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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Tyrion de Lannister: o playboy anão


A 1ª temporada de Game of Thrones foi uma grande surpresa em 2011. Pelo fato de os livros serem muito ricos em detalhes, com um enorme elenco, uma trama extensa e locações grandiosas, poderia haver dificuldade na adaptação do material. E, entre todas as qualidades do seriado, a construção dos personagens foi o que mais chamou atenção. Ao contrário da maioria das ficções de capa e espada, onde há um maniqueísmo bem definido entre bem e mal, em Game of Thrones há ambiguidade, egoísmo e rancor permeando tanto mocinhos quanto vilões.
Graças à essa particularidade, pudemos conhecer o anão Tyrion, da Casa Lannister, irmão caçula da Rainha Cersei, bon-vivant, profundo adorador de cerveja, carne e belas garotas. Um playboy ricaço mas, em vez de galã e bacaca, nasceu feio e espirituoso. Por ser deformado, Tyrion só pôde contar em toda sua vida com duas coisas: o poder da família e sua inteligência. Considerado uma aberração e um pervertido pela maioria, Tyrion na verdade é isso mesmo, mas também é dotado de um particular senso de honra e dever que aos poucos vai sendo construído e revelando o personagem mais legal da série.
Pela interpretação, o ator Peter Dinklage (que, assim como seu personagem, também é anão... Não é legal?) levou pra casa em 2011 o Emmy de Melhor Ator Coadjuvante, realçando ainda mais a grandeza (sem trocadilhos) e complexidade de sua atuação e do personagem.
Tyrion Lannister é aquele cara que você queria sentar pra tomar umas cervejas, o camarada que no seu aniversário te presentaria com uma stripper de lingerie preta saindo de dentro de um bolo, o companheiro perfeito pra se estar ao lado durante uma briga (ele pagaria aos caras e resolveria tudo), o parceiro que te ganha no videogame mas você nem liga porque ele é muito gente boa. Tyrion Lannister é o amigo que todos querem ter.

Fonte: JP/do Vale

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Idiomas inventados tomam conta de filmes e seriados americanos


Idiomas inventados tomam conta de filmes e seriados americanos
Na festa de casamento de seu melhor amigo na costa da Califórnia, David J. Peterson levantou-se para fazer um brinde aos recém-casados. Ele ergueu a taça de champagne e gritou "Hajas!". Os 50 convidados ergueram suas taças e gritaram, em uníssono, "Hajas!"

A palavra, que significa "seja forte" e é pronunciada "rá-djas", tem grande significado para Peterson. Ele a inventou, assim com outras 3.250 palavras que integram o idioma que criou para os Dothraki, da série de fantasia "Game of Thrones", da HBO.

Algumas pessoas constroem modelos de estradas de ferro ou reencenam batalhas da Guerra Civil, mas Peterson, 30, que estudou linguística na Universidade da Califórnia, San Diego, é um "con-langer", ou uma pessoa que constrói novas linguagens.

Até recentemente, essa busca nascida de uma paixão por palavras e estruturas gramaticais existia em websites pouco visitados ou em teses de faculdade.

Hoje, o desejo de Hollywood de dar credibilidade a filmes de fantasia e ficção científica, séries de televisão e jogos de videogame está impulsionando a demanda por línguas construídas, com regras gramaticais, alfabetos escritos (hieróglifos são aceitáveis) e vocabulário básico suficiente para algumas conversas mais triviais.

"Os dias em que os estrangeiros murmuravam besteiras sem estrutura gramatical ficaram para trás", disse Paul R. Frommer, professor emérito de comunicação da Universidade do Sul da 
Califórnia, que criou a Na'vi, língua falada pelos habitantes azuis de Pandora, no filme "Avatar". A Disney recentemente contratou Frommer para desenvolver uma linguagem marciana chamada Barsoomian para "John Carter", um filme de ficção científica com estreia prevista para março nos EUA.

Entre as tentativas de criar línguas, muitas têm efeito político específico. Na década de 1870, um médico polonês inventou o Esperanto, que pretendia ser uma linguagem internacional simplificada que traria a paz mundial.

Suzette Haden Elgin criou a Laaden, uma linguagem mais adequada para expressar os pontos de vista das mulheres. A Laaden tem uma única palavra, "bala", que significa "estou irritada por uma razão, mas nada pode ser feito a respeito."

Mas nenhuma das centenas de línguas criadas por razões sociais atraiu seguidores tão fervorosos como aquelas criadas para filmes, séries e livros, diz Arika Okrent, autor de "Na Terra das Línguas Inventadas."

"Durante anos as pessoas têm tentado criar idiomas melhores e não conseguiram realizar nada tão bem quanto a atual era da linguagem voltada simplesmente ao entretenimento", disse Okrent.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br

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