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sábado, 20 de abril de 2013

Ministério da Defesa e ufólogos abrem canal para troca de informações sobre ovnis


Da Agência Brasil

Motivado pelo grande número de pedidos sobre arquivos envolvendo Ovnis — objetos voadores não identificados — apresentados com base na Lei de Acesso à Informação, o Ministério da Defesa abriu na última quinta-feira (18) o primeiro canal de comunicação com estudiosos sobre o assunto, chamados ufólogos, em reunião ocorrida na capital federal.

Segundo o coronel da Aeronáutica Alexandre Emílio Spengler, responsável pelo Serviço de Informações ao Cidadão do Ministério da Defesa, o tema é, disparado, o mais buscado entre os cidadãos que fazem uso da Lei de Acesso à Informação para pedidos dirigidos à área militar, o que acabou dando mais relevância à abertura de diálogo entre governo e estudiosos.

— Até o momento foram 107 pedidos. Só para a Força Aérea foram feitas 65 solicitações. Em segundo lugar, com apenas 27 pedidos, estão as informações sobre remuneração de militares.

Os ufólogos ficaram otimistas com a recepção, como revela o editor da revista UFO, Ademar José Gevaerd:

— As autoridades deixaram claro que o ministro [da Defesa] Celso Amorim respeita a ufologia e o trabalho dos ufólogos, e que vão levar adiante a ideia de estabelecer, com a Comissão Brasileira de Ufólogos, um canal de comunicação para alcançarmos, sem obstáculos ou desvios, as três Forças Armadas, sempre que precisarmos de informações sobre o assunto.

Os entendimentos iniciados com o governo brasileiro serão divulgados mundialmente pelos estudiosos brasileiros.

De acordo com o Ministério da Defesa, dos 107 pedidos de informação relacionados a Ovnis, 26 foram deferidos e resultaram na entrega de algum tipo de documento ao solicitante. Os demais foram negados.

Spengler explicou que todos os negados até o momento o foram porque o ministério não tem a informação ou por ela ainda estar sob sigilo. Segundo ele, há a possibilidade de o sigilo estar justificado pelo fato de envolver “assuntos relacionados à segurança nacional”. Alguns deles, classificados como secretos ou ultrassecretos.

O Comando da Aeronáutica já entregou os documentos não classificados relativos a ovnis ao Arquivo Nacional, por determinação de uma portaria. Há, segundo a Defesa, alguns documentos do Exército que não foram entregues porque foram extraviados.

— O Exército já admitiu que parte dos documentos pode ter sido destruída, o que de fato era permitido por um decreto de 1977 [Decreto 79.099], que permitia a destruição de documentos sigilosos, bem como de eventuais termos pedindo a destruição.

Segundo Spengler, não há estimativas sobre o número de documentos destruídos sob respaldo do decreto.

Entre os documentos mais solicitados pelos ufólogos, mas ainda sem resposta, está o da Operação Prato, ocorrida no município de Colares (PA), na década de 70, em que militares da Aeronáutica fizeram uma operação tendo por base relatos de cidadão da região sobre avistamentos de objetos luminosos. Segundo os ufólogos, durante o episódio, médicos atenderam a diversas vítimas de queimaduras causadas pelos óvnis.

A expectativa é que, a partir do próximo 1º de junho e no máximo até a mesma data do ano que vem, após seguir os trâmites legais, as autoridades comecem a divulgar informações sobre casos como este.

Em nota divulgada pelo Ministério da Defesa, o secretário de Coordenação e Organização Institucional do Ministério, Ari Matos, disse que as informações que ainda não se tornaram públicas são exceções, e que a regra geral é "disponibilizar todos os documentos".

Segundo ele, alguns casos ainda têm que obedecer ao prazo legal, "mas isso é uma questão que em breve será solucionada".

Fonte: Portal R7

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A maior abertura ufológica no Brasil pode acontecer a qualquer momento



Chegou ao conhecimento da Ufologia Brasileira uma troca de mensagens entre o Ministério da Defesa e o Gabinete do Comandante da Marinha, dando conta do recebimento da  Carta de Foz do Iguaçu. Na correspondência estão descritos os requerimentos dos ufólogos no sentido de divulgação dos documentos ainda classificados e o estabelecimento de uma comissão de investigação mista.

