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quinta-feira, 12 de julho de 2018

Ampliação do conceito de violação

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Foto: Jornal de Notícias
O governo espanhol vai reformar o Código Penal para que qualquer ato de violência sexual seja uma violação se não houver o consentimento explícito da mulher. Isto ocorre depois que cinco homens abusaram de uma jovem de 18 anos no ano de 2016, tendo sido libertados provisoriamente.

Fonte: Destak.PT

domingo, 18 de novembro de 2012

BRASIL É HEPTA CAMPEÃO MUNDIAL DE FUTSAL

A consagração em 19 segundos

A edição 2012 do Campeonato Mundial de Futsal FIFA terminou neste domingo, em Bangcoc, na Tailândia, com mais um título brasileiro. A seleção nacional sagrou-se campeã com uma vitória de 3 x 2 sobre a equipe da Espanha. Este é o sétimo título mundial alcançado pelo futsal brasileiro (o quinto sob a gerência da competição pela FIFA).

O capitão brasileiro Vinícius recebendo a taça FIFA

Numa partida emocionante, com muita rivalidade e entrega, as seleções de Brasil e Espanha mostraram, na quadra do Bangkok Indoor Stadium Huamark, porque polarizam as atenções na disputa da modalidade. Nesta que foi a quarta decisão envolvendo as duas equipes (o Brasil tem a vantagem de três vitórias em finais contra uma da Espanha), o que se viu foi o domínio tático e a posse de bola com a Espanha por mais tempo durante o primeiro tempo. Apesar disso, o Brasil, que marcava mais recuado e esperava a falha dos espanhóis, soube atuar de forma equilibrada e inteligente, suportando a pressão espanhola na primeira etapa.

Ainda assim, o Brasil saiu na frente na partida com um gol de Neto, aos 24 minutos do segunto tempo, num belo chute no canto esquerdo do goleiro Juanjo. Após o gol a equipe da Espanha sentiu o golpe, mas soube equilibrar as ações e logo voltou à carga, lançando-se ao ataque com muito perigo à defensiva brasileira. A pressão deu certo e os espanhóis conseguiram a virada com gols de Torras, após rebote do goleiro, e Aicardo, respectivamente aos 29 e aos 30 minutos da etapa final do jogo.

Festa dos brasileiros na Tailândia

Num lance de ousadia e sorte, o treinador brasileiro lançou mão do recurso do goleiro linha, trazendo também de volta à quadra os jogadores Vinícius e Falcão, que, honrando a condição de melhor jogador do mundo na modalidade, foi novamente decisivo, fazendo a diferença ao acertar um chute fatal no ângulo direito do goleiro espanhol, empatando  partida. A partir daí o jogo tornou-se tenso, com lances de grande emoção nos ataques sempre perigosos da equipe da Espanha e nos contra-ataques do Brasil.

Já na prorrogação, a 19 segundos do término da partida, que levaria a decisão aos pênaltis, o atacante Neto, eleito o melhor jogador do Mundial (premiado com a bola de Ouro do evento), em lance individual de pura habilidade, livrou-se da marcação adversária e carregou a bola pela ala esquerda até desferir um chutaço no canto do goleiro da Espanha, decretando assim o placar final do jogo, consagrando o Brasil como o melhor futsal do mundo. 



Mais uma vez a supremacia do futsal brasileiro, sete vezes campeão, se fez valer em quadras internacionais. Parabéns, Brasil! Parabéns, Falcão, pela sua magia! Parabéns, campeões!

Brasil: Campeão do Mundial FIFA de Futsal 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Rivais na final de domingo, Brasil e Espanha fizeram jogos decisivos em todos os Mundiais


O confronto mais esperado do Mundial de Futsal vai acontecer neste domingo, na grande decisão da competição que está sendo realizada na Tailândia. Maiores rivais do esporte, Brasil e Espanha passaram por Colômbia e Itália, respectivamente, nesta sexta-feira e ficarão frente a frente pela sétima vez em sete Copas do Mundo disputadas – contando apenas as que foram organizadas pela Fifa. As duas seleções fizeram jogos decisivos em todas as edições, com boa vantagem brasileira (6 a 2), mas muito equilíbrio dentro de quadra.

“A Espanha tem tudo de bom. É a seleção que nos últimos anos sempre chegou com o Brasil na final, aprendeu com os brasileiros a jogar junto, então é um jogo igual. É bom os dois se conhecerem bastante. Não existe vantagem. O jogo vai se decidir nos detalhes. A gente espera que a gente esteja bem fisicamente, bem de cabeça, para fazer um bom jogo”, disse o técnico Márcio Sorato.
Divulgação
Brasil quase caiu na 1ª fase em 1989, mas venceu a Espanha e seguiu vivo
Brasil quase caiu na 1ª fase em 1989, mas venceu a Espanha

O histórico entre Brasil e Espanha começou logo na primeira fase do primeiro Mundial organizado pela Fifa, em 1989. As duas seleções chegaram à última rodada lutando por uma vaga na segunda fase, com vantagem de empate para os espanhóis. Os brasileiros, porém, fizeram 4 a 1 nos rivais (gols de Raul, Benatti e dois de Marquinhos), avançaram com a primeira posição do grupo e depois acabaram campeões.

O placar é o mesmo do confronto seguinte, este já na semifinal do Mundial de 1992. Desta vez, foi Vander quem brilhou. Ele fez três gols e comandou a vitória verde-amarela - Ortiz completou o placar. Na final, o Brasil passou pelos Estados Unidos e ficou com o bicampeonato.

