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sábado, 20 de julho de 2013

Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?

Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?(Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Não é incomum ouvirmos reclamações sobre a baixa autonomia das baterias dos smartphones. Independente do celular em questão, a carga dificilmente consegue perdurar mais do que três ou quatro dias.
É curioso notar que esse quadro se alterou ao longo dos anos. Antes, os celulares “tijolões” contavam com baterias capazes de aturar até uma semana. O problema apareceu com a chegada dos smartphones.
Atualmente, mesmo a adição de baterias de alta capacidade parece não sanar o problema. Mas, afinal, por que elas duram tão pouco? O que consome a carga e inviabiliza a utilização do aparelho por mais tempo?

Visor: o principal vilão

Analisando as mudanças que aconteceram nos celulares, a mais notável está no tamanho do display. A evolução provocada por uma mudança na proposta essencial desses aparelhos resultou no lançamento de sistemas móveis, aplicativos simplificados e jogos especialmente voltados para os gadgets de mão.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)
Ocorre que software e hardware raramente caminham sozinhos. A indústria não teria como convencer os consumidores a comprarem um aparelho para jogos se a tela continuasse diminuta. Além disso, ela não teria como forçar uma mudança de proposta se os celulares ainda tivessem telas monocromáticas — afinal, de que serviria a web em preto e branco?
Foi justamente esse aumento de tela, combinado com múltiplas cores e níveis elevados de brilho, que causou um grande impacto na autonomia da bateria. Hoje, com displays que podem chegar a ter 6 polegadas, resoluções elevadas, cores vibrantes e luminosidade exagerada, a energia acaba sendo insuficiente para um longo tempo de utilização.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?Consumo da tela no Galaxy Nexus (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Analisando rapidamente o status  de um Samsung Galaxy Nexus, o Android nos informa que a tela é responsável por consumir mais de 50% da energia disponível. Claro, o display não consome energia quando o celular está em modo de espera, mas, na hora de usar um app, pode ter a certeza de que quanto mais cores e brilho, menor será o tempo de uso do aparelho.

Conectividade constante

Você já deve ter visto um punhado de artigos aqui no Tecmundo falando sobre o consumo de bateria causado pela utilização excessiva do adaptador WiFi. De fato, esse componente consome energia, mas ele não é o único responsável pela conectividade.
Na verdade, a utilização do pacote de dados (seja através do 2G, 3G ou 4G) pode consumir muito mais energia do que o WiFi. Deixar o GPS ligado constantemente também pode contribuir para sua bateria se esgotar rapidamente.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?(Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Manter o adaptador Bluetooth sempre ativo e esquecer o NFC ligado são outros fatores que podem reduzir a autonomia da bateria. Quando o celular está em stand-by, tais componentes não consomem tanto, mas pode ter certeza que o tempo de uso do aparelho estará comprometido.
Bom, até agora falamos de elementos comuns, que você provavelmente já tinha alguma noção de que faziam parte dos devoradores de energia. Acontece que há mais um tipo de conectividade que afeta sobremaneira o consumo de energia: a conexão com a torre de celular.
Mesmo quando você não está efetuando uma ligação ou enviando mensagens, seu celular precisa manter contato com a operadora de telefonia móvel. Essa “conversa” entre aparelho e rede acontece em modo silencioso e, no caso do Galaxy Nexus, consome cerca de 10% da carga.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?O uso da conexão 3G pode requisitar muita energia (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Para desativar essa conexão, você precisa colocar o celular em modo avião — mas é óbvio que isso vai impossibilitar a realização de chamadas. A ideia é válida quando você está em locais em que não há sinal disponível ou quando você precisa economizar muita bateria para uma chamada de emergência.

Gastando energia enquanto dorme

Se você costuma deixar seu celular no stand-by, a sua bateria tende a durar muito mais. Todavia, é importante notar que, mesmo com a tela apagada, diversos processos continuam em execução. E, por incrível que pareça, o consumo no modo espera é bem elevado.
Conforme verificamos, o sistema Android pode consumir até 20% da bateria para manter os principais recursos ativos. Por que ele faz isso? Para garantir respostas imediatas quando você interage com o smartphone.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?(Fonte da imagem: Reprodução/BlackBerry)
Quer um exemplo? Na tela de bloqueio, é possível acessar alguns widgets e ativar a câmera rapidamente. Nessas situações, o celular precisa estar usando recursos para que você não precise aguardar o carregamento das funções.
Além disso, quando você deixa o WiFi ligado e o celular bloqueado, o aparelho continua puxando dados da web constantemente para que você receba as últimas atualizações do Facebook, do Google+ e de outras redes que sejam executadas em segundo plano.

