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sábado, 20 de julho de 2013

Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?

Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?(Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Não é incomum ouvirmos reclamações sobre a baixa autonomia das baterias dos smartphones. Independente do celular em questão, a carga dificilmente consegue perdurar mais do que três ou quatro dias.
É curioso notar que esse quadro se alterou ao longo dos anos. Antes, os celulares “tijolões” contavam com baterias capazes de aturar até uma semana. O problema apareceu com a chegada dos smartphones.
Atualmente, mesmo a adição de baterias de alta capacidade parece não sanar o problema. Mas, afinal, por que elas duram tão pouco? O que consome a carga e inviabiliza a utilização do aparelho por mais tempo?

Visor: o principal vilão

Analisando as mudanças que aconteceram nos celulares, a mais notável está no tamanho do display. A evolução provocada por uma mudança na proposta essencial desses aparelhos resultou no lançamento de sistemas móveis, aplicativos simplificados e jogos especialmente voltados para os gadgets de mão.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)
Ocorre que software e hardware raramente caminham sozinhos. A indústria não teria como convencer os consumidores a comprarem um aparelho para jogos se a tela continuasse diminuta. Além disso, ela não teria como forçar uma mudança de proposta se os celulares ainda tivessem telas monocromáticas — afinal, de que serviria a web em preto e branco?
Foi justamente esse aumento de tela, combinado com múltiplas cores e níveis elevados de brilho, que causou um grande impacto na autonomia da bateria. Hoje, com displays que podem chegar a ter 6 polegadas, resoluções elevadas, cores vibrantes e luminosidade exagerada, a energia acaba sendo insuficiente para um longo tempo de utilização.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?Consumo da tela no Galaxy Nexus (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Analisando rapidamente o status  de um Samsung Galaxy Nexus, o Android nos informa que a tela é responsável por consumir mais de 50% da energia disponível. Claro, o display não consome energia quando o celular está em modo de espera, mas, na hora de usar um app, pode ter a certeza de que quanto mais cores e brilho, menor será o tempo de uso do aparelho.

Conectividade constante

Você já deve ter visto um punhado de artigos aqui no Tecmundo falando sobre o consumo de bateria causado pela utilização excessiva do adaptador WiFi. De fato, esse componente consome energia, mas ele não é o único responsável pela conectividade.
Na verdade, a utilização do pacote de dados (seja através do 2G, 3G ou 4G) pode consumir muito mais energia do que o WiFi. Deixar o GPS ligado constantemente também pode contribuir para sua bateria se esgotar rapidamente.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?(Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Manter o adaptador Bluetooth sempre ativo e esquecer o NFC ligado são outros fatores que podem reduzir a autonomia da bateria. Quando o celular está em stand-by, tais componentes não consomem tanto, mas pode ter certeza que o tempo de uso do aparelho estará comprometido.
Bom, até agora falamos de elementos comuns, que você provavelmente já tinha alguma noção de que faziam parte dos devoradores de energia. Acontece que há mais um tipo de conectividade que afeta sobremaneira o consumo de energia: a conexão com a torre de celular.
Mesmo quando você não está efetuando uma ligação ou enviando mensagens, seu celular precisa manter contato com a operadora de telefonia móvel. Essa “conversa” entre aparelho e rede acontece em modo silencioso e, no caso do Galaxy Nexus, consome cerca de 10% da carga.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?O uso da conexão 3G pode requisitar muita energia (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Para desativar essa conexão, você precisa colocar o celular em modo avião — mas é óbvio que isso vai impossibilitar a realização de chamadas. A ideia é válida quando você está em locais em que não há sinal disponível ou quando você precisa economizar muita bateria para uma chamada de emergência.

Gastando energia enquanto dorme

Se você costuma deixar seu celular no stand-by, a sua bateria tende a durar muito mais. Todavia, é importante notar que, mesmo com a tela apagada, diversos processos continuam em execução. E, por incrível que pareça, o consumo no modo espera é bem elevado.
Conforme verificamos, o sistema Android pode consumir até 20% da bateria para manter os principais recursos ativos. Por que ele faz isso? Para garantir respostas imediatas quando você interage com o smartphone.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?(Fonte da imagem: Reprodução/BlackBerry)
Quer um exemplo? Na tela de bloqueio, é possível acessar alguns widgets e ativar a câmera rapidamente. Nessas situações, o celular precisa estar usando recursos para que você não precise aguardar o carregamento das funções.
Além disso, quando você deixa o WiFi ligado e o celular bloqueado, o aparelho continua puxando dados da web constantemente para que você receba as últimas atualizações do Facebook, do Google+ e de outras redes que sejam executadas em segundo plano.

