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terça-feira, 17 de julho de 2012

Morre fundador da Ordem DeMolay no Brasil



O maçom Alberto Mansur, fundador da Ordem DeMolay no Brasil, morreu nesta terça-feira (17/07)
O maçom Alberto Mansur, fundador da Ordem DeMolay no Brasil, nos anos 1980, morreu nesta terça-feira (17/07), no Rio. A família não quis divulgar oficialmente a causa da morte nem o hospital, mas Mansur passou por delicada cirurgia de câncer na última semana. Sua saúde estava debilitada, e ele não se recuperou como era previsto.
A Ordem, patrocinada pela Maçonaria, é iniciática, e os jovens, de 12 a 21 anos, precisam ser convidados por um mestre maçom ou alguém ativo na sociedade maçônica para ingressar nela. O velório será nesta quarta-feira (18/07), das 9h às 21h, na capela 4 do Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, e o corpo de Mansur será cremado na manhã da quinta-feira (19/07). Os DeMolays de todo o estado preparam uma homenagem ao “Tio Alberto Mansur”, como o chamavam.
Fonte: Lu Lacerda (IG)

Na estrada com Jack Kerouac


Filme e livro sobre a obra do escritor americano lançam nova luz sobre o fundador do movimento beat e um dos autores mais influentes do século passado

Ivan Claudio
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SEM DESTINO
Sam Riley e Garrett Hedlund em "Na Estrada": viagem aos
confins dos EUA como gesto de rebeldia e autoconhecimento
Essa é apenas uma das muitas lendas que envolvem a criação do livro “On the Road”, a bíblia da geração que colocou os pés na estrada a partir dos anos 1950, e de seu autor, o “rei dos beatniks” Jack Kerouac (1922-1969). Tendo à frente o romance finalmente publicado após uma década de visitas a editoras, o escritor senta-se diante da máquina de escrever e redige uma longa carta com a mesma velocidade com que datilografara os 36 metros de rolo de papel que originaram sua obra mítica. O destinatário: Marlon Brando. “Estou rezando para que você compre ‘On the Road’ e faça dele um filme. Eu visualizo os planos magníficos que poderiam ser feitos com a câmera no banco da frente do carro mostrando a estrada através do para-brisa enquanto Sal e Dean jogam conversa fora.” Sal é Sal Paradise, seu alter ego nesse enredo à deriva em que dois amigos viajam de carro pelos EUA numa aventura regada a jazz, sexo, drogas e busca do autoconhecimento. Dean é Dean Moriarty, o seu parceiro de estrada, inspirado no ex-ladrão de carros e vagabundo com pretensões literárias Neal Cassidy. A ideia de Kerouac era que Brando interpretasse Dean e ele próprio, Sal. “Vamos lá, Marlon, arregace as mangas e responda”, termina a carta. O ator nunca lhe respondeu e, desde 1957, ano da correspondência, tentava-se levar para as telas esse clássico da contracultura que ainda faz a cabeça de jovens de sucessivas gerações. Eis alguns nomes: Francis Ford Coppola, Jean-Luc Godard, Joe Schumacher, Gus Van Sant. Quem conseguiu o feito foi justamente um brasileiro, Walter Salles, que lança o filme no País no dia 13. Antes, já nessa semana, chega às livrarias “Na Estrada com Jack Kerouac”, número especial da revista “Select”, feita em parceria com a publicação francesa “Trois Couleurs”. O dossiê de 194 páginas reúne um vasto material sobre o escritor, a gênese de sua obra cultuada e a realização do filme, que consumiu oito anos.
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MITO
A obra de Kerouac é analisada sob diferentes
ângulos no livro "Na Estrada com Jack Kerouac"
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Um dos raros documentos mostrados na revista é justamente a carta de Kerouac a Brando, descoberta em 2005. “Conseguimos muitos outros”, afirma Elisha Karmitz, editor-chefe da “Trois Couleurs” e filho de Marin Karmitz, produtor do filme “Na Estrada” em parceria com Roman Coppola. “Um dos nossos jornalistas teve acesso aos blocos de notas de Kerouac nos quais ele listava as garotas com quem teve contato e as estradas por que passou.” Os capítulos de making of são um luxo à parte, reproduzindo croquis dos cenários acompanhados das respectivas cenas, prova de como a realização do longa-metragem foi meticulosa. “Essa foi uma das partes mais difíceis dessa aventura”, afirma Walter Salles. “Os EUA tiveram sua geografia homogeneizada. Você roda 500 km e encontra o mesmo shopping, as mesmas lojas de fast-food. É desesperador. Isso nos obrigou a ir longe, cada vez mais longe, em busca daquela última fronteira americana que os personagens do livro tentam encontrar.” Enquanto procurava locações, Walter realizou o documentário “Em Busca de On the Road” totalizando 100 horas de gravação: “Queria entender melhor Kerouac, sua trajetória de filho de imigrantes, de escritor entre culturas, a geração que ele ajudou a fundar. E também as rotas do livro, os seus personagens.” Para isso, teve contato inclusive com as pessoas reais que inspiraram o autor, caso de Carolyn Cassidy, mulher de Neal Cassidy. Conheceu também o filho de Neal, John Cassidy. “Conversamos com ele durante seis horas, bebendo, tocando músicas juntos e rememorando histórias do passado.”
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Depois de seis anos de pesquisa, o cineasta rodou o longa em 69 dias, reproduzindo, de certo modo, a própria criação do romance “On The Road”. Outra lenda em torno do livro diz que ele teria sido escrito num jorro criativo em três semanas, depois de “sete anos de estrada”. Esse período de gestação da obra, entremeado à formação do grupo beatnik (que incluía o poeta Allen Ginsberg e o romancista William Burroughs), reserva os melhores textos de “Na estrada com Jack Kerouac”. O Brasil é o primeiro país a lançar a publicação, que repercute a importância do filme de Salles. “O enfoque multidirecional resultou em um belo mapeamento das influências do livro sobre áreas tão diversas quanto a literatura, a música, as artes visuais, a moda, o turismo e o comportamento de várias gerações”, afirma Paula Alzugaray, diretora de redação da “Select”.
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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Fundador dos amplificadores Marshall morre em Londres