Quatro anos depois, as duas seleções se encontraram pela primeira vez em uma decisão. Em Mundial disputa na Espanha, o Brasil sofreu mais para vencer: 6 a 4 – Danilo (2), Choco, Márcio, Vander e Manoel Tobias marcaram os gols brasileiros.
Getty
Espanha tirou o Brasil da decisão pela primeira vez em 2004
Espanha tirou o Brasil da decisão pela primeira vez em 2004

A resposta espanhola veio em dose dupla nos Mundiais seguintes. Em 2000, os espanhóis bateram os brasileiros por 4 a 3 na decisão. Quatro anos depois, a seleção verde-amarela ficou fora da final pela primeira vez após ser derrota pelos ibéricos nos pênaltis da semifinal. 

Depois de duas derrotas seguidas, o Brasil voltou a ser campeão em 2008, em Mundial disputado no Rio de Janeiro. Não houve, porém, nenhuma facilidade. Na final, a seleção então comandada por PC Oliveira precisou dos pênaltis para bater a Espanha na decisão após um empate por 2 a 2 no tempo normal.

Do time campeão em 2008, sete jogadores continuam na seleção brasileira: Tiago, Franklin, Gabriel, Ari, Vinicius, Falcão e Wilde. Do lado da Espanha, oito atletas foram mantidos: Juanjo (que agora virou o goleiro titular), Cristian, Kike, Ortiz, Torras, Fernandão, Álvaro e Borja.

“Acho que agora começa outro campeonato. No jogo contra a Espanha dá para apostar mais em marcação. É um jogo mais natural do que jogos que fizemos contra Argentina e Colômbia. Eles são muito completos, levam uma vantagem muito grande porque lá todos os times têm o mesmo padrão. Quando chegam na seleção, todos já sabem. No Brasil, cada um joga com um esquema tático. Temos que ter muito cuidado e muito respeito por eles”, analisou Vinícius.
Getty
Brasil voltou a bater a Espanha em 2008, mas sofreu para ficar com taça
Brasil voltou a bater a Espanha em 2008, mas sofreu para ficar com taça; título veio apenas após disputa de pênaltis
Fonte: http://espn.estadao.com.br/noticia/293384_rivais-na-final-de-domingo-brasil-e-espanha-fizeram-jogos-decisivos-em-todos-os-mundiais

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Eurozona volta à recessão, arrastada por Espanha e Grécia


A Eurozona está oficialmente em recessão, pela segunda vez em três anos, arrastada pelos resultados ruins de Espanha, Itália e Grécia, que tentam cumprir com a política de austeridade ditada desde Bruxelas.
"Durante o terceiro trimestre do ano, o PIB caiu 0,1% na Eurozona", indicou a primeira estimativa do Eurostat. Os técnicos definem uma recessão quando são registrados seis meses consecutivos de contração da atividade econômica.
Na Espanha, quarta economia da união monetária, o PIB registrou uma queda de 0,3%, segundo a Eurostat, coincidindo com os números divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) espanhol.
Em ritmo interanual, a contração do PIB na Eurozona foi de 0,4%, indicou a Eurostat.
"Tudo isso não faz mais do que confirmar uma 'double dip recession' (uma recaída na recessão logo depois de sair de uma), muito temida pelos mercados há meses", considerou Martin Van Vliet, do banco ING. Imediatamente após a crise financeira de 2008, que eclodiu nos Estados Unidos, a Eurozona caiu em recessão, mas havia recuperado o crescimento no terceiro trimestre de 2009.
Segundo as autoridades gregas, o PIB caiu 7,2% no terceiro trimestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior.
O país, que atravessa seu quinto ano consecutivo de recessão, com uma queda acumulada do PIB de 22% desde 2008, prevê em seu orçamento para 2013 um sexto ano consecutivo de recessão com um retrocesso de 4,5% em relação aos 6,5% previstos neste ano.
A economia da Grécia, que se apoia principalmente no consumo interno, se viu duramente afetada pela queda acentuada do poder aquisitivo provocado pela austeridade aplicada desde 2010, após a explosão da crise da dívida.
Os dados despertam o alarme e dúvidas sobre as receitas impostas por Bruxelas e chamam a atenção de alguns países, como Alemanha e Holanda, para recuperar o crescimento e o emprego no bloco, após mais de dois anos da crise de dívida europeia.
Por enquanto, estas medidas - que alguns países, como a Espanha, cumprem rigorosamente - só trouxeram mais recessão, desemprego, queda do consumo, falta de confiança na recuperação econômica e mal-estar social. Para 2013, o governo espanhol prevê uma queda do PIB de 0,5%.
Elas também arrastam para baixo os países mais ricos da Eurozona. A Alemanha, por exemplo, registrou um crescimento de 0,2% no terceiro trimestre. Mas no trimestre anterior seu PIB havia sido de +0,3%. A Holanda, que registrou um leve crescimento de 0,1% no trimestre passado, passou agora a uma contração de -1,1%. A Áustria passou de 0,1% ao vermelho, -0,1%.
Ao menos a França se recuperou, ao passar de -0,1% para um número positivo de 0,2%. A Itália também melhorou, embora tenha se mantido na escala negativa (de -0,7% no trimestre anterior a -0,2% neste).
A queda na Itália é inferior às previsões dos economistas, que estimavam uma contração entre 0,4% e 0,5% do PIB no trimestre, o que foi considerado "uma boa surpresa".
Os cidadãos europeus já perderam a paciência. Centenas de milhares de pessoas protestaram na quarta-feira em Madri, assim como em muitas cidades da Espanha, em um dia de greve geral convocada pelos sindicatos contra a política de austeridade do governo de Mariano Rajoy.
Essas mobilizações fizeram parte de um dia de protestos convocados em vários países europeus contra a austeridade, o desemprego e a precariedade.
O vice-ministro grego das Finanças, Christos Staikouras, explicou recentemente que os credores do país, e em particular o Fundo Monetário Internacional (FMI), se equivocaram sobre o impacto das políticas de austeridade sobre a recessão.
Desde 2009, "o coeficiente multiplicador" das medidas sobre a redução do PIB foi de "aproximadamente 1, em vez de 0,5" que a UE e o FMI levaram em conta quando impuseram medidas à Grécia em troca de seu resgate, explicou o ministro, e disse que o FMI reconheceu seu erro de cálculo.
Recentemente, a Comissão Europeia divulgou suas previsões de outono, nas quais previu que o PIB dos países da Eurozona se contrairá 0,4% neste ano e o crescimento estará em ponto morto em 2013 (+0,1%) até se consolidar gradualmente em 2014.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Prandelli vai se concentrar nos pontos fracos da Espanha