Smartphones viraram computadores

Atualmente, os celulares mais poderosos contam com processadores quad-core. Em breve, alguns aparelhos darão os primeiros passos em direção aos chips de oito núcleos (o Galaxy S4 já conta com essa tecnologia, mas os núcleos não são usados simultaneamente).
Não bastasse essa evolução nas unidades de processamento, os atuais celulares também trazem chips gráficos poderosos, os quais garantem a execução de games tridimensionais com gráficos cada vez mais aprimorados.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
O problema desses componentes robustos é o aumento no consumo de recursos. Mesmo com um bom gerenciamento de energia, os atuais processadores tendem a consumir muita energia quando estão trabalhando a todo vapor.
O gasto de energia é brutal quando pensamos no seguinte cenário: execução de um jogo 3D com apps rodando em segundo plano. Em um caso desses, o sistema utilizará CPU, GPU, memória RAM, display (que pode estar no brilho máximo), WiFi (dependendo dos softwares que estão em execução) e outros recursos mais.
Basicamente, tudo consome energia, e a soma de todos os gastos resulta em uma autonomia relativamente baixa. Esses são alguns dos motivos que impedem que você use seu aparelho por poucas horas seguidas.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?Hora de recarregar a bateria! (Fonte da imagem: Divulgação/Nokia)
Existem muitas soluções para esse problema, mas poucas são dependentes da pessoa que está utilizando o smartphone. Você pode apenas usar os recursos de forma inteligente, garantindo que sempre haja um tanto de carga para as emergências.
Para as empresas de tecnologia, fica a responsabilidade de desenvolver baterias mais potentes, componentes de hardware mais econômicos e aplicativos inteligentes. Bom, analisando de um ponto de vista otimista, até que os celulares mostram bons resultados, afinal, nós também somos máquinas e nossas baterias também precisam ser recarregadas diariamente.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/bateria/42200-por-que-as-baterias-de-muitos-celulares-nao-duram-mais-do-que-um-dia-.htm#ixzz2ZcIOzMd3

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Anatel ocupada, celulares fora de área


A atitude da Anatel de suspender a venda de chips de uma operadora por estado fez muita gente pensar que a agência tinha finalmente se colocado ao lado dos consumidores. É verdade que era necessário dar um freio de arrumação na prática das empresas de vender mais capacidade do que têm a oferecer, mas uma análise rápida mostra que a grande responsável pela situação ter chegado aonde chegou é a própria Anatel. E há fatos pouco comentados que ajudam a entender melhor a história.
Pouco antes de a Anatel adotar a medida contra as operadoras, o Tribunal de Contas da União havia votado um relatório que mostrava que a Anatel não cumpriu suas tarefas de fiscalização do serviço de celulares. Apenas um terço das determinações e recomendações feitas pelo TCU em 2005 e 2006 foram cumpridas. O TCU exigiu da agência o mesmo que a Anatel viria a exigir das empresas: apresentar um plano de trabalho em 30 dias com cronograma para adoção de medidas que a façam cumprir o que pede o tribunal. Irônico, não? Sem contar que o próprio TCU já havia demonstrado que a apenas 4% das multas aplicadas pela Anatel foram efetivamente pagas pelas empresas. O pior índice entre todas as agências.
Mais irônico é constatar que a Anatel suspendeu as empresas baseada nas reclamações dos clientes, porque se dependesse dos parâmetros de qualidade estabelecidos por ela, não faria isso. Na maioria dos casos, eles vinham sendo cumpridos. É verdade que já há novos parâmetros aprovados ano passado por pressão da sociedade civil (que entram em vigor outubro), mas ficou provado que os atuais não servem para muita coisa.
Fato político
Também é curioso notar que a agência e o Ministério das Comunicações tiveram que modificar o discurso ufanista que vinham fazendo em relação ao crescimento no número de acessos móveis em serviço. O Brasil tem hoje mais de 250 milhões de linhas ativas, mas isso é na verdade um reflexo dos problemas do país nesta área. Esse número é tão alto porque boa parte das pessoas têm mais de um chip, para fugir do alto preço de ligações entre operadoras diferentes.
Dados da União Internacional de Telecomunicações analisando preços de 2010 mostram que o Brasil é 125º entre 165 países numa comparação da cesta de preços de telefonia móvel. O principal motivo dessa péssima colocação é a cara taxa de interconexão entre redes de diferentes operadoras. Este é outro ponto sobre o qual a Anatel poderia e deveria agir, mas pouco fez.
As operadoras, aliás, jogaram toda a responsabilidade dos problemas do serviço nas dificuldades que têm de instalar antenas, por conta de limites das legislações municipais. Embora o problema de fato exista, essa desculpa mostra que as empresas sabiam muito bem que estavam operando acima de sua capacidade. E seguiam, mesmo assim, criando promoções atrativas para fisgar novos clientes.
Por fim, um problema estrutural. A Anatel optou por manter o serviço móvel num regime de prestação que não permite que a agência ou o Ministério das Comunicações imponham às empresas obrigações de investimentos. Podia ter escolhido outro caminho, mas preferiu deixar prevalecer as regras do ‘livre mercado’. Na prática, isto significa que essa cena feita pela Anatel terá muito pouco efetividade. A Anatel vai ter de se contentar com qualquer plano que as empresas quiserem apresentar. E o papel, como se sabe, aceita tudo.
Juntando tudo, fica claro que a situação não precisava ter chegado ao ponto que chegou e que a Anatel agiu desta maneira para criar um fato político a seu favor. Anatel firme ao lado dos consumidores? Quem não a conhece que a compre.
***
[João Brant é integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social]
Fonte: Observatório da Imprensa

