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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vinte mil pessoas fazem protesto contra reajuste da passagem em frente ao Mineirão

Agência O Globo
Manifestantes saíram na tarde desta segunda-feira em passeata da Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, em Minas Gerais, rumo ao estádio do Mineirão, na região da Pampulha. Segundo estimativa da Polícia Militar, cerca de 20 mil pessoas no protesto que ocorre desde de manhã contra o reajuste da passagem de ônibus. Governo e prefeitura decretaram ponto facultativo para os servidores e recesso nas escolas públicas.
As seleções do Taiti e da Nigéria estreiam agora à tarde, às 16h, na Copa das Confederações, no Mineirão. Os manifestantes gritam palavras de ordem como “Da Copa eu abro mão, quero dinheiro pra saúde e educação” e “Se não tiver o passe livre os estudantes vão fechar essa cidade”.
Em Belo Horizonte, a tarifa, que era de R$ 2,65, passou para R$ 2,80. O movimento, porém, está sendo realizado até agora de forma pacífica por estudantes das redes pública e particular de ensino, movimentos sociais e partidos políticos.
Cerca de 30 policiais militares do Batalhão de Choque acompanham a manifestação.
Desde semana passada, a Justiça de Minas proíbe a realização de protestos nos 853 municípios do estado. O desembargador Carlos Augusto de Barros Levenhagen deferiu na última sexta-feira um pedido do governo e impediu, em caráter liminar, manifestações populares nas ruas durante a Copa das Confederações.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ato contra corrupção reúne 2,5 mil pessoas no Rio

 

A manifestação "Todos Juntos contra a Corrupção - Compartilhe Honestidade", realizada hoje na Cinelândia, no centro do Rio, foi marcada pela espontaneidade dos participantes, presença reduzida de jovens, discursos contraditórios e a inexperiência dos organizadores, que misturavam falas genéricas com músicas de protesto e longos períodos de silêncio. O ato, que foi idealizado a partir das redes sociais e conquistou o apoio de mais de 33 mil usuários no Facebook, conseguiu reunir cerca de 2,5 mil pessoas, de acordo com estimativa da Polícia Militar.

Apesar da indignação e dos protestos contra a corrupção terem sido o principal mote do ato, as palavras de ordem se multiplicavam. Muitos cartazes improvisados e feitos à mão faziam referência à "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff no governo federal. Uns apoiavam e outros reclamavam que a "limpa" havia sido interrompida.

As reivindicações eram variadas. Manifestantes apoiavam a Lei da Ficha Limpa, o voto distrital, a campanha "Fora Ricardo Teixeira", a aprovação da PEC 300. Houve protestos até por questões locais, como o sucateamento do sistema de bondes de Santa Teresa e campanhas por drenagem e pavimentação de ruas.

Embora os organizadores falassem o tempo todo que não eram contra políticos e nem partidos políticos, seus discursos se referiam aos "vagabundos que estão no poder", à "cambada de ladrões de Brasília", a "esses patifes que não podem se proteger na imunidade". Vassouras foram distribuídas pela ONG Rio de Paz e coloriram de verde e amarelo a área da manifestação.

No início da noite, o movimento grevista dos bombeiros do Estado do Rio reforçou a manifestação, com mais de 300 homens que marcharam desde a Assembleia Legislativa, a um quilômetro da Cinelândia. Palavras de ordem contra o governador Sérgio Cabral começaram a competir com os discursos que vinham do carro de som.

Cristo, PSOL e Legião Urbana

Políticos como o vereador Eliomar Coelho e o deputado Marcelo Freixo, ambos do PSOL, foram hostilizados, sob acusação de oportunismo, e defendidos por outros. Fernando Gabeira e Fernando Peregrino, candidatos derrotados ao governo do Rio ano passado, também compareceram.

Fantasiado de Cristo crucificado, o mineiro André Luiz dos Santos vestia uma camiseta com a frase "Sinto vergonha das autoridades constituídas do meu País."

O aposentado da Petrobras Lacyl Pereira, de 74 anos, segurava um cartaz com a frase "Presidente Dilma, afasta esse maldito cálice (Lula) da senhora", escrito em Pilot. Até Nelson Couto, o xerife da Confraria do Garoto, de 66 anos, apareceu, segurando uma placa: "Falta Moral de Cívica." Do carro de som, a trilha teve de Legião Urbana a Chico Buarque. Homens do Batalhão de Choque ficaram de prontidão na praça, em um ponto afastado dos manifestantes.

Fonte: Agência Estado

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