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domingo, 26 de agosto de 2012

Nikon lança primeira câmera com sistema Android




Fotos da Nikon Coolpix 800c haviam vazado na última terça-feira (21), e nesta quarta-feira (22) o lançamento foi confirmado pela Nikon. A câmera Coolpix 800c é a primeira do mercado equipada com sistema Android, do Google, originalmente criado para celulares.

A câmera chega aos Estados Unidos em setembro pelo preço de US$ 350 (cerca de R$ 700). A Coolpix tem sensor CMOS de 16 megapixels, zoom óptico de 10x, lentes Nikkor, GPS e Wi-Fi. A câmera captura vídeos com qualidade Full HD (1.080p).

A parte traseira da câmera é ocupada quase totalmente por uma tela OLED sensível ao toque de 3,5 polegadas. É por meio dela que o usuário acessa os recursos do Android (versão 2.3.3), como a loja de aplicativos Google Play. 

O uso do Android facilita também o compartilhamento de fotos em redes sociais, já que isso pode ser feito por meio dos próprios aplicativos. Outra vantagem é a possibilidade de usar aplicativos de edição de imagem feitos para Android na própria câmera. 

O blog Engadget, que teve acesso à câmera, chamou atenção para um recurso que permite tirar fotos sem esperar pela inicialização do Android. Quando a câmera é ligada, ela entra imediatamente em modo de disparo. Paralelamente, o Android é iniciado e leva cerca de 30 segundos para subir por completo.

Fonte: http://tecnologia.ig.com.br/2012-08-22/nikon-lanca-primeira-camera-com-sistema-android.html#

sábado, 28 de julho de 2012

Sarah Menezes ganha o 1º ouro olímpico da história do judô feminino do Brasil

  • AFP PHOTO / FRANCK FIFE
    Sarah Menezes exibe a medalha de ouro conquistada na categoria até 48 kg Sarah Menezes exibe a medalha de ouro conquistada na categoria até 48 kg
A primeira medalha de ouro do Brasil em Londres veio com um feito histórico. A judoca piauiense Sarah Menezes venceu a romena Alina Dumitru na final da categoria até 48 kg e assegurou uma conquista inédita para o judô feminino do Brasil em Jogos Olímpicos.

Mais agressiva, Sarah tentou imobilizar a adversária logo no começo da luta. Por pouco não conseguiu, e deixou a romena sentindo o braço direito. A brasileira passou a forçar o lado atingido da adversária, e conseguiu um yuko no último minuto, seguido por um waza-ari para assegurar o ouro.

Foto - Sarah Menezes dá um grito logo após aplicar um golpe que lhe deu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos AFP PHOTO / JOHANNES EISELE
“Ainda estou flutuando, não caiu minha ficha completamente. Estou muito feliz e agora acredito ainda mais no meu potencial”, comentou Sarah após a vitória.
A vitória na decisão arremata o dia perfeito da brasileira. Sarah começou vencendo a vietnamita Ngoc Tu Van, a francesa Laetitia Payet e a chinesa Wu Shugen pela manhã. À tarde, fez uma disputa tensa, mas ganhou da belga Charline van Snick por um yuko.

MAIS SOBRE O OURO DE SARAH

Na decisão, fez valer seu retrospecto contra a romena Alina Dimitru, que era a atual campeã olímpica mas havia perdido as três últimas lutas contra Sarah.
A conquista coloca Sarah como a atleta com os melhores resultados da história do judô feminino. Ela sagrou-se campeã mundial júnior pela primeira vez em 2008 e repetiu o feito no ano seguinte, quando ainda foi eleita a atleta olímpica do ano pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), em votação popular.
Mais adiante, ainda faria bonito em dois Mundiais adultos. Em 2010, foi bronze na competição disputada no Japão, repetindo o posto em Paris, no ano passado. Foi também na última temporada que ela sofreu uma das derrotas mais duras da carreira. Na final do Pan de Guadalajara, quando era ampla favorita, perdeu da cubana Dayaris Alvarez, provocando a ira da técnica Rosicleia Campos.




 
Nada que abalasse a relação entre elas. Quando venceu a semifinal e ganhou a prata, por exemplo, Sarah emocionou-se ao abraçar a treinadora, que cuida da piauiense na seleção desde o início da carreira da pupila. O outro técnico que tem papel no ouro da judoca é Expedito Falcão, seu técnico desde a entrada no judô, aos 9 anos.
Sarah, que coloca o mestre como seu ídolo, começou no esporte à revelia de seus pais, que achavam o judô muito masculino. Hoje, a atleta não só superou o preconceito em casa como também mudou completamente seu status em seu estado natal. Apesar de ter recebido várias propostas, ela se recusa a deixar o Piauí, especialmente depois de começar a receber ajuda da CBJ para se manter por lá.
Pela fidelidade, ela é tratada como celebridade em Teresina, onde vive, e não raras vezes é paparicada por autoridades como o governador do Estado e o prefeito da cidade.

