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sábado, 8 de janeiro de 2022

O LIVRO DA LITERATURA - Introdução à Literatura Universal

O livro da literatura é uma viagem pelas grandes obras da humanidade, desde a Ilíada à Paixão Segundo G. H., e explora os romances, os contos e as poesias mais importantes de cada época.

Uma obra de divulgação literária que vale a pena ter em sua estante.

Vai perder a chance de tê-la em casa? COMPRE clicando no link ABAIXO e boa leitura!

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Quem levará o Nobel de Literatura de 2021?

 

Rogerio Rocha

Por Rogério Rocha

O Prêmio Nobel é constituído por seis prêmios concedidos todo ano em várias categorias, sendo conferido a pessoas que tenham dado alguma contribuição relevante à humanidade em sua área de atuação. São seis as categorias: medicina, física, química, literatura, paz, economia.

Nesse artigo quero falar sobre um dos prêmios. Especificamente o Nobel de Literatura, que será entregue no dia 7 de outubro.

Para início de conversa é bom lembrar que faz quase uma década que a Academia Sueca não premia alguém de fora do eixo América do Norte/Europa. Tal fato, em tese, depõe contra o caráter supostamente “inclusivo” da instituição, razão pela qual, segundo os analistas, a partir de alguns indícios, possivelmente o(a) escolhido(a) da vez seja um não ocidental ou alguém de outro continente. 

Mas afinal, a pergunta é: quem levará o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (o equivalente a 980 mil euros) para casa? As cartas já estão na mesa. Ou melhor, os nomes, as carreiras, os lobbies e os livros.

Como não sou vidente, nem tenho pretensão de evocar dos meus ancestrais algum poder mental escondido, não posso cravar quem vai vencer. Ainda mais ao lembrar que os “critérios” de escolha dos eleitos passa longe do simples mérito literário, sendo composto de um bom número de variáveis sobre as quais, pelo menos para mim, recaem dúvidas mais do que fundadas.

Querem entender o que estou falando? Anotem aí! Nomes como Jorge Luís Borges, Carlos Drummond Andrade, Franz Kafka, Leon Tolstói, Marcel Proust e Philip Roth – reconhecidamente notáveis escritores e cujas obras ultrapassam as quadras internas da geografia de seus países de origem, nunca foram lembrados pelos suecos, desde 1901, quando a premiação teve início.

Este ano, muitos são cotados para suceder a norte-americana Louise Glück, vencedora da última edição. Dentre os favoritos estão Jamaïca Kincaid (uma caribenha estadunidense), César Aira (da Argentina), Mia Couto (de Moçambique) e o japonês Haruki Murakami. Também figuram dentre prováveis candidatos à máxima láurea das letras mundiais o polêmico francês Michel Houellebecq (indico a leitura de “Submissão”, um livro impactante), a canadense Margareth Atwood (muito em voga pelo seu ótimo “O conto de Aia”, adaptado para uma série), o americano Don Delillo (autor de livros como “Americana” e “Ruído de fundo”) e a inquietante Joyce Carol Oates, dona de uma bibliografia que (pasmem!) ultrapassa os cem livros.

Caso optem por eleger o vencedor ou vencedora, como apontam alguns, de países ainda não contemplados com a premiação, temos aqui dois nomes importantes a serem observados: o queniano Ngugi wa Thiong’o (um forte candidato), que aborda as tensões raciais e a violência em seus escritos, e a jovem escritora Chimamanda Ngozi Adichie, cuja visibilidade midiática tem passado pela visão pós-colonial e pela defesa do feminismo.

Temos aí, então, um mosaico humano que traz as figuras que poderão compor a lista de escolha de onde será definido o nome do homem ou mulher a receber o Nobel de Literatura de 2021. Se tenho favoritos? Sim. São eles: Michel Houellebecq, Margareth Atwood e Ngugi wa Thiong’o. 