Na mensagem do Ministério da Defesa, com data de 22 de janeiro de 2013 e assinada pelo secretário Ari Matos Cardoso e endereçada ao Vice-Almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque, chefe do gabinete do Comandante da Marinha, é encaminhada a Carta de Foz do Iguaçu com as solicitações da Ufologia Brasileira com o pedido de abertura de documentos e a instalação da comissão interdisciplinar composta por ufólogos, cientistas e militares das três Armas, com o intuito de investigar o Fenômeno UFO.

No segundo parágrafo, prossegue a carta: ""Face à singularidade da matéria, e com o objetivo de assessorar o Senhor Ministro de Estado da Defesa, encareço a esse Comando análise do pleito apresentado e convido para reunião a se realizar no próximo dia 7 de fevereiro [quinta-feira], às 10 horas, na sala 120, neste Ministério, oportunidade em que serão debatidas as providências a serem deflagradas relativamente ao assunto". A correspondência termina indicando a participação dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Intitulada sob o assunto "Carta de Foz do Iguaçu - IV Fórum Mundial de Ufologia" e tendo como anexo a mensagem do Ministério da Defesa, a segunda correspondência com data de 30 de janeiro de 2013 é endereçada ao Chefe do Gabinete do Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, e assinada pelo Vice-Almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, também chefe do gabinete, e José Antonio Gomes da Silva, Capitão-de-Corveta, Encarregado da Divisão de secretaria e Comunicações. O curto texto diz: "Por determinação do Comandante da Marinha, transmito a V. Exa. o documento anexo, para conhecimento e adoção das medidas julgadas necessárias, solicitando determinar que a resposta seja encaminhada diretamente à Secretaria de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da Defesa, com cópia para este Gabinete".

O reconhecimento da demanda por parte das Forças Armadas, expresso claramente nesses comunicados, é com certeza uma grande vitória para a Comunidade Ufológica Brasileira, que sempre defendeu a abertura dos arquivos classificados do governo e Forças Armadas quanto aos discos voadores. Esse movimento intensificou-se quando do estabelecimento em 2004 da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, movida pela Comissão Brasileira de Ufólogos e pela Revista UFO, que levou à histórica reunião acontecida em maio de 2005 em Brasília, entre os membros da CBU e representantes da Força Aérea Brasileira.

troca de correspondências que agora chega ao conhecimento da Ufologia Brasileira é muito significativa também por confirmar a participação, na reunião desta próxima quinta-feira, dia 07 de fevereiro de 2013, de representantes da Marinha e do Exército, instituições que até o momento não haviam participado dos esforços de abertura ufológica oficial com a intensidade da Força Aérea, que desde 2008 já liberou notável quantidade de seus documentos classificados. Esse fato mais a menção, na mensagem do Ministério da Defesa, tanto à liberação dos documentos ainda mantidos em segredo quanto à criação da comissão de investigação mista podem ser prenúncio de um momento histórico para a Ufologia Brasileira.
CRÉDITO: ARQUIVOS REVISTA UFO
A CBU na histórica visita ao Comdabra em 2005
A CBU na histórica visita ao Comdabra em 2005
 O editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd, assim que tomou conhecimento dessa importante notícia, divulgou a seguinte mensagem:

Abertura de arquivos sobre discos voadores a qualquer instante

O Ministério da Defesa se movimenta para responder à Carta de Foz do Iguaçu.

Menos de dois meses de emitida e um de protocolada em Brasília, a Carta de Foz do Iguaçu, produzida pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e apresentada durante o IV Fórum Mundial de Ufologia, realizado pela Revista UFO em dezembro passado, em Foz do Iguaçu, começa a dar resultados.

A Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) acaba de receber informação de que o Ministério da Defesa já tem reunião agendada para esta quinta-feira, dia 07, para dar uma resposta aos ufólogos brasileiros. Nós pedimos, por meio da Carta, abertura total e irrestrita de toda a documentação ufológica ainda secreta em posse da Aeronáutica, da Marinha e do Exército.

