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terça-feira, 17 de abril de 2012

Angola: Mais de 300 mil pessoas em situação de "extrema carência alimentar"...devido à falta de chuva


NME - Lusa

Luanda, 17 abr (Lusa) -- Mais de 300 mil pessoas ficaram em situação de "extrema carência alimentar" em Angola, disse hoje à Lusa fonte oficial, que admitiu que o cenário poderia ser pior se chuva não tivesse finalmente começado a cair, embora com três meses de atraso.

Segundo o diretor do gabinete de Segurança Alimentar do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas, David Punga, as autoridades chegaram a encarar que Angola iria experimentar "uma situação difícil em termos de segurança alimentar".

Todavia, o reinício das chuvas e a rápida distribuição de instrumentos agrícolas e sementes reverteu a situação.

"Acreditamos que as produções a serem obtidas não estarão ao nível daquilo que seria se a primeira época da campanha agrícola tivesse tido os resultados esperados, mas pensamos que a segurança alimentar não será abalada em níveis que sejam preocupantes", referiu aquele responsável.

A seca que afetou quase todo o país levou o Governo a realizar uma avaliação de emergência do impacto da estiagem sobre as culturas, que decorreu entre 27 de fevereiro e 07 de março, em onze das 18 províncias de Angola.

O relatório, a que a Lusa teve hoje acesso, refere que das onze províncias avaliadas cinco delas estão em situação crítica, nomeadamente o Bengo (8.670 pessoas), Benguela (87.280), Huíla (101.290) e Namibe (11.700), com numerosas pessoas a necessitarem de assistência alimentar.

O plano de ajuda, que custou ao Estado 4,7 mil milhões de kwanzas (cerca de 4 milhões de dólares), contemplou ainda a entrega de sementes de hortícolas, cereais, milho, raiz de mandioca e batata-doce e de 700 motobombas.

O documento recomendava o acionamento de um Plano de Ajuda Alimentar de Emergência para as populações "em estado de vulnerabilidade, afetadas pela estiagem, através da aquisição de produtos alimentares básicos", que já foi aprovado pelo Governo.

Para o município do Porto Amboim, na província do Kwanza Sul, foi solicitado o fornecimento de água potável, devido à sua carência nessa região.

O relatório recomenda igualmente o aproveitamento dos esquemas de regadio tradicional (valas de irrigação, represas e furos), a provisão e fornecimento de materiais de construção para reparação de valas de regadio e o fornecimento de motobombas para uso em sistemas de regadio a partir de furos artesianos.

Como medidas de sustentabilidade o documento sugere a criação de um Fundo de Contingência, que permita uma "rápida, pontual e coordenada" intervenção em situações semelhantes.

Segundo David Punga, é objetivo do Governo aumentar a quantidade de fazendas de maior porte, para que o país passe a ter "uma reserva estratégica", com vista a colmatar situações de emergência, além de ajudar a estabilizar preços, em caso de distorção no mercado de produtos alimentares.


Fonte: Página Global

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

São Tomé e Príncipe: Japão concede ajuda alimentar de 2,4 milhões de euros





MYB - Lusa

São Tomé 23 fev (Lusa) - Os governos são-tomense e japonês assinaram hoje um acordo de ajuda alimentar a São Tomé e Príncipe para 2012 no valor de 2,4 milhões de euros.

O documento foi rubricado pelo ministro são-tomense das Finanças e Cooperação Internacional, Américo Ramos, e pelo embaixador nipónico acreditado no arquipélago, Massao Kobay Ashi.

O Governo manifestou "profunda gratidão" pelo donativo que vai ser vendido às populações e cujo fundo de contrapartida será destinado a financiar obras de carácter social.

"A nossa gratidão é ainda maior neste momento em que o povo japonês está engajado na reconstrução do que foi destruído pelas calamidades registadas no ano transato", disse Américo Ramos, referindo-se ao sismo e tsunami de 11 de março, que deixou entre 12 mil e 20 mil mortos.

"Apesar desse trágico acontecimento não deixou de apoiar os países com dificuldades, como é o caso de São Tomé e Príncipe", acrescentou o ministro são-tomense.

Para o governo, o objetivo da ajuda alimentar japonesa "não traduz apenas a luta contra a penúria ou melhoria da segurança alimentar", mas também "contribuir para o desenvolvimento económico e social do país através de fundo de contrapartida gerado pela venda do arroz a população".

"Desde há vários anos que o Japão oferece a sua assistência para encorajar os esforços de do governo são-tomense na sua difícil luta pelo desenvolvimento económico e social", lembrou Massao Kobay Ashi.

O diplomata sublinhou ainda que essa ajuda alimentar em forma de donativo do arroz destina-se a "responder às necessidades de urgência e da penúria causada pela crise alimentar".

Fonte: Página Global

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