É isso! Agora nos resta esperar para saber se a Academia Real de Ciências Sueca e a Fundação Nobel irão nos surpreender este ano.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

terça-feira, 11 de setembro de 2012

STF discute polêmica de racismo em obra de Monteiro Lobato


O Instituto de Advocacia Racial e o técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto afirmaram que a obra de Lobato possui "elementos racistas" e o STF julgará se os livros podem ser adotados pela rede pública de ensino

Do Portal Terra
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O Supremo Tribunal Federal (STF) vai realizar nesta terça-feira uma audiência de conciliação para discutir a adoção de livros de Monteiro Lobato pela rede pública de ensino. O caso chegou ao STF por meio de um mandado de segurança apresentado pelo Instituto de Advocacia Racial (Iara) e pelo técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto. Ambos afirmam que a obra de Monteiro Lobato possui "elementos racistas".
 
Em 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE) determinou que a obra "Caçadas de Pedrinho" não fosse mais distribuída às escolas públicas por considerar que ela apresentava conteúdo racista. O conselho apresentava trechos da obra para justificar o veto: "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão". Em seguida, o Ministério da Educação (MEC) recomendou que o CNE reconsiderasse a determinação.
 
O conselho decidiu então anular o veto e indicar que as próximas edições do livro viessem acompanhadas de uma nota técnica que instruísse o professor a contextualizar a obra ao momento histórico em que ela foi escrita. Com o mandado de segurança, o Iara pretende anular a última decisão do CNE. Eles pedem ainda a "imediata formação e capacitação de educadores" para que a obra seja utilizada "de forma adequada na educação básica".
 
No mandado de segurança, eles afirmam que o livro "Caçadas de Pedrinho" é utilizado como "paradigma" e que essas regras devem nortear a aquisição, pela rede pública de ensino, de qualquer livro literário ou didático que contenham "qualquer forma de expressão de racismo cultural, institucional e individual". 

Fonte: Istoé Online

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Homem que furtou livros é absolvido pela aplicação do princípio da insignificância






A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus a um homem que furtou e revendeu três livros avaliados em R$ 119, em São Paulo. Para o ministro relator do caso, Og Fernandes, a ação teve ofensividade mínima e cabe a aplicação do princípio da insignificância.

O réu, que estava sob liberdade condicional por outras condenações de furto, confessou que pegou três obras de uma livraria localizada numa estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os livros foram revendidos na praça da Sé por R$ 8 cada. Entre os títulos dos livros constava uma edição da série Harry Potter.

Em primeira instância, o homem foi absolvido, mas o Ministério Público se mostrou inconformado e apelou. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) reformou a decisão para que a ação penal pudesse continuar.

Insatisfeita, a defesa recorreu ao STJ. Pedia, por meio de habeas corpus, que a denúncia oferecida pelo MP fosse rejeitada ou o homem absolvido. Alegava atipicidade no caso e constrangimento ilegal, por não ter sido aplicado o princípio da insignificância.

Sem ofensividade

“Não há como deixar de reconhecer a mínima ofensividade do comportamento do paciente”, afirmou o ministro Og Fernandes, reconhecendo a atipicidade da conduta. Para ele, pela aplicação do princípio da insignificância justifica-se a concessão do habeas corpus.

Para enfatizar a decisão, o relator mencionou precedente de 2004 do Supremo Tribunal Federal (STF). Na decisão, foi reconhecida a aplicação do princípio da insignificância quando quem comete a ação não oferece ofensividade ou perigo social. Ou, ainda, quando o comportamento indica “o reduzidíssimo grau de reprovabilidade” e apresenta “inexpressividade da lesão jurídica provocada” (HC 84.412/STF).

De forma unânime, a Sexta Turma do STJ concedeu habeas corpus ao homem, restabelecendo assim a decisão de primeiro grau que o absolveu. 