Smartphones viraram computadores

Atualmente, os celulares mais poderosos contam com processadores quad-core. Em breve, alguns aparelhos darão os primeiros passos em direção aos chips de oito núcleos (o Galaxy S4 já conta com essa tecnologia, mas os núcleos não são usados simultaneamente).
Não bastasse essa evolução nas unidades de processamento, os atuais celulares também trazem chips gráficos poderosos, os quais garantem a execução de games tridimensionais com gráficos cada vez mais aprimorados.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
O problema desses componentes robustos é o aumento no consumo de recursos. Mesmo com um bom gerenciamento de energia, os atuais processadores tendem a consumir muita energia quando estão trabalhando a todo vapor.
O gasto de energia é brutal quando pensamos no seguinte cenário: execução de um jogo 3D com apps rodando em segundo plano. Em um caso desses, o sistema utilizará CPU, GPU, memória RAM, display (que pode estar no brilho máximo), WiFi (dependendo dos softwares que estão em execução) e outros recursos mais.
Basicamente, tudo consome energia, e a soma de todos os gastos resulta em uma autonomia relativamente baixa. Esses são alguns dos motivos que impedem que você use seu aparelho por poucas horas seguidas.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?Hora de recarregar a bateria! (Fonte da imagem: Divulgação/Nokia)
Existem muitas soluções para esse problema, mas poucas são dependentes da pessoa que está utilizando o smartphone. Você pode apenas usar os recursos de forma inteligente, garantindo que sempre haja um tanto de carga para as emergências.
Para as empresas de tecnologia, fica a responsabilidade de desenvolver baterias mais potentes, componentes de hardware mais econômicos e aplicativos inteligentes. Bom, analisando de um ponto de vista otimista, até que os celulares mostram bons resultados, afinal, nós também somos máquinas e nossas baterias também precisam ser recarregadas diariamente.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/bateria/42200-por-que-as-baterias-de-muitos-celulares-nao-duram-mais-do-que-um-dia-.htm#ixzz2ZcIOzMd3

domingo, 24 de março de 2013

MARCAS E PRODUTOS: DUFF BEER (CERVEJA DUFF)




Quem tem entre 25 e 40 anos provavelmente acompanhou nos anos 90 uma das mais famosas bebidas dos desenhos animados nas mãos do hilário Homer Simpson e seus amigos no icônico bar do Moe. Pois é, o desenho continua no ar e a tradicional cerveja DUFF que era consumida de maneira homérica saiu das telinhas para ganhar as mesas de bares e prateleiras de supermercados. Pode parecer surreal, mas a DUFF BEER, com seu forte apelo emocional, está conquistando cada vez mais consumidores e desbravando novos mercados com um apelo extremamente forte.

A história
Imagine transformar um produto ícone do desenho Simpsons em uma realidade quase lúdica. Mas não foi pelas mãos da FOX, empresa responsável pelos direitos do popular desenho, que a icônica DUFF BEER, cerveja mais consumida da imaginária cidade de Springfield, chegou à vida real. Tudo começou em 2004 quando o empresário mexicano Rodrigo Contreras Díaz, que já trabalhava com marketing, teve a lúdica ideia, ou ousadia como alguns queiram, de transformar um sonho de uma geração inteira em realidade. Após vislumbrar o potencial da marca ele recorreu ao canal de TV para viabilizar seu projeto. Depois de receber diversas negativas como resposta, devido à grande parte do público ser formado por crianças e adolescentes, descobriu que a marca DUFF BEER (incluindo sua identidade visual) não era patenteada.