A Carta de Foz do Iguaçu é parte da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, que a CBU move no país por meio da UFO, desde 2004, e que já tem oferecido excepcionais resultados. Desde 2007, a Aeronáutica já liberou mais de 4,5 mil páginas de documentos antes secretos. Mas os ufólogos querem mais e querem também que a Marinha e o Exército, que não responderam à campanha, abram seus arquivos.

Fonte: http://www.ufo.com.br/noticias/a-maior-abertura-ufologica-no-brasil-pode-acontecer-a-qualquer-momento

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Novos documentos comprovam que Havelange e Teixeira receberam suborno na Fifa

  • Ana Carolina Fernandes/ Folhapress
    Ricardo Teixeira e João Havelange em evento no Rio de Janeiro (01/02/2005)
    Ricardo Teixeira e João Havelange em evento no Rio de Janeiro (01/02/2005)
Agora está confirmado: Ricardo Teixeira usou a empresa Sanud junto com João Havelange para receber comissões em nome da Fifa e não repassou os valores aos cofres da entidade. Os valores finais ainda não foram fechados pela Justiça da Suíça, mas os subornos podem ter passado de US$ 40 milhões, entre 1978 e 2000. O escândalo está sendo investigado pelo Parlamento Europeu, que divulgou um relatório parcial esta semana.

NÚMEROS DO ESCÂNDALO

  • 1974-1998

    Duração do mandato de Havelange como presidente da Fifa
  • 1994-2012

    Período no qual Teixeira foi membro do comitê executivo da Fifa
  • US$ 40 milhões

    Valor do suborno recebido pelos dois dirigentes entre 1978 e 2000
  • 1982-2001

    Anos de fundação e falência da empresa de marketing esportivo ISL
  • 2001

    Ano no qual foi realizada a CPI do Futebol, que investigou Teixeira
    Parte dessas comissões milionárias foram recebidas pelos brasileiros entre 1989 e 1998, ano em que Havelange se afastou da presidência da Federação, depois de cumprir mandatos seguidos desde 1974.
    Além da Sanud, empresa investigada na CPI do Futebol em 2001 (e que tem o irmão de Teixeira, Guilherme, como procurador, no Brasil) os dois brasileiros usaram também o fundo  Renford Investiments, e a empresa Garantie JH para coletar propinas na venda de direitos de transmissão dos jogos das Copas do Mundo, “para um país da América do Sul”.
    As informações foram amplamente investigadas pelo promotor suíço Thomas Hildebrand que abriu ação criminal contra os dois brasileiros, mantendo seus nomes  sob sigilo judicial.
    Mas alguns documentos exclusivos obtidos porUOL Esporte,  no ano passado, permitem cruzar as datas dos depósitos efetuados em várias contas de empresas de fachada, usadas no maior escândalo de corrupção esportiva, que chega a 122,6 milhões de francos suíços ou cerca de US$ 160 milhões no total.
    Parte desse dinheiro (mais de US$ 40 milhões) ficou nas contas dos dois brasileiros que estavam por trás de um grupo de empresas listadas pela promotoria suíça.
    Mesmo mantendo o sigilo judicial imposto ao processo criminal que ainda tramita na Suíça, o promotor Hildbrand deu detalhes sobre as operações das duas pessoas denunciadas no recebimento de propina. Essas pessoas foram codificadas pelas letras H (Teixeira) e E (Havelange).

    ADVOGADOS NÃO LOCALIZADOS

    A reportagem do UOL Esporte tentou localizar os advogados de Ricardo Teixeira e Guilherme Teixeira, mas não obteve o sucesso no contato com os defensores da dupla.
    Na Suíça, corrupção privada só é enquadrada em crime quando envolve suborno em contratos comerciais. “Por isso as pessoas H e E foram incriminadas”, explicou o promotor usando as duas letras para proteger a identidade dos brasileiros.
    Segundo Hildbrand, “os dois, E e H, tinham participação financeira na companhia G (Sanud). Detalhes das operações individuais podem ser conhecidos no quadro abaixo”.
    Por esse quadro divulgado pelo Comitê Europeu de Cultura, Ciência, Educação e Mídia, que também investiga o maior escândalo do futebol mundial, 32 depósitos foram feitos entre 10 de agosto de 1992 até 4 de maio de 2000, na conta da Sanud (empresa G).
    O Parlamento Europeu divulgou nesta semana parte do conteúdo do processo que investiga o escândalo. Para preservar o sigilo judicial, o promotor apenas listou os depósitos feitos e a Comissão Europeia excluiu os nomes das empresas denunciadas.

