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domingo, 31 de março de 2013

Imagens cerebrais podem prever quais criminososos terão recaída


Área do cérebro responsável por conter nossos impulsos pode revelar quais detentos serão presos novamente. Conclusões da pesquisa geram controvérsia
por João Mello
Editora Globo
Atividade cerebral pode determinar o caráter de um homem? //Crédito: GETTY Images

A eficácia dessa previsão, como dito no início do texto, ainda não é comprovada, principalmente porque ninguém sentou pra calcular se a precisão dessa análise compensa o alto preço da estrutura tecnológica que a técnica demanda. Especialistas apontam que se o prisioneiro balançar a cabeça dentro do scanner ou pensar em coisas aleatórias já seria suficiente para minar a previsão. Talvez, a boa e velha conversa com um psicológico ou o acompanhamento diário da evolução do detento ainda sejam o melhor caminho – essa comparação não foi feita até agora.

Além dos 96 prisioneiros analisados na pesquisa, outros 3 mil cérebros de detentos foram scaneados. Os críticos da técnica dizem que o prosseguimento desses estudos pode abrir um precedente tão fascinante quanto perigoso: através de exercícios cognitivos – ou até mesmo de remédios – cientistas podem estimular a atividade no cingulado anterior de pessoas que cometeram delitos, podendo assim diminuir a taxa de criminalidade na população.


É apenas um estudo preliminar, ainda sem condições de ser usado nos tribunais, mas os resultados tem chamado atenção da comunidade científica. Pela primeira vez na História, scanners cerebrais estão sendo usados para prever a chance de reincidência de um criminoso.
Pesquisadores do Mind Research Network, que fica no estado norte-americano do Novo México, submeteram 96 detentos de uma prisão a uma série de testes que monitoravam a atividade dos seus cérebros. O funcionamento do experimento não poderia ser mais simples: os participantes ficavam de frente para um tela e deveriam apertar um botão toda vez que vissem a letra X. Acontece que a letra X aparecia em 84% das vezes: de resto, era o K (e sua óbvia semelhança estética com o X) que surgia.
Ao analisar as imagens, o interesse dos pesquisadores estava no córtex cingulado anterior, uma das áreas do cérebro que comanda o controle do nosso impulso. Eis a equação: quanto menor a atividade dessa região, pior o desempenho no teste – logo, mais impulsivo, logo mais propenso a voltar a cometer crimes.
Assumir que a impulsividade é sinônimo de reincidência não é especulação ou preconceito. As estatísticas mostraram que, quatro anos após cumprir a sentença, a chance de um preso de cingulado anterior menos ativo voltar pra cadeia é duas vezes maior que a de um colega seu de atividade cerebral alta.
Via Wired/Revista Galileu

terça-feira, 3 de julho de 2012

A mente doentia dos criminosos bárbaros


JAIRO BOUER é médico formado pela USP, com residência em psiquiatria. Trabalha com comunicação e saúde. E-mail: jbouer@edglobo.com.br (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)
Por Jairo Bouer
Duas adolescentes matam uma colega de 13 anos e arrancam o coração de dentro de seu peito. Uma mulher traída dá um tiro no marido, decepa cabeça e braços, retalha o restante do corpo, acondiciona os pedaços em três malas e sai espalhando as partes pela cidade.
Filmes de terror? Não, apenas noticiário das últimas semanas do país. Para além da violência cotidiana, esses crimes recentes expõem requintes de frieza e crueldade que mexem até com os mais indiferentes.
Embora nenhuma forma de violência mereça justificativa, é mais compreensível para o senso comum que alguém, em momento de intenso desespero, seja capaz de um ato impensado. Essa, aliás, é uma das formas de violência mais difíceis de evitar. É como tentar prevenir o imprevisível. Será que muita gente em situação-limite não estaria sujeita a agir de forma nunca antes imaginada? Não há como saber. Mas, quando há um elemento a mais do crime, como premeditação, esse sentimento é substituído por espanto e indignação.
Decapitar um inimigo e pendurar a cabeça no alto de um poste, retalhar um corpo humano, valer-se da condição de médico para abusar sexualmente de pacientes fragilizadas emocionalmente são crimes que guardam um parentesco. Parece haver um método, uma programação, um desfrute da ocasião. É como se o autor da ação transformasse a tragédia em parque de diversões e passasse a sentir certo prazer naquele momento.
O matador em série (serial killer, em inglês) é alguém que usa um padrão na forma de atacar e matar. É comum que esses criminosos tenham, como base, uma disfunção ou distúrbio conhecidos como psicopatia (que podem ser de vários tipos). Agem acima do bem e do mal. A construção do que é certo ou errado é muito peculiar. Consideram-se grandiosos, plenos de razão. Foi com tom de superioridade que o jovem norueguês que matou 77 pessoas em 2011 deu seu depoimento.
No caso de autores de crimes bárbaros isolados, há, em linhas gerais, alguns quadros psiquiátricos e características mais comuns. Um deles é o surto psicótico, desencadeado por uma variedade de motivos, que leva alguém a agir de acordo com uma percepção delirante da realidade (como se sentir perseguido). Outro é o transtorno de personalidade (como em algumas psicopatias), que faz alguém agir de forma fria e violenta em situações vistas como extremas. Para essas pessoas, decepar o marido ou tirar o coração da amiga são ações feitas com tranquilidade fora do comum. Elas têm um tipo de funcionamento psíquico que não é regra, e sim absoluta exceção. Em geral, podem responder por seus atos, já que escolhem praticar ou não uma ação.  
Fonte: revistaepoca.globo.com/Vida-util/jairo-bouer/noticia/2012/07/mente-doentia-dos-criminosos-barbaros.html

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Canibal pede colega de clínica psiquiátrica em casamento na Suécia


Fofos, não?

Um dos casais mais assustadores da Suécia pediram autorização da Justiça para se casar no hospital psiquiátrico da cadeia onde estão presos. Isakin Jonsson, de 33 anos, pediu a mão da namorada Michelle Gustafsson, de 23, mas ainda não recebeu a permissão das autoridades locais.
Isakin foi preso por matar a então namorada, mãe de cinco filhos. Ele cortou a cabeça da mulher, comeu partes do corpo dela e depois se gabou do fato na internet.
O crime de Michelle não fica muito atrás no quesito crueldade. Ela matou um homem, pai solteiro, bebeu o sangue dele e posou para uma foto com sangue nos lábios e segurando uma faca suja e uma serra elétrica. Depois publicou a imagem na internet, com a legenda: “Eu quero cortar as gargantas das pessoas no metrô”.

Isakin com a ex-namorada, que ele matou
Isakin com a ex-namorada, que ele matou Foto: Reprodução

Os dois começaram a namorar em 13 de novembro de 2011, depois de um pedido pelo MSN. O casal ficou noivo em dezembro. Michelle e Isakin são companheiros na clínica psiquiátrica da prisão de segurança máxima de Karsuddens, e devem permanecer lá até o fim das vidas.
Segundo o jornal “Daily Mail”, os dois optaram pelo tratamento psiquiátrico por tempo indeterminado para escapar da pena de morte. Mas os especialistas acreditam que eles não têm cura. “Eu amo Michelle. Nunca conheci ninguém igual a ela. Eu quero levar um vida sem crimes”, escreveu Isakin na internet, nesta semana.

Michelle e a vítima dela
Fonte: Extra/Thevipnews


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