O empresário então tratou de fazer isso fora dos Estados Unidos. Depois de quase três anos de pesquisas e desenvolvimento, em 2007, ele surpreendeu milhares de pessoas da badalada ilha espanhola de Ibiza dando vida à cerveja DUFF, um produto sem igual no mercado. Afinal, existiam centenas e centenas de marcas de cerveja no mercado, mas nenhuma carregava tanto simbolismo como a DUFF BEER: cerveja preferida de Homer Simpson, um pai de família preguiçoso, desleixado e beberrão, servida ficcionalmente na taberna do Moe desde 1989 e que tinha como porta-voz o famoso DUFFMAN. Por si só esses argumentos e atributos lendários já eram uma excelente ferramenta de marketing, mesmo que de forma indireta, que causariam uma natural alusão entre a cerveja e o desenho de enorme sucesso.


A cerveja foi lançada seguindo fielmente seu status fictício, ou seja, elaborada com uma cerveja barata usada em produção em massa, deixando o apelo emocional com o desenho despertar o desejo de consumo de seu público. A nova cerveja, que utilizou o logotipo como uma réplica fiel do rótulo apresentado no desenho, causou tamanho impacto e obteve tão grande aceitação no mercado que logo pessoas do mundo todo passaram a querer experimentá-la, o que acabou atraindo a atenção de potenciais parceiros e investidores. E assim a cervejaria belga Haacht Brewery fechou parceria com o empresário, e pouco depois, ainda em 2007, outros países europeus já podiam desfrutar da lúdica cerveja preferida de Homer Simpnson. A DUFF BEER rapidamente se espalhou por países como Alemanha, Itália, França, entre outros. Após grande e animador sucesso na Europa, a América Latina foi o próximo passo de expansão da marca, e em 2009, foi criada a DUFF SUDAMÉRICA, tendo a Colômbia como centro de operações. Crescendo rapidamente em diversos países a cerveja DUFF foi lançada no México (que apesar de ser idealizada por um empresário mexicano, somente foi introduzido nesse país neste momento, incluindo a versão em lata, como Homer bebia no desenho), Chile, Paraguai e Panamá.


E finalmente chegou ao Brasil em novembro de 2011, produzida sob licença pela cervejaria catarinense SaintBier, que se adaptou as várias exigências para que cerveja pudesse ser fabricada de acordo com os padrões de qualidade determinados pela empresa. Diferentemente do que no desenho, onde era servida como uma bebida barata e popular, a empresa quis investir em um produto mais exclusivo, feito de puro malte, com um sabor marcante e agradável de tomar, para fidelizar o cliente. Vale lembrar que a fórmula da cerveja muda de país para país. Nos meses seguintes a estratégia de marketing da empresa foi expandir a marca para outros estados, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e região Sul. Entre as ações de divulgação diferenciadas da marca no país, a DUFF já produziu um rótulo especial para o dia de St. Patrick’s, onde a cor verde assumiu o lugar do tradicional vermelho. A ousada estratégia se repetiu em abril de 2012, quando a marca realizou o concurso “O Seu Texto na Garrafa”, em que frases dos consumidores foram escolhidas para estampar as embalagens da icônica cerveja.


Dados corporativos
● Origem: México/Espanha
● Lançamento: 2007
● Criador: Rodrigo Contreras
● Sede mundial: Jalisco, México
● Proprietário da marca: Duff México S.A. de C.V.
● Capital aberto: Não
● Presidente: Rodrigo Contreras
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: + 20 países
● Presença no Brasil: Sim
● Segmento: Cervejarias
● Principais produtos: Cervejas
● Concorrentes diretos: Colorado, Devassa e Proibida
● Ícones: O apelo emocional da ligação que a marca tem ao famoso desenho
● Slogan: Sim, ela existe.
● Website: www.duffbrasil.com.br

A marca no mundo
Atualmente, a DUFF BEER é comercializada em mais de 20 países ao redor do mundo, incluindo o Brasil, onde a marca está presente em mais de mil pontos de vendas.

Você sabia?
 Mesmo sem a relação direta e legal com os Simpsons, o próprio slogan da marca, “Sim, ela existe”, remete ao famoso desenho.
 O nome da cerveja é uma homenagem ao então baixista da banda Guns n’ Roses, Duff McKagan, um assumido beberrão.
 Cada país decide qual será o segmento a cerveja DUFF será inserida. No Brasil, a marca ingressou em uma atitude ousada e pretenciosa para concorrer com Guiness e Colorado; já na Alemanha, por exemplo, ela é uma cerveja barata, vendida em supermercados, assim como na cidade fictícia de Springfield.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Fonte: MUNDO DAS MARCAS

