.

Até recentemente, essa busca nascida de uma paixão por palavras e estruturas gramaticais existia em websites pouco visitados ou em teses de faculdade.

Hoje, o desejo de Hollywood de dar credibilidade a filmes de fantasia e ficção científica, séries de televisão e jogos de videogame está impulsionando a demanda por línguas construídas, com regras gramaticais, alfabetos escritos (hieróglifos são aceitáveis) e vocabulário básico suficiente para algumas conversas mais triviais.

"Os dias em que os estrangeiros murmuravam besteiras sem estrutura gramatical ficaram para trás", disse Paul R. Frommer, professor emérito de comunicação da Universidade do Sul da 
Califórnia, que criou a Na'vi, língua falada pelos habitantes azuis de Pandora, no filme "Avatar". A Disney recentemente contratou Frommer para desenvolver uma linguagem marciana chamada Barsoomian para "John Carter", um filme de ficção científica com estreia prevista para março nos EUA.

Entre as tentativas de criar línguas, muitas têm efeito político específico. Na década de 1870, um médico polonês inventou o Esperanto, que pretendia ser uma linguagem internacional simplificada que traria a paz mundial.

Suzette Haden Elgin criou a Laaden, uma linguagem mais adequada para expressar os pontos de vista das mulheres. A Laaden tem uma única palavra, "bala", que significa "estou irritada por uma razão, mas nada pode ser feito a respeito."

Mas nenhuma das centenas de línguas criadas por razões sociais atraiu seguidores tão fervorosos como aquelas criadas para filmes, séries e livros, diz Arika Okrent, autor de "Na Terra das Línguas Inventadas."

"Durante anos as pessoas têm tentado criar idiomas melhores e não conseguiram realizar nada tão bem quanto a atual era da linguagem voltada simplesmente ao entretenimento", disse Okrent.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Exibição de séries on-line ainda engatinha no Brasil

AMANDA DEMETRIO
DE SÃO PAULO
Para a Folha.com TEC

Lá fora, ver os lançamentos mais recentes de filmes e os últimos episódios das séries de TV a qualquer momento não exige uma visita à locadora mais próxima. É só ligar o computador.

Boa parte das emissoras de TV norte-americanas, por exemplo, disponibiliza on-line os vídeos dos episódios das séries. Redes como CBS (que exibe "Big Bang Theory" e "Two and a Half Men" nos EUA), Fox ("Glee" e "American Idol") e The CW ("Gossip Girl" e "America's Next Top Model") colocam os episódios inteiros para serem vistos por streaming pelos espectadores. No Brasil, essa exibição é bloqueada.

Outro serviço famoso fora do país é o Hulu (hulu.com), que disponibiliza filmes e documentários, além dos programas de TV. O Hulu também não funciona no Brasil.
"O Hulu é um serviço apenas para os Estados Unidos, por enquanto. Infelizmente, não temos os direitos de transmissão internacional do conteúdo", diz um aviso do Hulu, que afirma ter a intenção de tornar seu material disponível em todo o mundo o mais rápido possível.

Do aviso do Hulu, uma palavra ajuda a entender por que a exibição é restrita aos EUA: direitos.
Divulgação
O ator Patrick Dempsey, como o Dr. Shepherd, da série "Grey's Anatomy", exibida pelo Terra TV
O ator Patrick Dempsey, como o Dr. Shepherd, da série "Grey's Anatomy", exibida pelo Terra TV
"É uma questão que tem a ver com os contratos que são feitos, que geralmente têm limitação regional para a exploração dos direitos autorais", afirma Luiz Henrique Souza, especialista em direito digital e direito autoral do Patricia Peck Pinheiro Advogados.

"O Brasil geralmente está fora desses acordos", conta. Além disso, "nos contratos, as formas de exploração são separadas. Então, as empresas podem escolher comprar só a transmissão pela TV ou só a pela internet." Ou seja, as empresas brasileiras precisam adquirir o direito de exibir o conteúdo on-line.

Mas, se está liberado on-line e de graça nos EUA e as empresas brasileiras não compraram a transmissão on-line, por que não liberar aqui?

"Eles bloqueiam os vídeos fora do país porque têm acordos com outras empresas, inclusive companhias brasileiras", diz o especialista em direito digital.

Isso porque a exibição no site norte-americano "estragaria a exploração comercial do conteúdo no Brasil", explica Souza.

Geralmente, os filmes e as séries de TV passam no Brasil algumas semanas depois de serem exibidos nos EUA. As empresas que os trazem ao Brasil precisam de alguns dias para fazer processos como a dublagem ou a colocação das legendas.

Felizmente, o mercado de transmissão de vídeos on-line está crescendo no Brasil.

DISPONÍVEIS NO BRASIL
TERRA TVExibe séries como "Grey's Anatomy" e "Bones"NETMOVIESReúne mais de 3.500 filmes para ver on-lineTV UOLTraz desenhos animados de canais como o Cartoon Network. Pertence ao UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha

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