Foto - Faltando 20 segundos, Sarah conseguiu um yuko e assegurou a vitória. AFP PHOTO / FRANCK FIFE

Foto - Sarah Menezes festeja a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres. AFP PHOTO / ADRIAN DENNIS

Fonte: http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/redacao/2012/07/28/sarah-menezes-ganha-o-1-ouro-olimpico-da-historia-do-judo-feminino-do-brasil.htm

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Homem-Aranha comemora 50 anos da primeira publicação


Da Folha.com

Que os super-vilões não nos ouçam. Vai que eles ficam sabendo e, malévolos, resolvem estragar esta festa.
É que, em agosto deste ano, o Homem-Aranha faz aniversário: 50 anos de publicação, desde a auspiciosa aparição no número 15 da revista "Amazing Fantasy".
"Amigão da vizinhança", "cabeça de teia" ou, para os íntimos, "Aranha". O herói colecionou, em cinco décadas de ação, epítetos vários.
Reuniu fãs, também, aos quais o aniversário traz novidades. A data motivará edições especiais, como a saga "Ends of the Earth" (fins do mundo) --em que o Aranha deve ganhar uniforme novo para enfrentar o Sexteto Sinistro, agremiação de seis de seus arqui-inimigos (Homem-Areia, Electro, Mistério, Camaleão, Rino e Dr. Octopus).
Também balangará nas telas do cinema, em "O Espetacular Homem-Aranha", novo candidato a recordista de bilheteria.
TRAÇO NACIONAL
Nesses 50 anos, diversos brasileiros foram os "parceiros" do cabeça de teia na árdua luta contra o crime.
Contratados pela editora Marvel, figurões do quadrinho nacional como Mike Deodato, Luke Ross, Joe Bennet, Paulo Siqueira e Adriana Melo já rabiscaram o herói.
Para um artista de HQ, a tarefa é honrosa. "É um personagem icônico", nota o paraibano Deodato, 48. Ele desenhou o aracnídeo em 2005. "Você quer deixar sua marca, a sua visão do personagem."
Ilustrador à época de J. M. Straczynski, roteirista polêmico da série, Deodato apostou na dimensão psicológica do super-herói, colocando seu foco mais nos "lábios sendo mordidos" do que na ação, afirma.
Do período, ele leva um feito de que se orgulhar: "Eu matei o Aranha!", brinca, referindo-se a uma saga desenhada por Deodato em que Peter Parker morre. Mas todo o fã de quadrinhos sabe: morte, nas HQs, não é definitiva.
Reprodução
Capa da primeira aparição do Homem-Aranha, na revista "Amazing Fantasy" nº 15
Capa da primeira aparição do Homem-Aranha, na revista "Amazing Fantasy" nº 15
O paraense Joe Bennet, 44, que o diga --uma das histórias que ele traçou foi justamente a volta de Mary Jane, ex-mulher do personagem, após ter sido dada como morta.
Bennet desenhou o Aranha de 1996 a 2000 e gaba-se de ter sido o brasileiro a fazê-lo pelo maior período.
"É divertido trabalhar com a anatomia", diz. O aracnídeo é famoso pelas poses es-drúxulas que faz ao saltitar.
"O chato", nota, "é a teia". Repleto de detalhes, o uniforme do Aranha é complicado e demorado de se desenhar.
Também preocupa, na tarefa, a opinião dos fãs. "Sempre pesa", afirma a paulista Adriana Melo, que desenhou o Homem-Aranha no final dos anos 2000 -uma das únicas mulheres com esse feito.
"Bate aquela ansiedade. Cada edição gera discussões em fóruns e em blogs de quadrinhos", afirma. "Confesso que fico preocupada e me esforço para sempre entregar um trabalho de qualidade."
Recentemente, fãs inundaram as redes sociais com paródias de uma ilustração do americano J. Scott Campbell. Eles reclamavam que ele havia desenhado Mary Jane excessivamente sexualizada.
ROCK'N'TEIA
Stephen Wacker, editor da Marvel, não esconde a admiração pelo cabeça de teia.
"O Homem-Aranha mudou tudo", afirma à Folha. "Se o Superman foi a música clássica, o Aranha foi o rock, o hip-hop e o jazz combinados."
Wacker afirma, ainda, que "você pode facilmente sustentar o argumento de que o foco nos problemas de Peter Parker e em seus sacrifícios pessoais mudou o modo com que os protagonistas de todas as espécies têm sido retratados, dos gibis aos filmes".
A respeito da contribuição de brasileiros ao amigão da vizinhança, o editor ressalta o traço de Deodato, caracterizado por "escuridão madura". "Ele fez uma carreira longa e memorável [na HQ]", diz.
Editoria de Arte/Folhapress

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