sábado, 5 de janeiro de 2013

Reservatórios do Nordeste caem abaixo do nível crítico e acendem sinal de alerta


Nível das represas das hidrelétricas está em 32,2%, quando o limite é de 34%; no Sudeste, nível está só 0,8 ponto acima da curva de risco
Os reservatórios do Nordeste terminaram o ano de 2012 abaixo do limite de segurança para o abastecimento do mercado – um mecanismo criado pelo governo federal após o racionamento de 2001 para alertar sobre o nível das represas. De acordo com relatórios do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a capacidade de armazenamento das usinas da região fechou o mês de dezembro em 32,2%. O limite mínimo estabelecido era de 34%.
No sistema Sudeste/Centro-Oeste, a situação não é muito diferente. As hidrelétricas encerraram o ano com uma reserva média de água de 28,8% - apenas 0,8 ponto porcentual acima da curva de aversão ao risco. O nível de armazenamento é semelhante ao de 2000 (28,52%), antes de o governo federal ser obrigado a decretar o racionamento de 2001.
Apesar da condição preocupante, os reservatórios devem começar o ano acima do nível de segurança. Isso porque o ONS recalculou as curvas de aversão ao risco para 2013. Na prática, porém, a situação das usinas continuará bastante delicada. O alívio será apenas no papel.
Ao contrário do que a presidente Dilma Rousseff afirmou na semana passada, de que é ridículo falar de risco de racionamento, se não chover o país poderá ter dificuldades de abastecimento. Isso porque o ONS já lançou mão de todos os recursos disponíveis para poupar água nos reservatórios.
Desde o final de outubro, todas as térmicas existentes no país (sejam a óleo combustível, diesel, carvão ou gás) estão em operação. Hoje elas estão produzindo algo em torno de 10,5 mil MW – 22% da produção nacional. Isso representa uma conta de mais R$ 600 milhões por mês para o consumidor brasileiro.
O ONS também tem reforçado o intercâmbio de energia entre os sistemas. As regiões Norte e Sul, cujos reservatórios estão com melhores níveis de armazenamento estão mandando mais energia para o Sudeste/Centro-Oeste e para o Nordeste, que juntos representam 90% do sistema nacional. Norte e Sul significam 5% cada.
Um trunfo que o ONS deve ter a partir de meados deste mês é a entrada em operação da Termoelétrica de Uruguaiana. A usina, de 639 MW, instalada no Sul do país, está parada por falta de combustível. Em caráter emergencial, o Ministério de Minas e Energia autorizou a reativação da usina, que vai funcionar com gás natural liquefeito (GNL) importado pela Petrobras.
'De qualquer forma, temos de rezar para chover', afirmou Marcelo Parodi, da comercializadora de energia Compass. Segundo ele, o quadro não é favorável. As chuvas estão abaixo das previsões e o consumo de eletricidade em alta por causa das elevadas temperaturas. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em novembro, o consumo ficou 6,3% acima do verificado em igual período de 2011. Foi a maior taxa registrada no ano. 'A ocorrência de temperaturas elevadas impulsionou o consumo dos setores de comércio e serviços e também das residências', explicou a EPE. Vale destacar que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficou abaixo das expectativas – em torno de 1%. Se o crescimento fosse maior, o país teria problemas.
Nas demais áreas do Brasil, não há uma tendência forte definida. Em dezembro, o volume de chuvas que chegou nos principais reservatórios do país ficou em apenas 64% da média histórica.
(Estadão Online)
ONS participará de vistorias no setor elétrico
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que, sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME), participa de um grupo governamental envolvido na realização de vistorias nas unidades de empresas que atuam no setor elétrico do país.
De acordo com o ONS, os resultados desse trabalho deverão ser apresentados em fevereiro. O objetivo é avaliar a qualidade dos sistemas de geração e transmissão de energia. Também é verificada a eficiência dos trabalhos de manutenção dos equipamentos.
Além do MME e do ONS, a Agência Nacional de Energia Elétrica participa das vistorias. A determinação de realizar as vistorias partiu da Presidência da República, em dezembro passado, depois que começaram a ocorrer apagões em estados de todas as regiões brasileiras.
O cronograma de atuação da equipe do governo federal incumbida das vistorias prevê a visita, em uma primeira fase, a pelo menos 40 subestações de empresas transmissoras de energia elétrica. As geradoras também deverão ser vistoriadas posteriormente.
As subestações na rota do governo são aquelas consideradas mais importantes para que o sistema elétrico se mantenha estável. Também estarão sendo visitadas as subestações com mais tempo de uso, para a verificação das condições da aparelhagem e seus processos de manutenção.
(Estadão Online)
Fonte: Jornal Pequeno

