Mostrando postagens com marcador Universidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Universidade. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 11 de setembro de 2012

MIT eleita melhor universidade do mundo, acima de Cambridge e Harvard



O ranking classifica 200 instituições
O ranking classifica 200 instituições (Foto: Brian Snyder/Reuters)
 A universidade norte-americana MIT (Massachusetts Institute of Technology) foi eleita a melhor do mundo pela QS World Universities, organização que avalia o desempenho das instituições de ensino a nível internacional.

Na lista divulgada nesta terça-feira, a instituição especializada nas áreas de ciências e tecnologia está pela primeira vez no topo, destronando a universidade britânica de Cambridge. Harvard surge em terceiro lugar.

ranking intitulado “Quacquarelli Symonds Limited - University World Rankings (QS)”, que classifica 500 instituições, baseia-se em diversos critérios: qualidade da investigação, taxas de empregabilidade, qualidade do ensino, internacionalização das faculdades e do corpo docente, número de citações em revistas de especialidade, entre outros. 

A University College London, a universidade de Oxford, o Imperial College (todas no Reino Unido), e as universidades de Yale, Chicago, Princeton e o California Institute of Technology (nos EUA), por esta ordem, completam o top 10.

A lista é dominada pelas universidades norte-americanas, que ocupam 13 dos 20 primeiros lugares e 31 dos 100 primeiros lugares. Os países da Europa continental estão pouco representados nos lugares cimeiros: França tem apenas duas universidades no top 50 – a ENS Paris e a École Polytechnique –, a Suíça tem duas instituições nos 30 primeiros lugares, e não há qualquer universidade alemã no top 50. 

Apesar de nenhuma instituição portuguesa figurar nos lugares cimeiros, a Universidade de Coimbra foi considerada a 385.ª melhor do mundo. Esta classificação significa uma subida de nove lugares em relação a 2011 neste ranking anual.

O vice-reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, responsável pela área da investigação, disse à Lusa que o principal motivo para esta classificação é a “história” da universidade, a sua “aposta na internacionalização” e o “prestígio da sua investigação”.

A instituição mais bem cotada fora da Europa e dos Estados Unidos é a Universidade de Hong Kong, em 23.º lugar. 

“As universidades do Reino Unido estão a melhorar a eficácia da sua investigação. Todas as 20 melhores instituições do Reino Unido, à excepção de três, conseguiram melhores taxas de citações do que no ano passado, apesar de ainda estarem atrás de instituições dos Estados Unidos, como Harvard, Stanford e o MIT”, disse John O’Leary, membro do conselho consultivo da QS, citado pelo jornal britânico The Guardian.

O MIT destacou-se sobretudo no número de professores estrangeiros no corpo docente, que tem vindo a aumentar. Harvard, que nos últimos anos liderou a tabela, continua a ser a favorita dos empregadores.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Universidade de Oxford anuncia 13 bolsas de estudos para brasileiros


Estadão.edu
O vice-reitor da Universidade de Oxford, Andrew Hamilton, anunciou nesta terça-feira, 21, a concessão de 13 bolsas de estudos integrais para alunos brasileiros de graduação e pós-graduação. O anúncio ocorreu durante o ciclo Grandes Universidades, realizado na Fiesp. O auxílio contará com financiamento do CNPq via programa Ciência sem Fronteiras do governo federal.
As bolsas vão custear a realização do curso completo a ser iniciado já em 2013. Do total de bolsas, três serão destinadas à graduação e as outras 10 a estudantes de pós-graduação. Ciências Médicas será a área de conhecimento prioritária no convênio com Oxford. O custo médio da bolsa é avaliado em 30 mil libras (aproximadamente R$ 95 mil).
O protocolo de intenções do convênio e alguns detalhes burocráticos serão firmados em Brasília nesta quinta, 23. Na capital federal, Hamilton cumpre roteiro de encontros com os presidentes do CNPq, Glaucius Oliva, da Capes, Jorge Guimarães e com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Ciclo
No evento, organizado pela Fundação Estudar com apoio do Estadão.edu, Hamilton fez uma apresentação geral da universidade, destacando a infraestrutura e os critérios de admissão na instituição. O vice-reitor finalizou sua participação numa mesa rodeada de ex-alunos brasileiros que estudaram em Oxford.
Fonte: www.estadao.com.br

quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Os humanos serão responsáveis por sua própria extinção”


