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sexta-feira, 4 de março de 2022

A poesia é (d)ele: 41 anos de carreira de Luis Augusto Cassas

 


Por Rogério Rocha
 
 

Luís Augusto Cassas [São Luís – MA, 02 de março de 1953] começou a destacar-se no cenário de nossa literatura com a geração dos anos 70 do século passado. Ao seu lado estavam nomes como Cunha Santos, Chagas Val e Alex Brasil. Uma época que presenciou o aparecimento do movimento Antroponáutico e da nova poesia do Maranhão, trazendo nomes como Viriato Gaspar, Valdelino Cécio, Morano Portela e, posteriormente, Rossini Corrêa e Laura Amélia Damous.

A figura de Augusto Cassas ajudou a consolidar o modernismo na literatura maranhense, preparando, então, terreno para as mudanças que implicariam na recepção dos novos referenciais da linguagem que teriam lugar na poesia pós-moderna do século XXI.

Trata-se, na verdade, de um daqueles autores que cresceram ao ponto de não mais caber nos parcos limites de sua própria cidade. O abandono da vida provinciana (que em nossa terra teima em persistir) foi, quem sabe, a declaração de independência que ajudou a fazer de sua obra um monumento de requintada arquitetura, alçando seu nome ao âmbito nacional.

Com o êxito alcançado em face do reconhecimento – vindo tanto da parte dos críticos quanto de seus pares - afirmou-se como um escritor de DNA contemporâneo. Traço que, aliás, é elemento constitutivo de sua vasta produção, alinhada com o mundo, suas novidades e tendências, arriscando-se nos experimentos que entendeu necessários sem, contudo, perder a força das características de estilo, já demonstradas em seu “República dos becos” (1981, Civilização Brasileira).

Enquanto Cassas promovia a busca poética da essência do humano e o estabelecimento de um equilíbrio entre imanência e transcendência, sagrado e profano, carnal e espiritual, vimos surgir, por exemplo, trabalhos como “Rosebud”, “Liturgia da Paixão”, “Ópera Barroca”, “O Shopping de Deus & a Alma do Negócio”, “Deus Mix: Salmos Energético de Açaí c/ Guaraná e Cassis” e “Evangelho dos Peixes para a Ceia de Aquário”.

Poeta com mais de 24 livros publicados, cuja escrita apresenta efeitos ora psicoterapêuticos, ora cinematográficos, é astro de primeira grandeza, traçando, “a serviço da luz e do verso”, nas entranhas do seu mundo, a órbita de um lirismo que a si mesmo coube instituir. Eis aí Luís Augusto Cassas, numa definição que dá conta, não só, da importância de sua bibliografia e do seu percurso literário, mas também de sua filosofia de vida.

O escritor, que aniversaria este mês, traz na bagagem, além da existência – que, ao longo do tempo, tem-lhe deixado “mais leve e mais livre” – todo um conjunto de símbolos, imagens, eus, espaços, vivências, sentimentos e ideias.

Por fim, e para mostrar que a tarefa do autor está bem longe do seu encerramento, ao ponto de, inclusive, ainda render bons frutos, merecem destaque as obras “Paralelo 17” e a novíssima “Quatrocentona: Código de Posturas & Imposturas Líricas da cidade de São Luís do Maranhão”, lançada no ano de 2021 pela Arribaçã Editora.

São 41 anos de carreira dedicados ao ofício de compreender o mundo através da poesia (esse alimento de toda alma inquieta), em busca de verdades essenciais e da possibilidade imprevisível de um reencantamento do olhar, cuja via parece encontrar-se na simbiose homem-verso.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Constituição 30 anos: A celebração da data na visão de ministros do STF

Ministros que integram e que integraram o STF nos 30 anos de vigência da Constituição reafirmam a sua importância para a restauração do Estado Democrático de Direito e para a estabilidade institucional vivida pelo Brasil desde a sua promulgação.