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Produtos tecnológicos são comprados mais por desejo, aponta pesquisa


Até debaixo d'água: americanos fazem fila para adquirir novo modelo de tablet (Brendan McDermid/Reuters - 16/3/11)
Até debaixo d'água: americanos fazem fila para adquirir novo modelo de tablet


O novo modelo de um popular smartphone ainda nem esfriou nas mãos de seus ávidos proprietários e já há quem sonhe com o lançamento da próxima versão, no ano que vem. E passado menos de um mês, a novidade perde a graça e os tecnomaníacos não se sentem tão satisfeitos com a compra quanto nos primeiros dias. É possível que esse cenário não seja facilmente identificado no Brasil hoje, mas é dessa forma que um estudo realizado pela Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, descreve os consumidores de tecnologia na atualidade. Possuir um lançamento, indica a pesquisa, se tornou mais importante do que realmente usar todas as funcionalidades e possibilidades do aparelho.

Para os cientistas, as pessoas não compram mais um equipamento simplesmente por necessidade, mas por um desejo de ter as últimas novidades. Assim, elas acabam optando por aparelhos multifuncionais que não são aproveitados em sua totalidade. O professor de marketing e principal autor do artigo, Joseph K. Goodman, constatou, ao fim de cinco estudos e três pesquisas de produto, que os consumidores chegaram a um estágio em que não conseguem nem estimar a taxa de uso dos recursos existentes em um produto antes de adquiri-lo. O comportamento afetaria diretamente a satisfação com a mercadoria. “Concluímos que os consumidores se concentram em possuir as diversas funcionalidades de um aparelho em vez de racionalizarem quantas vezes uma delas realmente será utilizada. Quando fazem essa relação, tendem a comprar produtos com menos destaque e ficam até mais satisfeitos”, afirma Goodman. 

sábado, 22 de setembro de 2012

7,2 milhões de crianças de 10 a 14 anos já têm celular


Crianças que usam telefone celular
Eles ainda não saem sozinhos. Não têm compromissos profissionais. Ainda assim, 7,2 milhões de crianças de 10 a 14 anos tinham telefones celulares em 2011, ou 41,9% das pessoas nessa faixa etária. São 2,1 milhões a mais do que em 2009, quando essa fatia correspondia a 29,3%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As crianças de 10 a 14 anos fazem parte da parcela da população que teve o segundo maior aumento porcentual, cresceram 12,5 pontos porcentuais. O grupo de 15 a 17 anos teve o maior salto - 67,5% possuíam celular em 2011, 15,7 pontos porcentuais a mais do que em 2009.

Especialista em cultura do consumo, o professor da Fundação Getúlio Vargas Eduardo Ayrosa lembra que nessa faixa etária, os pré-adolescentes estão "construindo a sua identidade, em que o consumo fala muito forte". "O celular é um instrumento de identificação e de distinção muito forte. É absolutamente fundamental que se sintam aceitos", afirma. Ele vê a questão como fenômeno irreversível. "Para essa geração, usar o celular é como escrever".

A pesquisa não permite saber se o celular é um desejo das crianças, ou se a compra é iniciativa dos pais. Ayrosa aposta na segunda alternativa. "A sociedade entende a capacidade de se comunicar como capital fundamental. É assim que os pais entendem a vida, e não podem permitir que os filhos o façam de outra maneira".

O gerente de Serviços de Valor Agregado da Operadora Oi, Gustavo Alvim, confirma que a decisão de compra é definida pelos pais. "Esse é um público cada vez maior na nossa base. Eles foram alfabetizados digitalmente, estão em tempo real. Não têm a barreira tecnológica que muitos de nós temos", comenta.

Isabella Henriques, diretora de Defesa e Futuro do Instituto Alana, que tem projeto de consumo infantil consciente, alerta para os riscos da criança em relação à internet. "Vale a pena pensar se é interessante o acesso à rede pelo celular. Nenhum filtro vai ser suficiente para barrar todos os perigos na rede. E a criança não entende a amplitude da internet", afirma.