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Nokia deve vender unidade de celulares de luxo


Operação é estimada em aproximadamente US$ 265; Vertu produz celulares que custam até US$ 320 mil

A Nokia, uma das maiores fabricantes de celulares do mundo, deverá vender sua unidade de celulares de luxo, a Vertu. A informação foi repassada à Reuters nesta segunda-feira (30) por uma fonte não identificada, ligada aos negócios estratégicos da companhia.
O jornal britânico Financial Times publicou na edição de hoje que o private equity Permira, um fundo de participação de empresas, estaria em negociações avançadas com a Nokia para concluir a operação, estimada em 200 milhões de euros (aproximadamente US$ 265 milhões).

A Vertu produz alguns dos aparelhos celulares mais caros do mundo - não por suas funcionalidades, mas pelos adereços exóticos, como botões de safira e displays de cristal, que só bilionários estariam dispostos a comprar. Alguns modelos chegam a custar 200 mil libras, ou cerca de US$ 320 mil. 

Fonte: Administradores.com.br

sexta-feira, 2 de março de 2012

AGU confirma validade do prazo de 90 dias para utilização de créditos de celulares pré-pagos


A Advocacia-Geral da União (AGU) garantiu, na Justiça, a validade da norma da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) que determina o prazo de 90 dias para a utilização de créditos de celulares pré-pagos. O questionamento partiu do Ministério Público Federal do Pará, que alegava suposta inconstitucionalidade.

Em contestação, a Procuradoria Federal no Pará (PF/PA) e a Procuradoria Federal Especializada junto à Anatel (PFE/Anatel) alegaram que a norma é plenamente legal, porque assegura o justo equilíbrio financeiro das operadoras de telefonia. Afirmaram que, caso contrário, as empresas correriam o risco de falir ou de extinguir a modalidade pré-paga, uma vez que seriam obrigadas a disponibilizar os serviços por tempo indeterminado.

Os procuradores federais sustentaram que a Anatel é responsável por regular e fiscalizar normas de telecomunicação para garantir que os serviços oferecidos funcionem com qualidade, tanto para o usuário quanto para a operadora, o que inclui definir a forma como serão cobradas as tarifas de celular no mercado.

A 5ª Vara da Seção Judiciária do Pará concordou com os argumentos apresentados pela AGU e citou precedente do Superior Tribunal de Justiça, que entendeu que as normatizações da Anatel sobre a restrição temporal de validade dos créditos adquiridos de celulares pré-pagos não afrontam qualquer disposição legal ou constitucional. 

A PF/PA e a PFE/Anatel são unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU.

Ref.: Ação Civil Pública nº 2005.39.00.004354-0 - 5ª Vara da Seção Judiciária do Pará.

Uyara Kamayurá

Fonte: AGU

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Só o Maranhão encerra 2011 com menos de um celular por habitante


Com habilitações recorde em dezembro, Brasil termina 2011 com 242,2 milhões de celulares ativos. Crescimento de 19,36% comparado a 2010.

O Brasil fechou 2011 com mais de 242,2 milhões de acessos na telefonia móvel, segundo balanço divulgado hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No ano, o Serviço Móvel Pessoal (SMP) registrou 39,3 milhões de novas habilitações (crescimento de 19,36%) e teledensidade de 123,87 acessos por 100 habitantes (crescimento de 18,33%. Só o Maranhão é o estado brasieliro com menos de um celular por habitante (teledensidade de 80,39%). Já o Distrito Federal ultrapassou o índice de dois acessos móveis em serviço por habitante.
Dezembro foi o mês de maior número de habilitações em 2011: pouco mais de 6,1 milhões. Um crescimento de 2,6% em relação a novembro. Do total de acessos em operação no país, 191,2 milhões são pré-pagos (81,81%) e 44 milhões pós-pagos (18,19%). No ano anterior (2010), havia 167,1 milhões de acessos pré-pagos (82,34%) e 35,8 milhões pós-pagos (17,66%).
Os terminais 3G (banda larga móvel) totalizaram mais de 41,1 milhões de acessos no ano; crescimento de 99,31% em relação a 2010.
A Vivo continua mantendo a liderança do mercado, com 29,54% de market share, seguida pela Tim (26,46%) e pela Claro (24,9). A distância entre a segunda e terceira colocada aumentou mais em dezembro. A Oi segue na quarta posição, perdendo mercado. Tem agora 18,7%.
Fonte: IDGNow

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