Técnico da Itália, Cesare Prandelli, vai a coletiva de imprensa em Cracóvia. Prandelli disse que vai se concentrar nos pontos fracos da Espanha no curto espaço de tempo que ele tem para preparar sua equipe para a final da Eurocopa 2012 no domingo. 29/06/2012 REUTERS/Pawel Ulatowski
CRACÓVIA, 29 Jun (Reuters) - O técnico italiano Cesare Prandelli disse que vai se concentrar nos pontos fracos da Espanha no curto espaço de tempo que ele tem para preparar sua equipe para a final da Eurocopa 2012 no domingo.
Os italianos venceram a Alemanha por 2 x 1 na quinta-feira e têm um dia a menos do que os espanhóis, que derrotaram Portugal na quarta-feira, para se preparar para o confronto no Estádio Olímpico de Kiev.
"Espero ser capaz de preparar da melhor maneira possível para o jogo, mesmo se só tivermos um dia para ficarmos prontos", disse Prandelli em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
"Vamos procurar os pontos fracos da Espanha e trabalhar nessas áreas, mesmo que não seja fácil, porque eles são campeões do mundo e europeus e aqui estão eles na final novamente."
"Isso mostra que suas qualidades não são apenas em termos de técnica, mas também no nível de moral e caráter. Eles são um ponto de referência em muitas maneiras diferentes, mas também temos melhorado com o tempo."
Dois gols de Mario Balotelli deram à Itália a vitória sobre os alemães em Varsóvia e garantiram-lhes um lugar na final que poucos previam antes do torneio.
Prandelli foi elogiado por moldar um forte espírito de equipe e implantar uma abordagem progressiva no jogo, ao mesmo tempo em que não tinha uma seleção com os grandes nomes que estavam disponíveis aos treinadores italianos anteriores.
(Reportagem de Simon Evans)
Fonte: Thomson Reuters

Balotelli brilha, Itália amplia tabu contra Alemanha e pega a Espanha na final



AFP
Balotelli comemora gol de cabeça que abriu o placar para a Itália

A freguesia dos alemães contra os italianos continua em jogos oficiais. Com grande atuação de Mario Balotelli, a Itália derrotou os rivais por 2 a 1, em Varsóvia, na Polônia, ampliou o tabu contra os rivais e garantiu lugar na final da Euro 2012. Os italianos enfrentam a Espanha, rival da fase de grupos, neste domingo.

A Alemanha se lançou ao ataque, mas esbarrava na boa defesa da Itália, que apostava nos contra-ataques para marcar. Em duas chegadas, os italianos definiram o jogo, com dois gols de Balotelli, ainda no primeiro tempo. Buffon segurou os alemães lá atrás, com belas defesas e o placar só não foi mais elástico, porque a Itália abusou de perder chances na segunda etapa. Özil ainda descontou nos acréscimos, em cobrança de pênalti

Com mais esse triunfo contra os fregueses alemães, a Itália chegou a quarta vitória em duelos decisivos. Os italianos foram algozes da Alemanha nas semifinais das Copas do Mundo de 1970 e no Mundial de 2006. Além disso, derrotou os alemães na grande final de 1982.
De quebra, com a classificação para a final, a Itália assegurou presença na Copa das Confederações de 2013, que será realizada no Brasil. A Espanha, rival do time de Prandelli, já tem vaga garantida na competição, pois é a atual campeã do mundo.

O jogoA Alemanha foi a campo com novas mudanças no time. Mario Gomez e Podolski, poupados no duelo contra a Grécia, retornaram à equipe e Tony Kroos substituiu Muller no time titular. Já a Itália contava com a volta do zagueiro Chiellini, que se contundiu na partida contra a Irlanda, na fase de grupos.
Logo no primeiro lance de perigo a Alemanha quase abriu o placar. Kroos cobrou escanteio, Khedira cabeceou e Pirlo tirou em cima da linha. Em nova oportunidade, os alemães quase marcaram após confusão entre Buffon e Barzagli, mas a bola foi para fora.

A Itália tinha mais posse de bola e assustou em chute de Montolivo, que Neuer defendeu. O time de Cesare Prandelli insistia pelas jogadas na lateral esquerda do campo e foi assim que chegou ao primeiro gol. Cassano recebeu passe de Chiellini, deu um belo drible em Khedira e cruzou para Balotelli completar de cabeça, sem chances para Neuer.

