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sábado, 5 de janeiro de 2013

Cultivo hidropônico é opção de renda para famílias do semiárido brasileiro


Sistema hidropônico (Foto: Divulgação)Hortas formadas por sistemas hidropônicos em Sítio Baixas, no estado de Alagoas (Foto: Divulgação)









É possível para uma planta terrestre se desenvolver sem a necessidade do solo? À primeira vista, imaginar esse tipo de situação pode parecer estranho, mas ao contrário do método tradicional de semear em solo fértil, no cultivo hidropônico a terra é deixada de lado. A técnica usa basicamente água, nutrientes sintéticos e substratos para o cultivo de diversos tipos de vegetais, sendo uma solução viável para locais nos quais o terreno e o clima se tornam inviáveis para o plantio, como no caso exibido pelo Globo Universidade desta semana, em Cabo Verde, ou no semiárido brasileiro.
No ano de 2004, o povoado do Sítio Baixas, no município de São José da Tapera, região do semiárido de Alagoas, viu na hidroponia a oportunidade de gerar renda para famílias que vivem na linha da pobreza. A iniciativa partiu da ONG Ecoengenho, que criou um sistema baseado em garrafas PET que utiliza água de poço para o cultivo de pimenta. A primeira horta a utilizar o método da hidroponia contou com cerca de 650 garrafas. Hoje, depois de oito anos, são seis hortas hidropônicas, totalizando 4 mil mudas de pimenta.
Cultivo de pimenta (Foto: Divulgação)
Venda de pimenta em compota é opção de renda
para o povoado de Sítio Baixas (Foto: Divulgação)
Como explica o engenheiro José Roberto Fonseca, diretor do Ecoengenho, pelo fato do método hidropônico poder ser adotado em praticamente qualquer situação, a técnica foi muito bem sucedida na região. “Nossa proposta foi gerar riqueza para cerca de 30 famílias de Sítio Baixas que viviam na linha da pobreza. Agora, essas pessoas podem ter uma renda graças à venda de pimenta em conserva, cultivada pela técnica da hidroponia”, lembra José Roberto.
A localidade de São José da Tapera é marcada pela forte escassez de água. Para resolver esse problema, foram utilizadas bombas movidas à energia solar para retirar água do poço. Além disso, um destilador, também à energia solar, foi empregado para dessalinizar cerca de 200 litros de água por dia. “Em 2004, criamos um canteiro hidropônico, de dez metros quadrados. A proposta de cultivar pimentas se deu pelo fato de ela ser pouco perecível e de consumo baixo entre a população do povoado, sendo direcionada exclusivamente para o comércio”, explica.
O sistema hidropônico
José Roberto (Foto: Divulgação)
José Roberto Fonseca, diretor do Ecoengenho

(Foto: Divulgação)
Em um sistema hidropônico, a água não é desperdiçada. No modelo adotado no povoado de Sítio Baixas, as garrafas PET, utilizadas para comportar as mudas das plantas, foram conectadas umas as outras. Ou seja, o bocal de uma garrafa se encaixa no fundo da subsequente. Segundo José Roberto, para criar um sistema hidropônico serão precisos dois recipientes para armazenamento da água, sendo um na parte inferior e outro na superior. Na caixa inferior, são colocados os sais (composto formado por nitratos de cálcio e de potássio; e sulfatos de magnésio, de cobre, de manganês e de zinco, geralmente encontrado em lojas de produtos agrícolas) que servirão para nutrir as plantas.
Nesse recipiente inferior deverá haver uma bomba para fluir a água para a caixa superior, que a distribuirá, graças à força da gravidade, e o líquido com os sais para as garrafas PET, que possuem um substrato formado por pedrinhas, cascalho, ou qualquer outro tipo de material que fixe as raízes das plantas. Como as garrafas estão conectadas, a água passará de uma para outra e chegará novamente à caixa inferior, repetindo, assim, o processo.
Vantagens e desvantagens da hidroponia

Para o engenheiro José Roberto, as principais vantagens desse modo de cultivo estão no fato de que ele pode ser implantado em qualquer lugar do mundo. Além disso, ele elenca como outros fatores positivos o baixo consumo de água, que se perde pouco pela evaporação. “No sistema hidropônico, temos plantas mais fortes e bem mais resistentes, já que são alimentadas como se estivessem em um hospital, recebendo soro com os nutrientes na quantidade certa. Pelo fato de não ficarem em contato com o solo, essas plantas também ficam livres de pragas e outras ameaças”, explica.

Com relação às desvantagens, o diretor lembra que existem alguns ecologistas mais conservadores que consideram a prática da hidroponia nociva por utilizar produtos químicos. “Segundo essa linha de pensamento, os sais utilizados para nutrir as plantas deixariam resíduos de nitrato em vegetais folhosos, que poderiam levar ao surgimento de câncer. Entretanto, na pimenta esse tipo de concentração não existe”, destaca.
Fonte: Globo Universidade

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Facebook: necessidade ou opção?


