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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Por que esquecemos o nome de pessoas assim que as conhecemos?

'Sorria para a foto... amiga' (Foto: getty)
por Luciana Galastri

Você já deve ter passado pela seguinte situação: acabam de te apresentar a uma pessoa. Literalmente, há apenas alguns segundos você ouviu o nome dela. E já esqueceu como ela se chama. Aí rola aquele momento constrangedor de encontrar formas genéricas de chamá-la (cara, moça, 'véio', senhor/a - insira aqui o seu substituto preferido) enquanto espera que outra pessoa a chame pelo nome. Ou, horror dos horrores, perguntar a ela "desculpe, qual é seu nome mesmo?"

Mas por que isso ocorre? O The Atlantic listou algumas razões:

Porque você está mais preocupado com si mesmo

Se você está conversando com um grupo de estranhos, é mais provável que esteja prestando mais atenção na maneira com que você se comporta do que com a atitude (e os nomes) deles. De acordo com o io9, seu cérebro se esforça tanto para superar as barreiras da vergonha ao pensar na melhor forma de se apresentar que não registra praticamente nada do que os outros fazem.

Uma falha na memória

Provavelmente você sabe que há dois tipos de lembrança que seu cérebro pode armazenar: as de longo prazo e as de curto prazo. As de curto prazo, que armazenam fatos recentes, não possuem uma capacidade muito grande. Se você não se concentra totalmente nas lembranças, ela se dissipa rápido, para dar lugar aos fatos que seu cérebro realmente considera importantes. Por isso você não se lembra de cada detalhe mínimo do seu dia quando vai dormir. Para que você lembre do nome de alguém, seu cérebro precisa considerar a informação importante o suficiente para que ela seja "classificada" como uma memória de longo prazo.
Nomes são "meio inúteis"

O que seu nome diz sobre você? A não ser que você acredite que é definido pelo significado literal da palavra (já leu aquelas listas de sugestões de nomes para bebês e seus significados?) ou acredite em numerologia, o nome é apenas uma forma de chamá-lo. Essa palavra não diz muita coisa sobre uma pessoa que você acaba de conhecer - e, por isso, é mais provável que o cérebro se atente a outros detalhes sobre o indivíduo. Aparência, voz, cheiro e até a roupa podem causar impressões mais duradouras do que o nome.

Existe uma forma garantida de evitar que você esqueça o nome de alguém? Não. Mas o pessoal do The Atlantic dá uma dica que pode diminuir seu constrangimento. Imediatamente após a pessoa ter se apresentado, peça que ela repita o nome. Diga que você não ouviu direito da primeira vez ou algo assim. As chances de que você o esqueça serão menores, assim como o seu constrangimento. A não ser, é claro, que você esqueça o nome de novo e precise perguntar pela terceira vez como o seu mais novo conhecido se chama.


Fonte: Revista Galileu

sábado, 31 de março de 2012

Falha põe em causa dados de milhões de cartões de crédito


A Visa e a Mastercard estão, desde o início da semana, a alertar os bancos norte-americanos para uma falha nos seus processadores de cartões de créditos. Os dados de mais de 10 milhões de clientes podem ter sido comprometidos. As duas empresas admitem que parte dessa informação está nas mãos de terceiros e que pode, assim, ser usada para criar cartões falsos. 
<p>A Visa e a Mastercard asseguram que os dados dos seus clientes não foram comprometidos</p>
Os alertas chegaram aos responsáveis bancários de forma discreta, mas acabaram por ser revelados nesta sexta-feira por Brian Krebs, um antigo jornalista do Washington Post, no seublogue dedicado à segurança. Horas depois, a história chegava ao Wall Street Journal, que escrevia por sua vez que a falha de segurança tinha sido responsabilidade da Global Payments. O que conduziu a uma queda superior a 9% no valor das acções daquela empresa de processamento de cartões.

A Global Payments, que diz liderar o seu segmento de mercado, informou, através de um comunicado, que “identificou e reportou o acesso não autorizado a parte do seu sistema de processamento” no início de Março. Foi então que avisou a Visa e a Mastercard, para permitir “minimizar o potencial impacto” nos clientes. A empresa não especifica o tipo de dados comprometidos, mas admite que a acção de hackers esteja na base desta falha.

Segundo Brian Krebs, o processador da Global Payments manteve-se vulnerável de 21 de Janeiro a 25 de Fevereiro. O número que está a ser avançado de clientes potencialmente envolvidos – mais de 10 milhões – é referido no seu blogue. No entanto, nenhuma das três empresas afectadas pela falha de segurança se compromete com qualquer número.

Além da Visa e da Mastercard, também foi afectada parte dos clientes da Discover, a terceira maior empresa do sector. São as três norte-americanas. A Discover está, segundo a BBC, a monitorizar as suas contas e, se necessário, irá proceder à emissão de novos cartões. A Visa e a Mastercard, por outro lado, asseguram que os dados dos seus clientes não foram comprometidos – e referem as sucessivas camadas de segurança que aplicam aos seus cartões. Mas também estão a investigar.

No alerta endereçado aos bancos, a Visa – que remete todas as responsabilidades pela falha a “terceiros”, ou seja, a Global Payments – refere que a investigação “ainda está na fase inicial”. No entanto, a acreditar na Global Payments, esta já decorre há quase um mês. A empresa diz que, no início de Março, deu conta do problema às autoridades federais e deu início à sua própria investigação, “envolvendo imediatamente peritos externos em análise forense de tecnologias da informação”.

Nesta fase, os especialistas estão a cruzar os dados de utilização dos cartões de crédito das três empresas, no período afectado, para tentar encontrar padrões ou dados coincidentes – o que significa que estão convencidos de que a falha de segurança se deve à acção dehackers e não ocorreu devido a problemas no sistema.

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