Getty Images
Balotelli chuta no ângulo e faz 2 a 0 para a Itália com um golaço

Mesmo com o gol italiano, a partida continuava equilibrada. Gomez assustou em cabeçada para fora e Ozil chutou para a defesa de Buffon, enquanto a Itália apostava nos contra-ataques. E foi assim que os italianos ampliaram. Montolivo deu um belo lançamento para Balotelli, que em posição legal, soltou uma bomba, no ângulo do goleiro alemão.
Com os dois gols dessa quinta, Balotelli chega a três na Euro e se torna o maior artilheiro italiano em uma mesma edição da competição.
Em desvantagem no placar, Joachim Low mexeu logo no intervalo. Gomez e Podolski saíram para as entradas de Klose e Reus, respectivamente. A Alemanha partiu para cima da Itália, tentando descontar o marcador. Em seu primeiro lance, Reus chutou fraco para a defesa de Buffon. O goleiro e capitão italiano operou um milagre em falta cobrada pelo atacante.
A Alemanha se lançou com tudo para o ataque e dava espaços atrás. Com isso, a Itália insistia nos contra-ataques e quase chegou ao terceiro com Marchisio. O meia da Juventus teve duas chances, em chutes cruzados, mas mandou para fora. Diamanti também ficou perto de ampliar.
Após a Itália abusar de perder chances de gol. O juiz marcou pênalti nos acréscimos e Özil descontou para os alemães. Nada que tirasse o mérito da grande vitória dos italianos, que mesmo sem empolgar, vão a mais uma final em sua história repleta de glórias.
FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 1 X 2 ITÁLIA
Local: Estádio Nacional, em Varsóvia (Polônia)
Data: 28 de junho de 2012 (Quinta-feira)
Horário: 15h45(de Brasília)
Árbitro: Stéphane Lannoy (França)
Cartões amarelos: Balotelli, Thiago Motta, Bonucci, De Rossi (ITA); Hummels (ALE)
Gols: Balotelli aos 19 e 35 do 1º tempo; Özil aos 46 do 2º tempo
ALEMANHA: Manuel Neuer, Jérôme Boateng (Muller), Mats Hummels, Holger Badstuber e Philipp Lahm; Sami Khedira, Bastián Schweinsteiger, Tony Kroos e Mesut Özil; Lukas Podolski (Reus) e Mario Gomez (Miroslav Klose)
Técnico: Joachim Löw
ITÁLIA: Gianluigi Buffon, Balzaretti, Barzagli,Leonardo Bonucci e Giorgio Chielini; Daniele De Rossi, Andrea Pirlo, Claudio Marchisio e Riccardo Montolivo (Thiago Motta); Mario Balotelli (Di Natale) e Antonio Cassano (Diamanti)
Técnico: Cesare Prandelli

Fonte: esporte.ig.com.br

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sem 'jogo de compadres', Espanha elimina Croácia; Itália vence a 1ª e também avança


Cassano fez o primeiro gol da vitória italiana por 2 a 0 sobre a Irlanda

Cassano fez o primeiro gol da vitória italiana por 2 a 0 sobre a Irlanda

Longe de ser a Espanha campeã do mundo, a Fúria selou sua classificação para as quartas de final da Euro-12. Nesta segunda-feira, a seleção espanhola derrotou a Croácia por 1 a 0 em Gdansk e avançou em primeiro lugar no grupo C. A Itália, que venceu a primeira ao bater a Irlanda por 2 a 0 em Poznan, terminou em segundo lugar na chave.

Autor do gol da vitória espanhola, Jesús Navas reiterou que a Fúria entrou em campo se se deixar levar pelos boatos. “Vamos sempre para a vitória. É nisso que cremos e o que queremos”, disse o atacante, que começou a partida no banco de reservas e entrou no lugar de Fernando Torres durante o segundo tempo.A Itália temia um “empate conveniente” entre Espanha e Croácia por dois ou mais gols. Se isto se confirmasse, de nada adiantaria uma vitória italiana sobre os eliminados irlandeses, mesmo com uma goleada. Itália, Espanha e Croácia terminariam com cinco pontos, mas os critérios de desempate neste caso beneficiariam os dois últimos, que teriam mais gols marcados nos jogos realizados entre as três seleções.

Com os resultados, a Espanha terminou com sete pontos, seguida da Itália, com cinco. A Croácia, eliminada, terminou com quatro; já a Irlanda perdeu seus três jogos e voltou para casa sem pontos.
Enquanto a Espanha tocava a bola, a Itália partia para cima dos adversários em busca do gol que lhe daria a classificação. A Irlanda, mesmo eliminada, dificultava a vida dos italianos com duas linhas de quatro jogadores.
Quando conseguiu escapar dos irlandeses, Di Natale quase marcou mesmo sem ângulo. Depois, Cassano teve que arriscar de fora da área para assustar o experiente goleiro Given, que quase engoliu um frango.
Na cobrança do escanteio, saiu o gol aos 34min. Pirlo cobrou fechado na primeira trave e Cassano marcou de cabeça. A bola ainda bateu no travessão e Duff deu um bico para afastar, mas a bola já havia entrado.
Já em Gdansk, a partida começou com o já tradicional toque de bola da Espanha e a Croácia adotou uma postura defensiva. As duas equipes criaram pouquíssimas chances para marcar e o panorama só mudou no segundo tempo, com a necessidade da Croácia marcar para seguir na Euro-12.
Neste momento, o resultado em 0 a 0 na outra partida era o mais importante e sabedores disso, os italianos apenas administravam o resultado.  Para cair na primeira fase, a Itália teria que ver pelo menos dois gols – um de cada – de Espanha e Croácia.
Nada disso aconteceu. A Espanha, mesmo sofrendo uma certa pressão e dependendo das boas defesas de Casillas, marcou aos 43min com Navas e a Itália ampliou sua vantagem com um golaço de Balotelli aos 45min e garantiu sua classificação. Na pequena área, o polêmico atacante acertou um voleio e deu número final ao placar.
A Croácia se viu obrigada a atacar e partiu para o ataque atrás de um gol que eliminaria a Itália. Mesmo com o goleiro Pletikosa indo para a área, não conseguiu seu objetivo.
Espanha e Itália aguardam a definição do grupo D, nesta terça-feira, para conhecer seus adversários nas quartas de final. Os espanhóis enfrentam o segundo colocado da chave, enquanto os italianos terão pela frente quem se classificar em primeiro.
Fonte: esporte.uol.com.br