Segundo o professor de filosofia da Universidade de Oxford, Nick Bostrom, não são desastres naturais que vão acabar com a espécie

por Redação Galileu

Editora Globo
O professor Nick Bostrom acredita que, ainda neste século, precisamos encontrar 'equilíbrio tecnológico' // Crédito: Divulgação
A causa da extinção da humanidade? Os próprios humanos. Pelo menos é nisso que acredita o filósofo Nick Bostrom, professor em Oxford e diretor do Instituto do Futuro da Humanidade. Ele argumenta que, por termos um longo histórico de sobrevivência em relação a desastres naturais, o perigo no momento (e no futuro) para a nossa espécie é apenas antropogênico, ou seja, é gerado por nós mesmos – para Bostron, na forma de nossas novas tecnologias. Agora, em um momento de mudanças climáticas, essa ideia faz muito sentido.
Galileu conversou com Bostrom para entender de que forma estamos nos colocando em perigo com o desenvolvimento da humanidade que é, ao mesmo tempo, necessário para a continuidade da espécie. Confira:
Galileu: Em seus estudos você fala sobre o risco antropogênico de extinção da humanidade. Como isso poderia acontecer?
Bostrom: Acredito que os maiores riscos estão ligados aos avanços tecnológicos, principalmente os que dão aos humanos maiores poderes na hora de alterar o funcionamento natural do mundo, a biologia, por exemplo. Quanto mais poderes temos, maiores as conseqüências.
Em relação às tecnologias atuais, quais poderiam causar essas graves conseqüências?
As mudanças climáticas são o exemplo mais atual. Mas também acredito que há grande risco nas formas mais avançadas de biologia sintética, em armas que usam nanotecnologia e, sim, na superinteligência de máquinas que ainda serão desenvolvidas neste século. Modificar o nosso próprio corpo, nossa capacidade, também é perigoso. E, claro, também existe a categoria de perigos que ainda não foram descobertos, tecnologias e mudanças que nem sonhamos, por enquanto, que possam existir.
Então, com as mudanças climáticas, já estamos correndo um grande risco de extinção?
Não acredito que no momento o perigo seja tão grande. Penso que as maiores ameaças virão no fim do século. Mas é de extrema importância que comecemos a pensar em medidas preventivas ou, então, em como contornar os possíveis desastres depois que eles aconteçam desde já. Para isso, o momento é agora.
E o que nós podemos fazer para impedir essa progressão de eventos que pode levar a riscos que nós podemos nem conhecer? Como fazer essa prevenção?
Podemos fazer muito, tanto como indivíduos ou como sociedade. Mas, como esses riscos são subestimados, ainda há poucos estudos que nos apontem um caminho certo. Uma coisa que já poderia estar sendo feita é a construção de um grande bunker, para que um contingente de humanos pudesse sobreviver a catástrofes nucleares, colapsos de nossa produção alimentar ou de riscos desconhecidos, com suprimentos para agüentar uma década. Mesmo assim, acho que a maneira mais efetiva de reduzir esses riscos é pesquisá-los mais.
Por que subestimamos o risco de extinção antropogênica? Por que quando falamos em extinção sempre pensamos em um asteróide colidindo com a Terra, por exemplo?
Não sei, na verdade. A história é cheia de prognósticos falsos de um apocalipse iminente. E até hoje esses profetas nunca apontaram a humanidade como a causa direta do fim do mundo. Ok, estamos falando de superstição e ciência, coisas distintas. Mas essas profecias fazem com que os riscos de extinção de agora acabem parecendo bobos e distantes, deixando as pessoas indiferentes a eles. A solução é separar a ciência da superstição, mas isso não é tão simples. Nem a ciência consegue dizer ao certo o que pode acontecer com a gente, entende? A ciência não pode fazer previsões mas, ao mesmo tempo, seria errado ignorar o que pode, ou não, acontecer conosco.
Mas enquanto as novas tecnologias podem ser a causa da nossa extinção elas são, ao mesmo tempo, a esperança da nossa sociedade para um modo de vida mais sustentável. Como encontrar o equilíbrio entre o que é perigoso e o que é necessário?
Muitos dos riscos existentes para os humanos estão ligados à tecnologia, mas ao mesmo tempo não dá para ser contra o desenvolvimento tecnológico, com certeza. Afinal, novas tecnologias vão ajudar a reduzir essas ameaças. E, afinal, se pararmos de desenvolver a nossa sociedade, isso, por si só, será a causa de nossa extinção. Não podemos parar “no tempo”. Sim, encontrar esse equilíbrio é complicado. Mas, ao mesmo tempo, existem tecnologias que, obviamente, só serão perigosas para nós, como armas biológicas. É só usar a razão para ver que esse tipo de pesquisa deve ser impedido ou, no mínimo, atrasado. 
Saiba mais sobre a pesquisa de Bostrom nos sites Existential Risk e NickBostrom.com 
Fonte: Revista Galileu