Jim Marshall, que tinha 88 anos, lançou linha de aparelhos na década de 1960 e se tornou referência para o rock mundial


Jim Marshall, apelidado de "Pai do Barulho" por seu trabalho pioneiro em amplificadores de guitarra utilizados por alguns dos maiores nomes do rock, morreu aos 88 anos.
"É com profundo pesar que anunciamos o falecimento do nosso amado fundador e líder nos últimos 50 anos, Jim Marshall", disse um comunicado no site de sua empresa. "Embora de luto, nós saudamos também um homem lendário que levou uma vida plena e verdadeiramente notável."
Foto: Reuters
Jim Marshall posa ao lado de seu produto em Frankfurt, em 2002
Diversas homenagens lembravam o homem creditado por ajudar a moldar o som do rock.
"A notícia da morte de Jim Marshall é profundamente triste", disse o ex-guitarrista do Guns N' Roses Slash em uma mensagem no Twitter. "O rock and roll nunca mais será o mesmo sem ele. Mas seus amplificadores vão viver para sempre!"
Sua empresa disse em um tributo por escrito que: "Sua memória, a música e alegria que seus amplificadores trouxeram para incontáveis milhões nas últimas cinco décadas e o logo mundialmente famoso e onipresente que orgulhosamente ostenta o seu nome vão viver para sempre".
Primeiros clientes
Nascido em Londres em 1923, Marshall começou como baterista antes de entrar no ramo dos negócios e criar a Marshall Amplification em 1962.
Por volta de 1960, o jovem Pete Townshend, que mais tarde foi o guitarrista do The Who, sugeriu a Marshall que ele expandisse sua loja de música para vender guitarras e amplificadores, assim como baterias.
De acordo com uma entrevista que Marshall deu há vários anos, a loja de Londres rapidamente se transformou em uma "troca de trabalho de rock 'n' roll", e Marshall contratou um engenheiro de uma gravadora para ajudá-lo a construir protótipos de amplificadores.
Foto: DivulgaçãoAmpliar
O guitarrista Slash em publicidade da Marshall
Marshall rejeitou as cinco primeiras tentativas, mas ficou feliz com o som da sexta – ele recebeu 23 encomendas para o novo equipamento apenas no primeiro dia.
Músicos lendários, incluindo Jimi Hendrix e Eric Clapton, estavam entre os primeiros usuários dos amplificadores Marshall.
Quando Hendrix entrou na loja, Marshall lembrou-se de ter pensado: "Que inferno, aqui está outro guitarrista americano querendo algo por nada." Mas o guitarrista pagou o preço total por tudo que ele comprou sem atraso.
Marshall é reverenciado como um dos quatro antecessores dos equipamentos de rock, juntamente com Leo Fender, Les Paul e Seth Lover.
Ele recebeu uma honra da Ordem do Império Britânico pelos serviços prestados à indústria da música e à caridade, e doou milhões de libras para "causas nobres", de acordo com seu website.
Entre elas estão o Royal National Orthopaedic Hospital, em Stanmore, onde ele teria sido tratado de tuberculose quando era criança.
Fonte: Último Segundo IG

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