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Espanha goleia com 2 de Torres e elimina a Irlanda


HOME Gol do Torres - Espanha x Irlanda (Foto: Pascal Lauener/Reuters)
Foto reprodução: Lancenet
GDANSK, Polônia, 14 Jun (Reuters) - Dois gols de Fernando Torres ajudaram a Espanha a assegurar uma vitória tranquila de 4 x 0 sobre a Irlanda no Grupo C nesta quinta-feira, o que deixa os atuais campeões com boa posição para chegar às quartas de final e coloca a Irlanda como primeiro time eliminado da Eurocopa.
David Silva e Cesc Fabregas, que entrou no segundo tempo na vaga de Torres, também marcaram. Torres, iniciando como titular pela primeira vez no torneio, puniu uma hesitante defesa irlandesa ao marcar logo aos 4 minutos.
A Espanha dominou o jogo com sua marca tradicional, os passes precisos, e ampliou aos 4 do segundo tempo através de Silva.
Torres fez mais um ao tocar na saída do goleiro rival a 20 minutos do fim, antes de Fabregas fechar o marcador com um chute quase sem ângulo aos 38 minutos.
Os espanhóis, atuais campeões mundiais, têm quatro pontos, junto com a Croácia, que empatou em 1 x 1 com a Itália no outro jogo do grupo. Os italianos somam dois pontos e a Irlanda está eliminada após duas derrotas.
Fonte: Reuters Brasil

quinta-feira, 7 de junho de 2012

AS RELAÇÕES COM A ESPANHA E A NOSSA FACE NO MUNDO






(JB)- A opinião nacional aprovou a decisão da presidente Dilma Roussef de mencionar, em seu discurso no Itamaraty, na saudação ao Rei Juan Carlos, as dificuldades dos brasileiros que chegam à Espanha, ou por ela transitam. O monarca não tinha como responder, se não como o fez, dizendo que os brasileiros são bem vistos naquele país. É provável que assim não pense exatamente o Rei, mas ele se encontra “en mission”.

Os paises soberanos têm todo o direito de negar a entrada de um ou outro estrangeiro em seu território, sem dar explicações, mas nenhum país do mundo, no exercício desse direito, deve permitir que seus agentes de fronteira tratem mal os recusados. Os documentos de viagem, ao identificá-los como cidadãos desse ou daquele país, recomendam que os seus direitos humanos sejam respeitados. Se se encontram na fronteira terrestre ou em algum porto, não há problemas maiores: basta que não transponham as barreiras imigratórias. Mas quando se encontram em aeroportos, como o de Barajas, em Madri, cabe às autoridades que lhes negarem a entrada deles cuidar com respeito, de forma a que possam esperar as providências de retorno com um mínimo de conforto.

Em respeito aos estados de que são cidadãos, devem ser alimentados regularmente e, se for o caso, receber assistência médica completa. Não é o que vem ocorrendo em Madri, e, com menor freqüência, em Lisboa. Nossoscompatriotas, em escolha aleatória pelos policiais, costumam ser repelidos como apátridas. Mais do que isso: como se não fossem seres humanos. Em alguns casos, diante do protesto natural dos atingidos, houve agressão física e moral. O relato de alguns dos brasileiros detidos em Madri é brutal. Para esses policiais, até prova em contrário, toda jovem brasileira que chegava aos aeroportos ibéricos era prostituta; todo rapaz, travesti ou traficante de drogas; todas as pessoas mais velhas, mendicantes dos serviços sociais europeus. Ainda em abril, 15 brasileiros foram deportados em um só dia, embora tivessem documentação em ordem.

Nunca foi da índole dos brasileiros receber mal os que aqui chegam. Somos país de imigrantes que aqui fizeram a sua pátria. Sendo assim, enquanto éramos ofendidos e humilhados no exterior, mantínhamos o mesmo respeito para com todos os que aqui chegavam. É certo que, embora raramente, alguns não eram admitidos, fosse por que não viessem munidos de vistos exigidos pelo princípio de reciprocidade, fosse por falta de outros papéis necessários. Mas não consta que fossem humilhados com palavrões, e tivessem seus pertences apreendidos, como ocorria – e ainda ocorre - em Madri, em Lisboa e no Porto.

As autoridades espanholas começam a anunciar procedimentos menos duros. Mas, para que isso ocorresse, foi necessário que exigíssemos dos espanhóis o cumprimento de regras semelhantes às requeridas aos brasileiros em suas fronteiras. Imediatamente os espanhóis buscaram entendimentos conosco. Seria melhor que assim não fosse; que não fôssemos obrigados a contrariar a nossa forma de ser, e passar a ter atitude rigorosa na exigência de reciprocidade, para que os espanhóis descessem de sua arrogância e se dispusessem a negociar.