O acesso à telefonia móvel cresceu - passou de 57,6% para 69,1%, entre as duas últimas PNADs. Dos 61.292 domicílios, 89,9% tinham telefone. Desses, 49,7% tinham apenas celular e 3,5% apenas telefone fixo; 36,7% dos domicílios tinham as duas modalidades de telefonia; 10,1% não tinham nem celular nem telefone fixo.

Fonte: O imparcial

terça-feira, 5 de junho de 2012

Zygmunt Bauman: o pensador da "modernidade líquida"


 Zygmunt Bauman: “A vida é maior que a soma de seus momentos.”

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman é um dos pensadores mais respeitados dos dias de hoje. Autor de mais de 50 livros, dezenas deles já lançados no mercado brasileiro, Bauman é dono de uma obra que dialoga com problemas centrais do cotidiano do homem deste século. Um dos seus temas de estudo é o que convencionou chamar de “modernidade líquida”, conceito fundamental para compreender sua teoria.

"Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar."

Segundo o autor, os dias atuais são “líquidos”. Isto é, são dotados de extrema mutabilidade. Como costuma afirmar, nada é feito para durar, para ser “sólido”. Tudo então é rápido, transitório, fluido, passageiro. Vivemos, pois, sob o signo da instabilidade. E nosso mundo é, antes de tudo, um lugar de incertezas. Um mundo em crise(s): crise financeira, crise nos relacionamentos, crise do poder, crise na política, etc...

Professor emérito das universidades de Leeds, no Reino Unido, e de Varsóvia, na Polônia, Zygmunt Bauman encontra-se radicado na Inglaterra desde o ano de 1971. Durante todo esse tempo, e sobretudo após a sua aposentadoria, tem se dedicado com afinco a produzir novos e instigantes livros de sua “sociologia humanística".


Suas obras tentam analisar e compreender o complexo universo das relações humanas. Fugindo ao modelo esquemático de uma sociologia aos moldes convencionais, seus trabalhos possuem o mérito de atingir um público bem amplo, que vai do intelectual acadêmico ao leitor comum, sedento por entender melhor o que se passa ao seu redor.

Sem esquecer da dimensão ética e humanitária, tão necessárias às vivências dos atores sociais, o teórico da "modernidade líquida" constrói sua obra mergulhando em temas variados e cotidianos, porém não menos relevantes. Dentre as questões que estuda, destacam-se a globalização, os problemas que envolvem a sociedade de consumo, o individualismo, o poder, a política e a condição humana.

Dentre suas tantas obras, destacamos e recomendamos a leitura das seguintes: 

- 1987: Legislators and interpreters - On Modernity, Post-Modernity, Intellectuals. Ithaca, N.Y.: Cornell University Press. 
 - 1993: Ética pós-moderna (Postmodern Ethics. Cambridge, MA: Basil Blackwell. ISBN 0-631-18693-X). Paulus Editora.
- 1997: O Mal-Estar da Pós-Modernidade (Postmodernity and its discontents. New York: New York University Press. Traduzido por Luís Carlos Fridman. Jorge Zahar Editor.
- 1998: Globalização: As Conseqüências Humanas (Globalization: The Human Consequences. New York: Columbia University Press. Traduzido por Marcus Penchel. Jorge Zahar Editor.
- 2000: Modernidade Líquida (Liquid Modernity. Cambridge: Polity. Traduzido por Plínio Dentzien. Jorge Zahar Editor.
- 2003: Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos (Liquid Love: On the Frailty of Human Bonds. Cambridge: Polity. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor.
- 2005Vida Líquida (Liquid Life. Cambridge: Polity. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor.
- 2006Medo líquido (Liquid Fear. Cambridge: Polity. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor.
- 2006Tempos líquidos (Liquid Times: Living in an Age of Uncertainty. Cambridge: Polity. Traduzido por Carlos Alberto Medeiros. Jorge Zahar Editor.
- 2011: A ética é possível num mundo de consumidores? Traduzido por Alexandre Werneck. Jorge Zahar Editor.

Fontes: Istoé online – ed. 24 set. 2010
pt.wikipedia.org
Tempo soc. vol.16 no.1 São Paulo, Junho, 2004
globo.com\globo-news

Abaixo reproduzimos entrevista concedida ao programa Milênio, do canal Globonews.