Você conhece quantas pessoas que reclamam muito do Facebook? E quantas delas realmente abandonaram a rede social de uma vez por todas? Pois é, o primeiro grupo pode até ser bem grande, mas são poucos aqueles que conseguem deixar de lado tudo o que o serviço de Mark Zuckerberg oferece. Afinal de contas, é inegável que há muitos benefícios por lá.
E quem acessa o serviço diariamente o faz por “opção” ou “falta de opção”? Será que existe realmente a necessidade de estar conectado aos amigos frequentemente – e saber de tudo o que está sendo postado e discutido por todos? Para algumas pessoas, esse tipo de pergunta nem deveria ser feito, pois é clara a importância da rede social.
Mas há quem afirme que o Facebook é dispensável e vai ser esquecido com o tempo, assim como aconteceu com outros serviços (como o Google Buzz e Orkut, que pelo visto está seguindo o mesmo caminho). Vamos conferir alguns dos principais argumentos mais utilizados por quem defende e por quem ataca a rede social mais utilizada do mundo.

Avanço significativo

Criado em 2004, o serviço já alcançou a marca de 800 milhões de usuários, o que significa uma média de 100 milhões de pessoas aderindo à rede social por ano – são cerca de 190 novas contas por minuto. E é claro que isso não aconteceu por acaso. Milhares de atualizações são feitas frequentemente no serviço, o que é ideal para que ele se adéque ao que a maioria deseja.
(Fonte da imagem: Reprodução/Paul Butler)
Assim como aconteceu com a Google, os executivos do Facebook não poupam esforços para adquirir outros serviços que possam agregar algum valor ao sistema. As mais relevantes delas são os serviços Beluga (que adicionou recursos muito importantes para o Messenger da rede social) e Instagram, que foi adquirido por 1 bilhão de dólares.
Nunca é demais dizer que o Facebook é uma rede social ideal para quem gosta de compartilhar. Muito mais social do que qualquer outra, ela permite a rápida disseminação de vídeos, fotos e textos – e é isso que faz dela algo tão presente na vida das pessoas.

Aplicativos sociais

Nós acabamos de dizer: o Facebook é a rede mais social de todas. E isso se reflete até mesmo nos aplicativos presentes no serviço. A maioria dos jogos existentes depende da interação entre vários perfis para que seja possível alcançar o sucesso. Recentemente, com várias atualizações, outras atividades começaram a ser mais sociais, o que inclui ouvir músicas e cozinhar.
Você não leu errado. Houve uma série de alterações no serviço, que passou a permitir que as pessoas compartilhem suas atividades mais corriqueiras. Ao visualizá-las, amigos podem interagir rapidamente, como pode ser visto no vídeo que está acima deste parágrafo.

Simplicidade é essencial

O que pode ser mais simples do que “Curtir”? Qualquer um que encontrar algo interessante na internet pode simplesmente pressionar o botão “Curtir” e começar a espalhar os conteúdos. Isso influencia os desenvolvedores a instalar plugins da rede social em seus sites – o que também ajuda a divulgar o próprio Facebook.
Ressaltamos: as principais funcionalidades são as mais simples. “Curtir” não demanda mais do que um clique e compartilhar só exige que você cole um link em seu status – enviar suas próprias fotos segue o mesmo caminho. Como o Facebook é um passatempo, ninguém quer complexidade. E esse é um dos motivos para tanto sucesso.

Falta de privacidade

Qual é a maior reclamação de todas? A privacidade, sempre ela. Melhor dizendo: a falta de privacidade que o Facebook proporciona para seus clientes. Tudo o que você digita, publica, envia e compartilha – com uma pessoa ou com o mundo – fica armazenado nos servidores do Facebook, que utilizam os dados para criar anúncios mais específicos para o seu perfil de utilização, assim como faz a Google.
Só que com o Facebook isso fica um pouco mais invasivo, segundo uma série de organizações, como a American Civil Liberties Union. Esta última, inclusive, diz que os cookies da rede social continuam armazenando informações dos usuários, mesmo depois que suas contas são encerradas.
Outro ponto que foi levantado há alguns dias está no sistema de backup do serviço. Se alguém perder a senha ou tiver a conta invadida, pode rapidamente ter acesso a todos os dados roubados, graças ao simples método de salvamento das cópias de segurança, que disponibilizam todas as fotos, postagens, listas de amigos e históricos de chats.

Todos querem o Facebook

Uma rede social que está em todos os lugares acaba estando mais presente do que gostaríamos. Muitos aplicativos na internet exigem cadastro na rede social para que possam ser utilizados, o que força algumas pessoas a criar perfis mesmo que não tenham o desejo de fazer isso.
E isso nos faz voltar ao tópico anterior: privacidade. A partir do momento que as pessoas criam seus perfis, começam a ser rastreadas pela rede social, que gera registros completos de navegação.

Existem outras opções?

Uma pergunta que sempre surge quando pensamos que o Facebook não deveria ser tão importante é: “Existem outras opções para os internautas?”. O Orkut, que foi o favorito dos brasileiros por muitos anos, encontra-se em processo de declínio, com cada vez mais pessoas deixando de acessá-lo.
(Fonte da imagem: Reprodução/Facebook)
O Twitter continua crescendo, mas os propósitos das duas redes sociais são bem diferentes. A única alternativa que temos é o Google Plus, que passa pelos mesmos problemas de falta de privacidade que o Facebook. Isso nos leva a pensar que a única solução seria não utilizar serviço nenhum. Por isso, é preciso pensar se o Facebook é uma necessidade ou uma opção.
Quanto mais presente na internet, mais ele vai se tornar uma necessidade para quem quer continuar integrado. Se as previsões estiverem certas e ele continuar avançando sobre outros sistemas de mensagens instantâneas, logo ele também será necessário para quem quer conversar com os amigos na web. E para você, o Facebook é uma realidade ou uma opção?

Fonte: Techmundo

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