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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Música pop está barulhenta demais e muito igual, dizem cientistas


Como já suspeitavam os maiores de 35 anos, a música pop atual está mais barulhenta, e parece tudo igual, segundo cientistas da Espanha.

Eles compararam um enorme arquivo chamado Million Song Dataset, que "traduz" o conteúdo de letra e música em dados que podem ser esmiuçados, e assim analisaram canções populares feitas entre 1955 e 2010.

Com o uso de complexos algoritmos, eles descobriram que as canções pop se tornaram intrinsecamente mais barulhentas e mais insípidas em termos de acordes, melodias e timbres.
Katy Winn - 5.mai.12/Associated Press
A vocalista do Garbage, Shirley Manson, que declarou em maio que gosta de "barulho e agressividade"
A vocalista do Garbage, Shirley Manson, que declarou em maio que gosta de "barulho e agressividade"
"Encontramos evidências de uma progressiva homogeneização do discurso musical", disse à Reuters Joan Serra, especialista em inteligência artificial do Conselho Nacional Espanhol de Pesquisas, que liderou o estudo.

"Em especial, obtivemos indicadores numéricos de que a diversidade de transições entre as combinações de notas --grosso modo, os acordes mais as melodias-- diminuiu consistentemente nos últimos 50 anos".

Eles também mostraram que a chamada paleta de timbres empobreceu. A mesma nota tocada no mesmo volume por um piano ou um violão, por exemplo, tem timbres diferentes. Ou seja, os pesquisadores concluíram que o pop moderno tem uma variedade mais limitada de sons.

Há muito tempo a indústria fonográfica é acusada de aumentar o volume das gravações, travando uma "guerra sonora", mas Serra disse que essa foi a primeira vez que isso foi mensurado com base em um grande bancos de dados.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Gravadoras não devem ser as donas dos artistas, diz Peter Gabriel


O músico inglês, atualmente com 62 anos, foi fundador da banda Genesis e um expoente da fusão entre música e outras tecnologias.


Peter Gabriel tinha 17 anos quando fundou a banda Genesis, em 1967. Dez anos depois, iniciava uma carreira solo de sucesso, marcada pela experimentação de novas técnicas, equipamentos e instrumentos nas gravações. Seus trabalhos envolvem a criação de ambientes musicais ricos, acompanhados de um trabalho visual elaborado, tanto nas performances ao vivo quanto nos videoclipes. Um exemplo é o famoso Sledgehammer, de 1986.
Atualmente com 62 anos, o músico inglês confessa que anda mais envolvido em causas políticas que em projetos musicais. Defende que as gravadoras precisam ser prestadoras de serviços e não donas dos artistas. E acredita que os governantes sofrem muitas influências que tendem a corrompê-los. Veja a entrevista completa no vídeo! Clique aqui: Link para a entrevista com Peter Gabriel

Fonte: Globo News

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