    Apesar da coincidência das letras JH, até o relatório divulgado pelo Parlamento Europeu não se poderia afirmar que a Garantie era operada por João Havelange. A confirmação foi possível porque dados sigilosos do processo obtidos pelo UOL Esportetrazem a lista dos depósitos associada aos nomes das empresas beneficiárias. O roteiro de datas e valores divulgados pelos comissários europeus foi decisivo para o cruzamento dos nomes das empresas.Porém, cruzando as informações divulgadas esta semana pelo Parlamento Europeu com um dossiê de lista de empresas beneficiadas a que o UOL Esporte teve acesso, ano passado, foi possível checar cada depósito realizado com os nomes das empresas beneficiadas: A Sanud  e a Garantie JH receberam entre 1992 e 1997, 22 repasses financeiros, totalizando US$ 10 milhões. A Garantie JH recebeu em um único depósito de 3 de março de 1997,  US$ 1 milhão. Os outros dez repasses foram feitos para a conta da Renford Investiments Ltd.

    A dinheirama manipulada pela Fifa passava antes pelos cofres da International Sports Leisure (ISL), empresa de marketing esportivo montada por Havelange em associação com Adidas e a japonesa Dentsu, nos anos 80. A ISL tinha 50% de capital japonês e acabou quebrando em 2001.
    A falência da ISL chamou a atenção do Ministério Público e uma investigação criminal foi aberta na Suíça para apurar os motivos da falta de caixa. Um dos executivos da empresa, Jean Marie Weber, abriu o jogo e contou como o esquema funcionava.
    Há ainda outro detalhe importante revelado pelo promotor Hildbrand e que ajudou a confirmar os nomes dos brasileiros: “alguns depósitos foram feitos em contas dos filhos do suspeito H (Teixeira) e um dos contratos assinados pela Fifa leva a assinatura do suspeito E, em 97 e 98”.
    Está claro também de onde os dois recebiam comissão pela venda exclusiva dos direitos de transmissão do jogos: “O pagamento foi feito pela ISL e uma de suas subsidiárias a ISMM Investiments, que recontratava empresas para vender direitos de televisão e rádio a um país da América do Sul”. Os dois únicos interessados em direitos de televisão na América do Sul e que eram oficiais da Fifa, e que operavam a Sanud e a Garantie JH, são Ricardo Teixeira e João Havelange.
    “Os pagamentos foram feitos direta ou indiretamente aos dois (H e E); ambos eram executivos da Fifa e um deles ainda é”, revelou o promotor aos parlamentares europeus em depoimento dado em  março de 2012.
    Fonte: Copadomundo.uol.com.br

    sábado, 24 de março de 2012

    Fifa insistirá na divulgação de documentos contra Teixeira


     
    Ricardo Teixeira deixou o comando da CBF e o cargo de membro do Comitê Executivo da Fifa, mas seu pesadelo em relação às suspeitas de corrupção que o envolvem não terminam. 
    De acordo com publicação deste sábado do jornal O Estado de S. Paulo, o conselheiro da Fifa para o combate à corrupção, Mark Pieth, afirmou nesta sexta-feira querer a publicação dos documentos que mostrariam como Teixeira e seu ex-sogro, João Havelange, receberam propinas da ISL. 
    A renúncia do cartola impede que haja qualquer tipo de processo contra o brasileiro dentro da entidade máxima do futebol. Mas Pieth entende que pelo menos deve haver uma iniciativa de transparência, expondo os envolvidos e publicando o conteúdo desses documentos.
    Segundo a publicação, Teixeira conseguiu que o Tribunal Superior da Suíça mantivesse os documentos em sigilo. Nada pode ser revelado até o final do processo, que ainda pode levar vários meses. 
    Nesta sexta-feira, porém, em declarações ao jornalista Graham Dunbar, Mark Pieth afirmou que não abandonará o caso. No entanto, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que já viu o documento, teria alegado motivos legais - a decisão do tribunal suíço - para impedir que o especialista tivesse acesso ao conteúdo do processo.
    Fonte: Jornal do Brasil

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