Ministros que integram e que integraram o Supremo Tribunal Federal nos 30 anos de vigência da Constituição da República, celebrados no dia 5 de outubro, são unânimes em reafirmar a importância da Carta para a restauração do Estado Democrático de Direito e para a estabilidade institucional vivida pelo Brasil desde a sua promulgação. Outro ponto ressaltado é seu papel na garantia dos direitos fundamentais e na promoção dos direitos sociais. Acompanhe a seguir a declaração de alguns ministros do STF.
Ministro Marco Aurélio
O que é a Constituição Federal? É a maior das leis. Ela está no ápice da pirâmide das normas jurídicas e visa reger em última palavra a sociedade. Porém, mais importante do que o aspecto formal, do que se contém na Constituição Federal, é a sua observância. Temos uma Carta calcada principalmente na consagração de direitos sociais e de direitos fundamentais.
Ministro Gilmar Mendes
Essa Constituição produziu 30 anos de estabilidade. No que ela se diferencia das outras constituições? Ela é democrática e respeitosa para com os direitos fundamentais. Ela fortaleceu os direitos do cidadão no âmbito do Judiciário. Tem defeitos? Claro que tem. Pode ser aprimorada? Pode. Deve ser supressa? Acredito que não. Ombudsman, ela permitiu que de fato as questões fossem tratadas com maior respeito. Quando se diz que há um direito, mas que não se pode exercê-lo porque falta uma lei, é possível discutir isso no Judiciário alegando que há uma omissão inconstitucional. Tudo isso está previsto no seu próprio texto.
Ministro Roberto Barroso
Conseguimos conquistas muito importantes: estabilidade institucional e monetária, ampla inclusão social, avanços relevantes em matéria de direitos fundamentais de mulheres, negros, gays e populações indígenas e avanços na liberdade de expressão. Acho que a Constituição brasileira reflete uma história de sucesso.
Ministro Edson Fachin
A Constituição redesenhou o Brasil do ponto de vista normativo, político e econômico. E, passados 30 anos, não há dúvida de que seu programa normativo se realizou, com as instituições cumprindo as suas funções e sendo também submetidas ao escrutínio da sociedade. Por outro lado, as liberdades políticas, a realização deste programa de uma Constituição aberta, plural e inclusiva também se levou a efeito nesses 30 anos. Hoje, não há dúvida alguma de que vivemos num país com muitos desafios, mas com inequívoca liberdade de pensamento e de expressão. Portanto, a Constituição da redemocratização efetivamente trouxe uma república ao Brasil, com compromissos que foram realizados e outros tantos que ainda devem ser levados a efeito, para que ela não seja apenas uma peça de museu ou, como diziam alguns teóricos, um pedaço de papel.
Ministro Alexandre de MoraesDurante 30 anos, mesmo com todas as crises políticas, econômicas e éticas que o País vive e viveu, mantivemos a estabilidade democrática e institucional graças, principalmente, a esse equilíbrio entre os Poderes e à aposta que fez o legislador constituinte no Supremo Tribunal Federal e no Poder Judiciário como o poder do Estado apto a moderar e equilibrar eventuais desavenças entre os Poderes, entre estados-membros e entre a União e os estados. Esse papel significativo do Supremo Tribunal Federal que foi ampliado pela Constituição de 1988 – e que todas as gerações que vêm passando pelo Supremo vêm reforçando – é importantíssimo para manter no país a estabilidade.
Ministro Francisco Rezek (aposentado)
Essa Constituição pode ser emendada em pequenas coisas corretivas ou minimamente ampliativas, mas vem sendo observada com relativo rigor na fidelidade ao seu texto por todos os agentes públicos dos Três Poderes e pela sociedade em geral. É uma Constituição da qual o País se orgulha.
Ministro Nelson Jobim (aposentado)
A Constituição sobreviveu e claramente conseguiu gerir, com as suas instituições, as crises políticas que ocorreram, como o impeachment do presidente Collor e o da presidente Dilma. As instituições estão funcionando. Estamos, evidentemente, com um gap de transição entre gerações no que diz respeito aos novos políticos que aparecem, mas tudo isso é normal no processo democrático.
Acesse o site comemorativo do STF aos 30 anos da Constituição Federal.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Música e Independência: pra comemorar

Alguns clips de canções que definem bem nossa identidade nacional para comemorar o nosso 7 de setembro. Curtam!


Capital Inicial - "Independência"


Legião Urbana - "Que país é esse?"


Inocentes - "Pátria Amada"


Cazuza e Gal Costa - "Brasil"


Gog e Maria Rita - "Brasil com P"

Moraes Moreira - "Lá vem o Brasil, descendo a ladeira"

domingo, 29 de janeiro de 2012

Hoje é o aniversário de Romário


Romário completa 46 anos
Romário completa 46 anos

Hoje é Dia do 'Peixe'!

Não, não é uma data do calendário nacional mas bem que poderia ser.
Hoje completam-se 46 anos do nascimento de Romário de Souza Faria, o ex-atacante Romário. Atualmente representando a população brasileira como Deputado federal, o ex-atleta completa neste domingo mais um ano de vida.

Com mais de mil gols na carreira – 319 deles pelo Vasco -, o Baixinho é um dos maiores ídolos da esporte do nacional.

Parabéns “Peixe”!