Por mais queiram os globalizadores, que sonham com governos mundiais e o livre trânsito de mercadorias, mas não o de pessoas, as nações ainda vivem. E o cimento das nações é a solidariedade interna de seus povos. Quando atingem a face de um brasileiro no exterior, é a nação inteira que se sente esbofeteada. Sem atuar com a mesma grosseria com que nos tratam, temos o dever de defender o nosso brio, sempre e quando ele for atingido.

Fonte: maurosantayana.com

terça-feira, 29 de maio de 2012

Redução de exigências para entrada de brasileiros na Espanha será estudada


Representantes dos governos brasileiro e espanhol vão se reunir na próxima segunda-feira (4/6) para negociar a redução das exigências feitas para a autorização da entrada de brasileiros na Espanha e de espanhóis no Brasil. Será a primeira reunião desde que o Brasil passou a adotar uma série de medidas, denominadas de reciprocidades, que aumentaram o rigor para a entrada de espanhóis em território brasileiro.


De acordo com a chefe do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior do Ministério das Relações Exteriores, ministra Maria Luiza Lopes, a Espanha manifestou disposição para dialogar apenas após a adoção das medidas de reciprocidade pelo Brasil. “Nas reuniões anteriores, tivemos muita dificuldade em obter concessões, mas, a partir de agora, estamos em uma situação de relativo equilíbrio. O que queremos deles eles também vão querer de nós. [Antes] era um diálogo de surdos”.

O governo brasileiro vai propor a instituição de um procedimento de linha direta para a redução emergencial de casos duvidosos, ou seja, situações em que a decisão foi meramente burocrática ou por problema com documentos do viajante. “Queremos estabelecer um mecanismo de quem liga para quem imediatamente no momento dessa decisão inicial [de inadmissão no país]. Temos o entendimento de que todas as decisões podem ser reavaliadas”, disse a ministra.

As medidas de reciprocidades, que começaram a ser adotadas no início de abril, foram colocadas em prática depois do relato de brasileiros que se queixavam das humilhações e de discriminação ao tentar entrar em território espanhol. Em abril, cerca de 30 espanhóis foram barrados e impedidos de ingressar em território brasileiro. “Muitos deles [chegam] por fronteira terrestre, na fronteira de Foz do Iguaçu”, revelou Maria Luiza Lopes.

De acordo com o subsecretário-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, embaixador Eduardo Gradilone Neto, os maus-tratos a brasileiros que chegam em território espanhol continuam ocorrendo mesmo depois da visita, ao Brasil, do ministro de Assuntos Exteriores e Cooperação da Espanha, José Manuel García-Margallo, que ocorreu há duas semanas. “Deram todas as garantias que alguma coisa ia acontecer e continua havendo essas inadmissões”, lamentou.

Até agosto de 2011, 1.005 brasileiros foram barrados em aeroportos do país. A estimativa é que cerca de 158,7 mil brasileiros vivam em território espanhol. Na Europa, a comunidade brasileira é aproximadamente 900 mil.

Pelas regras em vigor, os espanhóis que quiserem entrar no Brasil terão de estar com o passaporte válido por, no mínimo, seis meses. Também serão exigidos os comprovantes de passagens de ida e volta, com data marcada.

O espanhol que for se hospedar em hotel deverá apresentar o documento de reserva. Caso venha a se hospedar na casa de amigos ou parentes, terá de apresentar uma carta-convite. O documento deve conter a assinatura do responsável, autenticação em cartório e um comprovante de residência dessa pessoa.

O último item das exigências refere-se à renda mínima do espanhol que pretende visitar o Brasil. Ele deve comprovar que tem condições financeiras para arcar com até R$ 170 de despesas, por dia, em território brasileiro.

Fonte: Correioweb

domingo, 8 de abril de 2012

Agência de notação Egan-Jones diz que Portugal "irá cair" e poderá arrastar Espanha e Itália




RTP - Lusa

A agência de notação financeira norte-americana Egan-Jones acredita que a crise da dívida na Europa caminha para o ponto mais crítico e refere que "Portugal irá cair de certeza", podendo Espanha e Itália correr o mesmo risco.

Numa entrevista hoje divulgada no jornal alemão "Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung", o presidente da agência de `rating`, Sean Egan, afirmou, referindo-se a Portugal, que "quando a economia de um país se retrai de forma tão significativa e, simultaneamente, os juros das obrigações a dez anos se situam próximo dos 10 por cento, é óbvio que a situação é insustentável".

O analista assinalou que "o drama ainda não atingiu o seu ponto mais crítico" e manifestou-se convicto que, "de qualquer modo, Portugal será afetado".

Para Egan, "a injeção massiva de liquidez do Banco Central Europeu (BCE) acalmou os ânimos nos mercados a curto prazo", mas tendo em conta a atual situação, "é uma tranquilidade enganosa".

Considerou, por isso, que "o BCE só atenuou o colapso do sistema, mas não pode evitá-lo", uma vez que "não houve alteração do problema de fundo".

"Em Espanha não há crescimento, o mesmo acontece em Itália. Quando a crise do euro voltar a agudizar-se um pouco mais, ambos os países cairão inevitavelmente na mesma situação que Portugal", referiu.

Relativamente à Grécia, Egan assinalou que a atual reestruturação da dívida "não será, com toda a certeza, a última".