Zygmunt Bauman avalia as crises e os protestos que se espalham por diversas capitais da Europa e do mundo. Confira a entrevista ao Milênio.




Em agosto de 2011, uma revolta em Londres chamou a atenção do mundo. Sem liderança aparente ou qualquer tipo de exigência, jovens foram às ruas. Incendiaram e saquearam lojas, invadiram shopping centers e destruíram símbolos da sociedade de consumo que os excluía.

A questão era intrigante. O que levou essas pessoas a essas ações violentas? Embora compartilhassem o contexto de crise econômica e falta de oportunidades com aqueles que levaram a cabo os movimentos da Primavera Árabe, os jovens do Reino Unido não queriam transformar a ordem. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, “foi uma revolta de consumidores desqualificados”. Eles queriam, na verdade, participar do sistema. O sociólogo viu naquela revolta o símbolo do momento em que vivemos. Para Bauman, aqueles jovens demonstraram a crise de um sistema consumista que hipotecou o futuro, desmantelou gradualmente as estruturas que mantinham a coesão social e comercializou a moral.


segunda-feira, 12 de março de 2012

COMO FOI A INVENÇÃO DA GARRAFA DE COCA-COLA


A primeira garrafa de Coca-Cola foi produzida no Estado americano do Mississipi, em 1894. Antes disso, o refrigerante era vendido em copos. Inicialmente, as garrafas não eram uniformes ou padronizadas, como as que se vêem hoje. O que as diferenciava de outras era o já conhecido logo manuscrito da Coca-Cola estampado no rótulo.
Não demorou muito para que os produtores percebessem que o gelo utilizado para resfriar a bebida provocava a queda da etiqueta de papel. Isso fez com que começassem a fabricar garrafas com a logomarca gravada no próprio vidro. Uma dessas relíquias foi recentemente vendida – vazia! – por 2.420 dólares.
Em 1915, a Coca-Cola resolveu padronizar a produção de suas garrafas. Eles queriam algo que fosse reconhecido imediatamente pelo público, sem a necessidade de associação ao nome da marca. A empresa organizou um concurso entre suas produtoras e quem venceu foi a Root Glass Company, do Estado de Indiana. O maquinista Earl Dean foi quem desenhou a garrafa que seria, em pouco tempo, mundialmente conhecida. O curioso foi que ele se inspirou em uma figura do cacau (“cocoa”, em inglês) da Enciclopédia Britânica de 1911. Dean se confundiu ao procurar um desenho que representasse o ingrediente “coca” da bebida.
Antes de começar a fabricação, o design de Dean foi adaptado. Não era prático produzir e empacotar garrafas com o meio tão mais largo que a base, o que forçou a redução da “barriga”. A patente não foi entregue a ele, mas ao superintendente dele, Alexander Samuelson.
Em 1922, Chapman Root, o dono da fábrica, patenteou como sua a invenção de um segundo modelo, em que é inserida uma área plana no meio da garrafa, que seria usada para abrigar o logo. Depois, em 1937, mais uma “invenção”: Eugene Kelly, chefe da unidade do Canadá, dividiu essa área central em duas e registrou a arte em seu nome.
Andy Warhol, o mestre da pop art norte-americana, usou garrafas de Coca-Cola em muitos de seus trabalhos. Quando quis explicar a democracia de consumo nos Estados Unidos, citou o produto: “Os ricos consomem o mesmo que os pobres. Enquanto você bebe Coca-cola, o Presidente e a Liz Taylor também o fazem”. Em 2010, uma de suas obras que retrata o “democrático refrigerante” foi vendida por cerca de 22 milhões de dólares.
Obra milionária de Andy Warhol
Fonte: Guia dos Curiosos

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Matel lançará "skate voador" de "De volta para o futuro"


Foto: Reprodução
Depois de a Nike anunciar o lançamento do tênis do filme De Volta Para o Futuro, é a vez da Mattel noticiar que vai lançar o skate voador do filme. A empresa de brinquedos marcou a pré-venda do produto para o dia 1º de março. Caso haja compras suficientes até o dia 20, ele será fabricado. Se não, o dinheiro será devolvido ao consumidor. O único porém é que a réplica não flutua como no filme. Interessados?
Fonte: Radar Pop (Via Gizmodo)

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