Fonte: STJ

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sugestão de Leitura: Walter Benjamim - "Escritos sobre mito e linguagem"


A obra apresenta ao público nacional sete dentre os primeiros ensaios do filósofo Walter Benjamin, um dos mais influentes do século XX, mostrando aspectos de sua crítica renovadora. Aqui temos um Benjamim exposto em ensaios inéditos no país. Ensaios produzidos numa fase que se pode denominar de juvenil. Contudo, vê-se neles já o potencial enorme de um grande filósofo, ainda não tocado pelas influências do marxismo. 

O texto filosófico delineado na presente obra trabalha basicamente com a tese da linguagem como meio reflexão (e não apenas comunicação), tendo por condição o seu relacionar-se com a verdade. O livro traz ainda ensaios sobre arte (acerca da literatura de Dostoiévski, da poesia de Hölderlin e de pintura) e ética.


Ficha técnica:

Editora 34
Formato: médio
Acabamento: Brochura
Idioma: Português
Nº de págs.: 176
Preço: R$37,00

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Editor de si mesmo

Novas formas de publicar um livro passam o controle para o autor

por Verônica Mambrini

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PUBLICADO
O hobby de Bernardo Salcedo virou livro e vendeu centenas de exemplares
Para um autor desconhecido, publicar um livro é uma epopeia. São dezenas de tentativas perdidas em meio a uma pilha de originais, disputando espaço com outros iniciantes até, finalmente, ser lido por alguma editora. Uma vez aceito, começa um longo processo, que passa por uma detalhada negociação contratual, revisão, escolha da tipografia e design da capa, entre outras etapas. Mas os autores nem costumam reclamar, pois o funil editorial, a maior prova, já foi ultrapassado. Só que outras formas de se publicar um livro estão surgindo nesse mercado. Cada vez mais, autores lançam mão da publicação independente, onde podem controlar desde a capa e o formato do livro até quanto querem ganhar por exemplar.
A publicação independente é uma onda que não para de crescer nos principais mercados editoriais. Nos Estados Unidos, foram publicados 764.448 títulos dessa forma no ano passado, um crescimento de 181% em relação ao ano anterior. Nas editoras tradicionais, foram 288.355 títulos publicados. No Brasil, a tendência está em franca expansão e com muito espaço para crescer. Apenas 0,87% dos livros no País são vendidos pela internet, de acordo com dados de 2008 da Câmara Brasileira do Livro. E as redes sociais e vendas online são, junto com o boca a boca dos autores, o principal canal de divulgação e distribuição dos livros autopublicados.
Essa foi a alternativa utilizada pelo consultor de marketing Bernardo Salcedo, 36 anos. No ano passado, ele lançou um blog com crônicas sobre os amigos. A receptividade foi tão grande, que resolveu publicá-los. “Procurei várias editoras, que não se interessaram”, diz. Acabou publicando “Doze Homens e Nenhum Segredo” pela Ag.Book, que pedia apenas o arquivo pronto, com o livro diagramado. O autor não tem custos e cada livro é impresso apenas quando a compra é efetivada. “A principal vantagem é a liberdade de fazer do jeito que eu quero. Vendi algumas centenas, sem nenhum evento de lançamento, só pelos contatos em redes sociais e pelo próprio blog”, afirma.
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Desde 2009, a AgBook cadastrou 800 escritores, publicou 2 mil títulos e vendeu 7 mil livros, de acordo com Rodrigo Abreu, vice presidente internacional da AlphaGraphics, que controla a AgBook. “Somos uma alternativa para autores que querem relançar obras ou edições que não justificam a impressão de grandes quantidades, ou segmentos que necessitam de atualização rápida de conteúdo, como tecnologia, direito e medicina”, afirma Abreu. Há outros modelos para autores mais ambiciosos, como o da editora All Print, que também distribui as obras. “O autor manda o livro para nós e fazemos a produção, com revisão ortográfica, diagramação, capa e registro”, diz a diretora Luciane de Araújo. Um sem-fim de chances para que cada livro encontre seu leitor.

Fonte: Istoé

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