"A desagradável realidade é que, apesar dos muitos pacotes de ajuda, a Grécia continuará sobre um monte de dívidas que, a longo prazo, não poderá saldar", disse, admitindo recear que "os credores [privados] tenham de aceitar perdas que poderão aproximar-se dos 95 por cento".

Sobre a Alemanha, Egan comentou: "Que Estado tem a capacidade de se tornar responsável das perdas do Sul da Europa? Não acredito realmente que a Alemanha se safe. Serão os contribuintes alemães quem terá de pagar, disso tenho a certeza".


Fonte; Página Global

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A ESPANHA NÃO É UMA OPÇÃO


Por Carlos José Marques, diretor editorial da revista Istoé

Brasileiros são hoje recebidos em todo o mundo com tapete vermelho, como um dos melhores turistas, dada a sua disposição para compras e gastos de alto valor agregado em hotéis, passeios, aluguel de carros, etc., movimentando a milionária cadeia de serviços que vive dessa demanda. Mesmo os EUA, percebendo o potencial desses turistas, reviram regras e movimentaram-se nos últimos tempos para facilitar sua entrada e atrair mais e mais visitantes brasileiros. A Espanha seguiu na direção contrária. Numa postura inarredável, mantém há anos uma política restritiva extrema, com práticas arbitrárias que beiram a intolerância, levando milhares de brasileiros ao constrangimento de serem barrados na fronteira em arrastados interrogatórios, quando não – como ocorre em muitos casos – deportados. Apelos seguidos vêm sendo feitos por autoridades diplomáticas brasileiras, que pedem um abrandamento do regime. Em vão. Na semana passada, finalmente, o País colocou em prática o “princípio da reciprocidade”, impondo o mesmo rosário de exigências para que os espanhóis entrem em território nacional. Numa atitude hipócrita, em declaração infeliz, o secretário de Assuntos Externos da Espanha, Gonzalo de Benito, antes mesmo de vigorar a nova regra, reagiu alegando não haver justificativas para que os espanhóis tivessem aqui restrições que “vão além do normal”. Ou o secretário finge desconhecer a situação de lá ou, na lógica torta de seu argumento, quis dizer que seus patrícios são superiores àqueles brasileiros que todos os dias chegam a seus aeroportos. As duas hipóteses são inaceitáveis. Curiosamente, hoje é muito maior o fluxo de espanhóis para o Brasil do que o inverso. E o índice de admissão não concedida aqui é inferior a 10% do praticado lá. A Espanha convive atualmente com uma das maiores taxas de desemprego da Europa, da ordem de 22%, enquanto o Brasil experimenta uma primavera de oportunidades e vagas, inclusive importando mão de obra. Seria natural nessas condições um maior empenho daquele país em estabelecer facilidades para esse fluxo e, inexplicavelmente, não é o que acontece. Turistas brasileiros deveriam daqui por diante adotar o velho princípio de só ir aonde é bem-vindo. E, nesse caso, a Espanha não seria uma opção.

quinta-feira, 29 de março de 2012

España: Los sindicatos reclaman un gesto del Gobierno o recrudecerán el conflicto



El Gobierno responde que "la senda reformista es imparable"
UGT y CC OO dan al Ejecutivo hasta el 1 de mayo para negociar

Las centrales consideran que el seguimiento ha sido de una media ponderada del 77%
Hay 58 detenidos en incidentes aislados y seis heridos, según el Ministerio del Interior

Manuel V. Gómez / Soledad Alcaide Madrid – El País

Ante el "éxito de convocatoria" que consideran que ha tenido la huelga general contra la reforma laboral, los sindicatos han tendido una mano al Gobierno de Mariano Rajoy para negociar una salida a esta ley. Sin embargo, advierten al Ejecutivo de que tiene hasta el próximo 1 de mayo -poco más de un mes- para hacer un gesto o recrudecerán la protesta social. También han avisado de que, en el mismo sentido, examinarán con lupa los Presupuestos Generales, cuyo anteproyecto será aprobado mañana previsiblemente por el Consejo de Ministros.

Pero el Gobierno no ha tardado ni media hora en responder al envite, por boca de la ministra de Empleo, Fátima Báñez. "La senda reformista es imparable", ha afirmado la ministra, que ha insistido varias veces en que la ley "no se va a cambiar", porque ya recibió el respaldo de cuatro fuerzas políticas (197 diputados) en el Congreso, que es "donde reside la soberanía nacional y es la casa de la palabra, el diálogo y la negociación".

"Hay que buscar un compromiso con el Gobierno para remar unidos en la misma dirección. Eso exige la voluntad de corregir la reforma laboral y las políticas de recorte", había afirmado minutos antes el secretario general de UGT, Cándido Méndez. Después, su homólogo de CC OO, Ignacio Fernández Toxo, ha avisado al Gobierno que tiene margen de maniobra para actuar. "Lo que no cabe es la excusa de Bruselas", ha apostillado, para negar que la reforma laboral aprobada por el PP sea una imposición de la Unión Europea.

Las centrales han cifrado el seguimiento del paro general en una media ponderada del 77% (el 97% de los trabajadores de la industria, los transportes y la construcción y el 57% en la Administración pública). Tanto Méndez como Toxo han calificado de "éxito" la convocatoria y han defendido que el paro general ha tenido más incidencia que en las dos últimas convocatorias, en 2002 y 2010. Además, han anunciado que llevarán la reforma laboral al Defensor del Pueblo y a la Oficina Internacional del Trabajo y que se dirigirán a los grupos parlamentarios del Congreso para que agilicen la tramitación de la Iniciativa Legislativa Popular. Ambos han subrayado que los paros están transcurriendo sin altercados. "La paranoia del Gobierno ha derivado en una ocupación de las calles de ciudades como Madrid", se ha quejado Toxo. "Ha intentado, no sé si consciente o inconsciente, convertir la huelga en un conflicto de orden público. Pero no lo ha logrado".