segunda-feira, 12 de março de 2012

Morre cientista que alertou sobre riscos do buraco da camada de ozônio


Foto: AP
F. Sherwood Rowland em foto tirada em 1989

Morreu neste sábado (10) o cientista F. Sherwood Rowland , prêmio Nobel de química que alertou o mundo sobre o buraco da camada de ozônio. Rowland era professor da Universidade da Califórnia, tinha 84 e morreu em decorrência do mal de Parkinson.
Em 1995, juntamente com três cientistas ele foi laureado com o prêmio Nobel de química por explicar como a camada de ozônio é formada e como processos químicos na atmosfera proviocam a sua decomposição.
O prêmio foi concedido mais de duas décadas depois de Rowland e o pós-doutorando Mario Molina calcularem que se o uso humano de clorofluorocarbonos - um subproduto de aerossóis, desodorantes e outros produtos domésticos - continuassem, a camada de ozônio seria esgotada em questão de décadas. O trabalho foi desenvolvido a partir da descoberta feita pelo cientista Paul Crutzen.
O prognóstico da dupla de pesquisadores chamou muita atenção e foi duramente questionado, pois as propriedades não tóxicas do CFC eram consideradas benéficas para o meio ambiente. O trabalho só ganhou reconhecimento mais de uma década depois de sua publicação com a descoberta de que havia um buraco na camada de ozônio sobre as regiões polares. 
Fonte: Último Segundo IG

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pesquisa na Amazônia terá aporte de € 3,2 milhões de fundação francesa

Iniciativa vai estudar mudanças climáticas em lagos da região.
Universidade do Estado do Amazonas participará do projeto.

Do G1 AM
Dezenas de pesquisadores, entre franceses e brasileiros, participarão do programa de pesquisa “Mudanças climáticas e biodiversidade em lagos na Bacia Amazônica: Como promover a sustentabilidade ecológica e econômica (Clim – Fabiam). A duração do projeto é de três anos e será executado pelo Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD) com financiamento de 3,2 milhões de euros por parte da Fundação para Pesquisa em Biodiversidade (FRB).
O objetivo do Clim-Fabiam é analisar os fatores ambientais que controlam a associação existente entre a biodiversidade aquática e terrestre em zonas de inundações Amazônicas. A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) por meio do Centro de Estudos Superiores do Trópico Úmido (Cestu) será a única instituição amazonense que participará do projeto.
O Cestu ficará responsável pelo fornecimento de medidas de variação dos níveis das águas, geradas por satélites altimétricos, para complementar os estudos da biodiversidade. Os dados possibilitam medidas em locais não instrumentados pela rede de monitoramento tradicional instalada na região Amazônica.
De acordo com a pesquisadora, Joecila Santos da Silva, a área de atuação do Clim-FABIAM é de aproximadamente 90 mil quilômetros quadrados. Ela compreende as zonas de inundações do corredor fluvial Solimões-Amazonas, desde a cidade de Tabatinga, até a cidade de Santarém, no Estado do Pará.
Joecila destacou as características do estudo que poderá ser aplicado em zonas úmidas de outras partes do mundo. “A biodiversidade terrestre e aquática será estudada no sentido transversal ao escoamento do rio, partindo da terra firme ao leito principal e também no sentido longitudinal do corredor fluvial, de oeste a leste”, afirmou.
Além da UEA outras instituições brasileiras vão participar do projeto. Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal Rio Grande Sul (UFRGS), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast). Entre as instituições francesas estão o IRD, o Centro Internacional de Pesquisa Agrícola para o Desenvolvimento (Cirad) e Universidade de Paris VIII.
Pesquisa Agrícola para o Desenvolvimento (Cirad) e Universidade de Paris VIII.

Bacia amazônica, área de atuação do projeto (Foto: Divulgação/UEA)
Fonte: G1

Postagens populares

Total de visualizações de página

Páginas