O Gênio da Grande Área

O gênio da grande área. Assim pode ser definido Romário, se é que é justo definir com tão poucas palavras este craque, este ídolo mundial. O Baixinho começou sua carreira no Vasco em 85, na época se destacava pelas arrancadas magníficas e a facilidade em fazer gols. Em 88 levou os seus gols e dribles para o Holanda, mais precisamente para o PSV. Disputou a Copa do Mundo de 90, na Itália, e perdeu. Em 94, já atuando pelo mágico time do Barcelona, se redimiu, e mais do que isso, voltou dos Estados Unidos com o título de campeão mundial com a Seleção, craque e melhor jogador do mundo. Após a Copa do Mundo dos EUA cometeu o seu maior erro, voltou ao Brasil para defender o Flamengo. Ao final de 99, após algumas passagens pelo Valência-ESP, entrou em litígimo com o time rubro-negro e acertou sua volta ao Vasco. Foi campeão e artilheiro do Brasileirão e da Mercosul de 2000 pelo clube, mesmo ano em que bateu o recorde de gols marcados por um jogador vascaíno em uma temporada, 66 tentos. Foi para o Fluminense em 2002 e só retornou a equipe cruzmaltina em 2005 para tentar alcançar outra marca, a dos mil gols. Feito que foi conquistado em 2007, depois de breves passagens pelo Oriente Médio e os EUA. Encerrou sua carreira no final do mesmo ano e chegou a treinar o Vasco por alguns jogos, mas desistiu de seguir a carreira.

Ficha do CraqueRomário de Souza Faria
atacante, 29/01/1966, Rio de Janeiro-RJ

Pelo Vasco
1985 – 41 jogos e 24 gols
1986 – 67 jogos e 38 gols
1987 – 59 jogos e 33 gols
1988 – 29 jogos e 24 gols
1999 – 2 jogos e 3 gols
2000 – 72 jogos e 66 gols
2001 – 41 jogos e 42 gols
2002 – 25 jogos e 26 gols
2005 – 45 jogos e 30 gols
2006 – 17 jogos e 18 gols
2007 – 19 jogos e 15 gols
Total – 417 jogos e 319 gols

Primeiro jogo de Romário:
Vasco Da Gama 3 x 0 Coritiba (PR)
Data: 06/02/1985
Campeonato Brasileiro
Local : Estádio De São Januário (Rio De Janeiro – RJ)
Arbitro : Carlos Sérgio Rosa Martins
Público : 6.137
Gols : Roberto Dinamite (Vasco 6/2ºT), Roberto Dinamite (Vasco 40/2ºT) e Vítor (Vasco 44/2ºT)
Expulsão : Ivan (Vasco) e Lela (Coritiba)

Vasco – Acácio, Edevaldo, Nenê, Ivan, Aírton, Vítor, Geovani, Cláudio Adão, Mário Tilico (Romário), Roberto Dinamite e Rômulo (Donato) Técnico : Edu Antunes Coimbra

Coritiba – Rafael, André, Vavá, Gardel, Dida, Marildo, Tobi (Heraldo), Paulinho (Eliseu), Lela, Índio e Édson Técnico : Dino Sani
Primeiro gol de Romário:

Vasco Da Gama 6 x 0 Nova Venécia (ES)
Data: 18/08/1985
Amistoso Interestadual
Local : Estádio Zenon Pedrosa (Nova Venécia – ES)
Arbitro : Não Conhecido
Público : 2.708
Gols : Silvinho (Vasco 13/1ºT), Geovani (Vasco 32/1ºT), Newmar (Vasco 14/2ºT), Santos (Vasco 35/2ºT), Romário (Vasco 38/2ºT) e Romário (Vasco 40/2ºT)

Vasco – Roberto Costa, Edevaldo (Donato), Newmar, Ivan (Fernando), Paulo César, Vítor, Geovani (Dudu), Luís Carlos (Gersinho), Mauricinho (Santos), Silvinho e Romário Técnico : Antônio Lopes

Nova Venécia – ?????????

Jogo do milésimo gol:

VASCO 3 X 1 SPORT

Estádio: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 20/05/2007 – 18h10 (de Brasília)
Árbitro: Giuliano Bozzano (DF)
Auxiliares: César Vaz (DF) e Elenilson de Macedo (DF)
Renda/público: R$ 172.130,00 / 16.682 pagantes
Cartões amarelos: André Dias, Thiago Maciel, Alan Kardec (VAS); Vítor Júnior, Ticão (SPORT)
GOLS: André Dias, 3′/1ºT (1-0) e 37′/1ºT (2-0); Romário, 2′/2ºT (3-0) e Luciano Henrique (36/2ºT) (3-1)

VASCO: Silvio Luiz, Thiago Maciel, Júlio Santos, Jorge Luiz e Guilherme; Roberto Lopes, Amaral, Abedi (Wagner Diniz) e Morais; Andre Dias (Júnior) e Romário (Alan Kardec). Técnico: Celso Roth

SPORT: Magrão, Osmar, Du Lopes, Durval e Bruno (Dutra); Ticão, Éverton, Vítor Júnior (Luciano Henrique) e Fumagalli; Weldon (Washington) e Carlinhos Bala. Técnico: Giba.
Fonte: Vasco da Gama. Net.br

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