Según los cálculos de EL PAÍS, los sectores de la industria y el transporte son los más afectados por la octava huelga general de la democracia, la primera que sufre el Gobierno de Mariano Rajoy. Las fábricas de automoción y metalurgia están prácticamente paradas y el transporte solo cumple los servicios mínimos -establecidos en el 30%-, aunque, según los sindicatos, los 28 puertos de interés general están completamente parados. En Madrid se está produciendo un seguimiento masivo de la huelga en este sector, según datos oficiales del Gobierno regional, porque solo se están cumpliendo los servicios mínimos, del 35% del metro y el autobús en hora punta y una media para el resto del día del 30%.

El comercio ha sido más tímido, pero tanto en el centro de la capital como en Barcelona hay tiendas con las persianas medio subidas, aunque han abierto los grandes almacenes. Lo que está faltando por la mañana son los clientes. Según el Gobierno, la actividad comercial no ha tenido variaciones respecto a otros días, salvo en Pamplona, donde los piquetes habrían bloqueado la apertura de El Corte Inglés. En Barcelona, también se han vivido momentos de tensión en los alrededores de esta tienda en la plaza de Catalunya. Una de las anécdotas es la práctica paralización del polígono Cobo Calleja, el más grande de España y situado en Fuenlabrada (Madrid), cuyos propietarios son sobre todo de origen asiático.

A las ocho de la mañana, el Ministerio del Interior había indicado que no se habían producido complicaciones en los desplazamientos por carretera a primera hora, ni tampoco en los accesos a Madrid, que habitualmente sufren atascos entre las seis y las nueve de la mañana. También ha afirmado que el metro y los autobuses de la capital y Barcelona circulaban a esa hora sin problemas por encima de los servicios mínimos. En el suburbano, en la hora punta los trenes circulaban con una afluencia no inferior a los 20 minutos y en el interior no viajaba la aglomeración de viajeros habitual de las primeras horas del día. Además, la directora general ha señalado que los mercados estaban a esa hora funcionando con normalidad, salvo el de Murcia que está cerrado y el de Barcelona, donde según la directora general ha habido "cortes intermitentes".

Otro de los factores que permite valorar la incidencia de la huelga es la demanda de electricidad, que está revelando notables caídas del consumo esta madrugada, según los datos de Red Eléctrica de España. A las cinco de la mañana, la demanda era de 19.682 megavatios, una caída del 13,5% frente a los 22.746 previstos. A las 7.50, la demanda era de 23.992 megavatios, un 21% menos de lo previsto. A las dos de la tarde, el descenso se moderaba (ya no pesa tanto la industria en el total) y la bajada era del 14,15%.

Mientras, el Ejecutivo ha señalado que la jornada está transcurriendo como cualquier otro día laborable. En su última comparecencia, a las once de la mañana, la portavoz oficial hasta el momento, la directora general de Política Interior, Cristina Díaz, ha afirmado que ha habido 58 detenidos y nueve heridos leves. Los mayores incidentes, ha dicho, se han producido en Murcia y Sevilla. Solo en Madrid hasta las diez de la mañana había 24 detenidos por diversos incidentes. EnCataluña son 11 los arrestados.

La patronal CEOE ha considerado en un comunicado que el seguimiento es "desigual" y valora que la mayor incidencia se produce en la industria, en las grandes ciudades y en el norte del país.

Incidentes aislados

En la madrugada se han vivido algunos momentos de tensión con incidentes aislados. Barcelona ha amanecido con importantes cortes de tráfico en las entradas a la ciudad por la acción de los piquetes, informa Rebeca Carranco. Allí el consejero de Interior, Felip Puig, ha vaticinado que a lo largo del día habrá "grupos violentos que intentarán generar disturbios".

Además, en Murcia, un coche patrulla de la policía ha recibido el impacto de un cóctel molotov pero no se han registrado heridos.

Los principales problemas se han producido esta madrugada en la apertura de los mercados de abastos. Hay detenidos en piquetes de distintos puntos de España, un grupo de manifestantes ha sufrido un atropello en Madrid y una sindicalista ha resultado herida leve con un arma blanca en la cara en Torrelavega (Cantabria). El autor de la agresión, un hostelero de la localidad, ha sido detenido. Los mercados centrales de Bilbao y Santander han estado paralizados durante las primeras horas de la jornada, han informado a Europa Press fuentes de sus respectivas empresas.En Mercamadrid, el mayor centro de abastos de España, la situación ha vuelto a la normalidad sobre las tres de la madrugada tras algunos incidentes. La policía ha facilitado la entrada de una veintena de camiones de mercancías a Mercamadrid, donde el seguimiento ha sido "masivo y sin incidentes", después de que algunos piquetes informativos impidieran el acceso.

Los agentes también han permitido la apertura de Mercavalencia, un mercado en el que solo han entrado unos tres o cuatro camiones frente al medio millar que accede en una noche normal. En Mercabarna la actividad ha estado "prácticamente" parada. Algunos internautas compartían en Twitter imágenes de barricadas incendiadas con neumáticos en las inmediaciones de este gran mercado de Barcelona.

Fonte: Página Global

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